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História Portas da Alma - Capitulo 5


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Boa leituraaaaaa!!!
Me amem estou postando com um tempo terrível de chuva!!! rsrsrrdrrsrsrsrsrs

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 5

Nova York - Blooklyn; apartamento de Magnus Bane.

 

Magnus acordou desnorteado e percebeu que estava em seu quarto, piscou com a claridade que vinha da janela, olhou ao redor e deduziu que já devia ser pelo menos meio dia, sentou -se na cama tentando colocar seus pensamentos em ordem e se lembrar do que havia acontecido. Lembrou-se de seu desespero após outra invocação falha, de como jogou tudo contra a parede, de Jace entrando assustado em seu apartamento, do rastreamento bem sucedido pela runa parabatai, dos gritos de agonia de Jace, da exaustão que sentiu. Logo deduziu que havia desmaiado, o bruxo se levantou da cama ainda grogue de sono quando algo estalou em seu cérebro . . . o rastreamento bem sucedido! Ele sabia onde estava Alec! Ouviu um barulho na cozinha e deduzindo se tratar de Jace foi correndo para lá.

— Ora, ora, a bela adormecida finalmente acordou. - Disse o loiro sarcástico, enquanto mexia algo em uma panela.

— O que está fazendo? - Perguntou o bruxo se esquecendo por um momento o que o havia levado até a cozinha.

— Estou fazendo omeletes, não gosta de omelete? Alias você dormiu por quatro dias inteiros, deve estar com fome.

— QUATRO dias?! - Perguntou o bruxo espantado, parecia que toda a exaustão que sentia havia cobrado seu preço. - E você está aqui desde então?

— Sim, alguém precisava ficar de olho em você. - Disse simplesmente o loiro colocando o omelete num prato a frente de Magnus.

— E a Clary não se importou? - Perguntou intrigado e viu o loiro desviar o olhar.

— Ela não gostou muito, tenho que admitir.

— Jace me diga a verdade, por que não está voltando para o instituto, o que tem lá que você não quer enfrentar? E por que está sendo tão cuidadoso comigo? - O bruxo viu o loiro engolir em seco e seu olhar focar distraído na janela, por um momento achou que Jace não fosse responder.

— O problema não é o instituto, mas sim quem está lá, não consigo chegar perto daquele lugar, não sabendo que tem um traidor lá e que este miserável mandou meu irmão para sabe-se lá Deus para onde. E o pior é que não posso confiar em ninguém, tudo o que eles falam eu fico caçando um significado oculto, viver lá desconfiando de tudo e de todos virou um inferno. Além disso, não suporto olhar para as coisas de Alec lá, dói muito não saber onde e nem como meu parabatai está. E quanto a cuidar de você, bem, digamos que se não posso cuidar de Alec, ao menos posso tentar me redimir cuidando da pessoa que ele mais ama no mundo, talvez assim ele possa me perdoar um dia por não ter estado lá quando ele precisou. - Disse o garoto com lagrimas nos olhos.

— Jace, me escute, Alec jamais lhe culparia pelo que aconteceu, ele te ama você é uma das pessoas mais importantes da vida dele. - Disse o bruxo se compadecendo do sofrimento do loiro. - Além disso, Jace, era exatamente isso o que eu ia te falar, eu sei onde está Alec! O rastreamento deu certo!

— O quê?! E-eu achei que você estivesse delirando quando disse que sabia onde estava Alec. - disse Jace segurando Magnus pelos ombros.

— Não, eu realmente sei onde ele está, mas já vou avisando não vai ser nada fácil tira-lo de lá.

— Não me importa, se sabe onde está Alexander, diga-me e eu vou busca-lo agora! - Disse Jace determinado, Magnus havia percebido que era a primeira vez que Jace chamava Alec pelo nome inteiro.

 

                                          * * *

 

Nova York - Central Park.

 

— Cadê ela, Magnus? Você disse a ela que seria as onze da noite? E não da manhã? - Perguntou Jace irritado.

— Sim, Jace, eu disse. - Retrucou o bruxo irritado, Jace já fizera aquela pergunta umas dez vezes.

— Não sei por que temos que esperar por ela, alias isso não seria um segredo de nós dois? - Perguntou indignado.

— Jace, pela décima vez, Catarina Loss é de minha inteira confiança, além disso, preciso dela aqui para que quando eu abrir o portal nenhuma criatura escape para cá, ou você quer demônios correndo a solta por Nova York? - Perguntou com uma sobrancelha arqueada.

— Não seja idiota, claro que não quero isso. - Disse Jace emburrado.

— Duas coisas me preocupam nessa missão suicida. - Disse o bruxo de repente, atraindo a tenção do caçador.

— E o que é?

— Primeiro, temo me tornar um inútil lá, provavelmente vou usar mais da metade da minha energia para abrir o portal, mais um pouco para tentar bloquear os demônios que tentarão passar. Vou ficar sem forças Jace, como vou poder ajudar na luta se não tiver forças? - Perguntou o bruxo preocupado.

— Eu protejo você e Alec, não se preocupe com isso Magnus, nada vai acontecer com você e nem com Alec. - Disse Jace mais seguro do que realmente estava.

— Não seja tolo, não é comigo que estou preocupado, mas sim com Alexander e com você, além disso, não acredito que os demônios vão tentar me matar sabendo quem é meu pai e que este anseia por minha imortalidade.

Jace piscou surpreso.

— Você está preocupado comigo? Magnus eu tenho sangue de anjo nas veias, já matei mais demônios do que posso contar e você está preocupado comigo?!

— O que você não entende criatura infernal, é que se algo lhe acontecer Alexander surtaria! E mesmo você não pode matar todos os demônios de um reino demoníaco!

Nesse momento ouviram o barulho de galhos sendo pisoteados e quando olharam já preparados para algum contratempo deram de cara com Catarina Loss.

— Olá! Desculpem o atraso.

— Desculpem o atraso?! Você está quase uma hora atrasada! - Disse Jace indignado.

— O que meu amigo nada cavalheiro quis dizer, é que quanto mais rápido nós formos, mais rápido encontramos Alexander.

— Exato, sabe o meu parabatai, que está sofrendo uma hora dessas lá no . . . onde mesmo Magnus?

— No reino de Mamon, um dos príncipes do inferno. - Disse Magnus fazendo Catarina estremecer.

— Vocês não podem ir! É muito perigoso! - Disse preocupada.

— Catarina, nós precisamos ir, tenho que trazer Alexander de volta!

Dizendo isso o bruxo se afastou e começou a abrir o portal, quando terminou parecia doente, estava pálido e suas mãos tremiam levemente.

— Magnus, talvez seja melhor você ficar aqui, eu vou sozinho, vou trazer Alec. - Disse Jace preocupado com o estado do bruxo.

— Não diga asneiras sem mim você nunca vai achar o Alec sem mim.

Dizendo isso ele se lançou no portal sem olhar para atrás, com Jace pasmo no seguindo, deixando uma Catarina muito preocupada para atrás.

 

                                                * * *

 

Algum lugar no Reino de Mamon.

 

Magnus se sentia tremulo, parecia que o sangue em suas veias estava congelado, que uma força do universo o estava puxando para baixo, mas disfarçava bem, muito bem.

Andando ao lado de Jace, que empunhava uma lamina serafim e que lançava uma hora ou outra olhares em direção ao bruxo, Magnus matou alguns demônios, tomando a liderança quando sentiu a presença de Alec ficar ainda mais forte.

O submundano andava cada vez mais rápido, ignorando a fraqueza, ignorando qualquer coisa que o pudesse parar, que pudesse ser um obstáculo em sua jornada.

-Eu estou reconhecendo esse lugar. –Anuncia Jace, olhando em volta.

-Eu sei. –Afirma, adentrando um quarto, onde se encontrava um Alec mais magro, abatido, suspenso pelos braços, por grossas correntes negras.

Correntes demoníacas.

Ele aproximou do homem que amava e viu grossas veias negras nos braços de Alec, que seguiam em direção as algemas.

-O que fizeram com ele? –Pergunta Jace, com os olhos arregalados.

-Estão sugando a energia vital dele. –Responde Magnus, tocando as algemas e sentindo-as queimar a sua pele.

Magnus que por causa do seu pai, tinha um pouco de sangue de anjo, também sentiu suas forças serem sugadas, mas ignorou a sensação, soltando Alec com a sua magica, recebendo o amado em seus braços.

Alec estava fraco, a sua respiração estava fraca, assim como a batida do seu coração, Jace seguiu em direção à porta no segundo que um demônio aparecera.

Ignorando a fraqueza, Magnus mais uma vez sustentou o peso de Alec, destruindo um demônio atrás de Jace com uma bola de fogo e voltando a caminhar em direção ao portal, no segundo que Jace tomou o outro braço do seu parabatai sustentando o seu peso.

-Vamos lá, Alec, você consegue ficar vivo até chegarmos em casa. –Afirma Jace, como um mantra, repetidas vezes, até que os dois passam pelo portal e Magnus fecha o portal, sendo ajudado por uma Catarina preocupada.

-Temos que ir para a sua casa. –Avisa, encarando os olhos de Magnus, que sente uma mão tocar em seu rosto.

-Eu queria tanto que você fosse real... Que qualquer coisa fosse real. –Confessa Alec, murmurando, enquanto encarava Magnus como se ele fosse uma miragem, como se ele fosse a melhor coisa que acontecerá em toda a sua vida. –Eu te amo. –Declara, voltando a fechar os olhos.

-Esqueci-me de dizer, ele alucina com você. –Revela Jace, agachando-se ao lado do parabatai.

— Percebi e isso não é nada bom! - Retruca o bruxo, sentindo seu coração falhar uma batida ao ver que o estado ao qual Alec se encontrava era pior do que ele esperava.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Bjss até o próximo!!!


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