História Possesive brother - Jungkook ("Incesto") - Eight

— A comida está pronta crianças! — disse Namjoon cantarolando trazendo uma bandeja de ferro com pratos e talheres.

— Você que cozinhou? Se fosse o Yoongi acho até que desceria. — Jungkook se pronunciou fitando com semblante de desgosto ao prato.

Enfim, Namjoon veio ate minha direção e recebi um dos pratos, realmente aquilo estava com uma imagem desagradável, mas para uma pessoa que não come a dois dias provavelmente da até para digerir.

— É para comer tudo, viu? — disse Namjoon apontando um garfo sobre minha testa e sorriu.

E assim o fiz. E como a aparência aquilo estava horrível, parecia que havia um animal indefeso morto dentro do prato, Namjoon não levava nenhum jeito á cozinha; e não escondi que aquilo estava horrível.

— Que pena, assim não dá para disfarçar que contém álcool misturado ao arroz — Disse Namjoon, e assim que ouvi aquilo cuspi toda a comida acumulada no chão.

— Oque? Isto é sério? — Jungkook se pronunciou arqueando uma sobrancelha.

— Brincadeira. — respondeu Namjoon ao meio de risos soprados.

— Idiota. Se isto você verdade, iria fazer você engolir o que ela cuspiu no chão. — disse Jungkook revirando os olhos e apontando para o chão com um breve riso.

Namjoon riu e cobri minha boca com palma da mão para que não escapasse-me risadas.

Yoongi estava vindo em nossa direção com várias roupas e toalhas brancas, então Jungkook parou de seguir até a porta e sentou em uma das poltronas de veludo.

— Yoongi não quero saber da onde você conseguiu estas roupas porém espero que seja mais o menos próximo do tamanho de S/N.

— Tudo bem, Jeon. — disse Yoongi entregando-me as roupas e se retirando do cômodo.

— Essas roupas são para mim?

— Sim, agora são. Também quero que vá ao banheiro e use-as.

— Certo, Yoongi. — respondi me pondo de pé.

Todos saíram da sala, e em seguida também sai. Tombei á cabeça para o lado e notei que os rapazes estavam conversando baixo, porém não dei a mínima importância e continuei á busca ao banheiro.

Finalmente achei, então me despi. O banheiro era um banheiro simples porém confortável, típico de casas de campo. Quando finalmente iria adentrar o box senti um enorme desconforto de vozes a sala ao lado, também lembrei que os rapazes estavam conversando bem baixo á minutos atrás que me dava ainda mais aflição. Então resolvi me enrolar na toalha e me retirar do banheiro para ir atrás das vozes misteriosas.

Me retirei do cômodo e fui em direção á porta de madeira, e era lá mesmo o lugar das vozes. A porta estava levemente aberta possibilitando minha escuta.

​​​[ Namjoon On ]

— Então, qual motivo que te trouxe até minha sala? — disse Jungkook fazendo rabiscos aleatórios em seu bloco de notas.

— Nossa sala você quis dizer. — bufou.

— Tanto faz. Da 'pra falar, por favor?

— Certo. Precisamos falar sobre sua irmã.

— Oque tem ela? — disse Jungkook fitando o teto, revirei os olhos então tentei prosseguir.

— Você sabe muito bem oque está por vir, sua irmã também não está aqui só sob nossa proteção, também está aqui para nos ajudar, ela além de tudo é muito ingênua, precisa saber se defender pela própria proteção para não ficar sob nossos custos. — assentiu. — Além, que você terá que providenciar alguém para cuida-lá, guiá-la e ajudar nas precisões.

— Não! — disse Jungkook jogando seu bloco de notas no chão com toda voracidade seguindo até a porta, corri em sua direção e agarrei seu ombro. — Eu não tenho confiança  ninguém, não posso deixá-la com qualquer um. Eu cuido disso, posso ajudá-la sem nenhum problema.

   — Ela não pode viver para sempre no seu pé, você precisa deixar ela livremente! Como irá se cuidar sozinha dessa forma?

— Piorou a opção. — Jungkook tentou se soltar porém segurei seu ombro e pus o mesmo em minha frente.

— Não entendo porquê você é assim com ela, não tem precisão, não existe ameaça sobre ela no momento. Deixe-a em paz.

— Você entende. — disse Jungkook cabisbaixo. O mesmo quase estava lacrimejando, seu passado é um ponto fraco, e eu não irei tocar.

— Eu sei. Jeon Jungkook, entenda. Tente controlar suas emoções, tudo depende de você e eu sei que você consegue. Tome isto — entreguei uma pílula para o mesmo fazendo-o engolir.

[..]

[Namjoon OFF]

Escutei e observei a conversa boquiaberta. Não consegui escutar a conversa inteira só a parte da minha defesa. Será que eles querem me usar para ser como um deles? O que tanto eles escondem de mim?

Me acordei de meus pensamentos quando ouvi passos entre o corredor e a porta se abrindo. Não sabia oque ia fazer então corri até achar um cômodo para me esconder, assim que achei um, adentrei.

Observei o lugar, era um  ambiente completamente fechado era iluminado apenas por uma janela desgastada. Também havia uma estante, e como eu sou extremamente  curiosa, fui até o objeto prateado.

Um álbum de fotos?

Fui revirando cada vez os álbuns fotográficos, e havia várias fotos de Jungkook pequeno e nossa família, porém não havia eu no meio. Eu era mais nova, seria iso? Alguém estava abrindo a porta, então decidi arrumar os albuns e fingir que nada havia acontecido.

— S/N oque faz aqui.. É assim? — desviou o olhar quando notou que eu estava completamente desnuda, apenas enrolada por uma toalha.

— Eu estava procurando o banheiro, então me perdi aqui. — menti notando que o maior estava levemente corado.

— Tudo bem. Yoongi arrumou um quarto para você, quer que eu á leve? — assenti

Fomos então até meu novo quarto. Era grande e bem bonito, certeza era um dos melhores quartos da casa.

[..]

— Ei, garota! — Namjoon entrou no quarto com um enorme sorriso nos lábios — Pegue isto, faz parte do treinamento. — Entregou-me um canivete completamente enferrujado,  não deixei de o fitar com um enorme ponto de exclamação na face, não fazia a mínima idéia  o porquê de receber o tal objeto tão der repente. — Guarde isso com você, vai precisar.

— Certo. — Dei um longo suspiro e guardei o objeto  no bolso traseiro

— Boa garota. — Deu um sorriso nasal me fazendo virar discretamente os olhos. Irritante. — .. Vou me retirar.

Namjoon se pós de pé e se retirou do cômodo, logo após Jungkook foi atrás.

— Ei.. Feche a porta, por favor.. — disse baixo, soou como um suspiro, mas foi o suficiente para o maior ouvir. Como esperado, não obtive sequer qual quer resposta, mas o fez, me tirando um sorriso abobado nos lábios.

Após o mesmo se retirar, fechou a porta lentamente, a porta conforme arrastava lentamente no chão trazia um ruído insuportável, mas não era incômodo.

— Desculpe-me.