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História Portas da Alma - Capitulo 24


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leitura!!!

Capítulo 24 - Capitulo 24


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 24

Nova York - Central Park. 

 

Catarina observava inquieta as águas calmas do lago, havia marcado com Mark Blackthorn ali, porém o garoto estava atrasado, olhou ao redor e constatou satisfeita que o parque estava deserto, por esse motivo gostava sempre de marcar seus encontros com o jovem entre as quatro e cinco da manhã, um horário onde ouvidos indesejados não estariam presentes.

Ouviu o ruído de um galho quebrando e se virou alerta, logo pode avistar as orelhas pontudas e a cabeleira loira do jovem Blackthorn, olhou preocupada para os lados, mas constatou que não havia mais ninguém, logo encarou o par de olhos a sua frente, um azul cor do céu e um dourado como ouro. 

— Você está bem? Aconteceu algo? Por que demorou tanto? 

— Calma Catarina, sinto muito pelo atraso, não queria ter te preocupado, porém tive que arrumar um jeito de escapar da Caçada Selvagem e também passar pela Corte Seelie sem ser visto. 

Catarina soltou um suspiro de alívio, ficara preocupada com o jovem, ele havia se atrasado muito. 

— O que você tinha de tão importante para me dizer? 

— Catarina, você precisa avisar seu amigo Magnus Bane para ficar esperto e mais atento do que nunca, alguém de dentro da Clave encomendou a cabeça de Alexander Lightwood e o preço não é nada barato, estão oferecendo absolvição completa ao povo das fadas, além é claro de uma cadeira com posição elevada no conselho. A rainha da corte Seelie não vai ficar parada, ela quer vingança pela humilhação que Jonathan Herondale e Clarissa Morgenstern  à fizeram passar. 

Catarina arregalou os olhos e encarou o par de olhos bicolor procurando por algum sinal de mentira, mas tudo o que viu foi a sinceridade do garoto, era assim sempre, sabia que podia confiar nesse caçador, ele era seu contato mais leal e confiável quando o assunto era o povo das fadas. 

— Quem Mark? Quem é que está por trás disso? 

— Não sei ainda, ouvi uma conversa entre o Rei Unseelie e a Rainha Seelie, ela dizia a ele que já havia recebido o pagamento pelo sequestro de Alexander Lightwood, mas que agora, seu empregador queria a cabeça do Lightwood, ela disse também que este era o Nefilim mais fácil com quem trabalhou e que não esperava que essa pessoa tivesse tanta crueldade, pois todas as torturas que Alex sofreu foi devidamente discutida e aprovada antes do sequestro, pela forma com que foi dito, seja lá quem for essa pessoa, tem um cargo muito importante dentro da Clave, pois sempre sabe de primeira mão todas as decisões da Clave.

— Isso não é nada bom. - Sussurrou a feiticeira. 

— Sabia, por exemplo, que Jac eHerondale e Clary Fray estariam em Idris, foi à mesma pessoa que abriu um rasgo nas proteções para que os demônios invadissem, assim como foi à mesma pessoa que convocou os demônios que levaram Alec. Catarina essa pessoa é muito perigosa, seja lá quem for tem influencia tanto com o povo das fadas, quanto com o reino demoníaco, pelo que vejo é uma questão de tempo até que tenha com todo o submundo, logo não terá lugar seguro para que Magnus Bane esconda Alexander Lightwood. 

Catarina tremeu, quem será que teria tanto poder assim? Ter influencia entre os caçadores, os Seelies e até mesmo demônios? Precisava avisar Magnus com urgência, seu amigo corria perigo, o circulo está se fechando cada vez mais ao redor do casal e era uma questão de tempo até que chegassem até eles. 

— Obrigada, Mark, tome cuidado e qualquer coisa me avise. - Disse a feiticeira apertando o amigavelmente o ombro do jovem. 

Ela sabia que era perigoso para Mark ficar muito tempo afastado, logo resolveu libera-lo. 

— Certo Cat. Ficarei de olhos e ouvidos atentos. –Garante, seguindo em direção a um rapaz, que vigiava o terreno.

Os seus cabelos são azuis, características luminosas, maçãs do rosto salientes e os olhos bem espaçados, o esquerdo negro e o direito de um prata profundo. Ele é pálido e seu corpo é ágil e gracioso, vestindo maltratadas luvas brancas.

Catarina o reconheceu como sendo Kieran, filho Rei Unseelie e namorado de Mark.

                                      * * * 

Phoenix –Apartamento de Magnus Bane.

 

 

O sangue escorria pelos braços de Alec, a dor em seu corpo era latente, até que Magnus aparece e ele se aproxima dele.

-Ele não, por favor, ele não. –Implora, desesperado, mas quando Magnus o toca, ele não sente, ele não consegue sentir o calor de suas mãos, o cheiros de sândalo que sempre está presente em sua pele, então, ele fecha os olhos e se deixa levar pela alucinação.

Quando Alec abre os seus olhos, o seu corpo não está mais sangrando, ele está na cama com Magnus, comendo Madeleine.

-Eu amo esses doces. –Confessa Magnus, com a boca suja. –Tenho que me controlar para não engordar. –Brinca, piscando em direção a Alec, que beija a bochecha do namorado.

Eles estavam em Paris a uma semana e foi lá que eles tiveram a sua primeira vez e a segunda e a terceira, foram muitas vezes que eles se entregaram um ao outro e Alec não poderia estar mais feliz.

-Eu acho que você ficaria lindo de qualquer jeito. –Confessa, sentindo o seu rosto esquentar.

-Duvido muito. –Revela, sedutor.

-Bom... Essa é a minha opinião. –Confessa, murmurando.

Ele observa Magnus sorri e se sentar em seu colo, tomando os seus lábios e apertando-se contra o corpo de Alec.

-É por essas e outras coisas que eu me apaixono mais a cada dia por você. –Murmura, entre os lábios de Alec.

O som do despertador e o resmungo de Magnus faz com que Alec abra os seus olhos, normalmente, ele acordava antes do despertador tocar e sempre o desligava, para poder acordar Magnus com beijos e acalmar os seus resmungos, já que o namorado não gostava nem um pouco de acordar cedo.

Mas o sonho que tinha sido um dos melhores em semanas, então, ele não se arrependia de ficar mais tempo na cama. Antes de se levantar, ele dá um beijo na ponta da cabeça de Magnus e salta da cama, seguindo em direção à cozinha, encontrando o loiro folgado, sem camisa, arrumando a estante de livros de Magnus.

-Tinha esquecido-me de você. –Confessa, revirando os olhos.

-Como alguém pode se esquecer de mim? Olhe para tudo isso? –Manda, apontando em sua direção.

-Tanto faz. –Murmura, revirando os olhos e começando a fazer café.

-Acho que nós começamos com o pé esquerdo. –Comenta, aproximando-se de Alec.

-Não foi com o pé esquerdo, foi com a falta de camisa. –Revela, olhando os olhos dourados de Jace. –Que você insiste em não usar. –Afirma, apontando para o peito nu de Jace, fazendo Jace ri e vestir seu moletom.

-Não vai mais acontecer. –Garante, fazendo-o revirar os olhos.

-Você me disse ontem! –Acusa, olhando-o nos olhos.

-Pensei que ninguém estava acordado. –Revela, despreocupado.

-Eu acordo cedo, para o desespero de Magnus. –Comenta, suspirando. –E ele não gosta quem mexam nas coisas dele. –Afirma, olhando-o nos olhos.

-Eu sei, mas é compulsão. –Confessa, dando de ombros.

-Como virou amigo do Magnus? Porque você não tem tipo que gosta de nada que ele gosta. –Acusa, analisando-o com os olhos semicerrados.

–Magnus é mais amigo da Clary, ela desenha e tal e os dois tem mais assunto em comum. –Revela, suspirando. –Sabe... O Magnus não para de falar de você, diz que você luta, faz faculdade de medicina, ele disse que nós tínhamos algumas coisas em comum, porque eu também luto e nós poderíamos ser até amigos. –Revela, suspirando.

Alec analisa Jace por um segundo, ele sentia certa empatia com o loiro, mas a possibilidade de Magnus se interessar por ele era tão esmagadora que Alec queria Jace o mais longe possível o mais rápido possível.

-Não acho que temos possibilidade de sermos amigos. –Afirma, negando com a cabeça.

-Qual é! Tudo bem que eu sou lindo e irresistível, mas o Magnus, literalmente, só tem olhos para você. –Garante, taxativo.  –Tenha pena de mim, eu estou nessa cidade sozinho e as pessoas não gostam de serem amigas de gostosos como eu... E conversar com o Magnus, é como conversar com a Clary quando ela quer falar de arte, eu não entendo nada. Sinto-me um completo retardado. –Confessa, sincero.

Por um segundo Alec, queria rolar os olhos e ignorar a presença de Jace na cozinha, mas algo o fez mudar de ideia, algo o fez considerar a hipótese de se tornar amigo do loiro.

-Siga as minhas regras e talvez... Talvez a gente possa tentar ser amigos. –Avisa, apontando em direção a Jace, que sorri animado.

-Não sou bom em seguir regras, mas pelo menos sem camisa eu não fico. –Confessa, descontraído.

-Já é um grande avanço. –Resmunga, servindo as canecas de café e seguindo em direção ao quarto, encontrando Magnus ainda dormindo. –Acorda,preguicinha. –Chama, beijando o ombro de Magnus, que suspira.

-Só mais cinco minutos, amor. –Pede, manhoso, fazendo Alec rir.

-Nem cinco segundos. –Avisa, deixando as canecas de lado e alisando os cabelos de Magnus, que abre os seus olhos e solta um suspiro. –Hora de levantar. –Murmura, alisando o rosto do namorado, que revira os olhos.

-Tem como alguém em sã consciência resistir a você? –Pergunta, puxando-o para um beijo.

 

                                 * * * 

Idris- Casa de Jocelyn e Luke.

 

— Mamãe o que realmente aconteceu lá? Onde está Jace? E o que a Clary tem? - Perguntou Isabelle. 

Maryse a observou por um momento, ainda estavam em Idris, mas na casa de Jocelyn e Luke, ela não queria ficar sobre o mesmo teto que Robert, não depois do que ele pretendia fazer com seus dois filhos. 

— Isabelle é complicado, o melhor para você é não e meter nessa historia. 

— Para de me tratar como criança! Eu já sou bem crescida para entender as coisas! 

— Se já é crescida deveria entender que o melhor para você e no momento é não se meter nesse assunto, isso é coisa para a Clave resolver. Tudo o que menos preciso nesse momento é que você resolva quebrar alguma regra e seja levada a interrogatório. - Disse suspirando cansada. 

— Tudo o que importa para você é a sua maldita lei! Dane-se a Clave, Alec e Jace estão desaparecidos, e sabe-se lá Deus o que lhes aconteceu! Eles são seus filhos! - Gritou Isabelle.

— E é exatamente por eles serem meus filhos que eu quebrei a lei pela primeira vez desde o ciclo, foi exatamente por eles! Desde que conheci Valentim me arrependo amargamente por tudo o que fiz, desde que descobrir o quão sedutor pode ser uma pessoa quando deseja algo eu me fechei para o qualquer outra coisa que não fosse o dever com a Clave e o nome de minha família, segui a risca tudo o que me diziam procurando a redenção, admito que as vezes fui cega e deixei me influenciar pelo lado doentio que a Clave tem. Foi preciso que me tirassem um dos meus bens mais preciosos para que eu entendesse que dane-se as leis, a família e o aqueles que amamos vem primeiro e se pra isso eu precisar ser uma escória eu serei! Você, Alec e Jace são tudo o que me restaram, faria qualquer coisa por vocês e é por isso que te digo, no momento você vai ajudar mais ficando fora dessa historia ou vai acabar levando a Clave até eles!

Isabelle olhava para a mãe pasma, Maryse jamais falara com ela assim, jamais tiveram uma conversa tão franca, a mulher pela primeira vez abriu seu coração para a filha. Aproximou-se da mais velha e a abraçou, deixando que algumas lagrimas caíssem. Pela primeira vez em toda sua vida, sentia que tinha uma conexão com a mãe. 

— Tudo bem, mas vamos arrumar um jeito de ajuda-los, mesmo que de longe. - Garantiu a menina apertando o abraço sobre a mais velha. 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Bjss até o próximo!!!


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