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História Love By Accident HIATOS - Eu não desisti


Escrita por: SolitariaGet

Notas do Autor


Volteiiiiiiiiiiii com mais um capítulo pra vocês.
Boa leitura amoras! SZ

Capítulo 7 - Eu não desisti


Eu corri até ela a puxando com força a fazendo cair com seu corpo pequeno sobre mim.

– Você está ficando maluca? - e eu a salvei.

Dois dias haviam se passado desde o acaso na casa de minha mãe com Keisha.
E eu estou inconformado, porque? Porque quase nos beijamos! SIM, ISSO ACONTECEU!
Mas assim que percebi o que estava acontecendo eu parei, eu sabia o que Keisha queria. Ela estava fazendo seu teatro para me fazer acreditar nela, mas eu não vou acreditar em nenhuma palavra se quer que sair da sua boca até que tenha provas concretas disso e uma dessas provas é o exame de DNA gestante.

FlashBack’

Eu corri até ela a puxando com força a fazendo cair com seu corpo pequeno sobre mim.

– Você está ficando maluca? - e eu a salvei. Olhei para aqueles olhos verde que estavam com seu olhar amedrontado. Seus cabelos úmidos estavam caídos para o lado esquerdo batendo alguns fios na minha bochecha. Senti seu hálito fresco tão perto. Olhei para seus lábios e um desejo enorme de atacá-los apareceu. Fechei meus olhos aproximando meu rosto do seu e quando estava preste a beijá-la me dei conta do que estava fazendo e abri meus olhos vendo Keisha de olhos fechados preparada para receber o beijo. A empurrei de leve e ela logo abriu seus olhos arregalados. Sua bochecha corou violentamente e ela logo se levantou as presas.

– O que você pensa que estava fazendo? - perguntei assim que me levantei.

– E-eu… - ela começou, mas parou sem uma resposta.

– Queria fugir antes do teste de DNA?- perguntei arqueando minhas sobrancelhas e ela arregalou os olhos negando com a cabeça.

– Não era isso, claro que não! - ela falou rápido. E eu não acreditei em nenhuma palavra se quer.

– Vou mandar seguranças ficarem de olho nessa janela e nessa porta. - falei apontando para janela e depois para a porta. Ela apenas assentiu e então a analisei de baixo a cima e respirei fundo e sai do quarto a deixando sozinha.

FlashBackOff’

Depois disso fui para minha casa esfriar a cabeça e descansar.
Ontem Lídia foi com Keisha no médico para sua primeira consulta e marcar o exame de DNA que ficou marcado para daqui um mês já que ela estava de dois meses e no próximo mês ela completa doze semanas e eu estava ansioso, mas não ao mesmo tempo. Estava com medo do resultado. Se eu fosse o pai? Ah, ai eu estaria fodido de vez!
Ouvi batidas na porta da minha sala. Estava na empresa.

– Entre! - falei e logo a porta foi aberta e Pattie passou por ela com alguns papéis em mãos e logo se sentou a minha frente e sorriu.

– Oi, filho! - falou.

– Oi, mãe… - respondi e sorri fraco e ela colocou o papel na mesa.

– Esse é o exame da Keisha, confirmando que ela está grávida e seu ultrassom. Olha, ele está tão pequenininho. - ela falou empolgada, mas eu continuei sério. Talvez para minha mãe isso seja a melhor coisa, talvez ela deseje um netinho mesmo, pena que não quero dar isso a ela agora.

– Mãe, não quero ver isso. - falei e ela suspirou derrotada.

– Está bem, já devia ter imaginado. - ela disse e eu não a respondi deixando um clima estranho dentro daquela sala. - conversei com Keisha. - ela disse quebrando o clima chato.

– Sobre? - perguntei.

– Ela disse que quer pensar bem antes de nos dar uma resposta, ela disse que vai nos dar a resposta do dia do exame, dia doze de dezembro ela nos dá a resposta. - falou e eu assenti.

– Eu estou rezando para que esse exame seja negativo. - falei suspirando e passando a mão no meu rosto.

– Sendo negativo ou positivo, devemos dar graças a Deus, pois nada que acontece em nossas vidas é por acaso. - Pattie falou e eu concordei com a cabeça.

– Eu espero mesmo que nada seja em vão… - falei e ela sorriu.

– Não vai ser, pode ter certeza! - ela disse e se levantou. - era só isso, vou indo. Beijos filho. - ela disse e me mandou um beijo no ar e eu sorri e logo ela saiu da minha sala. Olhei para meu celular em cima da mesa e me lembrei dela. Cármen!

Como posso ter esquecido dela?
Peguei o telefone apertando um número e logo ouvindo a voz de Gisele.

– Venha até minha sala. - falei e desliguei sem esperar ela me responder e logo ela apareceu na minha porta.

– Quero que encomende um buquê de flores, a flor mais linda e envie para esse endereço com esse cartão. - falei e escrevi em um papel o endereço e em outro escrevi um recado.

“Um buquê de flores para outra flor.
Deixe-me explicar o que houve naquela noite, tenho certeza que me entenderá!
Me liga assim que receber isso.”

Coloquei o cartão em um pequeno envelope branco e entreguei a Gisele junto com o endereço e logo ela saiu indo fazer o que mandei.
Olhei para minha mesa vendo aqueles papéis e bufei pegando o mesmo vendo o nome do hospital onde foi feito o exame e em baixo o nome dela.
Keisha Lesley Campbell

– Keisha Lesley Campbell – falei seu nome completo e ri negando com a cabeça e coloquei o papel na gaveta da minha mesa. - depois devolvo isso a ela.

Ouvi batidas na porta e bufei mais uma vez irritado. Todo mundo me infernizando hoje.

– Entre. - falei impaciente e logo Gisele apareceu na minha porta.

– Senhor, já mandei as flores, mas falaram que a entrega será efetuada somente amanhã de manhã, pois eles já estão fechando. - ela disse e eu assenti.

– Está bem, obrigado. - falei e ela assentiu.

– Justin? - Pattie apareceu de novo na porta atrás de Gisele e logo entrou.

– Com licença. - Gisele falou e se retirou.

– Esqueci de te avisar! Hoje farei um jantar em casa, seus avós irão nos fazer uma visita e eu exijo que você vá! - falou e deu ênfase ao “exijo”.

– Estarei lá. - falei levando minha mão como promessa e ela riu.

– As sete da noite. - falou e eu assenti e logo ela saiu. Olhei para meu relógio e marcava 05:15Pm. Me levantei e peguei apenas meu celular.

Sexta-feira, enfim você chegou!!

Sai do meu escritório praticamente soltando fogos de artifícios por hoje ser sexta e minha folga finalmente ter chegado. Entrei no meu carro e segui caminho para minha casa e tomando um banho assim que cheguei e em seguida me jogando naquela maravilhosa cama boxe de casal, mas apenas para um solteiro como eu!
Ouvi meu celular apitar o peguei e vi que era mensagem

“Cara, to fodido!” - Ryan.

“Porque? O que houve, cara?” - mandei.

“Lembra aquela mina que eu tava afim, mas terminamos o que nem começamos a dois meses?” - Ryan. Logo lembrei da garota, lembro que Ryan estava tão apaixonado que ficava até difícil de conversar com ele sem ele tocar no assunto dessa garota, mas depois eles simplesmente brigaram e cada um foi para um lado.

“Lembro, o que tem?” - mandei. Mas logo meu celular tocou e era ele, ri por isso. Ele deve estar bem fodido mesmo para me ligar. Atendi e logo ouvi Ryan.

– EU ESTOU MUITO PUTO! - ele praticamente gritou e eu ri.

– Fala o que houve logo, caralho! - falei e ele bufou do outro lado da linha.

– Ela foi viajar com os pais dela e seus tios e uma prima e essa prima dela que foi o motivo do nosso término porque ela deu em cima de mim e eu meio que vacilei e fiquei com ela. Ai essa prima filha da puta me mandou uma foto da Alessandra beijando outro cara. Mano estou morrendo de raiva. - Após ouvir seu desabafo cai na gargalhada. - o que você está rindo viado? - falou irritado e eu respirei fundo controlando minha respiração.

– Ah, mano… - comecei ainda rindo, mas assim que me controlei continuei. - se você errou e agora não está mais com ela, você devia deixar ela seguir seu caminho, ela tem o direito de ficar, beijar quem ela quiser… - falei e ouvi ele bufar. - mas sei lá dá um tempo, espera ela voltar da viagem dela e depois conversa com ela e tenta de novo, se você a ama, não custa nada tentar. - falei.

– Está certo, obrigado cara. É isso que vou fazer mesmo. - ele falou e em seguida desligou na minha cara, que viado!

“Obrigado mano, desculpa ter desligado na sua cara, vou ligar pra ela pra conversar e fingir que tudo está bem.” - Ryan.

“Beleza, qualquer coisa é só chamar.” - Mandei e fiquei esperando sua resposta, mas ele demorou então coloquei meu celular de lado e fiquei deitado na cama com meus pensamentos perdidos.

Os caras da J Ferrari não aceitaram nossa proposta e isso dificultou muito coisa lá na empresa, mas já estamos começando a preparar outro projeto que vai nos render bastante e eu espero que tudo dê certo. Também tem a Gisele, que depois daquele dia ela só se dirige a mim para falar sobre o trabalho, mas curta e grossa e seca. Não que eu me importe muito, mas isso é chato dentro da área de trabalho, pois nos vemos e nos falamos todo dia e querendo ou não isso está me irritando muito!
Parece que todo mundo está me dando um fora e me esquecendo, antes eu era o centro das atenções e agora todos nem se importam. Talvez seja exagero, mas parece que depois que essa história de maldito filho da Keisha apareceu minha vida tem virado um inferno e eu estou odiando isso! Eu quero fazer aquele exame logo para eu poder rir da cara dela quando der negativo e mostrar que meu sangue não é compatível.

Mas e se der positivo? - uma voz lá no fundo da minha cabeça gritou. E vamos se dizer que eu não parei para pensar nisso ainda, eu não tenha dado tanta importância para isso, mas…
Se aquele exame me mostrar que eu sou o pai, bom acho que terei que assumir né, minha mãe vai me obrigar e depois que meu pai souber nossa ele vai comer meu coro! Não, meu pai ainda não sabe. Combinamos de contar para a família, incluindo meu pai, depois que tivemos a certeza que o filho é meu. E apesar do meu pai não ter tanta moral para falar de mim ele vai querer me matar.

Bufei irritado e balancei a cabeça afastando esses pensamentos, não estou a fim de pensar nessas coisas. Peguei meu celular e vi que já marcavam 06:02Pm, me levantei e fui tomar um banho para me arrumar e ir no jantar que minha mãe vai dar para meus avós. Será que Keisha também participará do jantar?

– Para, Justin! Já está lembrando muito dela. - falei para mim mesmo irritado. Me despi e entrei no box tomando um banho rápido, não estava a fim de ter momento de reflexão hoje, já que meus pensamentos estão sempre parando no mesmo lugar. Nela e naquele suposto filho.

[…]

Cheguei na casa de Pattie cinco minutos mais cedo e meus avós ainda não chegaram e eu estava sentado naquele sofá mofando enquanto minha mãe preparava a mesa.
Enfim a campainha tocou e minha mãe correu abrir e logo ouvi minha avó falar.

– Filha! Que saudade! - falou e abraçou minha mãe em seguida. Me levantei indo até eles.

– Justin, querido! - ela disse e me abraçou.

– Bruce! - minha mãe falou e abraçou o velho e logo em seguida foi minha vez de matar a saudade.

– Como você está grande, rapaz! - ele brincou e eu ri.

– Tenho uma pessoa para apresentar para vocês. - Pattie falou e eu a encarei surpreso assim como meus avós.

– Namorado? - Bruce perguntou e ela negou rindo.

– Vamos nos sentar a mesa, o jantar já esta servido. - Pattie falou e todos nós a encaramos desconfiados. Minha mãe estava namorando? Isso é… estranho.
Assim que chegamos a mesa todos nos sentamos e encaramos Pattie ainda curiosos.

– Vou ir buscá-la. - Minha mãe falou e saiu da cozinha e eu ri nasalo.

– Quem será que é? - Minha avó perguntou.

– Não sei, estou curioso também. - falei e Diane riu. Pattie apareceu de volta e meu olhar caiu sobre a garota ao seu lado. Ela vestia uma blusinha branca de renda com um cinto preto e uma saia preta também de renda e um salto aberto. Ela estava… Linda?!

– Essa é Keisha. - Pattie falou apresentando a garota que corou um pouco. Pattie segurou sua mão e a trouxe para mesa. Eu não sabia que ela veria ou participaria do jantar. Sei que é meio óbvio, mas desde a hora que eu cheguei ela não apareceu e eu preferi não perguntar nada. Keisha se sentou na cadeira ao meu lado e de Pattie ficando no meio de nos dois. Olhei para ela de escanteio que sorria tímida.

– Keisha mora comigo já faz algum tempinho. - Ela falou e olhou para Keisha que assentiu.

– E porque? - Bruce perguntou com sua cara de confusão.

– Ah, é que eu encontrei Keisha nas ruas e eu me apaixonei por ela e quis muito ajudá-la. - Pattie falou e me senti um pouco aliviado dela não resolver contar antes da hora. Eles assentiram e sorriram para Keisha.

– Seja bem-vinda a família, querida! - Diane falou sorrindo.

– Obrigada! - Keisha falou.

O jantar fluiu naturalmente, todos conversando e rindo. Até Keisha se enturmou, mas eu não conseguia, não conseguia conversar da mesma forma que eles com uma criança do meu lado e sabendo que essa criança tá grávida e esse filho pode ser meu e meus avós estão a tratando como se ela fosse mesmo sua neta.

– Com ela aqui, sinto como se fosse mãe de novo. - Ouvi Pattie falar e isso me tirou do transe que eu estava com meus pensamentos. Olhei para Pattie indignado por suas palavras.

– Você já não é mãe? Precisa de outra pessoa pra se sentir uma? - falei seco a encarando com meus olhos pegando fogo de raiva.

– Não é isso, querido. - Pattie começou a se explicar e vi que Keisha ficou tensa do meu lado. - é que você já é adulto, tem sua casa, seu dinheiro e sua vida. Agora Keisha não e eu sinto como se estivesse sendo mãe de um adolescente novamente. - se explicou e eu virei minha cara ignorando tudo.

– Bom, o jantar está ótimo, mas já vou indo. - falei me levantando e todos me encararam confusos.

– Esta cedo, filho. - Pattie disse e eu neguei.

– Ainda vou sair com meus amigos. - falei seco. Pattie assentiu desanimada. - Tchau, Diane e Bruce. - falei e os abracei e em seguida fui saindo.

– Tchau para você também. - Pattie falou e eu a encarei de sobrancelhas arqueadas.

– Não falei tchau para você. - falei seco mais uma vez e vi Pattie se encolher sem graça. Dei as costas e sai indo para sala e logo saindo pela porta e avistei meu carro um pouco distante. Caminhei até ele, mas escutei alguém me chamar. Senti meu coração pulsar forte ao reconhecer aquela voz. Porque você está acelerado caralho?

Apressei meus passos para o carro e apertei o alarme vendo o mesmo apitar. Entrei no mesmo e quando fui ligar a porta do passageiro foi aberta e ela entrou pelo mesmo.

– Sai do meu carro. - ordenei.

– Qual foi, Justin? - ela perguntou arqueando as sobrancelhas. - você se esqueceu que quem tem dezesseis anos sou eu? - ela perguntou e ri com aquilo. Ela está querendo dizer que estou agindo feito criança? Hahahaha.

– Garota, sai do meu carro antes que eu esfole sua cara. - falei entredentes e ela riu nasalo negando a cabeça.

– Não precisa tratar sua mãe daquela maneira, ela só disse aquelas coisas pra não ter que dizer “Essa é Keisha a menina que Justin engravidou, mas não quer assumir!” - ela imitou uma voz ridícula. Senti meu sangue ferver.

– Esse filho não é meu! - praticamente gritei.

– Como não? Você foi o único com quem eu me relacionei. - ela rebateu.

– Duvido, eu lembro que usamos camisinha. - falei e ela riu.

– Para com isso! - ela disse séria.

– Isso o que? - perguntei arqueando minhas sobrancelhas.

– Você se lembra muito bem que não usamos, mas diz isso porque não quer aceitar e realidade. Você está com medo e prefere fingir que esse filho não é seu e que a culpa é minha, mas não é assim que as coisas funcionam, Justin! Você acha que eu também não estou com medo? Acha que eu fiquei feliz ao descobrir isso? É claro que não! Eu só tenho dezesseis anos, eu tenho uma vida inteira pela frente, vou perder oportunidades que só conseguiria uma vez na vida, mas em nenhum momento eu rejeitei esse filho que está em mim, nenhum momento eu quis arrancá-lo daqui e sabe porque? - ela falava enquanto eu a encarava sério e surpreso pela sua atitude. Ela já chorava e aquelas lágrimas pareciam ser verdadeira. – porque eu sei a dor de ser rejeitada. E por mais que eu seja uma moradora de rua agora, por mais que eu tenha uma mãe e um padrasto que era pra ser meu pai, drogados eu não desisti. E eu só vim atrás de você porque minha melhor amiga insistiu e porque eu também sei a dor de crescer sem um pai pra ensinar coisas que eu aprendi com o mundo, porque eu sei a dor de não ter alguém pra chamar de pai sabendo que ele realmente é seu pai, eu sei a dor de não ter um pai pra dizer o quanto você é especial ou te defender dos valentões da escola, mas apesar de tudo isso eu não desisti.
EU NÃO DESISTI! EU PASSO TODAS AS NOITES CHORANDO E REZANDO PARA DEUS ME DAR UMA CONDIÇÃO BOA MAIS PARA FRENTE PARA EU PODER OLHAR PARA MEU FILHO E SABER QUE EU LUTEI POR ELE, EU O AMEI COM TODAS AS MINHA FORÇAS APESAR DE TUDO O QUE EU VIVI, APESAR DE TUDO CONSPIRANDO CONTRA MIM, APESAR DE TODOS OS RISCOS QUE EU TENHO DE PERDÊ-LO EU NÃO QUERO DESISTIR, EU QUERO LUTAR PRA QUANDO ELE ESTIVER GRANDE ELE PODER DIZER “Eu tive uma mãe que lutou por mim, apesar de todas as dificuldades.” - e quando eu vi eu já estava chorando junto. - É normal sentir medo, eu também estou. Eu não tenho nada e esse está sendo meu pior pesadelo, desde o dia que descobri minha gravidez eu me pego todas as noites pensando “ O que será daqui para frente? O que vai acontecer quando ele nascer? Será que eu serei uma boa mãe? Será que eu estou fazendo a coisa certa? O que eu devo fazer? Será que eu vou conseguir da uma vida a ele? Será que ao menos eu o verei crescer?” E esses são meus piores medos, mas eu não desisti. Sabe, Justin… Se permita sentir medo, receio, se permita chorar quando o coração apertar, se permita sentir aquilo que seu coração mandar, mas não permita que o medo te tire a compaixão. - ela limpou suas lágrimas e sorriu para mim. Suas mãos delicadas e magras foram para meu rosto limpando as lágrimas que estavam ali. - Não deixe aqueles que te ama de verdade. Eu sei que apensar de tudo, ele ou ela já te ama muito. - ela falou e eu sorri com aquilo. Seus olhos verdes estavam dilatados e seu sorriso era tão iluminado quanto o sol. Ela olhava diretamente nos meus olhos e naquele momento eles pareciam tão interessante, mas sua boca parecia ainda mais. Aproximei meu rosto do dela e por mais que na minha lista isso não estava incluindo eu queria, eu queria sentir aqueles lábios de novo. Ela fechou os olhos e mordeu seu lábio inferior, me aproximei mais um pouco sentindo sua respiração perto e meu coração acelerado dentro do meu peito. E quando finalmente quebrei o espaço entre nós, ela desviou depositando um beijo na minha bochecha.

– Tchau, Justin. - ela disse sorrindo e me deixando ali com a maior cara de tacho.


Notas Finais


O que acharam?
uhuu Justin chorando? Keisha mandou ve!
Espero que tenham gostado! Deixem seus comentários e até a proximaa


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