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História Portas da Alma - Epilogo


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Então é isso, sabe aquela sensação de dever cumprido, mas com aperto no coração porque terminou? É assim que me sinto! Gente foram 59 dias com vocês, amei a forma como abraçaram o nosso trabalho, o carinho com que nos receberam!
Só tenho que agradecer a todos os acompanhamentos, favoritismos e a cada comentário, eu ri, chorei, passei raiva com cada um de vocês, juntos odiamos as fadas, o Robert, o asmodeus, suspiramos por Malec e Clace, choramos por Alec, nos angustiamos com Jace e Magnus, sofremos por Izzy e Simon, enfim, compartilhamos tudo junto! Cada comentário me fazia muito feliz, me alegraram em muitas vezes em que estava deprimida!!! Sério muito obrigada a cada um de vocês!!!
Queria agradecer também a Manuca, que topou entrar comigo nessa ideia maluca e juntas conseguimos fazer dar certo, ela que teve paciência com meus bloqueios, que aguentou meus dramas!!! Manuca sua linda obrigada!!!
Então sem mais delongas é isso gente!!! Obrigada de coração!!!
Boa leitura!!!

Capítulo 59 - Epilogo


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Epilogo

Idris. –Academia de caçadores de sombras.

 

Alec estava sentado na ponta da cama, observando Magnus terminar de se arrumar.

Com o passar dos anos, Magnus Bane havia se tornado psicótico com a sua aparência, a estante do banheiro do casal era praticamente dele e Alec se divertia com a quantidade de tempo que Magnus perdia cada noite e cada manhã com os seus cremes.

-Ai merda! –Grita Magnus, nervoso e Alec sai correndo em sua direção.

-O que aconteceu? –Pergunta preocupado, ao observar Magnus praticamente chorando, encarando-se no espelho. –Você se machucou? Aconteceu alguma coisa? –Questiona virando-o em sua direção e alisando o rosto.

-Eu tenho um cabelo branco! –Responde com um biquinho nos lábios, fazendo Alec revirar os olhos.

-Você não fez esse escândalo todo por causa de um fio branco! –Resmunga, afastando-se de Magnus.

-Olha aqui. –Manda apontando em direção a sua cabeça. –Ele vai me deixar com cara de velho. –Resmunga e Alec não conseguia ver fio branco algum.

-Magnus, eu também tenho cabelos brancos e você diz que eu fico lindo. Ou você está mentindo para mim? –Pergunta provocando-o, forçando Magnus a encara-lo.

-Alexander, meu amor, você é que nem um bom vinho, quanto mais velho mais gostoso fica. –Garanta fazendo Alec revirar os olhos.

-Digo o mesmo para você. –Afirma encurralando Magnus, apertando a sua cintura e mordiscando o seu pescoço. –Cheiroso. –Murmura contra a pele do feiticeiro, que solta um gemido, enquanto Alec maltrata o seu pescoço, com uma sequência de chupadas e mordidas.

-Gostoso. –Comenta, jogando a cabeça para trás.

-Pai, papa. –Chama Rafael, nervoso.

Rafael Santiago Lightwood-Bane, um caçador de sombras que foi adotado pelo casal quando tinha sete anos e Max três, o que o fez ser o filho mais velho do casal. Rafael foi adotado quando Alec foi à Argentina, aonde ele o encontrou vagando pelas ruas.

Foi um processo difícil, já que a Clave não gostou da ideia de um submundano criar um caçador de sombras, fora que devido à guerra maligna e a guerra contra os seelies, a quantidade de caçadores de sombra diminuíram consideravelmente, fazendo com que o recrutamento humano fosse dobrado e Rafael fosse treinado em casa, por conta disso, ele não se formaria com a tia.

Sarah acenderia hoje, deixando Isabelle e Maryse bastante preocupadas e ansiosas ao mesmo tempo.

Isabelle nunca se casou, ou teve filhos e ainda usa o par de alianças em seu peito.

A relação de Alec e sua família continuava a mesma, Robert era alguém que ele aturava, Maryse se tornou ainda mais presente com a chegada dos netos e luta ao lado do filho para mudar a lei.

Alec nunca desistiria de se casar com Magnus, mesmo que eles só se cassassem quando estivesse com oitenta anos!

-Temos que ir. –Afirma, afastando-se do marido e o puxando em direção à porta.

Assim que os dois saem do banheiro, encontram Rafael com os braços cruzados, enquanto Max estava abraçado a Lily, Alec desconfiava que o filho mais novo era apaixonado pela vampira desde que se conhece como gente, mas Lily, até o presente momento, o vê como um sobrinho, mas tudo pode mudar.

Todos tinha o exemplo de Malcolm Fade e Annabel Blackthorn, só que desta vez com um final feliz.

-Por que toda essa demora? –Pergunta Max, encarando os pais.

-Magnus encontrou o seu primeiro fio branco. –Responde, passando o braço em volta dos ombros de Magnus, enquanto um loiro de olhos verdes se aproxima.

Esse era Louis, um humano com visão que estava na academia de sombras, filho adotivo de Mark e Kieran, namorado de Rafael e melhor amigo de Sarah.

-Não deveria estar com os outros que vão acender? –Pergunta Magnus analisando Louis, que cora, envergonhado. –Entendi. –Comenta malicioso, recebendo um olhar de repreensão de Alec.

-Papa. –Repreende Rafael, passando o braço em volta do pescoço de Louis e o aconchegando em seus braços.

-Ele já deveria estar acostumado comigo. –Resmunga, revirando os olhos. –Ele até parece o seu pai no começo do nosso namoro. –Brinca, arrancando um sorriso de Alec.

-Por isso mesmo que deveria ser bonzinho. –Comenta, apontando em direção a Magnus, que beija o seu peito.

-Vou pensar no caso. –Brinca, descontraído.

-Nós temos que ir. –Lembra Lily, colocando as mãos na cintura. –Não é porque eu sou uma vampira que eu tenho a noite toda. –Resmunga, revirando os olhos.

Depois da morte de Maia, Lily ficou ainda mais próxima a Alec e Magnus, possivelmente, por conta da sua vida mortal, dos poucos anos que restavam para desfrutar da companhia do amigo. Fora que sempre poderia acontecer algum imprevisto.

A vida de um caçador era assim.

-Vem, Lily. –Chama Max, pegando-a pela mão e arrastando pelos corredores, sendo seguidos por Rafael e Louis e quando Alec faz menção de andar, Magnus o para.

-Já lhe disse que te amo hoje? –Pergunta, com um biquinho nos lábios.

-Não. –Responde, negando com a cabeça.

-Que falta de consideração a minha. –Comenta, com uma expressão de espanto. –Eu te amo. –Declara, aproximando o seu rosto do de Alec.

-Eu também amo você. –Declara, tomando os lábios de Magnus.

Não só Magnus, mas a família que eles haviam construído.

 

                                            *** 

 

— ALEXANDERRRRRRRRR! 

O moreno estava caminhando ao lado de Magnus em direção a cerimonia, tão concentrado no companheiro, que deu pulo assustado, enquanto olhava o loiro afobado correr em sua direção.

— Pelo Anjo,Jace! O que aconteceu? 

Magnus que também se assustara olhou feio para o loiro, era bom que esse loiro infernal tivesse um bom motivo para quebrar o clima confortável que ele e Alec estavam desfrutando.

— Alec, você precisa me ajudar! A Clary vai me matar! 

— O que você fez agora, Jonathan? - Perguntou Alec com um suspiro cansado. 

— Alec me ajude a encontrar Willian e Cecily, por favor! Aquelas pestes sumiram já faz mais de meia hora! 

— A Clary sabe que você chama seus filhos de pestes? - Perguntou Alec debochado. 

— Você os conhece, já cuidou deles, me diga que meus filhos são uns anjos? Diga Alexander! Podem parecer com anjos, mas são uns pequenos demônios! 

— Isso eu tenho que concordar, mas fazer o quê, Jace?São seus filhos, não esperava menos! - Provocou Alec. 

— Sim, Alexander, são meus filhos e eu os amo, mas se eles não aparecerem em cinco minutos, vão ficar órfãs de pai! 

— Jace como você não consegue dar conta de duas crianças de cinco anos? - Provocou Magnus. 

Jace semicerrou os olhos para o feiticeiro, Magnus conhecia seus filhos, ele sabia que ambos eram umas verdadeiras pestes, não que o loiro não os amasse, Willian e Cecily eram sua vida, nunca fora tão feliz como quando Clary anunciou que estava gravida. Embora tenha casado cedo, o casal havia demorado a ter filhos, tanto Clary como Jace queriam curtir um ao outro primeiro e ambos não se sentiam preparados para serem pais, claro que viraram motivo de chacota por parte de Alec e Magnus, já que ambos tiveram seus filhos cedo, mas eles não ligaram, tiveram seu tempo juntos e depois tiveram seus filhos. 

Jace decidiu colocar os nomes de alguns ancestrais, logo quando descobriu que eram gêmeos decidiu colocar o nome Willian e Cecily Herondale, Clary aprovou a ideia e Jace estava empolgado por ser pai. Mas o que o loiro não contava é que seria tão cansativo, seus filhos eram realmente umas pestes, eram muito hiperativos e tudo piorara quando ele foi votado para ser o novo Consul, tiveram que mudar para Idris, mas mesmo assim Jace quase não tinha tempo e as crianças faziam de tudo para chamar a atenção do pai. Clary tentava coloca-los na linha, mas era quase impossível eles viviam aprontando e tinham o gênio de Clary quando irritados. 

— Você não é a melhor pessoa para me julgar Magnus, quer que eu conte para o Alec quantas vezes você conseguiu perder o Max quando ele era pequeno?

— Como assim, Bane? - Exigiu saber o caçador, fazendo o Bruxo engolir em seco. 

— Traidor. - Sussurrou Magnus para Jace. - Além disso,Jace, eu avisei para você não colocar esses nomes nos seus filhos, os donos anteriores eram terríveis! Verdadeiras pestes, mas você não me ouve! 

— Chega! Jace vamos logo caçar seus filhos para irmos à cerimonia ou Clary não vai matar apenas você. Francamente não dar conta dos próprios filhos é demais! Você é o Consul e não consegue cuidar dos filhos! - Resmungou Alec.

— Se alguém tivesse aceitado ser inquisidor quando Robert se aposentou, eu não teria que ter escolhido Octavian Blackthorn, nada contra o garoto, mas ele é péssimo! E vive sobrando mais trabalho para mim! 

— Já conversamos sobre isso Jace, estou muito bem como estou, passo um tempo aqui na academia e outro em Nova York, não quero ser Inquisidor, você sabe disso! 

Jace ia retrucar quando a porta abre com um estrondo e Emma aproxima-se deles, metendo-se no meio.

— Ninguém respeita a privacidade alheia nesse lugar! - Resmungou Magnus baixinho.

— Jace! Finalmente te encontrei! Will e Cecy estão colocando tinta preta num balde para cair em cima dos ascendentes na hora da cerimonia! 

Jace soltou um pequeno palavrão e foi rumo à porta, antes de atravessa-la, no entanto, parou e olhou para Alec que o encarou confuso. 

— Você não tinha que ir deter aqueles pequenos terroristas? 

— Sim tem razão, mas queria te dizer em primeira mão que amanhã na reunião mensal da Clave será anunciado as novas regras, projetos e leis. Queria te dizer antes de tudo, que hoje mais cedo eu assinei e finalmente fiz valer minha palavra de Consul, a partir de amanhã o casamento entre caçadores e submundanos é aprovado e aceito perante a Clave, os submundanos tem o direito à igualdade, podendo se casar com dourado e uma runa específica que Clary criou para que não os machuque. - Disse Jace afastando-se logo, sorrindo ao ver os olhos azuis do parabatai marejados, finalmente depois de tanta luta, Alec poderia se casar com o homem que tanto amava.

-Nós conseguimos. –Comemora Alec, entrelaçando os seus braços no pescoço do companheiro.

-Você conseguiu, querido. Você. –Garante, beijando a bochecha de Alec.

 

                                       * * * 

 

A Cerimonia fora perfeita, Jace conseguira impedir que seus amados filhos estragassem tudo com suas peraltices, Sarah ascendera sem problema algum deixando Maryse e Isabelle orgulhosas, a garota agora adolescente e muito boa caçadora não cabia em si, apesar de amar os pais que morreram naquele dia, viu em Maryse e nos Lightwood uma nova chance de ser feliz, por isso não foi surpresa alguma quando escolheu o sobrenome Lightwood após a ascender. 

A loira se aproximou de Maryse que lhe abraçou apertado com os olhos marejados, logo Isabelle também a puxou para um abraço apertado, um a um todos os parentes e amigos foram lhe abraçar, mas quando chegou à vez de um em especial a garota não pode deixar de corar, mesmo sabendo que não tinha chance alguma, seu coração disparou quando Rafael Lightwood-Bane lhe abraçou desejando os parabéns. A loira sorriu correspondendo ao abraço e se deixou levar por esse pequeno afago, podia não ser muito, principalmente, porque Louis acendera sem muitos problemas e pelo sentimento que Rafael tinha por ele. Aquele abraço significava muito para a loira, mesmo que o seu sentimento não fosse correspondido.

Quando se separou, sentiu dois pesos em suas costas e logo percebeu que eram os gêmeos, a loira os amava, mas nesse momento ela queria estrangula-los! 

 

                                                                    * * * 

 

— Jace acho que hoje nossos filhos morrem. - Comentou Clary olhando pensativa para Willian e Cecily que acabara de estragar o que talvez fosse o momento mais feliz de Sarah, já que esta estava abraçada a Rafael, enquanto Rafael observava Louis conversando com os pais e os seus familiares.

Clary sabia que a loira nutria uma paixão platônica pelo filho mais velho de Alec e Magnus, alias sempre desconfiara, como também sabia que não era correspondido, para a sua total frustração, mas... A vida é assim.

Nem todos encontram o seu par cedo, alguns levam alguns anos.

— Por quê? Agora que eles se acalmaram. - Disse Jace abraçando a esposa.

— Por nada Jace. Você já contou para Alec sobre a reunião de amanhã? 

— Sim, não consegui me segurar até amanhã. 

— Jace! Você não pode contar os assuntos da Clave assim! Sabe disso! - Disse Clary fingindo estar brava, mas não conseguiu conter um sorriso, ela sabia o quanto Alec e Magnus sonharam com isso.

— Ah Clary! Você precisava ver, os olhos dele chegaram a brilhar! Nunca tinha visto meu parabatai tão feliz, eles merecem depois de tudo o que passaram. 

Clary sorriu e virou-se para o marido lhe roubando um beijo logo em seguida, ela estava feliz por Alec e Magnus, mas também estava feliz por si mesma, ela não conseguia acreditar em como a vida lhe sorrira, estava casada com o homem que amava, tinha dois filhos lindos que amava mais que a própria vida, tinha seus amigos e parentes por perto, apesar de não ter mais Simon, sabia que seja lá onde ele estivesse estaria feliz por ela. 

— Eu te amo,Jace Herondale. - Sussurrou contra os lábios do marido.

Jace roubou mais um beijo de Clary e a encarou sorrindo. 

— Eu te amo mais,Clary Herondale. 

Nesse momento Jace e Clary ouviram um grito irado.

— Clary! Jace! Venham conter suas crias! 

Ambos se viraram em direção a Isabelle e seguraram o riso, o cabelo da mulher estava todo cheio de galhos de árvores e os gêmeos olhavam para ela com expressão inocente, enquanto Magnus segurava o riso e Alec o encarava repreensivo.

— A vida é bela! Vamos amor, vamos lá domar nossos monstrinhos! - Disse Jace sorrindo e enquanto segurava a mão da esposa que o seguia docilmente. 


Notas Finais


Então é isso!!! Espero sinceramente que tenham gostado!!!
Bjsss até uma próxima fic!!!


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