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História Portas da Alma - Capitulo 6


Escrita por: CrisHerondale e manucaximenes

Notas do Autor


Espero que gostem!!!
Boa leituraaaaaa

Capítulo 6 - Capitulo 6


Fanfic / Fanfiction Portas da Alma - Capitulo 6

Nova York - Blooklyn, casa de Magnus Bane.

 

Magnus acordou com um sobressalto, percebeu que estava deitado no sofá de seu apartamento, lembrou que após ter trazido Alec junto com Jace, ele havia apagado, havia ficado completamente sem energia, rapidamente se pôs de pé e foi procurar por Alec, mas logo uma vertigem o fez se apoiar na parede.

— Magnus você está bem? Não devia ter levantado com tanta pressa, você estava quase morto sabia? Usou demais de sua magia! - Disse Catarina o ajudando a se sentar numa poltrona.

— Não tenho tempo pra isso, onde está Alexander? Cadê ele? - Perguntou desesperado, tinha medo de tudo não ter passado de um sonho e que ao despertar seu amado ainda estaria desaparecido.

— Magnus, se você não se acalmar, não poderá ajudar Alexander, ele está deitado em sua cama agora, ainda não acordou desde que o trouxemos, Jace está com ele, alias é outro teimoso, não sai de lá por nada! Ele estava muito machucado, nota-se que foi muito torturado, Jace fez algumas iratzes nele, porém não surtiu muito efeito e ele não acorda, está assim por quatro dias.

— Quatro dias? Quer dizer que eu dormi por quatro dias? E vocês não pensaram em me acordar para ajudar Alexander? Não passou pela cabeça de vocês que talvez eu possa ajuda-lo? - Perguntou o bruxo se levantando irritado.

Magnus e chegou ao quarto e sentiu seu coração se quebrar, Alec estava deitado em sua cama, estava muito pálido, tinha escoriações pela pele clara, alguns cortes pelo corpo, seus olhos estavam arroxeados assim como seus lábios. Seus cabelos negros estavam compridos e revoltos pelo travesseiro, notava-se que havia perdido muito peso, ele nunca pareceu tão frágil para o bruxo quanto agora. Ao seu lado Jace estava dormindo sentado, sua cabeça apoiada nos braços em cima da cama e suas mãos seguravam a do parabatai.

Magnus se aproximou da cama e tocou levemente a bochecha de Alec, estava fria o que era um bom sinal, ele não estava com febre. Soltou um suspiro tremulo e ficou encarando por um tempo aquele rapaz que tanto amava, não conseguia acreditar que finalmente havia encontrado-o.

Notou um movimento ao lado e percebeu que Jace acordava, viu o loiro piscar confuso e ajeitar a postura na poltrona, piscou mais uma vez e como se recordasse onde estava olhou rapidamente para o parabatai e suspirou de alívio, pelo jeito Jace também tinha medo de que quando acordasse Alec não estivesse ali, pensou o bruxo.

Depois de um tempo olhando para Alec, Jace pareceu finalmente notar Magnus.

— Você deveria estar de pé? - Perguntou receoso.

— Provavelmente não, mas não me importo, precisava ver Alexander, precisava saber se havia sido fruto de minha imaginação, ou se realmente ele estava de volta.

— Sei bem como é. - Murmurou o rapaz.

Magnus se aproximou mais e pegou a mão de Alec.

— Catarina me disse que dormi por quatro dias, como ele está? Sinto sua pulsação tão fraca.

— Acredite em vista de quando chegou ele está muito melhor. Ele estava completamente destruído quando chegou, fiz iratzes mas havia sangue de demônio em suas veias, Catarina me ajudou, depois as iratzes começaram a fazer efeito, porém como pode ver ainda há um longo caminho para que ele se cure completamente, outra coisa que está nos preocupando é que ele não teve nenhum momento de lucidez desde que chegou aqui, murmura coisas durante o sono agitado, mas não acorda! - Disse o loiro preocupado.

Magnus colocou a mão na testa de Alec e logo seus dedos começaram a brilhar, depois de um momento o bruxo tirou a mão e parecia muito preocupado com alguma coisa.

— Isso não é bom. - Sussurrou.

— O que não é bom Magnus? - Perguntou Jace, ele não estava gostando da expressão no rosto do bruxo.

— Não sinto muita atividade na mente de Alexander, como se está não estivesse trabalhado normalmente.

Jace ia perguntar o que isso queria dizer, porém um leve gemido chamou a atenção tanto do bruxo, quanto do caçador para a cama, e poderão perceber que Alec abria os olhos, tanto Jace como Magnus prenderam a respiração.

Magnus sentiu seu coração derreter quando viu aqueles dois pedaços de céu lhe fitando.

— Magnus? - Gemeu Alec.

— Sim, eu estou aqui Alexander, vai ficar tudo bem. - Disse o bruxo com lagrimas nos olhos.

— Jace? - Perguntou fitando o loiro.

— Alec, não sabe como estou feliz em ver você acordado outra vez! - Disse Jace.

Magnus viu Alec fechar os olhos com força e logo depois os abrir novamente, ao nos olhos dele dizia que alguma coisa estava errada, mas o bruxo ignorou isso, estava tão feliz por ver Alec de volta que nada mais importava.

— Como sei que são reais? Como sei que não são demônios outra vez? É sempre assim, você se disfarçam como aqueles que eu amo e depois me machucam. - Disse Alec mais enérgico.

Magnus viu Jace arregalar os olhos, ele também estava preocupado, Alec parecia delirar, não estava em seu juízo perfeito. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, no entanto, Alec levantou mais rápido do que Magnus poderia imaginar dada a sua condição e puxou a adaga que estava presa no cinto de Jace, rápido como um raio atacou o loiro gritando.

— Tire o rosto do meu parabatai! Você não tem direito de usa-lo!

Alec golpeou Jace com fúria, acertando as costelas do loiro que de tão surpreso não se defendeu. O bruxo finalmente saiu de seu estado de choque quando percebeu que Alec preparava outro ataque só que dessa vez mirando o coração de Jace, com um estalar de dedos Alec foi lançado em direção a cama e ficando preso a esta. Magnus correu até Jace que estava caído e sangrando muito.

— Jace? Tudo bem? Calma vou te ajudar. - Disse o bruxo com os dedos brilhando, logo a ferida do jovem foi se curando.

— Magnus o que há de errado com ele?! - Perguntou Jace espantado enquanto olhava Alec se debatendo tentado sair da cama.

— Tirem os rostos deles! Vocês não têm direito de usa-los! Vou matar vocês! Todos vocês! - Alec gritava sem parar e se debatia sobre o feitiço de Magnus que o prendia a cama. Sem outra opção Magnus estalou o dedo mais uma vez e Alec ficou inconsciente.

— Magnus o que há com ele? - Perguntou mais uma vez Jace desesperado.

— O quer aconteceu aqui? - Perguntou Catarina entrando rapidamente no quarto.

A feiticeira percebeu que algo muito ruim havia acontecido, Jace olhava para Alec com lagrimas escorrendo pelo rosto, Alec estava desacordado na cama, mas sua respiração estava acelerada e ele parecia inquieto. Olhou para Magnus e se surpreendeu ao ver que o bruxo tinha lagrimas escorrendo pelo rosto.

— O que aconteceu aqui Magnus? - Repetiu à feiticeira.

— A-acho que Alexander não está nada bem. - Sussurrou o bruxo.

 

                                            ...

 

 

Haviam se passado minutos, horas. Jace não sabia dizer.

A única coisa que sabia era que Magnus andava de um lado para o outro no seu quarto, com os braços cruzados e uma expressão enigmática, enquanto Catarina estava tentando preparar algo descente para almoçarem, já que Magnus parecia que não fazia ou comprava comida há séculos.

O bruxo estava numa clara guerra interna e Jace não tinha ideia de quem estava ganhando, ou se ele queria saber quem estaria ganhando.

-O que vai fazer? –Pergunta, quando Magnus começa a juntar alguns ingredientes para poções.

-Lembra-se do feitiço que eu fiz para Clary? –Pergunta, engolindo em seco.

-Lembro. –Responde, confuso.

-Eu vou fazer ele em Alexander. –Revela, deixando o caçador de sombras em choque.

-O quê? Não! –Grita, nervoso.

-É o único jeito. –Afirma, deixando lágrimas escaparem dos seus olhos. –Até eu consegui descobri como trazê-lo de volta sem essa... –Magnus interrompe-se, fechando os seus olhos. –É o único jeito. –Afirma, começando a montar a poção.

-Magnus. –Chama, pegando o braço do bruxo, que o encara e solta um suspiro. –Nós o amamos, temos que tomar essa decisão juntos. –Afirma, olhando-o nos olhos.

-Se ele acordar agora, ele vai tentar lhe atacar de novo. Atualmente, ele não consegue distinguir a realidade da fantasia, até eu encontrar uma solução, ele vai continuar sofrendo, a única solução mais viável para apaziguar tudo isso, é uma vida mundana normal, sem caçadores, sem demônios, sem qualquer coisa do nosso mundo. –Argumenta, pausadamente.

-O feitiço de Clary precisava ser constantemente renovado. –Lembra, mordendo o lábio.

-Eu vou com ele, Jace. Não estarei com ele, mas vou ficar por perto. –Revela, suspirando. –Vou deixar um portal aberto para você, sei que vai querer monitora-lo também. –Afirma, terminando a poção.

-Tem certeza que essa é a melhor solução? –Pergunta, inquieto.

-Tenho. Não posso vê-lo sofrer desse jeito, enquanto eu tento encontrar uma solução. –Responde, negando com a cabeça. –Todas as vezes que eu encosto a minha mão na dele, eu não vejo atividade nenhuma, é como se ele fosse uma casca, como se tivessem tirado a identidade dele, tirado as nossas identidades da mente dele. Com ele desse jeito, eu não vou conseguir arrumar uma solução. Não posso ser egoísta com ele, não com ele. –Afirma, nervoso.

-Mas... –Interrompe-se, com o olhar ameaçador de Magnus.

-Não tem mais. Eu o amo! –Declara, nervoso. –Eu morreria por ele quantas vezes fosse preciso, eu não o quero longe de mim, tanto quanto você não o quer, mas, infelizmente, nem sempre temos o que queremos. –Argumenta, terminando a poção.

-Faça. –Manda, aéreo. –Dê a melhor vida mundana que puder e juntos vamos resolver isso. –Afirma, engolindo em seco.

-Preciso da sua força. Ainda não tenho energia suficiente. –Afirma, esticando a mão em direção a Jace.

-Pelo Alec. –Afirma, entrelaçando os seus dedos nos de Magnus.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que não me matem!!! rsrsrsrsrsrsrsrs
Bjss até o próximo!!!


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