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História Porto Seguro. - Ava Mills


Escrita por: laargozo

Capítulo 2 - Ava Mills


Fanfic / Fanfiction Porto Seguro. - Ava Mills

(Milímetro – Daniela Araújo)

O vento gélido costumeiro daquela época do ano invadiu o ambiente sem a permissão das pessoas que ali estavam. De maneira quase inconveniente ele balançou a cortina cor de creme para o lado, fazendo com que singelos e quase tímidos raios de sol quebrassem a escuridão em que o quarto estava imerso. Um novo dia começava, e a natureza dizia isso a sua maneira.

O quarto de solteiro comportava de maneira acolhedora um guarda roupa de madeira bruta, que anos atrás havia sido tingido de branco, e apesar de tudo ainda mantinha sua cor viva, como se a tintura tivesse acontecido no dia anterior, uma cama de casal com dossel de ferro que ocupava quase a metade do espaço do quarto, e uma penteadeira feita do mesmo material do guarda roupa, que inicialmente havia sito pintada de branca também, mas agora exibia um lindo e forte tom de rosa por causa de Ava. A penteadeira era o único ponto de cor forte dentro do ambiente recheado de tons pasteis.

Sob a roupa de cama enfeitada com flores de diversas cores e formas, havia dois corpos que profundamente íntimos se misturavam e confundiam. Dois corpos esguios, pequenos e a sua maneira delicados, o castanho escuro se embaralhando com o caramelo claro, as respirações se encontrando no meio do caminho e tornando-se uma só. Os braços da morena envolviam a cintura de Ava de uma forma completamente protetora, mesmo que inconsciente.

Ava Mills era uma linda garotinha que no próximo mês completaria seu quarto ano de vida, extremamente inteligente e às vezes assustadoramente independente, ela tinha todas as pessoas a sua volta na palma da mão. Não havia uma pessoa que conseguisse negar lhe qualquer coisa, quando com os olhos profundos e brilhantes, e o sorriso que aos poucos se tornava vazio em certos pontos, ela pedia o que queria. Bom, na verdade havia uma exceção, uma pessoa que por mais que quisesse dar a ela tudo o que ela queria sabia que não podia, e essa pessoa era Regina.

Exceto por um ou dois detalhes, Ava era uma copia quase que fiel de Regina, ambas partilhavam os mesmo olhos amendoados num castanho escuro, o nariz afilado e a boca em formato de coração, os cabelos apesar de serem quase do mesmo tamanho e liso com cacho nas pontas, se diferenciavam quanto a tonalidade. Ava tinha puxado os cabelos do pai, num tom de caramelo tão claro, que às vezes podia ser confundido com o loiro.

— Mamãe ta sol – a voz rouca infantil rompeu o silêncio.

A morena concordou com um gemido e virou o corpo da filha na direção contraria da janela dizendo para que ela continuasse dormindo. Desvencilhando os corpos, ela abriu a boca e espreguiçou-se algumas vezes tentando afastar o sono. Com passos comedidos ela caminhou até a janela, fechando a fresta que havia aberto na noite anterior e arrumou as cortinas fazendo com que o quarto se tornasse escuro novamente. Ela pensou em voltar para cama, mas conferiu no relógio que o despertador tocaria dali a dez minutos, por isso desistiu da idéia e resolveu já começar a se arrumar para o dia de trabalho que viria pela frente.

Ela já estava terminando de preparar o café, quando Emma entrou pela cozinha, de pijama e óculos escuros.

— Serio? Ressaca no meio da semana? – Regina questionou a prima, que nos últimos anos havia se tornado sua melhor amiga, companheira e também seu porto seguro.

— Cala a boca sua idiota. Enxaqueca!

— Ops! – Regina disse com uma risadinha e ofereceu uma caneca de café com canela para a prima.

Em silencio, ambas aproveitaram o inicio daquela manhã. Após duas xícaras de café Emma se arrastou de volta para o seu quarto dizendo que voltaria a dormir. Regina se despediu dizendo que era melhor ela começar a correr antes que chegasse atrasada no serviço, no entanto, antes da loira bater a porta do quarto a morena gritou que ela não se esquecesse que Ava tinha natação naquela manhã.

Nos últimos quatro anos, Emma e Regina haviam se organizado e reorganizado diversas vezes para que Ava sempre estivesse com alguma das duas, e assim nunca precisasse estar com terceiros, agora que ela estava começando a frequentar o jardim de infância, as coisas tinham se tornado mais fáceis. Ava ficava com Emma pela manhã, e então a loira a levava para escola, no fim do dia, sempre com uns dez minutos de atraso, Regina pegava a filha na escola e ficava com ela pelo resto do dia.

O emprego no Café não era o emprego dos sonhos, mas a flexibilidade de horários era definitivamente o que mantinha Regina presa a ele.  Juntando o salário dela e o de Emma, no fim das contas as três mulheres Mills tinham uma vida que se podia definir como confortável.

Logicamente Henry estava sempre disposto a ajudar quando o orçamento apertava, mas Regina quando havia decidido sair de casa, também havia decidido sair da dependência do pai, por isso recusava veementemente todas as ofertas do pai. Agora tinha uma filha, e precisaria aprender a caminhar com as próprias pernas. Quando, no entanto, os imprevistos surgiam e o orçamento se tornava complicado, ela ligava para Daniel.

 

 

-x-

 

 

FLASHBACK

Cinco anos antes.

 

Silencio.

Desde de domingo quando havia contado aos pais que estava grávida isso era tudo o que ela conseguia de Henry. Durante os dois primeiros dias ela havia tentado se comunicar, havia começado com períodos completos, chegando a simples trocas de 'bom dia' e 'boa tarde' até finalizarem na aceitação de que ela não obteria resposta e a melhor solução então seria calar. A mãe conversava, tentava transparecer normalidade e conforto, mas os olhos marcados pelas lagrimas e pela decepção fizeram com que no fim Regina também a evitasse.

Regina buscou conforto nos braços da irmã, era no colo da ruiva que a morena chorava todas as noites antes de finalmente cair no sono devido ao cansaço. Era Zelena que a forçava a comer, era Zelena que havia marcado as consultas necessárias e era ela seu apoio, sua luz, naquele momento em que só o que Regina conseguia enxergar era escuridão.

Quase duas semanas depois de ter dado a noticia a família, e ter descoberto que estava entrando na décima semana de gestação, é que Henry dirigiu a palavra a Regina. Sem emoção alguma, tanto na voz quanto no semblante, ele a chamou em seu escritório, quando ouviu a voz do pai dizer seu nome depois de tanto tempo, Regina sentiu até mesmo o coração falhar uma batida.

— Feche a porta por favor. – Henry disse assim que ela entrou.

Cabisbaixa, ela obedeceu ao pai, e ficou parada esperando as próximas orientações dele.

— Sente-se.

— Pai, eu sint...

— Regina, eu te chamei aqui para me ouvir, espere sua vez e eu a deixarei falar. – disse firme e ela assentiu, tomando fôlego pra ouvir qualquer coisa que viesse. – Primeira Coríntios, capitulo 6 versículo 12, você lembra o que diz?

  — Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido mas eu não deixarei que nada domine. – respondeu quase que de imediato, sentindo o peso das próprias palavras.

— Exatamente minha menina, Deus em sua total misericórdia nos deu o livre arbitro de poder tomar as decisões que quiséssemos, e da mesma forma Ele nos permitiu saber que a pesar de temos essa liberdade, nem todas as coisas oferecidas pelo mundo, coisas essas que saciam nossa carne, mas não nosso espírito, nos seria convenientes. Fui filho de pastor Regina, sei como é complicado crescer em uma igreja e ter todos os olhos voltados para você, esperando uma mínima falha, ou até mesmo um deslize, para apontar o dedo para você e te julgar. É exatamente, por conhecer o quão massacrante essa realidade é, por saber que sempre esperam que sejamos perfeitos em tudo, que eu e sua mãe decidimos criar você e Zelena de outra forma.

A essa altura, as lagrimas que a jovem havia lutado bravamente para conter desde o momento que havia entrado naquele escritório, rolavam soltas pelo rosto delicado, e ela se tornava cada vez mais inundada pelos sentimentos de culpa e arrependimento.

— É por isso, que eu e sua mãe resolvemos deixar que desde pequenas vocês escolhessem qual trabalho na igreja vocês gostariam de ter, e SE vocês gostariam disso. É por isso que optamos sempre por confiar em vocês, e deixar que a cabeça de vocês, e os ensinamentos que passamos desde crianças fossem o guia de vocês. É por isso Regina que ao contrario do que você pensa, eu não estou com raiva de você, eu nunca poderia ter esse tipo de sentimento por uma filha minha, uma menina amada. O sentimento que me domina nesse momento, é o de frustração, ao perceber que aquilo o que eu ensino não esta sendo aprendido.

Regina engoliu a seco as palavras, doíam como se cortes fossem abertos e sangrassem livremente.

— Começo a me questionar enquanto líder Regina, começo a me questionar enquanto pastor, começo a questionar o meu ministério. O que eu estou fazendo de errado, se sequer dentro da minha própria casa estou conseguindo passar os ensinamentos de Deus.

— Papai, a culpa não é sua, o senhor me ensinou, aliás nos ensinou o caminho e a verdade. Mas eu cai, eu cedi aos desejos da minha carne, aos desejos do mundo. Deixei que a paixão me cegasse e me entreguei de formas que não deveria ter me entregado. Eu estou profundamente arrependida, se eu pudesse voltar atrás...

— Mas você não pode minha pequena, você errou e Deus trouxe seu erro a tona, agora é hora de lidar com as consequências. E você vai começar lidando com elas se preparando para culto de domingo.

— Como assim papai? – sentiu seu corpo todo gelar.

— Regina, no culto de domingo, você se apresentará diante de toda a igreja e dirá o que fez e contará do filho que está esperando.

 

-x-

 

(Graça – Priscilla Alcantara)♪

 

A morena havia acreditado que a pior parte seria confessar aos seus pais seu erro, mas se ver diante da igreja na qual havia crescido, foi completamente pior. Enquanto falava, pode perceber os olhares de julgamento, os cochichos dominaram o ambiente, e as pessoas das quais ela esperava apoio, e segurança para seguir nesse momento de turbulência, foram as primeiras a lhe virar as costas.

Todos queriam saber quem era o pai da criança, se ela iria se casar, de quantos meses estava, e todos os outros tipos de coisas comuns a essa situação, mas Regina negava-se a permitir que sua privacidade fosse mais exposta do que havia sido.

As amigas de infância, que participaram de todas as festas de aniversario, que dormiram varias e varias vezes na casa dela, de repente se tornaram pudicas de mais e não podiam mais ser vistas na companhia de Regina. Mesmo, fazendo-se de forte, foi extremamente doloroso, aos dezessete anos se ver completamente sozinha.

Quando menos esperou, ela levou outra pancada, a gravadora com quem tinha contrato há anos, suspendeu a parceria, disseram que a imagem da morena, que era de uma jovem modelo, uma inspiração para muitos, havia sido manchada, e que com isso as vendas dos CD haviam parado, e aos poucos começavam a decair, e eles, bom, não podiam se arriscar em algo assim.

Ela chegou ao seu limite, e pensou em desistir de tudo, desde que descobrira a gravidez sabia que seu ministério seria completamente devastado, não conseguiria seguir em frente. Mas foi nesse momento, que Deus enviou a ela o conforto que ela precisava, foi nesse momento que ela percebeu em meio a toda a escuridão o seu outro ponto de luz. Daniel.

 

FLASHBACK OFF

-x-

Daniel era o único amigo da sua adolescência que havia permanecido em meio a todo o furacão que Regina havia passado nos últimos cinco anos. Da noticia da gravidez até o primeiro dente de Ava que havia caído, ele sempre esteve ali, com os braços abertos para a melhor amiga. Sem julgamentos ou apontar de dedo.

Regina não frequentava mais a igreja de seus pais e nem a nenhuma outra, se mantinha alheia aos assuntos relacionados à religião e ao mundo “gospel” ao qual pertenceu, ela tinha muito conhecimento sobre a palavra e sabia muito bem o que era certo e o que era errado, havia tentado por um tempo permanecer nos caminhos mas os próprios olhares acusadores a afastaram, as pessoas que a julgavam não percebiam talvez o mal que a estavam fazendo, a cada julgamento gratuito que recebia ela via de como tinha errado, de como tinha sido falha, apenas de lembrar sentia repulsa. Quando viu já estava longe demais pra voltar, por um tempo tentou convencer a si mesma que poderia muito bem estar longe da igreja, das pessoas, e continuar próxima de Deus, continuar tento intimidade com Ele, mas o fato é que a brasa fora do braseiro apaga, e a conexão dela com o Pai também havia se esfriado, até se apagar. Nunca houve uma revolta direta com Ele, com as pessoas sim, mas não com Ele, porém o amor que ainda podia sentir vir dEle nas vezes em que ligava seus pensamentos ao céu a constrangia muito por estar afastada, não se sentia merecedora da graça, sentia vergonha e queria se afastar da presença dEle, optou por não ter de se sentir assim, e foi assim que Regina Mills se desviou.

 

“Eu podia ser melhor e fazer valer a pena a sua morte, o sangue que você derramou, eu podia ter valorizado muito mais, tão medíocre como filho eu sou, mas cuidas de mim mesmo eu sendo um pobre pecador. Eu não mereço o teu favor Senhor, eu só quis saber de errar enquanto você cuidava de mim, a tua graça me constrange, me diminui, me faz ver quão pequeno eu sou e quão abençoado pelo teu amor, eu fui.”

 

Ela deveria saber, e no fundo ela realmente sabia que a graça é exatamente isso, o favor imerecido, o preço já foi pago.

Daniel porém, nunca saiu dos caminhos, e sempre colocava a vida da amiga em oração, sempre sentia o coração apertar ao ver o quão fria ela estava ficando, e pedia por sabedoria para saber lidar com ela.

Dono de uma gravadora, sempre que podia ele deixava claro o quão insatisfeito se sentia com o fato de Regina ter aberto mão da carreira musical, mas a apoiava em sua decisão. 

Porém, nos últimos dois anos eles haviam chegado a um acordo aparentemente satisfatório para ambos, Regina havia se tornado a back vocal oficial do estúdio. Sempre que algum novo cantor chegava parar gravar seu novo disco sem um time de backs já fechado, ou pré-estabelecido, ele rapidamente ligava para Regina. No inicio a morena havia sido um pouco reticentes, mas amava cantar, não podia negar isso a si mesma, e a grana extra que entrava por conta desses 'bicos' era tudo o que ela precisava para evitar pedir ao pai ajuda.

Aquele final de mês, por algum motivo que ela simplesmente não conseguia entender, estava sendo mais apertado do que de costume, por isso quando na noite passada o melhor amigo havia ligado e dito que o cachê do ultimo trabalho dela estaria em sua conta hoje e que ele tinha uma nova proposta para ela, Regina respirou fundo e agradeceu mentalmente.

Ao sair do café, ela correu para a escola onde Ava estudava, precisavam chegar ao estúdio de Daniel antes das sete, e com o transito de final de tarde quanto mais rápido pegasse a filha, maior seria a chance de conseguir encontrar o amigo na hora marcada.

— Hey baby, pronta pra ir? – A morena perguntou a filha enquanto distribuía beijinhos pelo rosto dela.

— Yep! – a pequena disse deixando a ultima consoante estourar na boca, fazendo a mãe rir.

— Adivinha o que faremos hoje?

— Vamos comer batata frita?

— Hoje não é dia disso amor, e na verdade é algo muito melhor.

— Melhor do que batata frita? – A pequena lançou um olhar de descrença para mãe, e Regina não conseguiu conter a risada.

— Muito melhor, nós vamos ir ver o tio Dan.

— Eba!!!!!!!

Regina precisava dividir a atenção entre o transito, que beirava o caótico, e as narrações quase épicas da filha sobre o dia na escola. Essa tripa jornada de ser mãe, dona de casa e ainda trabalhar fora, era extremamente desgastante e cansativa, tinha dias que queria jogar tudo pro ar e desistir, mas era aquela menina sentada no bando de trás, que sempre tinha um sorriso no rosto e vivia dizendo que a amava, que fazia com que ela não desistisse de nada.

Faltando cinco minutos para as dezenove horas, Regina conseguiu finalmente estacionar em frente a gravadora no amigo. Pegou Ava no colo, a bolsa e depois de conferir tudo, trancou o carro e caminhou pelo ambiente familiar.

Bastou Ava ouvir a voz de Daniel, para começar a se movimentar no colo da mãe até ela colocá-la no chão e então a garota poder correr para os braços do tio. Daniel ao perceber a presença da garota, se abaixou permitindo assim que ela pudesse se jogar em seus braços mais facilmente.

Regina sentou-se no sofá e esperou pacientemente Daniel terminar a conversa com um dos seus empregados e em seguida dedicar toda a atenção possível a Ava e a suas histórias, depois disso, ela espalhou pelo sofá brinquedos e outras coisas que distrairia a filha, e pediu que ela se comportasse enquanto os adultos conversavam.

Faziam algumas semanas que não se viam, por isso aproveitaram o momento para conversar sobre a vida, e descobrirem se milagrosamente, algum deles havia se tornado milionário nas ultimas semanas, em meio a risadas e muita implicância.

— Então, me conta sobre essa nova proposta? – Regina iniciou o assunto que a havia levado até ali.

— É uma proposta maravilhosa baixinha, é um novo cantor que precisa de uma Back Vocal principal, pois a que estava com ele não pode mais participar da gravação do CD, e bom ele precisa começar a gravar o mais rápido possível, por causa de prazos. Então quando ele me disse isso, eu falei sobre você, e depois de se certificar varias vezes que eu confiava mesmo em você, ele pediu para te conhecer, e por isso eu marquei esse encontro hoje.

— Wow! Um Cd inteiro, como back vocal principal? Eu não sei Dan...

— Nem começa baixinha, você vai participar desse projeto sim, e não há nada que você possa dizer para me dissuadir dessa idéia.

— E qual é o estilo desse projeto? Que gênero musical seguem as musicas?

Daniel respirou, havia ensaiado como convencê-la e decidiu que se dissesse logo talvez ela aceitasse normalmente.

— Cristã. É um álbum de musica gospel Regina. – soltou de uma vez.

— Daniel, você sabe que isso é...Fala sério! – seu coração estava batendo mais forte que o normal, um filme com lembranças da sua carreira passava pela sua mente, ela não conseguiria fazer aquilo, era demais pra ela. – Eu não posso fazer isso, é estranho, eu não consigo, é muito Daniel. – Regina estava preparada pra começar a discutir, falava com pressa de fazer com que o amigo entendesse quando foi interrompida por uma voz forte.

— Daniel?

E então ela viu surgir na sua frente um homem de estatura alta, de cabelo loiro e barba por fazer. Os olhos claros que mais pareciam duas piscinas de águas cristalinas se tornavam ainda mais encantadores acompanhados do sorriso marcado por covinhas.

— Regina, esse é o Robin e Robin essa é a Regina. – Daniel apresentou os dois, e o silêncio dominou o ambiente. 


Notas Finais


Então?


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