1. Spirit Fanfics >
  2. Por que o certo parece ser tão errado? >
  3. Capitulo 22

História Por que o certo parece ser tão errado? - Capitulo 22


Escrita por: Young_user

Capítulo 22 - Capitulo 22


Pov. Hiro

Eu e Vane estávamos indo para o estúdio, acabamos de sair de casa, chegamos ao estúdio e cumprimentamos a secretaria, subimos as escadas por que o elevador tinha acabado de sair e estávamos quase atrasados, subimos correndo e chegamos ao nosso andar.

MJ: aleluia, estão dois minutos atrasados

V: viemos de escada

MJ: tanto faz, vão logo para o camarim.

Separamos-nos na entrada dos camarins, observei as roupas que estavam na arara com meu nome e a numeração com a ordem que eu deveria vestir, dei de ombros, entrei num cubículo para poder trocar de roupa, primeiro uma calça jeans escura, um all-star vermelho e uma camisa branca com um moletom preto.

Sai do camarim e encontrei ela encostada na parede, vestindo uma calça colada preta, uma sapatilha prateada uma blusa florida e um casaco branco, quem vê pensa que é uma pessoa amável.

H: pra onde vamos agora?

V: me disseram que era para irmos na sala B-3, hoje as fotos são com outro casal.

H: que legal.

Andamos até a sala B-3, onde encontramos uma menina ruiva de olhos castanhos e outro garoto moreno de olhos verdes, Michael tava conversando com os dois.

MJ: ótimo, vocês já chegaram, esse é o Jonas e a Camila, esses dois são os gêmeos que eu falei Hiro e Venellope.

J e C: prazer

H e V: oi (eu faço muito isso, posso falar qualquer merda e digo ‘’oi’’).

MJ: bem, hoje o ensaio vai ser ao ar livre, tirar muitas fotos no estúdio pode fazer parecer muito falso, e eu não gosto disso, claro que antes de qualquer coisa vocês vão ter que tomar um banho de protetor solar fator 70 por que eu não quero ninguém aparecendo pra trabalhar feito um camarão.

Todos menos MJ: okay.

Passamos o protetor antes de sair, fomos em uma mini van para o parque e paramos em um lugar não tão cheio, fingimos estar brincando com uma bola, e depois com um disco trocamos de roupa no carro (P/H:um de cada vez)(eu não disse nada)

Dessa vez era foto de um piquenique, sentamos na toalha quadriculada como se estivéssemos em um encontro de amigos no domingo, Michael pedia pra conversarmos e fazer amizade para que as fotos saíssem mais verdadeiras, então passamos a falar de coisas idiotas e nada a ver, descobri que Jonas também gostava de Fall Out Boy, uma das minhas bandas favoritas e conversamos sobre o novo clipe Champions (que eu particularmente amei), e as garotas conversavam sobre uma serie que eu não prestei atenção.

O fotografo pediu para mudarmos de posição, então eu sentei atrás de Venellope e a abracei pela cintura, senti ela ficar tensa  e dei risada bem próximo ao seu ouvido.

As fotos continuaram por pouco tempo, tivemos que trocar de roupa novamente, estava ajeitando o colete jeans ao meu corpo quando sem querer esbarrei em Camila.

H: opa, foi mal.

C: tudo bem, mas vem cá, a Venellope é mesmo sua Irmã?

H: sim, por quê?

C: sei lá, vocês parecem ser mais um casal do que irmãos, apesar de serem um pouco parecidos.

H: não ficamos na mesma placenta, por isso não somos tão parecidos, mas sobre o relacionamento, éramos mais próximos quando pequenos, mas começamos a brigar, hoje que estamos mais próximos de novo (próximos demais até né) (P/H: fica na sua) (WIIIIIIIILLLLL) (P/H: FOI MAL, FOI MAL, FOI MAL).

C: ata.

Nessas fotografias nos tínhamos que ficar em um balanço, tem coisa mais clichê e gay no mundo?

Tiramos muitas fotos até o momento em que Michael decidiu que finalmente podíamos voltar pro estúdio.

Voltamos pra van, observei a paisagem, deviam ser umas 16h30, suspirei, olhei para a esquerda e observei Venellope, ela tinha cochilado, sua cabeça estava tombada pra um lado, isso ia deixar ela dolorida depois, abaixei ela devagar e deixei sua cabeça no meu colo, voltei a olhar pra janela, até ouvir um som de foto, olhei pra frente e encontrei o Michael com a câmera do fotografo.

MJ: que foi? Eu não podia perder essa imagem.

H: nada a declarar

Chegamos no estúdio, acordei Venellope, e ela simplesmente fechou novamente os olhos e disse ‘’tá’’, suspirei, habito que eu adquiri a pouco tempo.

Peguei-a no colo como um bebê e me preparei psicologicamente pra essa vergonha.

Sai da van com ela no colo tentando ignorar os olhares na nossa direção, fomos na direção do elevador ainda com as pessoas nos olhando.

Chegamos ao nosso andar

MJ: bom, o trabalho de hoje foi muito produtivo, mas na quinta temos outro ensaio no centro, vamos para a filial mostrar nossos trabalhos até agora, Venellope e Hiro vão ter que tirar fotos para uma empresa de turismo, Camila e Jonas, bem, o Jonas vai ter o ensaio daquele novo parque aquático e a Camila tem as fotos da propaganda da marca de marshmellow’s, se o diretor gostar das fotos de hoje pode ser que vocês trabalhem juntos novamente, Hiro, faz o favor de acordar sua irmã.

Comecei a balançar ela, nada.

Cutuquei nada.

H: Vane, vamos, acorda logo, acoooorda, VE-NEL-LO-PE.

Nada.

Suspirei e soltei-a.

V: ITAI

H: eu falei pra você acordar – ela começou a encher as bochechas de ar e a ficar vermelha. Isso. É. Muito. Fofo.

V: malvado

MJ: okay, já chega, estão liberados, podem colocar sua roupa normal e ir para casa.

C: obrigada senhor Jesus.

H: hã?

J: é uma expressão brasileira

V: por que todo mundo fala do Brasil aqui? (deve ser por que a autora mora no Brasil né).

C: eu e o Jonas somos do Brasil, viemos pra fazer intercâmbio, estamos aqui por que conseguimos uma permissão pra trabalhar em algo.

H: sério? Como é o Brasil?

J: quente, muito quente, nono ciclo do inferno (eu sou muito nerd. ‘-‘).

C: é mó legal, muito loko.

V: okay, eu vou trocar de roupa.

 

Depois de um tempo, nos dois já estávamos com nossas roupas normais, descemos o elevador em silêncio, chegamos ao térreo, cumprimentei o Vitor que estava conversando com a recepcionista, olhei pro relógio do estúdio, 17h13

Voltamos pra casa caminhando, em um silêncio quase mortal.

Chegamos em casa, ela abriu a porta, entramos, e quando ela iria trancar de novo arranquei a chave da mão dela jogando em algum lugar desconhecido e que não me interessava nem um pouquinho nesse momento.

V: mas o que...

Não deixei completar a frase, juntei nossos lábios rapidamente, a prendi na porta começando um beijo violento, sei que assustei ela, mas que se dane isso agora, eu já esperei demais e ela com certeza sabe disso.

Sentia ela dando tapas e socos no meu peito como se fosse fazer eu me afastar dela, isso só durou até ela desistir e segurar meus cabelos com força.

Puxei com força o ar com o meu nariz, não queria ter que desgrudar dela agora, não agora que eu consegui algo.

Levantei-a, e logo senti suas pernas prendendo no meu tronco, virei caminhando até o sofá, deitei ela nele, e logo fiquei por cima continuando o beijo, com a mesma urgência do começo.

Retirei a camiseta rapidamente e comecei a espelhar beijos e chupões em seu pescoço ouvindo seus gemidos baixos, mas logo voltei a beija-la.

Isso até a porra do telefone dela tocar.

V: hum, Hiro

H: ignora

Continuei beijando ela na esperança de que ela iria ignorar e a maldita pessoa iria desistir.

Mas isso não aconteceu.

Ela me jogou pro chão e correu para as escadas.

Respirei fundo tentando não pirar.

Um, dois, três, quatro, cinco, cinco, quatro, três, dois, um.

Não deu certo.

H: MALDITO CELULAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRR



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...