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História Portas da Alma - Capitulo 45


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leitura!!!
E gente sério, desculpa o atraso!!!

Capítulo 45 - Capitulo 45


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 45

Nova York- Hotel Dumort.

 

Magnus tinha passado as últimas seis horas contando toda a história dele com Maia e Lily para não haver nenhuma possibilidade de confusão por parte do arqueiro, que parece estar se lembrando das duas aos poucos.

Aparentemente, a teoria de Magnus de que a mente de Alec se curar ao adquirir suas memórias aos poucos estava certa.

-Tudo bem, querido? –Pergunta, alisando o braço de Alec. –Posso ir sozinho se quiser. –Oferece-se e ele nega com a cabeça.

Magnus sente o seu coração acelerar, quando os seus olhos se encontram. Todo o seu mundo para e a sua respiração fica pesada.

-Eu quero a minha antiga vida de volta. –Revela, olhando-o nos olhos.

-Já está tendo. –Sussurra, alisando os cabelos do rapaz, que entrelaça os seus dedos nos do bruxo, apertando a sua mão na dele.

Magnus leva a mão de Alec a sua boca, dando-lhe um beijo rápido, fazendo-o suspirar em contentamento.

-Você não entendeu. –Acusa suspirando. –Eu quero retomar a minha vida, eu quero retomar de onde eu parei. –Revela virando-se em sua direção. –Isso significa que eu quero adotar, que eu quero casar. –Afirma mordendo o lábio.

-Como sabe que nós paramos ai? –Pergunta espantado.

-Porque eu sei o que eu quero com você. –Responde seguro. –E isso significa que você vai ter que arranjar um jeito de me deixar vivo por um longo tempo, porque eu não pretendo te abandonar. –Afirma, puxando-o em direção ao hotel.

Deixando o coração do bruxo disparado, Alec havia aceitado a sua proposta, ele havia aceitado a imortalidade.

 

                         ...

 

Tudo parecia familiar, mas ao mesmo tempo Alec não se lembrava de ter estado naquele lugar nenhuma vez na sua vida.

-Alec? –Chama Maia, aproximando-se dos dois.

-Oi. –Cumprimenta, recebendo um abraço da loba, que parece bastante preocupada com ele.

-Alec! –Grita Lily, correndo em sua direção, atirando Maia em direção à parede e se pendurando no pescoço do rapaz, que encara Magnus confuso.

-Essa é Lily e os seus cumprimentos triunfais. –Comenta, revirando os olhos.

-Hei! –Chama, encarando-a e ela estava com uma expressão triste. –Também senti sua falta, mas... Eu precisava de um tempo para me recuperar. –Revela, suspirando.

Não era de toda mentira, desde que ele começará a se lembrar das duas, ele começou a sentir falta delas, ele só não contou que para se recuperar, ele precisou esquecer de todo mundo, até dele próprio.

-Eu sei, qualquer pessoa que me conhece sente a minha falta. –Garante convencida, alisando os seus cabelos.

-Ela choramingou por dias e noites. –Afirma Maia, aproximando-se deles, fazendo Lily mostrar os seus dentes e colocar uma expressão assassina no rosto.

-Vamos focar no que está por vir? Em vez de ficarem se matando por quem sentiu mais falta do meu caçador? –Pergunta Magnus, possessivo.

-Nós sabemos que ele é seu, mas ele é nosso amigo, então, nós temos direito de matarmos a saudade. –Afirma Lily, cruzando os braços.

-Vamos ter todo o tempo para isso depois... Agora, nós precisamos conversar sobre a guerra que está por vir. –Revela Alec sério, deixando Lily séria.

-O que precisa? –Pergunta, olhando-o nos olhos.

Alec se espantou, mas não demonstrou.

Ele não acreditou quando Magnus disse que Lily e Maia fariam qualquer coisa por ele, assim como Alec faria qualquer coisa por elas, quer dizer, Alec era o tipo sem graça e sem amigos, como é que ele conseguiria amizades tão verdadeiras assim?

O rapaz não tinha ideia, mas ele havia conquistado.

-De muita ajuda. –Responde sincero. –Para ser sincero, não tenho ideia se todo mundo vai sobreviver. –Confessa, deixando-as tensas.

-É uma guerra. –Avisa Lily, severa. –E guerras sempre vão ter baixas. –Garante, segura.

                             * * * 

Idris - Gard. 

Maryse estava horrorizada, olhava para o corpo sem vida de Aline sem realmente acreditar no que via, como Helen pode fazer isso? A garota sempre se mostrou tão apaixonada pela esposa, como simplesmente pode mata-la? A morena estava em choque, simplesmente não conseguia acreditar, seu cérebro não conseguia registrar a cena que seus olhos viram. 

— S-Senhora Lightwood, o q-que faremos agora? - Perguntou o caçador que ajudava mais dois a segurar Helen que se debatia em seus braços tentando avançar contra Maryse. 

Maryse ainda em choque não conseguia formular uma palavra, não conseguia tomar a liderança como sempre fazia e pela primeira vez ela sentiu falta de Robert para tomar uma decisão. 

Ela encarou Helen procurando ver algum sinal de arrependimento, mas tudo o que viu foi ódio e ira nos olhos azuis-esverdeados da garota, um ódio e uma ira que agora eram lançados à ela.

— Por quê? V-Você a amava, como pode fazer isso? - Perguntou Maryse ainda em choque. 

Helen deu um sorriso matreiro e encarou o corpo de Aline sem vida, deu de ombros e voltou seu olhar mais uma vez para Maryse, ela viu o choque na feição da mais velha e gargalhou alto, como se a situação toda a divertisse. 

— Porque ela não me era necessária, tudo o que eu quero é destruir Jonathan Christopher Herondale e Magnus Bane, mas para isso eu preciso acabar com Alexander Lightwood e até mesmo Clarissa Fray, assim eu irei conseguir atingir eles. - Disse a garota com um ar doentio. 

— Você está louca, você está completamente louca! Não pense que deixarei que você machuque meus filhos, eu mato você antes disso! 

— Tarde demais, se levarmos em consideração o quanto Alexander foi torturado, enquanto esteve sequestrado! - Disse a garota rindo. 

— Eu vou matar você! - Gritou Maryse fora de si. 

A morena sacou uma lamina serafim e partiu para cima de Helen, porém antes que completasse seu ato, braços fortes a seguraram com força impedindo que ela matasse a garota. 

— Jace? O que faz aqui? Por que me impediu? Largue-me, deixe-me matar essa maldita! Ela matou Aline e também ajudou a torturar meu filho! Vou mata-la Jace, me largue! - Gritou Maryse. 

— Maryse, você está fora de si, mata-la agora não vai resolver nada, controle-se, você está no comando no momento, pelo menos até a Clave decidir o que vai fazer. - Disse Jace olhando nos olhos de Maryse. 

— Não! Eu não quero me acalmar, eu quero matar esse desgraçada, como você pode estar tão calmo? Ela TORTUROU o meu filho! 

— Maryse acredite, se tem alguém aqui que quer mais que tudo colocar uma lamina serafim no coração dessa maldita, esse alguém sou eu, porém temos que ser racionais, precisamos de respostas e precisamos com urgência, se matarmos ela antes que os irmãos façam seus trabalho nunca as teremos e ai sim o Alec corre perigo. 

Maryse suspirou frustrada, Jace tinha razão, como ela pode perder a razão? Justamente ela que era conhecida por ser uma caçadora fria e sem sentimentos, como pode se deixar levar pelas emoções? Ela respirou fundo mais uma vez e olhou para Jace, o rapaz parecia abatido, algo deveria ter acontecido, logo imagem de Alec lhe veio a mente, porém se fosse algo com o garoto Jace não estaria tão calmo. 

— Tudo bem Jace, pode me soltar, eu já estou controlada. 

Jace a olhou cauteloso mas logo a soltou, olhou com pesar para o corpo sem vida de Aline e se perguntou quantas pessoas inocentes ainda teriam que morrer até que eles descobrissem quem estava por trás disso tudo. 

— Levem Helen até os irmãos, quero que escolta redobrada, ela é classificada como alto grau de perigo, logo irei me juntar a vocês para o interrogatório dela, levem também o corpo de Aline, os irmãos irão prepara-lo para a cremação. E Jace, temos que conversar. 

Jace assentiu com a cabeça ainda olhando o corpo de Aline, a culpa o consumia, talvez ele pudesse ter feito mais para salva-la, talvez se ele tivesse agido mais rápido Aline e Simon estariam vivos ainda. 

Jace seguiu Maryse até a sala de Robert e se sentou de frente a mulher que ocupava a cadeira do Inquisidor, ficaram se olhando por um momento até Maryse quebrar o silêncio. 

— Alec? 

— Está bem, está com Magnus, eles foram para o Hotel Dumort, vão encontrar Maia e Lily. 

— Mas isso é seguro para Alec? Ele estaria exposto! 

— Maryse, Alec não é uma criança indefesa, não mais, ele está cada vez mais forte e voltando a sua antiga forma, além disso, Magnus está com ele, aquele feiticeiro é louco por ele e morreria antes de deixar alguém encostar-se a Alec, sem contar Maia e Lily, acredite aquela vampira é louca! E também vamos precisar de ajuda, ajuda submundana, uma guerra se aproxima e se não formos rápidos e espertos ela será mais longa, mais cruel e sanguinária do que a que tivemos contra Sebastian! 

— Uma guerra? Contra quem? 

— Contra o povo das fadas, aquelas desgraçadas estão por trás disso, mas elas têm ajuda e nós temos que descobrir quem é, embora Magnus e eu já temos nossas suspeitas. 

— E quem seria? 

— Ainda não vou revelar, as paredes podem ter ouvidos e há também a chance de estarmos enganados. 

— E o que faremos agora? 

— Agora vamos ao mais importante no momento, vamos até os irmãos e interrogaremos Helen, mesmo que isso deixe seu cérebro completamente destruído. 

Jace e Maryse olharam para a porta assustados e virão Robert parado os encarando. 

— Como? Magnus lhe transformou! - Disse Maryse confusa. 

— Acho que o bruxo tinha usado demais de seus poderes, pois o feitiço já acabou. 

— E de que lado você está? Vai nos ajudar ou vai continuar tratando seu filho como traidor? 

— Eu ouvi a história Jace, entendi o que está acontecendo e mesmo que você ache que não tenho um coração por ter feito o que fiz com Alec, só digo uma coisa, a lei é dura, mas é a lei, então se Alec é inocente ele não tem o que temer, porém Helen sim está em sérios apuros e eu como Inquisidor irei faze-la revelar tudo o que quero saber. Vocês vêm ou vão ficar ai parados me olhando? 

Dizendo isso Robert se retirou da sala e Maryse e Jace se olharam confusos, porém logo seguiram o mais velho em direção a um portal que fora aberto no Gard, único existente em Idris, isso além dos que Clary fazia Jace pensou sorrindo. 

 

                                                                                  * * * 

 

 

— Helen Penhallow-Blackthorn pegue a espada e jure dizer somente a verdade. - Disse Robert ríspido. 

— Eu juro. - Disse a garota debochada. 

— Me diga, você matou Aline Penhallow? 

— Ela viu, então não sei por que me perguntam coisas tão óbvias! - Disse Helen entediada e apontando para Maryse.

— Queremos saber até que ponto a espada te afeta. - Disse Robert sorrindo. 

— E pra que querem saber, mesmo que eu morra com essa espada nada mudaria, Aline está morta, Simon está morto e mais alguns que não lembro o nome e também Alec foi torturado por três maravilhosos meses. - Disse com um sorriso satisfeito. 

Jace viu Maryse apertar o punho ao seu lado, eles estavam na primeira fila assistindo o interrogatório de Helen, fazia quase duas horas que eles tentavam interroga-la porém a garota se mostrava mais difícil do que eles imaginaram. Robert também estava se enfurecendo, a menina nem mesmo jurar sobre a espada havia feito. 

— Com licença Inquisidor, mas acho que estamos lidando com ela de forma errada, posso tentar? - Perguntou Jace incerto, afinal ele conhecia Robert, além de ser uma coisa incomum o Inquisidor permitir que outra pessoa assuma seu lugar, Robert também era orgulhoso demais para permitir. 

Robert olhou feio para Jace, mas fez um aceno para que este se aproximasse, ele devia isso ao loiro, ainda mais depois de tê-lo torturado com a espada mortal da ultima vez. 

Jace por sua vez o olhou surpreso, talvez Robert fosse mais complicado do que ele imaginasse, afinal em sua mente Robert era uma pessoa preconceituosa e orgulhosa que colocava o nome da família acima de tudo, mas também era o homem que o criou depois de Valentim e as vezes o garoto tinha dificuldade de reconhecer com qual dos Robert estava lidando o pai protetor que acolheu o filho do melhor amigo ou o Inquisidor que fora capaz de torturar e renegar o próprio filho.

— Helen segure a espada, por favor. - Disse Jace tranquilo. 

Helen olhou ressabiada para ele, mas fez o que era mandado, porém logo uma queimação intensa fez com que soltasse a espada e ela encarou o loiro com ódio. 

— Como eu pensava, você não pode segura-la, não é que não queira, logo isso me diz que sua parte fada está mais acentuada, pois contra Sebastian, você podia segura-la, apenas não sofria a influencia dela, logo poderia mentir se quiser, agora você não pode nem ao menos segura-la e isso mostra influencia demoníaca. - Disse Jace e todos na sala arregalaram os olhos. 

— Dane-se, não me importa o que diga Herondale. - Cuspiu Helen irritada. 

— Diga-me Helen, por que o Alec? - Perguntou Jace sereno e isso estava irritando ainda mais a garota. 

— Eu já disse, a única maneira de ferir você era o Alec. 

— Mas podia ter sido a Clary, mas por que justo o Alec? 

— Porque assim Magnus também sairia machucado, eu já disso tudo isso! 

— Agora chegamos onde eu queria, Magnus Bane, o problema não é realmente comigo não é? Tudo isso foi por causa de Bane, não foi? Se era me atingir podiam ter pego a Clary, mas não. foi o Alec, porque Alec era importante para mim, mas também era a única coisa que faria Magnus Bane desistir da própria vida se fosse preciso. Você foi ajudada por demônios, demônios muito poderosos que eu acho que somente uma pessoa poderia te fornecer e como pagamento só iria querer ver Bane chorar. 

Helen arregalou os olhos sem acreditar, ele sabia, aquele maldito loiro infernal havia descoberto tudo, era seu fim, seu Mestre nunca a deixaria viva depois de ter falhado. 

— Diga-me Helen, valeu a pena? Sacrificar tudo o que você sacrificou por uma vingança? Eu sei que no começo você queria apenas me atingir, mas no fim acabou usada e isso valeu a pena? Aline está morta, se você pensava que após ter acabado comigo tudo voltaria nos eixos se enganou, você nunca mais ouvirá a voz da sua esposa, daquela que você jurou amar e proteger, pois você mesma a matou. - Acusou Jace. 

Helen sentiu alguma coisa se quebrar dentro de si, sentia que finalmente estava sentindo algo, foram meses sem sentir nada, sendo apenas uma autônoma, meses sendo uma pessoa desprezível, mas agora estava sentindo novamente, uma lagrima escorreu por seu rosto alvo, uma dor terrível invadiu seu peito e finalmente ela compreendeu o que fizera, ela havia matado a pessoa que mais amava no mundo! 

— O que eu fiz? Eu a matei! - Gritou Helen. 

Todos na sala a olhavam assustados, a garota parecia estar fora de si, ela puxava os próprios cabelos e vez ou outra chorava ou ria histericamente, Robert olhou para Jace em busca de respostas, mas o loiro estava tão assustado quanto ele. 

Creio que a garota esteja sobre possessão demoníaca e uma possessão muito poderosa. 

Todos ouviram a voz de um dos irmãos do Silêncio em suas cabeças. 

— E tem como desfazer isso?  - Perguntou Maryse. 

Sinto muito, mas ela já está assim a algum tempo, se tentarmos quebrar essa ligação não sei se ela sobreviveria, além disso pelo que vejo o demônio que fez isso é muito poderoso. 

— Helen se acalme. - Disse Jace se aproximando dela. 

— Não! Eu sou desprezível, eu a matei! - Gritou a garota chorando. 

— Você não sabia o que fazia, ouviu o que o irmão disse, não era você. 

— Você continuaria assim bonzinho comigo se eu te dissesse que Alec foi torturado de todas as maneiras possíveis e que eu ajudei? - Perguntou a garota e viu Jace engolir em seco. 

— Não era você. - Repetiu Jace com a voz vacilante. 

— Há, mas eu estava lá, aliás eu adorei fazer aquilo, ele gritava e quando algum demônio o torturava com os rostos das pessoas que ele mais amava era muito bom, pois ele chorava e implorava para parar, ele gritava, gritava pelo feiticeiro, gritava por você, ele implorava para que você fosse salva-lo, mas você nunca ia! - Disse Helen rindo histericamente, enquanto chorava ao mesmo tempo. 

A mente da garota hora voltava à consciência ora ficava possuída e isso estava assustando todos naquela sala, menos Jace, pois este tentava se controlar, ele sabia que aquela não era Helen, ela havia sido usada da pior maneira possível e agora estava praticamente acabada, mas ouvi-la falando essas coisas o deixava fora de si. 

— Helen não era você, pare, por favor! 

— Jace se alguma vez você já teve algum tipo de consideração por mim, por favor, me mate, acabe com esse inferno que eu vivo a tanto tempo. - Implorou Helen chorando. 

— Não! 

— Eu fiz coisas terríveis Jace, eu matei muita gente inocente, por favor,Jace! - Gritou Helen. 

Jace deu um passo para atras, não podia fazer isso, não podia mata-la, se Helen tivesse feito tudo aquilo por vontade própria ele não hesitaria, mas a garota fora apenas mais uma vitima nisso tudo. 

— Não posso fazer isso. - Sussurrou. 

— Você não entende, eu não quero mais viver! - Gritou a garota, porém logo fechou os olhos e puxou o ar com força tentando se controlar, quando abriu seus olhos azuis-esverdeados encararam Jace que sentiu um arrepio, os olhos dela estavam terríveis e ele sabia que coisa boa não sairia de seus lábios agora. - Ajudaria você se eu dissesse que não foram três meses? 

Jace a olhou confuso, do que ela estaria falando? 

— O que? 

— Não foram apenas três meses Jace, bom aqui foi, mas lá onde Alec se encontrava foram três anos. Três anos de tortura, todos os dias, uma atrás da outra, depois eles o curavam e começava tudo de novo, lá o tempo passa diferente, você tem ideia de como a mente de seu parabatai foi afetada? Ninguém pode resistir por três anos de tortura Jace, não aquele tipo de tortura, por mais forte que a pessoa seja ela sucumbi e eu vi quando Alec sucumbiu, quando ele perdeu as esperanças, quando ele achou que todos que ele amava o haviam abandonado. 

Jace não sabia o que falar ou como reagir, ele sempre achou que três meses eram demais, porém três anos?! Alec sofreu o inferno por três anos? Uma lagrima solitária escorreu por seu rosto enquanto a ira tomava conta, seus olhos dourados estavam quase vermelhos, a ira que o invadiu não podia ser contida, uma dor aguda em seu peito o deixava irracional, ele queria vingança ele queria matar todos aqueles que fizeram seu parabatai sofrer. 

Cego pela raiva Jace sacou sua adaga Herondale e num movimento inumano a fincou no peito de Helen que começou a tossir sangue, todos olhavam sem acreditar para a cena, Helen caiu nos braços do loiro e o olhou sorrindo com os lábios sujos de sangue. 

— Obrigada, apesar de tudo você foi gentil em me matar, depois de tudo o que eu fiz. 

A garota deu um ultimo suspiro e fechou seus olhos enquanto o ultimo fiapo de vida deixava seu corpo. Jace olhava para o corpo sem vida em seus braços com a ira ainda acesa em seu peito, ele queria mais, ele queria a morte de todos eles, da Rainha Seelie, de toda a sua corte e principalmente de Asmodeus, ele queria mais que tudo vingança e ele a teria. 

Uma movimentação chamou sua atenção e através da névoa de ira em sua cabeça ele conseguiu ver duas figuras paradas na porta, uma brilhosa e outra vestida de negro. Logo o loiro reconheceu Magnus segurando Alec pelos ombros de maneira protetora o caçador por sua vez olhava para Jace com os olhos cheios de lagrimas, como se não acreditasse no que o parabatai havia feito e como se acreditasse menos ainda no que havia escutado. 

— Alec? - Sussurrou Jace incrédulo. 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!


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