1. Spirit Fanfics >
  2. Portas da Alma >
  3. Capitulo10

História Portas da Alma - Capitulo10


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leituraaaaaaa!!!

Capítulo 10 - Capitulo10


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo10

Phoenix- Uma semana depois.

 

 

Desde que Alec colocara os olhos em Magnus, tudo o que ele consegue pensar é no rapaz, em seus olhos cor de âmbar, em como ele queria ficar perto dele, o quanto ele queria toca-lo.

Ele se sentia tão ligado ao homem, que passou a persegui-lo.

Não que Alec já tivesse feito algo assim em toda a sua vida, mas era algo incontrolável!

Afinal de conta, Presidente Miau não quis ajuda-lo mais uma vez, escapando do apartamento de Magnus para o dele.

Ele, simplesmente, queria saber todos os passos de Magnus, como quando ele vai a cafeteria tomar um bom café, ou quando ele passeia pelas lojas de moveis, ou quando ele está concentrado em algum livro em baixo de uma árvore qualquer no campus da faculdade.

Alec descobriu que era um maravilhoso perseguidor, ele descobriu poucas coisas sobre Magnus, pois ele tinha poucos amigos, mesmo que o rapaz sempre o encontre rodeado de pessoas.

Ele vinheira transferido de Nova York e estava cursando arquitetura e era muito bom nisso, ou pelo menos era o que ele ouvia quando escutava o nome do rapaz pelos corredores da faculdade.

O moreno de olhos azuis estava na casa de Mary, encarando o corredor pelo olho mágico, ele queria forçar um encontro com Magnus, mas ficar no seu apartamento, fazia-o se sentir um retardado.

-O que tanto olha para o corredor? –Pergunta Mary, confusa.

-Magnus, estou esperando ele sair de casa. –Responde, com os olhos vidrados no corredor.

-Você está interessado nele? –Pergunta, triste.

-Acho que sim. –Responde, encarando-a, intrigado. –Por que essa carinha? –Pergunta, confuso.

-Ainda tinha esperança que você ficasse com o meu neto. –Responde, confessando.

-O Logan é legal, mas... Eu não sei, eu só não me interesso por ele desta forma. –Explica, coçando a sua cabeça.

-Não precisa me explicar nada. –Garante, sorrindo amavelmente em direção ao rapaz, que suspira aliviado. –Então, por que não o chama para um café, ou algo assim? –Sugere, despreocupada.

-Não sei... Eu não posso chegar nele e perguntar algo do tipo. Você curte meninas ou meninos? –Afirma, nervoso. –Fora que ele é tão lindo, tão gato, que eu não sei se ele olharia para mim desta forma. –Resmunga, chateado. –Quer dizer, olha para mim. Eu sou sem graça. –Afirma, categórico.

-Não é isso que Logan vive dizendo. –Afirma, negando com a cabeça, no segundo que Alec ouve uma porta sendo aberta, Alec corre em direção à porta e observa Magnus trancar o apartamento e seguir em direção as escadas.

-Eu tenho que ir. –Avisa, afobado. –Deseje-me sorte. –Pede, nervoso.

-Boa sorte, Alec. –Deseja, sorrindo.

Quando Alec sai do apartamento de Mary, Magnus não estava mais no corredor, então, Alec desceu as escadas como pressa, e encontrando Magnus verificando as suas correspondências, então, Alec fez o mesmo, engolindo em seco.

Alec sente uma aproximação e quando vira a cabeça encontra Logan, com os seus cabelos ondulados loiros, seus olhos dourados e seu físico trabalhado, sempre usando jaquetas de couro e regatas brancas.

-Oi, Alec. –Cumprimenta, encostando-se ao lado do rapaz, enquanto o mesmo só conseguia observar Magnus, abrir uma correspondência e soltar um suspiro.

-Oi. –Cumprimenta, voltando o seu olhar, para panfletos de restaurantes e algumas contas, fazendo-o soltar um suspiro.

-Vai dar aula hoje? –Pergunta, como não quer nada.

-Não, eu tenho que estudar. –Responde, mentindo descaradamente, já que ele não tocava nos seus livros desde que conhecerá Magnus e isso fora a uma semana.

-Sei... É eu queria saber se você queria tomar um... –Logan interrompe-se, quando para a surpresa de Alec, Magnus se aproxima dele.

-Não querendo interromper, mas já interrompendo. Eu queria saber se o meu gato está no seu apartamento de novo. –Revela, olhando-o com aqueles olhos âmbar hipnotizantes dele.

-Bom, eu estava na casa de Mary, então, não sei dizer. –Revela, gaguejando. –Mas nós podemos subir para olhar. –Afirma, engolindo em seco.

-Séria muito bom, ele está há duas horas fora de casa e eu não gosto disso. –Revela, negando com a cabeça.

-Claro, vamos. –Chama, ignorando Logan completamente e subindo as escadas com Magnus.

Alec não quis transparecer o seu nervosismo por ficar tão próximo a Magnus, mas estava evidente que ele estava nervoso.

-Eu não mordo. Bom... Só quando me pedem. –Afirma, malicioso, encostando-se à parede e analisando Alec, que engole em seco e abre a porta do apartamento e quase cai de cara no chão.

-Aqui... Está ele. –Revela, ao encontrar Presidente Miau dormindo no sofá da sua sala.

-Ele gosta mesmo de você. –Revela, despreocupado.

Alec entra no apartamento e pega o gato, que o encara confuso, enquanto Magnus lança um olhar significativo em direção ao moreno, algo do tipo.

Não vai me convidar para entrar?

-Entra. –Chama, suspirando. –Estou para lhe perguntar desde a última vez, por que Presidente Miau? –Pergunta, confuso.

-O nome é uma paródia do antigo líder da China, "Presidente" Mao Zedong. –Responde Magnus, pegando-o dos braços de Alec. –O encontrei abandonado em um beco perto do meu antigo apartamento com três outros gatinhos, doei os outros e acabei ficando com ele. –Revela, suspirando. –Você dá aulas? –Pergunta, intrigado.

-Sim, de defesa pessoal. –Responde, mordendo o lábio, sentindo o seu coração dispara a cada olhar que Magnus lhe lançava.

-Interessante. –Comenta, interessado.

 

                                ...

 

Magnus chegou a cafeteria ofegante, olhou para os lados apressados procurando uma certa cabeleira loira, não demorou muito e avistou o dono dos cachos loiros batucando os dedos na mesa impaciente. 

— Sinto muito, Jace, esqueci-me completamente! Juro que não tive intensão de te deixar esperando! - Disse o bruxo sentando apressado à frente do loiro.

— Imagina, adoro ficar aqui sendo assediado pelas garçonetes e freguesas, acredita que aquela ali até me deu seu número de telefone? - Disse Jace irônico e apontando para uma senhora que Magnus julgava ter idade para ser avó do jovem.

— Sério, desculpe-me, Alexander acabou me atrasando. - Disse Magnus, despertando a curiosidade do loiro.

— Alec? Vocês finalmente se encontraram? E como foi? Ele se lembrou? Ele está bem? Diga-me algo Magnus! - A empolgação de Jace era tanta que o garoto soltou todas as perguntas de um vez só. 

— Calma! Sim eu me encontrei com Alexander pela primeira vez à uma semana, foi meio acidental, porém ele realmente não se lembra de mim, não se lembra de nada, parece que fiz um excelente trabalho com ele. - Disse o bruxo amargo.

— Se isso foi à uma semana, por que se atrasou hoje? 

— Porque me encontrei com ele novamente, digamos que ainda o deixo nervoso. - Disse com um sorrisinho de canto. - Além disso, admito que o encontro de hoje foi mais por minha culpa, interrompi ele conversando com um loiro turbinado. 

Jace engasgou com o café, começou a tossir sem parar e Magnus teve que lhe dar tapinhas nas costas. O caçador não acreditava no que estava ouvindo, a voz de Magnus estaria carregada de ciúmes?

O loiro não se conteve e começou a gargalhar chamando a atenção das pessoas que estavam nas mesas mais próximas.

— Magnus, você estava com ciúmes do Alec? Você? O Alto Bruxo do Blooklyn? - Perguntou o rapaz com lagrimas escorrendo pelo rosto de tanto rir.

— Idiota! - Disse Magnus com o rosto vermelho. - Pare de dar espetáculo! 

O bruxo olhou para os lados discretamente tentando disfarçar sua vergonha, não pelas pessoas estarem olhando, mas sim porque Jace realmente acertara, não havia realmente se preocupado com Presidente Miau, seu gato era esperto e sabia voltar para casa, porém ver aquele Adônis dando em cima do seu Alec o havia tirado do sério. 

Ficou radiante quando Alec praticamente ignorou o loiro e foi com ele até o apartamento, ficou mais feliz ainda em saber que ainda causava alguma reação em Alec, o garoto ficava visivelmente nervoso quando estava com ele. Alec era fácil de ler, sempre fora, seus olhos azuis eram muito transparentes, pelo menos para ele, Alec tinha uma inocência e uma pureza que o fascinava, não importava quanto tempo passasse essa inocência não passava, era algo do próprio Alec, ele não fazia jogos, simplesmente não escondia o que queria ou pensava. E Magnus viu na imensidão azul que eram seus olhos, que o ex-caçador o queria. Sentia-se atraído por ele e não estava sabendo lidar com isso. 

O bruxo ficou triste por um momento, embora tudo o que quisesse era corresponder ao interesse de Alexander, não podia, era arriscado demais, tinha que ir com calma, não podia se dar ao luxo de ser apressado e acabar prejudicando Alec. O feiticeiro foi tirado de seus pensamentos pelos dedos de Jace que estalavam na sua frente.

— Ei bruxo, estou falando com você, não me ignore! 

— Sim, quer a verdade? Eu realmente fiquei com ciúmes! E tire esse sorriso detestável do rosto! - Disse o bruxo irritado com o sorriso prepotente que Jace tinha colocou no rosto. – Diga-me o que você sentiria se um Adônis loiro e cheio de marra desse em cima de Clarissa?

— Eu o mataria, simples assim, além disso, não tenho com o que me preocupar, olha só pra mim, Clary jamais me trocaria por outro. Sou irresistível demais para ela fazer isso. - Disse Jace se escorando na cadeira e lançando à Magnus um sorriso convencido. 

O bruxo revirou os olhos e voltou a olhar ao redor distraidamente, sua atenção foi para a garçonete que havia chegado depois de tanto tempo para anotar seu pedido. 

— Isso que é serviço bom, já faz pelo menos meia hora que cheguei e agora que ela vem me atender? - Perguntou irritado, quando a moça saiu. 

— Bem, ela veio correndo quando cheguei, até me indicou o café. - Disse Jace apontando seu copo e fazendo Magnus revirar os olhos mais uma vez. 

Magnus viu pelo canto dos olhos um movimento na porta do café, olhou de rabo de olhou e percebeu que era Alec, este se sentou na primeira mesa perto da porta e fingia ler o cardápio, mas o bruxo podia ver que a toda hora ele olhava para sua mesa. Reprimiu um sorriso e voltou a observar o lugar.

— Não olhe agora, mas seu Stalker está te seguindo e algo me diz que está tentando saber quem é a beleza rara que está com você. - Disse Jace olhando para seu próprio café como quem não quer nada. 

— Eu percebi, alias ele fez isso a semana toda. - Disse o bruxo olhando para o loiro e fingindo não ver Alec. 

— Isso é seguro? - Perguntou Jace. 

— Até agora é, não vi nenhuma mudança nele, não creio que suas memórias estejam lhe incomodando. 

— Entendendo. . . - Começou Jace, mas se interrompeu quando a garçonete chegou com o pedido de Magnus. 

— Diga-me onde aprendeu essa palavra? Stalker? - Perguntou Magnus voltando a olhar pela cafeteria que estava cheia. 

— Simon, ele vive falando coisas da qual não faço ideia, mas vez ou outra ele fala alguma palavra legal, embora eu não vá admitir isso à ele e se você disser eu vou negar .

Magnus não ouviu mais a conversa de Jace sobre Simon e suas atitudes mundanas, um borrão ruivo encolhido no fim da cafeteria lhe chamou a atenção, olhou discretamente e percebeu que aqueles cachos ruivos lhe eram muito familiares. Ao que tudo parecia ele não era o único a ser seguido, a diferença é que Jace não percebera. 

O bruxo resolveu que não diria nada a Jace, iria deixar que Clary o pegasse de surpresa, ele queria que aqueles dois se acertassem de uma vez, Jace apesar de disfarçar sofria pela garota. 

— Acho que tenho que ir, não gosto de ficar fora por muito tempo, lá no prédio tem feitiços de proteção que eu coloquei, aqui Alexander vira um alvo fácil. - Disse o bruxo se levantando e colocando a mão na carteira. 

— Eu pago. - Disse Jace e viu Magnus levantar uma sobrancelha para ele. - O que é? Só porque sou caçador não posso ter dinheiro mundano? 

Magnus riu e deu um tapa nos ombros de Jace como despedida. 

— Então eu já vou, vou levar Alexander para a casa. 

Jace viu que Alec realmente foi atrás do bruxo assim que este passou pela porta. Riu consigo mesmo e foi pagar os cafés, quando saiu da cafeteria e entrou em um beco uma sombra se atirou sobre ele, surpreso o garoto não teve uma reação rápida e quando viu já estava no chão com alguém em cima de si e lhe dando tapas e socos. 

— Idiota! Por que mentiu para mim? Vou te matar Jace! 

O loiro arregalou os olhos ao ver que quem lhe atacava era Clary, a garota estava irada, seus olhos verdes estavam quase vermelhos, ela lhe desferia socos e tapas, após um certo tempo deixando que ela descontasse sua raiva, Jace fez um movimento rápido e segurou seus pulsos. 

— Me solta! Idiota! Eu vou acabar com você! - Gritou fora de si. 

— Clary,acalme-se e me diga por que está tão nervosa? - Perguntou Jace se sentando e deixando Clary em seu colo, mas ainda segurando seus pulsos. 

Ele viu o momento em que a garota finalmente se acalmou e seus lindos olhos verde se encherem de lagrimas. 

— V-você me deixou acreditar que tinha outra! Por que fez isso Jace? - Perguntou chorando. 

Jace arregalou os olhos e segurou o ar. 

— Clary o que você viu? - Perguntou preocupado. 

— V-você n-não estava me traindo, você estava se encontrando com Magnus e Alec! - Disse a garota soluçando. 

— Clary, desculpe-me, mas era preciso! Ouça, Alec corre perigo, ele não pode aparecer por enquanto, Magnus está cuidando dele. Alguém quer ele morto, mas ainda não sabemos quem, estamos investigando, mas não podemos deixar que ninguém saiba disso, entende Clary?  Ninguém pode saber! - Disse o garoto desesperado. 

— Entendo. - Disse mais calma e se levantando. 

Jace observou a garota lhe lançar um olhar triste e depois virar as costas seguindo rumo ao instituto.

— Clary? O que houve? - Perguntou se levantando. 

A ruiva não o respondeu, se quer o olhou, o loiro apertou a passo e a alcançou lhe segurando pelo braço. Clary respirou fundo e o encarou. 

— Clary, o que foi? Achei que ficaria feliz em saber que não tenho outra. 

— E eu fiquei Jace, por um momento eu fiquei, mas agora, acho que preferia que você tivesse. Isso me machucaria menos. 

Jace sentiu como se houvesse levado um soco.

— Por quê? 

— Porque me dói demais saber que você não confia em mim, saber que apesar de dizer me amar, realmente não confia em mim. - Disse com lagrimas escorrendo pelo rosto. 

— Clary, perdoe-me, por favor, eu confio em você, sei que nunca me trairia, mas as cosias estão complicadas, há mais do que você imagina envolvido! - Disse angustiado.

— Jace, vou guardar seu segredo, não se preocupe, mas, por favor, não fale mais comigo, não me toque, esquece de mim. - Disse a ruiva se desvencilhando de Jace e seguindo para o instituto. 

Jace ficou parado no beco olhando por onde ela havia passado, uma lagrima solitária escorreu por sua face. Ele sentia que seu coração estava se partindo em milhares de pedaços. Ele havia magoado Clary, havia magoado a pessoa que mais amava e agora estava pagando o preço. 

Havia perdido sua baixinha! 

— Não, não posso perde-la, tenho que faze-la me perdoar! - Sussurrou o garoto ainda com lagrimas escorrendo pelo rosto.


Notas Finais


Claces de plantão NÃO me matem, pq se me matarem não saberão o que vai acontecer nos próximos!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Bjss até o próximo!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...