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História Por um laço - 100% odiável


Escrita por: dasirunrunrun

Notas do Autor


Eu tinha dito na outra fic q era a primeira do BTS q eu escrevi....na vdd é a primeira q eu postei pq tem várias na minha gavetinha de fanfic esperando minha amada paciência voltar de viagem com seu amigo tempo.

Então é isso, quando eles chegarem, eu tento postar todas...gent...tem muita, meu senhor, me dá um clone vai...pleeeeeease~

PS: como eu disse na outra fic, essa é uma conta rascunho, ou seja, a fic tbm é rascunho, ou seja seja, está sujeita à mudanças, ou seja seja seja, só postarei ela na minha conta original quando estiver terminada.

PS²: não tenho data pra postar próximos capítulos nem pra terminar, desculpa...mas é q vida de pré-vestibulando é foda...

PS³: BOA LEITURA 💞

Capítulo 1 - 100% odiável


Fanfic / Fanfiction Por um laço - 100% odiável

Velório. Era o segundo naquele ano e do mesmo grau parentesco para mim. Mesmo que eu só tenha passado 8 meses com meu novo pai, nós já tínhamos criado um forte laço fraternal. Podia ouvir o choro baixinho de minha mãe ao meu lado e imaginava seu sofrimento. Ela amava meu primeiro pai, até depois da separação há pouco mais de 1 ano, e amou ainda mais o segundo. Agora não tinha nem um nem outro para lhe consolar. E o pior de tudo era a maldita criança que estava sentada entre eu e ela, impedindo-me de abraça-la forte como eu queria e ela precisava. Essa criança não era ninguém menos que meu nada-irmão (como gostava de chamar em particular já que não tínhamos nem metade do sangue igual), filho só de meu segundo pai. Seu nome era Jeon Jeongguk, tinha 10 anos, 2 menos que eu, Kim Taehyung. E eu o odiava com cada fibra que me compunha. Pensa em alguém sem noção, intrometido, barulhento, bagunceiro e mimado e multiplica por 9³¹⁴², ele é pior que isso, pois, além de tudo, consegue ganhar atenção de qualquer pessoa sem ter que fazer nadica de nada.

O velório acabou e estávamos indo pra casa. É de se entender que o silêncio nessas horas deve ser apreciado e mantido, mas foi só passar em frente à uma sorveteria que aquela vozinha infantil irritante soou pelo carro.

- Mamá! Sorvete! Sorvete! - falou o pirralho.

- Você quer sorvete, Jeonnie? Está bem...vamos lá. - eu olhei para minha mãe incrédulo, mais uma vez ela ia atender os pedidos fora de hora daquele moleque. Ela virou o carro estacionando na sorveteria - Tae, vai com seu irmãozinho comprar o sorvete. Aqui, não gastem mais que isso. - disse me dando o dinheiro sem me olhar. Ela sabia que eu não gostava dele, mas que eu ia entender sua situação. Peguei o dinheiro e saí do carro ouvindo a porta de trás bater avisando que a criatura já tinha corrido pra dentro do estabelecimento. - Ah, Tae...traz um pote de chocolate pra mim. - ela me deu mais dinheiro e então eu fui para dentro da sorveteria.

- Escuta aqui, Jeongguk. Só pode os mais baratos, ok? - falei lhe chamando a atenção ao ver que ele encarava o freezer das massas italianas.

- Mas você não vai comer, hyung. Sobra mais dinheiro pra mim. - ele continuava a encarar aos sorvetes caros e eu pude sentir a raiva crescer.

- Sobra nada! Você vai comer dos mais baratos e pronto!

- Mamãe ia deixar... - disse fazendo biquinho e se fazendo de triste, aquele garoto era um fingido de carteirinha.

- Mas eu não deixo! - peguei o pote de sorvete de chocolate para minha mãe e fui para o caixa. - Escolhe logo ou eu não compro.

- Tá... - ele foi chateado para a parte dos picolés, que eram os produtos mais baratos dali. Pelo bem dele, entendeu o que eu disse sem fazer birra. - Hyung! Olha! Tem picolé de melão! Você adora melão! - ele veio saltitando na minha direção

- Ah é? Nooossa... - falei irônico, era incrível como qualquer coisa animava ele - To nem aí, devolve isso lá e pega logo o que você quer.

- Eu quero o que o hyung gosta, pra dividir com você! Assim a gente gasta menos e na próxima podemos comprar dois caros, né? - ele sorriu me entregando o picolé. Suspirei irônico cansado daquela agitação toda e perguntei para a moça o valor total, queria sair logo dali, chegar em casa e deitar na minha cama confortável.

- O dia não foi fácil, né? - a moça do caixa perguntou enquanto fazia a nota no computador tentando ser simpática.

- É... - respondi suspirando de novo. Nada fácil.

- Nosso pai morreu! - Jeongguk brotou do meu lado ficando na ponta dos pés para olhar a moça atrás do balcão. Sua fala não tinha um sinal de tristeza.

- Nossa...meus pêsames. - Jeongguk me olhou enquanto eu guardava o troco como se ia perguntar alguma coisa. Dei graças a Deus por não o ter feito.

- Obrigado.

- Obrigado - ele me imitou.

- Aqui, pode pegar, é por conta da casa. - ela empurrou o pote de chicletes pra gente. Peguei um agradecendo e colocando no bolso vendo a pequena mão do pirralho invadir o pote e pegar mais do que podia derrubando vários para fora.

- Jeongguk! É só um! - dei a bronca antes que colocasse o monte de chicletes no bolso - Aish! Moleque atrevido! - me abaixei pra recolher os que tinham caído ouvindo um "desculpa" por parte dele e risadinhas femininas

- Não precisa devolver, pode ficar. - a moça disse a ele sorridente. Ele correspondeu o sorriso e guardou os chicletes no bolso

- Agradece! - ordenei vendo que ele não tinha feito ao levantar e lhe dar os chicletes caídos

- Obrigado, noona! - ele a reverenciou sorrindo e olhou pra mim. Suspirei mais uma vez, agradeci a moça, peguei as compras e deixei a loja sendo seguido por aquela peste.

Antes de chegar no carro pude ver o corpo de minha mãe inclinado sobre o volante. Era óbvio que ela estava chorando aproveitando o pouco momento que ficara sozinha. Como toda mãe faria diante de tal situação, ela tentava se manter forte para não nos deixar mais tristes e eu admirva isso, mesmo que, por mim, ela poderia chorar o quanto quisesse. Acho até que ela estava fazendo isso mais pelo próprio Jeongguk do que por mim, pena que aquela criatura não perceberia isso nunca. Vai lá saber se ele realmente entendeu que nosso pai morreu...

- Hyung...? - sua vozinha me tirou de minha órbita particular.

- Que é?!

- Abre pra mim? - ele disse levantando o pacotinho de picolé na minha direção.

- Aish, você já tem 10 anos! Tem que aprender a se virar! - falei pegando o pacote, abrindo e lhe devolvendo.

- Mas eu gosto quando o hyung cuida de mim...

- Só que eu---... - ele me abraçou de repente depois de colocar o picolé na boca.

- Obrigado! - eu já ia mandar ele me largar e dizer exatamente o que eu tava sentindo, mas pude ver minha mãe sorrindo largo para nós ao que nos viu abraçados.

Suspirei e bagunçei de leve os cabelos do mais novo para o afastar sem cortar o momento fofura de minha mãe. Era bom pra ela...e se era bom pra minha mãe, eu teria que dar meu melhor em aturar essa praga chamada irmão.

Voltamos para o carro e seguimos para casa. Dessa vez tive sorte da peste passar o resto do caminho focado em seu sorvete. Minha mãe guardou o carro na garagem e abriu a casa esperando nós entrarmos.

- Tae, você...pode cuidar do seu irmão? Eu...vou dar uma descansada no quarto... - ela disse pegando o pote do sorvete de chocolate que eu tinha comprado e dando um sorriso pesado antes de subir para seu quarto.

Meu coração apertava ao vê-la naquele estado. Queria poder acompanhá-la e lhe dar um colo para desabafar tudo o que sentia. Chorariamos juntos descarregando toda aquela fadiga sentimental. Porém, eu tinha outra função. E um barulho na cozinha me fez lembrar disso.

- Hyuuuuuuuung~!

Pqp, juro que eu poderia pegar esse garoto e mandar ele pra Antártida se não fosse meu irmão. Fui para a cozinha onde achei a criança se segurando na beirada do armário mais alto com os pés no ar e um banquinho caído no chão.

- Mas que diabos você tá fazendo?! - corri em sua direção antes que ele caísse ou quabrasse o armário porque no fim ia sobrar pra mim. Segurei sua cintura e o ajudei a voltar ao chão.

- E-eu só queria pegar uma caixa nova de biscoitos.... d-desculpa, hyung... - vi seu biquinho se formar como sempre fazia quando a infantilidade decidia se mostrar a dominadora de seu cérebro.

- Desculpa?! Você sabe que a gente guarda esses biscoitos ali porque se deixa em outro lugar você come tudo! Não é pra pegar, entendeu?! Quando quiser, você tem que pedir!

Sabia que não devia estar gritando pelo bem de minha mãe, mas era impossível se controlar com aquela criança agindo daquele jeito. Ele baixou a cabeça e o bico em seus lábios aumentou.

- Você não gosta de mim... - pude ouvir ele sussurrar bem baixinho. Pela primeira vez sua voz não estava esganiçada, alta, alegre, animada ou pedinte. O tom era baixo e cheio de tristeza como se seu medidor de animação tivesse atingido o zero. Meu coração acelerou e gelou, não sei o que deu em mim, mas era tão estranho ouvir aquilo dele. Se fosse outro momento eu teria até repensando, mas também queria ficar um tempo sozinho e, para isso, tinha que me livrar dele. Não vi nada mais que uma oportunidade naquela frase.

- Eu nunca vou gostar.

Tive o queria. Ele correu e se meteu em algum canto escondido da casa, um lugar secreto para onde sempre corria quando levava bronca, um lugar que eu nunca me importei em procurar.

Subi para meu quarto e me tranquei lá dentro. Finalmente pude cair na cama, abraçar um travesseiro e chorar a perda dos meus dois pais e o ganho de um irmão.

_"Eu te odeio, Jeongguk."_


Notas Finais


"Você escreve pelo whats ou é impressão?"

Ehr...Me pegaram ahsuahsuahsua é por questões de segurança, por isso tbm q deve ter uns errinhos e tals...E eu não tiro as marcações q é pra eu poder lembrar onde colocar itálico e negrito dps, quando for postar de vdd :v

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