1. Spirit Fanfics >
  2. Portas da Alma >
  3. Capitulo 27

História Portas da Alma - Capitulo 27


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leitura!!!

Capítulo 27 - Capitulo 27


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 27

Phoenix- Apartamento de Alec.

 

Alec encarava Magnus com ansiedade, ele podia observar cada misero detalhe do rosto do seu amado, ele estava nervoso, preocupado e parecia bastante perdido.

Ele pode observar o namorado abrir e fechar a sua boca diversas vezes, como se não soubesse como começar, ou como explicar como é que Alec não estava esquizofrênico.

-Magnus, assim você está me assustando, assuntando mais do que eu já estou assustado. –Confessa prendendo a respiração.

-Não sei como começar. –Confessa, sincero.

-Magnus, você sempre sabe o que dizer e como dizer para qualquer pessoa. –Garante agarrando a mão de Magnus.

-O mundo não é como você imagina. Existe... Existe magia. –Revela, encarando a sua mão solta, Magnus movimenta os seus dedos e suspira.

-Mágicos? –Pergunta, confuso.

-Não. Não esse tipo de magica, não do tipo que é uma ilusão. –Responde e os seus olhos se transformam, a sua pupila se torna a de um gato e mesmo que Alec devesse estar assustado, ele não estava.

Ele já havia visto os olhos de Magnus mais de uma vez e eles sempre o fascinavam, como se ele soubesse que aqueles olhos, eram os verdadeiros do namorado.

-Eles sempre me fascinaram. –Confessa, aproximando-se de Magnus, tocando o rosto do namorado com a mão livre, Magnus então, beija a mão de Alec e solta um suspiro, fechando os seus olhos.

-Sou Magnus Bane, alto feiticeiro do Brooklyn, tenho quatrocentos e três anos e você é o amor da minha vida. –Declara, abrindo os seus olhos, encarando Alec, que tende a cabeça para o lado, observando as faíscas azuis saírem das pontas dos dedos de Magnus.

-Como isso é possível? –Pergunta, olhando nos olhos de Magnus. –Como eu posso ver tudo isso? –Pergunta, confuso.

-Porque você é um caçador de sombras, um meio-anjo, você é um guerreiro meu amor. –Revela alisando o rosto de Alec. –Você se chama Alexander GideonLightwood. –Murmura, aproximando-se de Alec. –Filho de Robert Lightwood e Maryse Trueblood, Você tem uma irmã chamada Isabelle, que todos chamam de Izzy, você tinha um irmão chamado Max, Jace, é seu parabatai e você é meu namorado, nós pretendíamos nos casar, adotar. –Diz e Alec tende o corpo para trás.

-Eu tive uma alucinação com ele, ele disse que nós iriamos ser Parabatai, assim como Clary e um tal de Simon. –Revela, confuso.

-Isso não são alucinações, meu amor, isso são lembranças. –Revela suspirando. –Você está voltando a ser quem é. –Garante, suspirando.

-Eu perdi a memoria? –Pergunta, intrigado.

-Não, eu as tirei de você. –Responde fazendo Alec se afastar e Magnus engolir em seco. –Você foi sequestrado e torturado... Quando eu e Jace encontramos você, você estava louco. –Revela ofegando. –Você não era mais você... Você estava... Você estava sofrendo. E o único jeito que eu encontrei para conseguir ganhar tempo, foi tirando as suas memorias e colocando novas. –Confessa abaixando a cabeça.

-E os meus pais? E a minha família? –Pergunta, preocupado. –Você não poderia ter escondido eles de mim! –Afirma, nervoso. –Você sabe que eu sinto falta deles. –Acusa, transtornado.

-Foi preciso... Quem lhe pegou quer te... Eles querem te matar, Alexander, existe uma recompensa pela sua cabeça. –Revela suspirando. –Existe um espião entre os da sua espécie... Eu tive que te afastar... Eu tive que te esconder. –Garante, murmurando. –Eu não pretendia ficar com você, eu só pretendia me assegurar que estava bem... Que não estava tendo problemas, mas... Eu amo você e só de pensar na possibilidade de ter alguém na sua vida, isso me destruiu, você não se lembrar de mim... Você estar ferido... Eu... Eu não consegui te ver por meses. –Murmura tendendo o seu corpo para trás.

Havia lágrimas nos olhos de Magnus, havia uma tristeza tão profunda que fez Alec o puxar para os seus braços, sentindo-o colocar uma perna em cada lado do seu corpo.

-Hei... Uma parte de mim está aqui, eu acho. –Afirma murmurando, mesmo não sabendo de fato se aquilo era mesmo verdade.

Magnus se afasta e olha nos olhos de Alec, retirando a franja do rapaz do lugar, beijando a testa do namorado logo em seguida.

-Você está aqui. –Sussurra contra a testa do rapaz.–O único jeito de você melhorar... É você lembrar aos poucos. –Revela, suspirando. –Estou com medo. –Confessa murmurando.

-Você tem medo que eu enlouqueça de verdade? –Pergunta, chamando a atenção de Magnus.

-Sim. –Sussurra, sofridamente.

Alec alisa o rosto de Magnus, contornando o seu rosto com a ponta dos dedos, ele se lembrou de se sentir desesperado, de Magnus estar terminando com ele, por algo que ele não deveria fazer.

-Akucíntakamu. –Declara observando Magnus arregalar os olhos. –Significa eu amo você, não é? –Pergunta e Magnus concorda com a cabeça, atacando a boca de Alec, dando-lhe um beijo sofrido, o rapaz pode sentir o desespero do namorado, não só pela sua boca, mas também pelas suas mãos, que estavam abrindo o cinto do rapaz apressadamente.

                                 * * * 

Idris - Gard.

 

Robert estava sentado em sua sala se corroendo por dentro, queria o paradeiro de Alec e Jace a qualquer custo, o dia já estava amanhecendo e ele não conseguia dormir, alias a dias que não dormia, não enquanto não soubesse onde aqueles dois estavam. Soltou um suspiro cansado e encarou os papéis de sua mesa, como não conseguia dormir o jeito era trabalhar, pegou o primeiro papel e percebeu que era do instituto de Nova York, soltou mais um suspiro, porém frustrado dessa vez, desde que destituíra Alec de seu cargo de líder e Jace resolveu que não iria ligar para o instituto, enquanto não achasse o parabatai, todos os problemas do instituto chegavam a ele. 

Porém ele procurara por isso, já esperava que Jace se rebelasse quando tirasse Alec, mas não deixaria seu primogênito no cargo, alias se pudesse retirava seu sobrenome que havia virado motivo de chacota, seu herdeiro gay? Não conseguia aceitar isso, ele tentou, todos foram testemunhas que ele tentou, porém seu estomago embrulhava toa vez que via Alec e Magnus com as mãos unidas. 

Fechou os olhos e se lembrou da conversa que teve com Alec logo após ele ter beijado aquele maldito feiticeiro.

— O que deu em você? Está louco? Envergonhar nossa família desse jeito? - Gritou com o filho. 

— Eu o amo e estou cansado de esconder quem eu sou, estou cansado de viver de aparência! - Disse o garoto num suspiro. 

— Quem você é? Você é uma vergonha para os caçadores, uma desgraça para o nome Lightwood, não admito que meu filho seja gay! Você é uma escória Alexander, como pode fazer isso com nossa família? 

Ele viu o momento em que os dois faróis azuis do filho se encheram de lagrimas e isso enfureceu mais ainda, levantou a mão e lhe deu um tapa. 

— Pare de chorar! Você é homem Alexander, para de se comportar como uma mulherzinha!

— Robert chega! - Disse Jace que estava presente na sala, embora tenha dito que queria conversar com Alec sozinho o loiro disse que não deixaria o parabatai sozinho, então, ele apenas expulsou Isabelle que ficou indignada e Clary que nem da família não era, logo, encontravam-se Maryse que parecia em choque desde que viu Alec beijando o feiticeiro, Jace que passou o braço protetor nos ombros do parabatai, Alec que chorava . . . 

— Não me importo que você seja o pai dele, mas se tocar em Alexander mais uma vez irá se arrepender.

Ah! Claro o bruxo não quis sair, Robert encarou os olhos de gato que lhe olhavam irados. 

— Isso é uma ameaça, feiticeiro? 

— Encare como quiser. 

— O filho é meu e eu o corrijo do jeito que eu quiser! - Disse apontando o dedo para Alec.

Ele viu Magnus bufar irritado e dar um passo a frente, fez um gesto e suas mãos e dedos começaram a brilhar. 

— Magnus, por favor, não! - Pediu Alec num gemido e o bruxo fechou os olhos tentado se acalmar. - Por favor, deixem-me sozinho com meu pai. 

Jace e Magnus o olhavam em dúvida, Maryse apenas saiu da sala sem dizer uma palavra. 

— Por favor. - Pediu Alec mais uma vez.

— Qualquer coisa me grita. - Disse Magnus baixinho para o caçador enquanto saia, porém antes de atravessar a porta lançou um olhar ameaçador ao Lightwood mais velho. Jace deu um aperto no ombro de Alec e olhou preocupado em direção a Robert. 

— P-pai, escute, eu amo o Magnus é tão errado assim eu o amar? - Perguntou com o olhar suplicante.

— Não me chame de pai, você não tem esse direito, venha me procurar quando se tornar um homem de verdade. 

Robert voltou à realidade com um suspiro, ele havia tentado no começo, havia tentado aceitar o filho do jeito que era, por um tempo até achou que conseguisse no fim, como um meio de obter perdão por Michael e também porque Alec era seu filho, mas com o passar do tempo, com as demonstrações de afeto dos dois em publico, com os cochichos que ouvia nos corredores, com o nome de sua família sendo pronunciado a todo momento as suas costas, isso foi lhe enfurecendo. 

Logo percebeu que nunca aceitaria ter um filho gay, quando chegou a essa conclusão destituiu Alec de seu posto de líder e preparou tudo para que Jace fosse o novo líder, coisa que aquele ingrato não quis. Tinha planos para cada um de seus filhos, porém o sequestro de Alec frustrou seus planos para com Isabelle e Jace. 

Foi tirado de seus devaneios por alguém que entra apressado na sala. 

— Senhor preciso lhe falar com urgência! 

— Espero que tenha um excelente motivo para entrar do jeito que entrou na minha sala. - disse frio. 

— Senhor, um grupo de caçadores no Brooklyn encontraram a Consuela e sua filha em um beco, ambas estão gravemente ferida, os irmãos não sabem se elas vão se recuperar totalmente. 

Ao ouvir isso o desespero tomou conta do Lightwood, não podia perder mais um filho, seu coração não suportaria, não podia perder sua princesa. Levantou apressado e pegou o caçador pela lapela. 

— Quem fez isso? Quem?! - Gritou fora de si.

— E-eu não sei, quando eles chegaram lá elas estavam sozinhas e feridas. - Gaguejou o homem com medo. 

— Onde está minha filha? 

— Ela está na enfermaria aqui do Gard. . . 

Robert não esperou o homem terminar e saiu em disparado da sala e pedindo ao Anjo que sua filha estivesse bem.

                         * * * 

Phoenix- Apartamento de Alec.

 

Magnus podia sentir a respiração de Alec contra o seu pescoço, os dois estavam deitados agarradinhos no sofá da sala de Alec, o rapaz alisava as costas do bruxo com a ponta dos dedos, enquanto os seus lábios tocavam o peito de Magnus.

-E como eles estão? –Pergunta, murmurando e Magnus soube na hora o que ele queria saber.

-Não sei se posso interferir mais nas suas memorias. –Responde, recebendo um olhar de advertência de Alec. – A única coisa que você precisa saber, é que a sua mãe e a sua irmã estão com saudades e que, provavelmente, vou trazê-las para cá. –Revela observando o rosto de Alec se iluminar.

-Você promete? –Pede com os olhos brilhando.

-Eu já fiz isso, querido. –Revela, alisando os cabelos de Alec, que abre um sorriso entusiasmado, que se fecha aos poucos. –O que houve? –Pergunta, suspirando.

-E quanto ao meu pai? –Pergunta, confuso.

-Robert é... Ele é complicado, Alexander. –Responde entrelaçando os seus dedos nos de Alec.

-O que está me escondendo? –Pergunta suspirando. –Pode me contar. – Garante seguro.

-Por causa de tudo o que aconteceu com você, ataques e tudo o que ele fez com o Jace para saber sobre o seu paradeiro, nós desconfiamos... Nós desconfiamos dele. –Revela, observando a expressão de choque que se formou no rosto de Alec e logo em seguida revolta.

E então, Magnus soube... Alexander estava perto de entrar em combustão.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Bjsss até o próximo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...