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História Por uma Noite - Dramione. - Caos.


Escrita por: PowerGirl00

Notas do Autor


Olá, amores! 💙

Olha quem aparceu aqui dos mortos! Hahahhha, ei, pera, quê? Não morri não, estou bem viva aliás. E, tomei vergonha na cara i resolvir atualizar isso daqui, porque né? Vocês merecem!

Quero me desculpar, amores! Tanto aconteceu nos últimos tempos. Trabalho, problemas, desafios, preguiça. Kkkkkkk - tô rindo mas sei que é errado.

Enfim, gostaria também de AGRADECER pelos 217 favoritos que essa fic recebeu! Sério, vocês são INCRÍVEIS! ❤

ME PERDOEM?

Capítulo 25 - Caos.


Fanfic / Fanfiction Por uma Noite - Dramione. - Caos.

Hogwarts estava um caos!


Quando Draco entregou Harry à Umbridge tudo ruiu. Como um castelo sendo construído por cartas, desmoronou facilmente. E aquilo não poderia ter acontecido em momento pior.


Dumbledore havia fugido.

Na verdade, ele precisou ir. Não porque fosse realmente culpado de tudo que estava sendo acusado, mas porque não tinha provas de que era inocente. E Fudge estava mais fora de si que qualquer outra pessoa para poder ter a sensatez de entender que ele não era o real inimigo. Por isso, ele foi. Uma garantia de que poderia ajudar.

Mas isso trouxe o inferno à Hogwarts, literalmente...

Umbridge estava no controle da escola de Magia e Bruxaria. Aquela maldita coisinha das trevas conseguira aquilo que sempre almejou; poder. O brilho diabólico nos olhos dela mostrava isso diariamente, era repugnante e revoltante.

Havia uma parte de Hermione que queria sair correndo dali, voltar para o aconchego da sua vida normal.. Sem monstros, sem magia, sem se preocupar com Voldemort, ou com Umbridge, ou Draco. Ir para uma escola normal sem correr o risco de ser morta, apenas por uma hierarquia arcaica e estúpida de sangue. Entretanto, havia coisas e pessoas pela quais ela não seria capaz de fugir. Existia uma razão que a mantinha no meio de todo aquele caos; amor. Amava demais à Harry e os outros para abandoná-los num momento tão frágil. Amava todo aquele mundo que veio para ela como um sentido para explicar porque ela sempre se sentia deslocada no “mundo real”, aquele era seu lar. E deixá-lo pra trás quando mais precisava dela não era algo que faria. Por mais que ficar fosse doloroso. E era, extremamente inquietante e por vez até aniquilador.

Embora ela sempre tenha sido inteligente, criativa e esperta, ela não tinha ideia do que fazer agora. A AD havia sido descoberta. Marieta e sua língua grande tinham ajudado para que isso acontecesse. Harry havia sido pego, eficientemente conseguido escapar dos planos nojentos de Umbridge quando ela tentou dar-lhe Veritasserum, na tentativa de extrair do moreno o que podia e o que não devia. Agora eles estavam novamente na estaca zero. Sem nada para surpreender o inimigo, e este estava prestes a surgir, ela podia sentir todo o mal se aproximar. Aquilo a estava apavorando.

Ela se sentia encurralada pelo medo, a inércia de não estar fazendo nada contribuía para que esse sentimento dentro dela se alastrasse com mais rapidez. Precisava fazer alguma coisa, antes que sucumbisse aquela sensação horrível que apertava seu peito, que a fazia se sentir inútil e desnecessária. Ela não conseguia dormir, fechar os olhos tinha tornado-se coisa rara de se acontecer. Vivia sempre com mil pensamentos na cabeça, seu cérebro não parando nem por um segundo, pesquisando, estudando as possibilidades que tinham, as armas que ainda restavam. Buscando incessantemente por uma saída, uma alternativa.


Não tinha tido tempo para todos aqueles questionamentos sobre Malfoy, sobre tudo o que acontecera entre eles. E, de certa forma ela preferia assim; estar ocupada demais com questões e casos que para ela, era mais importante. Que deveriam ter toda a sua atenção, e ela se dedicava à isso com todas as suas forças.


Ela deixou que sua cabeça caísse e que sua pele fosse de encontro à mesa fria do Salão comunal, sentindo o choque térmico por conta das temperaturas divergentes.. Era tarde da noite, não havia ninguém acordado aquele horário, pelo menos, não ali. Suspirou e ficou olhando para a lareira, o medo de tudo o que estava acontecendo, a pegando de modo que ela ainda não tinha deixado pegá-la. Não podia ser que estava mesmo de mãos atadas, que, todo o esforço que teve para montar a armada, para ensinar e aprender a executar feitiços e conjurar Patronos iria ser descartada assim, tão facilmente.


— Mione? - ela ouviu seu nome ser chamado mas estava tão imersa em seus devaneios que sequer reconheceu o timbre que a contactava -

— Mm? - ela perguntou, sua boca parcialmente bloqueada pela madeira da mesa e sua nula vontade de se erguer para responder -

— Você está bem? - ela refletiu nos poucos segundos que teve até ter que fazer sua vez audível -

— Estou. - ela deixou que sua voz saísse mesclada à um suspiro exasperado - Pelo menos ainda. - ergueu os olhos para se deparar com as íris verdes intensas de Harry Potter. -


Harry sentou-se em uma outra cadeira, e apoiou sua cabeça em seus ombros, deixando que sua respiração saísse pesada assim como o clima que rondava aquela escola.


— Nós temos que fazer alguma coisa, Harry. - ela murmurou - Ficar esperando o inevitável não vai fazer tudo ser mais fácil.

— Nada vai ser fácil, Hermione. Ele está voltando, você não vê? - ele perguntou, retoricamente - Eu sinto ele se aproximar, sinto ele se preparar.. - ele fechou os olhos forte como se quisesse manter seus demônios presos -

— Nós vamos dar um jeito nisso, Harry. - ela informou, soando o mais convincente que poderia, esperando que isso fizesse efeito inclusive em si mesma -

— Admiro você por isso, de verdade. - ele confessou e levou suas mãos até os cabelos espalhafatosos da morena -


Hermione se encaminhou sem Pressa para o salão principal. Desde que Umbridge assumira o lugar de Dumbledore que a castanha sentia menos vontade de estar em locais de grande movimentação, ainda mais quando tinha que aturar aquela mulher repulsiva e sem escrúpulos que ela não entendia como havia ido parar naquele castelo.

Olhou ao redor para ver Hogwarts quieta como nunca fora antes, seus jardins completamente vazios e os alunos com semblantes tristes e encobertos por permanentes carrancas. 

Jamais iria se acostumar com o ar sombrio que pairava sobre aqueles terrenos mágicos. Eles não eram nem nunca seria atrativos e fariam jus ao que ela tinha visto quando colocou os pequenos pés ali. Por isso, era mais do que fundamental fazer alguma coisa.

No caminho encontrou com Harry e  Ron, ambos tão deprimidos como o restante do cenário. Eles três seguiram calados para o salão principal quando de repente Fred e Jorge surgiram, sorrisos extraordinariamente amplos em seus lábios, fugindo completamente do clima atual, podiam ser vistos ao longe.


— Hey! - Fred foi quem chamou, seus olhos de um azul intenso brilhando em demasia e sem explicação -

— Porque toda essa alegria? - questionou Rony -

— Depois do triste caminho que essa escola levou Fred e eu entendemos que a vida acadêmica não é o que queremos - Jorge comunicou, misterioso e dramático, levando as mãos ao coração, com pesar -

— O que isso quer dizer? - perguntou Harry, intrigado -

— Que, vocês tem que ir pois está quase na hora das aulas. - começou Jorge -

— Não queremos que pensem que estão envolvidos..  - continuou Fred -

— Dá pra dizer o que estão tramando? - perguntou o ruivo mais novo exasperado

— Não! - responderam em uníssono e sorriram mais ainda -

— Acho melhor irmos, meninos. - opinou Hermione entendendo que só poderia ser encrenca o plano daqueles dois -

— Sempre esperta Granger. - piscou Fred e ela acenou positivamente -


Afastando-se ela só pediu para que eles tomassem jeito ao menos uma vez na da vida. Entretanto, foi incapaz de conter um sorriso divertido ao notar a carranca que havia se apossado do rosto de seu amigo ruivo. Ele conseguia ser tão ou mais curioso que ela. Um pouco mais leve, ela se dirigiu para o salão principal.


~*~


Avada Kedavra


Ele arfou e se sentou na cama num pulo, seu corpo suado, seu coração batendo forte e sua cabeça latejando. Outra vez havia sonhado com a maldição imperdoável. E, como nas outras vezes, a varinha que disparava o feitiço era a sua, e era para ela.

Aquela maldita garota.

Draco não negava que por muitos anos havia desejado que ela sumisse, morresse, desaparecesse de vez da sua vida. No entanto, tal qual um rio que vive a mudar suas águas, Malfoy viu seus sentimentos por ela mudarem da água pro vinho - perdoe-me o clichê.

Era totalmente incapaz de pedir o mal dela, mesmo que soubesse o quanto isso era arriscado, o quanto implicava vê-la com outros olhos senão asco e raiva e por vezes ele se recriminava por isso.

Passou as mãos na testa exasperado e esmurrou sua cama com força. Havia algo dentro dele que lhe dizia que esse sentimento poderia ser perigoso, e ele tinha medo que esse perigo fosse para ela.


Observou o dormitório vazio e silencioso, e então foi que caiu a ficha de que estava mais do que atrasado para suas aulas, contrariado, ele se levantou e foi tomar um banho, para tentar se despertar e tirar da cabeça o grito agudo dela e aqueles lampejos de luz verde que lhe enchiam a visão.


O Salão Principal estava quieto quando Draco atravessou as portas largas de madeira. Ele se dirigiu para a mesa da Sonserina e sentou-se entre Pansy e Blásio que cochichavam sobre alguma coisa que ele não quis se dar o trabalho de entender.


Despejou um pouco de suco de abóbora no cálice desocupado perto de si e, tranquilamente começou a bebericar sem muita vontade o conteúdo.

Involuntariamente, seus olhos começaram a rolar por todos os lados daquele cômodo e, sem aviso pararam sobre a pequena figura castanha acomodada na mesa do leões. Sentiu seu peito se apertar e ouviu, uma outra vez, aquele mesmo grito agudo dela dentro da sua cabeça. Expirou forte desviando os olhos para longe dela sentindo-se sufocado.

Sem pensar duas vezes, ele se levantou e saiu, tempestivamente para longe dali, pouco se importando com atenção que havia chamado.

Quando se viu suficientemente longe dela, ele suspirou. Uma raiva dentro de si crescente por ser tão ridiculamente impulsivo e deixar que sonhos estúpidos tivessem poder sobre seus atos.

Draco era a inconstância em pessoa. E, ademais, estava sempre dividido entre o que sentia e o que deveria sentir. Obrigando-se a tentar seguir a risca todos os valores com os quais havia sido criado. Por mais que a cada dia se visse mais distante daquele garoto preconceituoso que um dia havia sido, ele lutava arduamente para reconstruir sua personalidade quebrada.

Estressado, ele conjurou uma garrafa de firewhisky e, sem nenhum pudor começou beber.

Alguns minutos depois, ele escutou fogos estourando e gritos eufóricos de todos os lados. Sorriu de lado, entornando ainda mais o whisky.


_ Um dia de cada vez, e a merda toda no final. - murmurou para si mesmo  - Brinde à você, que vai voltar pra foder com tudo. - ergueu a garrafa acima no mesmo tempo que um enorme *W* se formou nos céus. -


Tudo estava mais perto agora. E ninguém, absolutamente ninguém, podia fugir disso.


Notas Finais


Sentiram tudo o que vem? Hein? Estou perdoada pelo sumiço? Hahahahh. Sei que ultimamente só tenho dado bola fora, mas não se preocupem, eu nunca vou abandonar isso aqui. Sim? Peço que não me abandonem também. Gegewbe.

Obrigada a todos! 💙

Beijos de luz, e até mais. Esse mais, não vai demorar muito, prometo.


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