História Por trás das Letras - Capítulo I

   Na Irlanda, um pouco distante da cidade, tinham algumas casas que lá viviam, pessoas amorosas, alegres, as noites eram encantadoras, as estrelas brilhavam intensamente.
    Em uma linda casa, uma mulher estava no quarto de seus filhos, tentando inutilmente fazendo-Los dormir.
    -Mas mamãe eu não quero dormir. Eu quero ficar acordada até a fada do dente vir! - disse uma menina de 4 anos pulando na cama, tinha cabelos rosa e olhos Verdes como esmeraldas.
    - Querida, ela não deixa que ninguém à veja - diz a mulher olhando a filha ainda pulando na cama.
    - Mamãe, conta uma história para a gente! -diz um menino de 5 anos aparecendo do lado da mulher, tinha cabelos rebeldes tão negros como a  noite, de olhos verdes como esmeralda.
    - É mamãe, vai ser divetido! -diz um outro menino de 3 anos, cabelos rebeldes negros como a noite e olhos negros como duas pedras de ônix, que estava agarrado nas pernas da mãe.
    - Claro que conto. Qual vocês querem? - ela pergunta pegando o menino que estava agarrado em sua perna e colocando ao lado da menina.
    - Ebbaa! -grita a menina e logo se senta na cama, abraça o irmão e lhes cobre com o lençol.
    - Eu não quero ouvir do Peter Pan! - diz o menino ao lado da mãe, logo se junta aos seus irmãos na cama.
   - E nem da Alice no País das Malavilhas - diz o menino abraçado à irmã.
    - Conta uma nova mamãe, uma que é senhora ainda não tenha contado para a gente - diz a menina empolgada.
   - Que tenha muita ação e aventura! - diz o irmão mais velho.
   - Rsrsrsrs está bem. Acho quê já tenho uma perfeita - diz a mulher sorrindo para os filhos.
   - Então conta mamãe, conta, conta, conttaaa..- diz a menina quase pulando na cama.
   - Ok, ok. Deixa eu ver....  E..não se preocupem, pois  essa história se passa no século XXI..- diz a mulher sorrindo.
    - Nossaaa, ela se passa nesse século, quê demais..- diz o mais velho com os olhos brilhando.
   - Conta logo mamãe - diz a menina mais empolgada ainda.
   - Ok, ok. Onde eu parei mesmo?  Ata...Em uma linda casa na Inglaterra, mais especificadamente em Londres, vivia..[...]

  
   Em uma linda casa na Inglaterra, mais especificamente em Londres, vivia uma linda jovem de 17 anos de longos cabelos rosa e dona de lindos  olhos verdes, tão verdes como esmeraldas.  Seu nome era Sakura, ela e seu pai, Kakashi Haruno, um homem de 37 anos, de cabelos acinzentados e olhos pretos, um escritor magnífico e muito famoso, haviam ido para Londres em busca de aventura e  inspiração á seu pai, que tinha iniciado um novo livro.
    A jovem adorava ler, sempre que dava lia alguns dos livros de seu pai, ela também sonhava que um dia pudesse escrever assim como ele. Ela estudava em casa, seu pai contratava um professor particular. A mãe da jovem havia morrido quando era ainda muito nova, foi muito difícil para ambos.
    Em uma manhã, o sol brilhava intensamente, os pássaros cantavam de alegria, os vento balançava as árvores e os cabelos rosa da jovem Sakura, que  se encontrava no grande quintal de sua casa, vestia um lindo vestido na cor rosa bebê  com mangas largas que iam até os cotovelos, o vestido batia até em cima dos joelhos, com um corpete preto por cima do vestido, realçando sua cintura e dando mais volume para seus seios fartos, ao seus pés tinha uma sapatilha preta. A jovem estava sentada na grama, com uma máquina fotográfica em suas mãos, tirando fotos dos pássaros que ali tinham e das grandes árvores plantadas no seu quintal, ela adorava aquele lugar, o vento soprava seus longos cabelos rosas fazendo a mesma fechar os olhos, o ar era tão leve que era como se fosse livre, livre assim como os pássaros.
     Sakura estava tão distraída vendo e tirando foto de tudo quê logo escuta.
   - Senhorita Sakura? - pergunta uma senhora de aparentemente de 64 anos.
   - Ah! Oi Lúcia, o que houve? - pergunta Sakura já se levantando do chão e indo ao encontro de sua amiga, a espregada da casa.
   - Seu pai lhe chama em seu escritório. -diz ela sorrindo a jovem.
   - Claro, obrigada Lúcia. E...poderia levar para meu quarto por favor sim? - diz entregando a câmera com cuidado nas mãos de Lúcia.
   - Está bem querida, agora vá...- diz a senhora sorrindo.
    - Obrigada Lúcia.- diz dando um beijo na bochecha da senhora e logo saí correndo até a grande casa. A única coisa quê pode ouvir foi Lúcia gritando para não correr, se não poderia se machucar, a jovem só faz rir e correr ainda mais rápido até sua casa.
     Sakura chega ofegante no escritório e seu pai quê estava encantado vendo seu notbook. A jovem se aproxima de seu pai sorrindo, ela se espicha e logo vê o quê seu pai estava vendo.
    - Vendo já o próximo lugar quê iremos? - pergunta Sakura sorrindo para seu pai.
    Ele para de observar seu notbook e olha para a filha.
    - Veio correndo não foi? Imagine se fosse comida? Você já estaria na cozinha faz tempo rsrsrs- pergunta  divertindo.
   - Isso não vem ao caso pai - diz ela dando algins tapinhas no ar, assim quê percebe o quê o pai diz cruza os braços e faz bico.
   - Rsrsrsrs tinha que ver sua cara rsrsrs - diz ele caindo na gargalhada.
   - O senhor parece criança, nem diz quê é meu pai - diz a jovem fazendo mais bico de tão brava quê estava.
    - Rsrsrs mas não fui eu que fez bico rsrsrs - diz ele rindo sem parar.
   - Tá bom o senhor venceu. Por quê me chamou papai? - diz a jovem se aproximando mais do pai.
    - Lhe chamei para lhe mostar uma coisa...- diz ele mechendo em uma gaveta da mesa.
   - O quê é? - pergunta curiosa e logo vê seu pai lhe mostrando um livro lindo, de couro da cor vinho, enrolado em uma fita branca com um pingente pindurado, uma estrela de cinco pontas .
    - É o livro quê estou escrevendo. Você gostou da capa filha? -pergunta ele recioso pela resposta.
    - Claro mas...Por quê ele é assim? Digo, diferente dos outros? - pergunta ela curiosa.
    - Ora, nenhum livro é igual à outro não é? Quis fazer ele diferente, dando um ar de mistério e antigo ao mesmo tempo e o símbolo foi quê ví em um site quê ela é uma espécie de portal para a  magia ou algo parecido. Mas uma coisa quê contribui para meu livro não acha? - pergunta ele arquiando sua sombracelha.
    - Sim...Eu...poderia ler? Só para ver como está indo?- pergunta ela sorrindo.
     Quando a jovem pergunta isso seu pai arregala os olhos e logo puxa o livro das mãos de sua filha, enrola em um pano e logo guarda na gaveta trancando ela em seguida.
     - Não, você não pode pega-lo e muito menos lê-Lo, você ouviu Sakura? - ele pergunta sério a jovem
    - S-sim.. mas, por quê não posso pega-lo? -pergunta triste e frustada ao mesmo tempo.
   -  Já disse e não irei repetir...- diz ele voltando a olhar seu notbook.
    - Não, a única coisa quê o senhor me disse que não poderei pega-lo ou Le-lo mas não me explicou o por quê.. - diz Sakura cruzando os braços.
    - Não interessa, já disse não vai pegar e muito menos le-lo a isso basta -diz sem olha-lá.
   - Não para mim...- diz a jovem.
   - Não ouse responder para mim..- diz ele se levantando com tudo de cadeira.
    - E-eu só queria quê o senhor me explicasse..- diz a jovem já com lágrimas nos olhos e antes quê seu pai dissesse mais alguma coisa ela saí correndo do escritório e vai para seu quarto, onde lá a trança e chora.
    Dias se passam mas a jovem não desiste de querer ler o livro, seu pai ficava furioso sempre quê ela tocava no assunto ou tentava inutilmente abrir a gaveta em quê estava o livro.  Então jovem não falou mais sobre o assunto, nem conversava mais muito com seu pai, a única conversa que tinham era no jantar quando ele perguntava sobre as aulas e como estava seu desenvolvimento, nada mais.
    Em uma certa noite, chovia sem parar, os trovões soavam tão alto como se ouvesse alguma batalha lá em cima, os raios cortavam o céu como uma lâmina contando o ar, os ventos tão fortes se alguém estivesse os sobrando fortemente. A jovem estava na grande biblioteca quê tinha na casa, estantes e mais estantes de livros, tantos livros quê tocavam os teto, a jovem estava muito intertida no livro " Quem tem medo de escuro de Sidney Sheldon".
     Sakura frustada fecha o livro e fica pensando em suas brigas teve com seu pai por aquele simples livro, dicidida saiu da biblioteca e foi até o escritório de seu pai com a intenção e pedir desculpas e quê não devia ficar brigando com ele só por causa do livro. Já na frente da porta ela respira fundo e bate na porta três vezes e fica esperando por resposta mas, nada é respondido.
     - Papai? S-sou eu, a Sakura. Posso entrar? - pergunta ela mas nada novamente é respondido então ela abre a porta e olha a sala completamente vazia.
     Sakura abre a porta e entra, ela caminha até a mesa de seu pai, assim quê  chegou perto dela pode ver que é cadeira estava ao chão, a jovem olha para todos o canto do cômodo e nada de seu pai, com o raio quê atravessou o céu pode ver quê o livro que tanto almejava em ler está na mesa, a jovem chega mais perto e pega o livro, ela olha mais uma vez para ele e pude jurar quê viu ele brilhar um pouco, ela pisca os olhos e quando vê novamente ele estava normal, ela logo coloca ela novamente em cima da mesa e saí de lá o mais rápido possível.
     A jovem procura desesperadamente por seu pai pela casa toda, a  mesma para pedir ajuda para Lúcia. Horas se passam e nada de seu pai aparecer, desesperada ela liga para a polícia, eles pegaram todo o relato da jovem Sakura e de Lúcia, eles dizem para as mesmas que  procurariam por ele. A jovem fica lastimável, mal comia ou dormia, preocupada Lúcia dá  a jovem um relaxante e vê que no outro dia Sakura já estava bem melhor da aparência, forçou a jovem comer pois se não, poderia passar mal.
     Nessa mesma manhã a Sakura vai até bibioteca e lá acaba encontrando o livro e seu pai, a única coisa quê encontrou dele. A jovem triste e curiosa abre o livro e começa a le-lo, quanto mais lia mais a Sakura ficava encantada, as figuras quê nele tinham era como se fosse vivas. Sakura fica tão encantado e curiosa  quê começa à folhear as páginas seguinte mas, elas estavam em branco, estranhando isso ela volta para a página em quê estava mas, algo estranho e mágico estava acontecendo, os letras estavam sumindo mas não por completo, deixando apenas um trecho.
    " Ainda quê não mostrado,
      Para um olho humano admirado
      As letras do livro encantado
     As palavras irão sumir
     Para um mundo novo você vai ir"
    Sakura lê em alto e bom som, como se tentasse entender mas, de repente as letras do trecho começam à brilhar, logo o brilha intenso consome o livro e o lugar, fazendo Sakura fechar os olhos fortemente, assim quê eles os abre, para seu espanto, estava em um lugar totalmente diferente.

    Continua....