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História Porcelain - Fourth Collateral Effect of Say Goodbye part.II


Escrita por: timkerbell

Notas do Autor


Don't need no butterflies when you give me the whole damn zoo. By the way, by the way, eu sei que estou sem postar há um mês, então deixem eu me explicar 🎶( eu achei que a abordagem com essa música maravilhosa funcionaria, mas foi péssima. Vocês ainda querem me matar, né?)
Tudo bem, seus lindos? Gostaram da carinha nova da fanfic? (eu mesma fiz a capa, então não ficou tão boa. Prometo tentar melhorar.)
Antes de mais nada, muuuuito obrigada pelos comentários e pelos 70 favoritos ❤😱
Galera, falando sério... O motivo da minha demora foi a escola, que sugou todo o meu tempo. Literalmente, porque eu não tinha tempo nem pra respirar direito. Amanhã eu tenho prova de química, mas eu dei uma fugidinha dos estudos pra postar pra vocês. Eu não sei como ficará o cronograma da fanfic nessa reta final dos meus estudos, mas por mais que eu demore, eu irei postar, OK?
Leiam esse capítulo ouvindo a música mais fofinha que tiverem aí na playlist de vocês ❤

Capítulo 5 - Fourth Collateral Effect of Say Goodbye part.II


Fanfic / Fanfiction Porcelain - Fourth Collateral Effect of Say Goodbye part.II


                                      Claryssa Maycastle

Porcelain, Washington, 17h30min P.M

Era a décima terceira vez que eu olhava o lindo elemento branco cair, delicadamente, do céu até o chão. Era maravilhoso ter uma nevasca como a visão da enorme janela do meu quarto. Ultimamente, àquela janela estava trazendo-me maravilhosas circunstâncias. Bom, para a maioria das pessoas da cidade de Porcelain, a neve traz um sentimento melancólico, nostálgico e depressivo. Entretanto, para mim, não havia estação mais bela e confortável do que o inverno. Desde pequena, tenho prazer de sentar-me de frente para a janela com um edredom, uma caneca de café e um bom livro. E era exatamente isso que eu estava fazendo naquele momento.

Troye, mais cedo, veio com toda uma ladainha sobre sempre ter um motivo para as estações mudarem tão repentinamente, mas eu apenas lhe disse para parar de ler romances sobrenaturais. Na verdade, acho que ele só lia, por distração, quando o seu mais novo grupo de amigos resolvia falar sobre um assunto, o qual não lhe agradava nada; eu. Apesar de fazer parte de um grupo mega popular, Troye não deixou que esse fato afetasse nossa amizade. Afinal de contas, ele sempre foi genuinamente sociável.

Bom, digamos que estou sendo alvo de vários olhares e cochichos bem desconfortáveis desde a segunda semana da minha estadia por aqui. As pessoas pareciam saber um segredo sobre mim, o qual nem eu mesma sabia. Os amigos de Troye sempre me tratavam demasiadamente bem, mas como qualquer outro grupo, eles possuem um grande defeito; acreditar na lei da primeira impressão. A escola inteira parecia compartilhar um segredo sobre mim, como eu disse, e como eu sempre estava dando mancada com os amigos de Troye, eles começaram a acreditar no que as pessoas diziam. Eu não sabia ao certo o que era, mas tenho certeza que era relacionado à minha personalidade. De fato, eu estava mudando, mas nada acontece de uma hora para outra.

Quando estava saindo da aula de Filosofia, bati de frente com uma garota. Seus longos cabelos loiros demonstravam o quanto tempo ela gastava cuidando dos mesmos; seus óculos de grau e seus inúmeros livros demonstravam o quão inteligente e bem expressiva ela era, mas não aquele tipo de garota que é desprezada por todos. Afinal, ela é uma das garotas mais bem resolvidas e bonitas de toda Porcelain High. Era Melissa Blarchard.

Melissa andava observando-me desde o meu primeiro dia de aula, mas eu achava que o seu objetivo era o mesmo que os outros tinham; fazer de mim o novo assunto do momento. Contudo, naquele momento, ela demonstrou que estava disposta a se aproximar, e quando eu pensei em fazer tal coisa, ela abriu um sorriso meigo e se retirou.

Quando cheguei à casa, completamente estática pelo frio repentino que resolveu fazer, encontrei com a minha mãe, que alegou ter tempo de sobra para almoçarmos juntas e voltarmos ao trabalho. No meu caso, começar o trabalho. Sentadas à mesa, o que não fazíamos há bastante tempo, minha mãe mantinha uma expressão preocupada.

— Mãe, está tudo bem? - perguntei, remexendo minha comida com o garfo.

Helena soltou um suspiro frustrado e bebeu um gole do seu suco de morango, em seguida disse:

— A Sra.Lewis, sua diretora, me ligou mais cedo - franzi o cenho diante do que ela havia dito.

— O que ela queria? - não deixei de perguntar.

— Bom, ela disse que seria mais apropriado conversármos pessoalmente - suspirou.- Clary, diga que você não fez nada de errado.

Realmente eu não havia feito, mas para a diretora convocar a minha mãe para uma conversa, algo preocupante estava acontecendo ou prestes a acontecer.

— Realmente, eu não sei do que se trata.

— Espero que não saiba mesmo.

Depois da conversa tensa com a minha mãe, a mesma resolveu dar-me uma carona até o trabalho. Ela se despediu de mim com um beijo na bochecha e um pedido de desculpas pela sua forma de me abordar, durante o almoço. Eu sorri e lhe disse que estava tudo bem. Desci do carro com a certeza de que morreria alí mesmo, mas, por mais incrível que pareça, eu não havia ficado nem um pouquinho nervosa. Acho que pelo fato de a Sra.Leithold ser tão doce, senti-me em casa.

Os funcionários do R60 me trataram demasiadamente bem durante toda a tarde de trabalho. Eram somente dois, os que trabalhavam no mesmo setor que o meu; garçons e garçonetes. Bom, a primeira se chamava Chloe Richard, uma loirinha dos olhos escuros, pele pálida e sorriso contagiante. Segundo o que ela havia me contado, trabalhar no R60 foi a única maneira mais confiável que conseguiu para pagar, futuramente, sua faculdade. Já o segundo, chamava-se Edmundo Klemens; um loirinho de cabelos cacheados, olhos castanhos e pele avermelhada. Apesar de parecer ser um cara fofo, ele ficava completamente bravo quando o chamavam pelo seu nome, já que lhe era preferível Ed, o seu apelido. Ambos eram amigos de longa data e tinham 17 anos, algo em comum entre nós.

Naquela tarde, algo dentro daquele lugar fez despertar em mim uma paixão, a qual eu já havia adormecido há muitos anos. Da primeira vez que estive ali, não havia notado os instrumentos, que graciosamente ficavam no canto do restaurante. Era um piano e um violão. Entretanto, Ed tratou de explicar-me que haviam chegado recentemente. Naquele momento, eu senti um fogo inundar o meu coração, exatamente quando somos beijadas por àquele cara que gostamos. No meu caso, fui beijada pela música.

A música sempre foi uma paixão secreta.

Quando completei seis anos de idade, minha mãe descobriu um talento extraordinário para música em mim. Eu passava horas cantando as músicas que compunha em frente ao espelho, as quais eram demasiadamente amadoras, mas eram tão sinceras que tocaram o coração da minha mãe. Então, ela contratou professores para me darem aulas de piano, violão e canto. Segui nesse ritmo - compondo, tocando e cantando- até os quinze anos de idade, quando o pior dia da vida de uma pequena eu aconteceu.

Eu havia sido convidada para apresentar-me no festival de primavera, em minha antiga escola, mas é óbvio que sempre tive problemas com públicos.Troye sempre foi o meu público e companheiro mais fiel, era somente ele, e não rostos completamente desconhecidos. Por fim, depois de perder totalmente o tom da música e passar pela maior humilhação do início da minha adolescência, decidi que nunca mais voltaria a encostar em um instrumento ou usar a minha voz como um. Isso faz dois anos.

Contudo, eu nunca achei que trabalhar no R60 pudesse ser tão agradável, principalmente pelo fato de que as pessoas eram completamente agradáveis. Essas, sim, pareciam ser os verdadeiros habitantes de Porcelain. Quanto aos alunos de Porcelain High, pareciam vir de um mundo, onde pessoas são obrigadas a viverem dentro dos padrões da sociedade.

Depois que todos os funcionários foram embora, Ed fez questão de pedir à Sra.Leithold para que ele fechasse o estabelecimento, permitindo então que eu ficasse com o ambiente só para mim. Antes mesmo de recuar e ter a certeza de que aquilo era uma má ideia, joguei o pano branco sobre uma das mesas, caminhei até o piano, sentando-me sobre o banquinho que havia em frente ao mesmo. Então, quando os meus dedos tocaram as belas teclas daquele instrumento, deixei todo o amor que sentia pela música transbordar pelos meus dedos. Àquela música, tão conhecida por mim, fazia tanto sentido naquele momento da minha vida, que eu comecei a achar que a vida sempre esteve fazendo um jogo de previsão comigo.

Enquanto os meus dedos passeavam pelas cordas e teclas de ambos os instrumentos, um de cada vez, libertei a minha alma de qualquer medo. Glitter On The Air parecia ser a melhor música do mundo quando a minha voz libertou-se de um casulo, o qual a aprisionou durante anos.

Estava farta de esconder-me.

O rosto de Jacob refletiu na janela à minha frente, despertando-me dos meus devaneios sobre todo o meu dia. Eu não me assustei, simplesmente porque a presença dele já havia tornado-se um hábito, um prazer. Sem dúvidas, era a melhor parte da minha noite. Seus olhos azuis encontraram os meus, fazendo meus batimentos cardíacos aumentarem à cada passo que ele dava em minha direção. Sem pestanejar, o cheiro do seu perfume inundou todo o meu quarto, fazendo as famosas borboletas saltarem dentro do meu estômago.

— Achei que a encontraria em uma posição fetal, no canto do quarto, por ter sido expulsa do trabalho - alfinetou e eu comecei a rir.

— Você é um grande idiota - soquei o seu braço e ele envolveu seus braços em minha cintura, puxando-me para um abraço. Revirei os olhos ao sentir o seu perfume ainda mais evidente, dando-me a entender que ele havia acabado de sair do banho.- Como você está?

— Bem - soltou-me, revelando o seu maravilhoso sorriso.- Parece que seu dia foi radiante, não é mesmo?!

— Digamos que já tive piores - sorri.- Olha, estou começando a me sentir culpada por morar em sua casa, já que você enfrenta, até mesmo, a neve para visitá-la. Você guarda algum tipo de tesouro por aqui? - questionei, vendo que Jacob não deixava o sorriso presunçoso esvair dos seus lábios.

— Talvez, os meus motivos para vir à essa casa tenham mudado.

Oh, não, Jacob McAllister!

— Não achei que se apaixonaria tão facilmente por mim - alfinetei, risonha. Ele soltou uma risada baixa, jogando o seu capuz preto para trás.

— Você é irresistível - piscou.

Engoli em seco, impressionando-me com a sua facilidade de me deixar sem graça.

— Eu trouxe um presente pra você - disse, voltando a sentar-me no sofá que ficava grudado à janela.

— Presente pra mim? - ergueu as sobrancelhas.- Olha, acho que quem ganhou o seu coração primeiro fui eu.

— Cale a boca! - exclamei, risonha.- É só um café; eu mesma fiz.

Caminhei até a porta do quarto, abrindo a mesma e observando o corredor completamente escuro. Minha mãe ainda não havia chegado.

— Olha, Clary, estou me sentindo realmente lisonjeado, mas será que não terei uma crise estomacal? - provocou e eu gargalhei.

— Jacob, me leve à sério por um minuto, por favor? - ele começou a gargalhar e eu juro que foi um dos melhores sons que já ouvi em toda a minha vida.- Meu café é um dos melhores, 'tá legal? - ele assentiu, ainda com àquele sorriso presunçoso.- Você vem, ou não? - estiquei minha mão para ele, que pegou de prontidão.
                                                       [...]

Depois de praticamente sofrer um infarto quando a porta dos fundos bateu, por conta do vento, Jacob voltou para o quarto comigo elogiando o meu café, como se fosse a oitava maravilha do mundo. Ele tinha uma mania feia de me fazer sorrir com suas brincadeiras idiotas, e tinha a terrível mania de me fazer sentir melhor do que todas as maravilhas do mundo juntas. McAllister deixava-me completamente irritada, mas de um jeito deliciosamente bom.

— O que vamos assistir hoje? - perguntei, sentando-me em minha cama ao lado dele.

— Depois de descobrir seus dons culinários, acho que você merece escolher algo bem mulherzinha - revirei os olhos.

— Só por causa do seu machismo, irei escolher o filme mais meloso que me vier à mente - disse, jogando meu cabelo para o lado.

Depois de escolher o filme Se eu ficar, sentei-me ao lado de Jacob, e dei toda a minha atenção à tevê.

— Não pense que isso irá me afetar, de alguma forma, porque nós homens usamos de filmes assim para beijar as garotas - ele sussurrou bem próximo à mim.

— É uma pena, porque eu sou um tipo peculiar de garota.
                                                    [...]

Aquela era décima vez que assistia àquele filme, e ainda assim chorei. Enquanto os créditos passavam, Jacob e eu estávamos deitados, um ao lado do outro. Nossos olhares estavam grudados, em uma perfeita sincronia desde o momento em que parei de chorar. Tudo parecia mágico e irreal demais para mim; a neve, o frio e ele. Apesar de somente nossas mãos estarem juntas, eu sentia que a qualquer momento desmoronaria, como se o corpo dele estivesse colado ao meu. Naquele momento, eu não era mais um tipo peculiar de garota. Jacob e eu, sim, éramos um tipo peculiar de amigos.


Notas Finais


Ai, que Amorzinho esses dois ❤
O que será que a diretora quer conversar com a Sra.Maycastle? Hmmmm...
Gostaram dos novos personagens?( Ed, Chloe e Melissa)
❄ Obs': A música que a Clary toca/canta é da Pink, e é maravilhosa, ouçam!
❄ Obs": apesar da fanfic não ser musical, eu quis expressar o meu amor pela música, abordando a questão da timidez, que nos impede muito de seguir nossos sonhos. Deixei de cantar por isso.
Obs''': se vocês estiverem achando que tudo está acontecendo precocemente, só deixo uma coisa clara; releia a sinopse e entenda que há muita água pra rolar. A fanfic ainda nem começou MUAHAHAHA 🌚
🚫 GEEENTE, O TRAILER SAIU! TÁ MARAVILHOSO, CONFIRAM!
❄ Trailer: https://youtube.com/watch?time_continue=2&v=yWrMUwAZZc8
❄ Para assistir pelo celular: http://www.perfectdesign-pd.com/2016/09/trailer-porcelain-timkerbell.html?m=0
See you soon 🌌


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