História Porto Seguro - A bela doce mulher.

Algumas horas antes...

- Omma, já disse, vou sozinha.- Revirando os olhos - Como aquela mulher era insistente mesmo estando a falar pelo telefone.

- Querida, pode ser perigoso.

- Perigoso entrar num táxi e descer dele ?- Disse num tom risonho.

- Sun Hee, você vai com seu pai e pronto.

- Ele também não gosta de despedidas, caso não se lembre.

- Não zombe da sua omma! Então chame aquele seu amigo, como é o nome dele mesmo ?

Essas ommas de hoje em dia! Eu sei muito bem que ela não esqueceria o nome dele assim, tão rapidamente. Joo Young era uma visita assídua da casa dos meus pais desde quando era um mero aspirante a ator. Ela me conhecia muito bem.

- Isso é uma pegadinha ? Omma você sabe muito bem o nome do meu melhor amigo.

- Melhor amigo ?! Olha ele subiu um patamar na escala "Eu gosto do Joo Young"- Vários risos tomaram conta do outro lado do telefone. 

- Omma... Vou repetir para a senhora e esse senhor ao seu lado entenderem, eu não gosto dele!- Quem era eu mentindo para minha omma e meu oppa, mas o que era pior mesmo era tentar esquecê-lo.

- Enfim, ligue quando falar com ele, quero que saía tudo em seus conformes.

- Mas...

E ela teve a audácia de desligar na minha cara.

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JOO YOUNG

Acordar era a única coisa que não queria naquele momento. Me deparar com a pessoa que já não amava ao meu lado é deprimente.

- Bom dia yeoboya!

- Bom dia.

- Amor, já que vamos voltar hoje, quero aproveitar ao máximo! Você já viu aquela hidromassagem ali - Apontou para o outro cômodo - Ela é E-NOR-ME! 

- Ah, não tinha reparado.

Ela pega em meu rosto e vira para si, me beijando docemente, sem nenhum consentimento meu.

- Espero que eles tenham o melhor café da manhã!- Sussurrou animada.

Logo depois, ela quis andar pelo hotel, e conhecer cada parte, o que era impossível, se levarmos em conta o tamanho dele.

- E.. esposa, já temos que nos aprontar para irmos.- Apontei para o relógio de meu pulso.

Ela estava mais a frente olhando para um quadro no meio de um dos corredores. Parecia distante.

- Nossa, como passou rápido, né ? Você pode fazer o check-in ?

- E as malas ?

- Pode deixar comigo.- Me beijou e saiu.

Lá vou eu, terminar aquela lua de mel esquisita, mas que é o começo de tudo.

SUN

- Poderia ligar - Andei de um lado para o outro - Não, atrapalharia sua viagem.Ainda tinha algum tempo para baixar o Uber.

Aquele banho fora o mais longo que já tinha tomado nesses anos de vida.Os pensamentos que obtia, me deixava mais triste à cada gota que caía sobre meu corpo, a realidade batia em minha porta, eu a ignorava.

Saí dali, me arrumei e chamei o carro que me levaria embora, mas antes tinha que me despedir.

*O dia chegou e você está longe, desculpe por tudo e obrigado por ser meu amigo por tantos anos.Essa não era a despedida que queria, mas não posso esperar, te amo*

Aquele apartamento era tudo que tinha, agora não tenho nada, apenas um mero sonho e poucas roupas.Um sentimento de vazio me toma

- Adeus! 

O caminho até o aeroporto parecia não ter mais fim, queria chegar logo, queria meu oppa.

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JOO YOUNG

O tempo parou quando li sua mensagem - Ela foi sem ao menos ter o último abraço - Pensei. Não faria mais sentido compôr sem a ajuda dela, minha vida não faria mais sentido.

Demoraria algum tempo para voltar a casa de Eun, me mudaria para lá em uma semana, não podia mais morar sozinho, eu já era um homem casado.O trajeto foi confortante pelo menos, havia uma música suave. Minha esposa não reclamou quando disse que queria ir ao aeroporto depois que a deixasse, achei estranho, mas a sua voz meiga me convenceu.

- Vá sim marido, ela é importante para você, então não me importo. 

- Chegamos.

Ela me beijou e saiu. 

- Te vejo na volta - E acenou para mim.

As ruas pareciam estar congestionadas de propósito, e quando cheguei na avenida que era a mais próxima do local destinado, havia uma ambulância, e várias pessoas em volta, dois carros bem amassados e um homem que parecia que dirigia algum desses autómoveis, sentado na beira da calçada.Sai do meu carro e perguntei pro motorista ao lado o que havia acontecido, ele me disse que os dois se colidiram por falta de atenção de um deles, e que havia uma passageira no carro preto, que parecia estar em óbito.

- Já tiraram o corpo dela ? 

- Parecem que vão tirar agora.

Nesse momento, congelei. Conhecia aquela blusa, conhecia aquela calça, conhecia o pingente em seu pescoço, aliás foi presente meu, conhecia aquele rosto. 

- Não pode ser! - Estava em prantos. 

Corri e gritei para o paramédico mais próximo que conhecia a vítima, ele me disse para ir com ela para o hospital.

- Vou com meu carro.

Com muito custo consegui sair dali e entrar em uma das ruas alternativas, seguindo a ambulância.Logo que paramos, tiraram-a as pressas, não sabia o que fazer, dei início ao seu cadastro e logo fui pra recepção.Liguei para seus pais, e alertei Eun. Ficamos horas ali, plantados e aflitos, até que o médico apareceu.

- Familiares da senhorita Sun.

Todos nós se levantamos. 

- Bom, ela está em coma, a batida foi bem forte, mas com a força de todos, ela sairá dessa.

Com certeza, esse é o pior dia da minha vida.

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"Ali era o lugar mais lindo já tinha visto, um campo sem fim, grama verdinha e flores cheirosas, o céu estava sem nuvens e o Sol brilhava forte, mas me encontrava sozinha, me sentia triste sem saber o porque, sentia que algo estava errado."- Sun.

Já havia passado dois dias desde o seu acidente, me sentia um completo zumbi, mas não a deixaria sozinha, nunca.

- Eii, cheguei, só fui lá em casa trocar de roupa, sua mãe foi descansar, ela não dorme direito desde o acontecido.- Suspirei - Mas estamos aqui por você Sun, estou aqui como sempre estive, volte, sinto sua falta.

Senti uma pessoa atrás de mim, era Eun. Ela me abraçou por trás e ficou ali por alguns minutos, em silêncio.

- Vamos, não podemos ficar aqui por muito tempo.- Pegou em minha mão e me guiou para fora.

E assim foi incontáveis dias.

Sun saiu do coma no terceiro dia de internação, foi para um quarto.Todos os dias ia visita-lá, não ficou nenhuma sequela, até que chegou finalmente o dia que sairia dali.

- Pegou seus documentos querida? 

- Sim, vamos embora logo, não aguento mais essa quarto sem graça.

E quando ela saiu a abracei, sentia tanta saudade de seu cheiro, do seu jeito.

- Eii cara, vai com calma.- Riu 

- Desculpa, mas você saiu sem me despedir, senti falta do seu abraço.

- Também senti.- E sorriu, deixando aquele dia ainda mais perfeito.

- Bom, mamãe precisa ir, aquela minha chefe odiada por muitos até por mim, não me deu folga.- Ela deu um beijo na testa de sua filha.- Joo cuide dela.- E piscou.

- Pode deixar.

Ficamos ali por um estante.

- Vamos ? 

- Sim, princesa da mamãe. 

Sun riu como se não ouvesse amanhã, parecia feliz.

Já na porta da minha casa, ela desceu com uma pequena mala em sua mão e acompanhei.

- Obrigada por tudo.

- Nada mais que minha obrigação.- Afaguei seus cabelos.- Essa é a sua mala ? Que pequena.

- Ah, pois é né, o resto da roupas estão com a omma. A sua esposa não vai ficar brava por eu estar na casa dela ?

- Claro que não, porque não estamos morando juntos ainda, aqui continua sendo meu apartamento. Aliás, ela até cedeu a casa dela pra você, mas sabia que ia preferir a minha cama quentinha.

- Não gabe tanto.

Subimos e cada vez mais sentia como se nunca estivéssemos se separado.

  SUN

Depois de um banho quente e um belo jantar digno de "Joo cedendo e ligando para o restaurante", continuamos a conversar.Nunca soube de onde tirávamos tanto assunto que nunca tinha fim.

Ele estava tão entusiasmado e eu tão feliz...

- Você deve estar cansada e eu falando aqui sem parar.

- Estou nada, posso ficar aqui para sempre.

- Eu também.- Sorriu, mostrando os brancos dentes de sua boca.

- Olha você tem covinhas.- Levei meu dedo indicador até sua bochecha e apertei.

Ele estava com um brilho no olhar, algo tão propicio, que acabei selando nossos lábios, e surpreendentemente ele retribuiu, iniciando um entrelaçar de línguas, sua boca se movia meticulosamente, seu sabor era tão bom que não conseguia parar.

- Eun - Disse ofegante - Não consigo mais parar de pensar em você.- Encostou sua testa na minha.

- Você deveria pensar na sua mulher, certo ?- Olhei para ele, seus olhos estavam fechados.

- Eu sei, mas é involuntário.

- Olha não quero estragar o casamento de ninguém.

- Só quero aproveitar hoje, o amanhã nós vemos.- Me deu um selinho.

- Sonhei com isso, mas tenho medo.

- Shiuu, estou contigo nisso, se algo acontecer, serei o responsável.

Ali joguei tudo para o alto, e deixei levar.

- Vem.- Me puxou até seu quarto, me colocando na cama. Suas mãos eram ageis, alcançando a barra da minha blusa, tirando-a com rapidez. Meus seios eram apertados, isso era tão bom.

- Você é tão linda sem esses panos todos.- Sussurrou 

Levei minhas mãos e retirei sua camiseta, jogando longe. Sua pele era tão macia, cravei minhas unhas e trilhei sua costas. Ouvi ele gemer baixinho.

Quando me dei conta, sua boca já estava em minha barriga, deixando vários beijinhos, chegando em meus shorts, que logo estava em algum canto dali, junto com a minha calcinha.

Estava tão quente, senti um pontada e logo percebi que seus longos dedos estavam dentro de mim e seus olhos estavam fixos ao meus, com tom malicioso.

- Meu Deus... 

O movimento ficava cada vez mais rápido, sentia indo mais fundo, quando cessou e me deixou querendo mais. Estava a ponto de xinga-lo, mas logo o vi se despindo, deixando suas belas tatuagens a mostra. Seu membro estava ali a mostra, aquilo me deixou aflita.

Ele engatinhou e se pôs na minha frente, abriu mais minhas pernas.

- Joo...

- Relaxa.

Minha respiração estava tão acelerada que meu coração estava quase saindo de mim no momento que algo deveria entrar.

JOO YOUNG

Coloquei "ele" em sua entrada, sabia que ela era virgem, por isso tinha que ser especial. Penetrei bem devagar, era tão quente.

- Tão apertada...- Ela corou.

Comecei me mover contra seu corpo, ouvindo seus gemidos ao meu ouvido, meu nome de um jeito tão pecaminoso, tão excitante. Os movimentos ficaram mais rápidos e fortes, estávamos numa sintonia excelente, os sons de nossos corpos eram a melhor sinfonia que existe.

Sun deixava leves chupões em meu pescoço, descontando toda aquele ato libidinoso. Estava quase no ápice.

- Queria te ter na minha boca.- Ouvir isso foi incrível.

Tirei meu membro rapidamente, e segurei a glande. Sun se colocou de quatro e pegou meu pênis, lambendo inteiramente, logo o aconchegou em sua boca, tirando e o chupando ligeiramente.

- Ahh... acho..

E sem querer, já querendo, meu liquido escorrida no canto de sua boca, sua língua foi passada  ali, igualmente em meu membro.

Aquilo estava fora do que tinha imaginado.

Acordei com meu amor em meus braços, tão linda como os raios que invadiam pela janela, tão perfeita.

- Bom dia, flor do dia.- Dei vários selos em seu rosto.

- Um ótimo dia.

- Podia passar todo ao seu lado, era realmente isso que tava na minha mente.

- Não, você tem que voltar a agência, voltar ao seus projetos, e...- A beijei como se fosse o ultimo beijo de nossas vidas.

E ali ficamos, como se não houvesse amanhã.

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