História Possessiva - Capítulo 3

Clara Povs

Quando eu vi a Marina se aproximar de mim meu coração quase parou e nossa como ela é linda, mas dizem que ela é pegadora e não perdoa ninguém tanto que traiu a ex namorada, mas seus olhos tão intensos são tão lindos que eu poderia ficar o tempo todo o olhando. Vi sua ex namorada nos observando e lembrei que estava lá mais para observar sua arte do que a dona. Quando alguns críticos a olhava eu falei para ela falar com eles pois qualquer artista adoraria saber qual nota seria sua exposição então a deixei conversando com eles e fui ver mais de seus quadros quando me deu sede e fui atrás de um champanhe, não demorou muito e ela me encontrou novamente com seu olhar predador e luxuoso que me fez perder o ar, ela me convidou para ir a sua festa, mas lembrei de ter deixado minha Maria sozinha na bad como esses adolescentes de hoje falam, uma moça loira me observava de longe então me despedi de Marina com um beijo na bochecha e fui embora, não queria confusão com as ex da Meirelles então preferi ir embora sem mais acontecimentos, porém não deu tempo de pedir seu número ou dar o meu. Cheguei em casa com a cabeça atordoada e vi minha filha jogada no sofá assistindo alguma série comendo nachos com guacamole:

Clara: Boa noite meu amor. Dei um beijo em sua testa e ela me deu um sorriso.

Maria: Boa noite mami, como foi a exposição? Perguntou curiosa.

Clara: Foi maravilhosa. Solto um suspiro só de lembrar do olhar da Meirelles, por mais matador e luxuoso que seja.

Maria: Humm pelo jeito encontrou alguém uh? Perguntou com um sorriso malicioso ah se ela soubesse da Marina iria pedir para eu me afastar na certa.

Clara: Quem dera meu amor. Falei tirando meus sapatos. – Vou dormir porque amanhã terei que ir mais cedo na galeria. Dei um beijo em sua testa novamente. – Vick você está melhor? Perguntei.

Maria: Eu estou bem mãe, eu só fiz aquele draminha hoje cedo por frescura mesmo e porque queria colinho de mãe já que você vive na galeria. Fez bico. – Mas obrigada por se preocupar. Sorriu.

Clara: Sempre meu amor, você é meu bem mais precioso e sempre virá me primeiro lugar. Falei e abracei meu tesouro que se aconchegou em meus braços. – Mais cinco minutos e pode desligar a TV. Mandei e ela assentiu, subi para meu quarto, troquei de roupa optando por um blusão branco escrito Chicago 1973 em preto, deitei r fui para terra dos sonhos sonhando com uma fotografa de lábios vermelhos e olhar matador.

Clara Povs off

Amanheceu um belo dia em Nova York, Marina estava em seu estúdio olhando algumas fotos antigas onde estava com seus pais os três abraçados meses antes de Diogo pedir divórcio a Laura por traição:

Van: Marina? Chamou ao ver a amiga em seu mundo.

Mari: Diz que encontrou qualquer contato da Clarinha. Falou agitada.

Van: Clarinha? Desde quando são tão íntimas, você a conheceu ontem e já está chamando ela de Clarinha? Debochou da amiga.

Mari: É Clarinha sim, minha Clarinha então encontrou o contato dela sim ou não?

Van: Sua? Ela sabe? Perguntou zombateira, mas se calou ao ver os olhos raivosos da chefe. – Sim eu consegui o número e o endereço da galeria onde ela trabalha e o telefone de lá também. Deu os contatos para morena.

Mari: Sim minha Clarinha, pois seu eu consegui algo com aquela deusa eu não vou deixar escapar. Deu uma piscadela para ruiva.

Van: Marina você já parou pra pensar se ela é casada ou hétero? Perguntou séria.

Mari: Não sei e não me interessa eu quero ela e vou tê-la custe o que custar. Falou determinada.

Van: Fique sabendo que ela tem uma filha adolescente então significa que ela está comprometida.

Mari: Não me interessa Vanessa eu já disse que vou tê-la e ponto final. Terminou a conversa e tratou deligar para o celular pessoal de Clara que atendeu no segundo toque:

Clara: Alô.

Mari: Clarinha sou eu Marina, está podendo falar?

Clara: Oi Marina bom dia sim estou podendo falar.

Mari: Bom dia Clarinha, queria saber se você vai fazer algo nesse final de semana.

Clara: Eu ia passar o final de semana com minha filha por que?

Mari: Porque eu estou convidando vocês duas para vir conhecer meu estúdio topa?

Clara: Eu vou falar coma Vick e se ela topar nós vamos, mas se ela não quiser eu vou sozinha.

Mari: Ótimo e então eu vou ficar esperando vocês duas até sábado Clarinha.

Clara: Até sábado Marina. Desligaram e Marina começou a fazer uma dancinha de comemoração.

Van: Pelo jeito ela aceitou vir aqui além de trazer a filha junto? Arqueou a sobrancelha.

Mari: Vanessinha porque você não vai satisfazer sua mulher e me deixa pensando na minha, vai atrás da Flavinha e me erra. Mandou e começou a pensar num almoço que agradasse Clara e sua filha, saiu do seu estúdio indo para dentro da mansão no caso na cozinha a procura da sua cozinheira predileta. – Joana meu amor você pode ficar aqui no sábado? perguntou com um biquinho.

Joana: Posso saber o motivo minha menina? Perguntou doce.

Mari: Minha deusa e sua filha virão aqui no sábado. falou empolgada.

Joana: Minha menina tem certeza que quer ter uma relação com uma mulher que tem uma filha? Perguntou preocupada.

Mari: Se você a visse você entenderia Joana. Seus olhos brilhavam só de pensar em Clara. – Ela não é aquelas que só quero transar e jogar fora. Falou séria.

Joana: Tudo bem minha menina eu acredito em você. Sorriu para Marina. – Eu farei o melhor almoço que existiu o que acha?

Mari: Ótimo. Abraçou a mais velha. – Obrigada Joana você é a melhor. Falou e saiu indo ao seu quarto trocar de roupa e ir até a galeria de Clara já que não conseguiria ficar tanto tempo longe da morena. Depois de pronta Marina pegou seu carro e foi até uma floricultura comprar rosas azuis que mesmo sendo as mais caras ela não se importou, de lá seguiu para Galeria onde foi atendida por Nick que lhe estampava um sorriso doce.

Nick: Bom dia Sta. Meirelles. Saudou.

Mari: Bom dia e por favor só Marina. Pediu e a morena consentiu. – Eu gostaria de falar com a Clara ela está?

Nick: Ela foi levar a filha no colégio, mas deve chegar aqui em alguns minutos, quer que lhe sirva alguma bebida? Ofereceu.

Mari: Uma água por favor. Pediu e a morena foi buscar.

Clara: Pensei que só lhe viria no sábado? assustou a fotografa. – Desculpa não quis te assustar. Falou culpada.

Mari: Está tudo bem Clarinha. Sorriu pra morena. – Pra você. Entregou o buque de rosas.

Clara: Como sabia que rosa azuis são as minha favoritas? Inalou o perfume das flores. – Adoro esse perfume, obrigada pelo buque. Abraçou a branca que inalou seu cheiro.

Mari: De nada. Respondeu depois que se desvencilharam. – Queria saber mais do seu trabalho já que você sabe um pouco do meu. falou empolgada.

Clara: Ficarei feliz em lhe mostrar tudo. Sorriu. Clara estava confusa, Marina estava diferente da noite passada era uma Marina totalmente diferente, seus olhos não mostrava luxuria como antes o que era um alivio para morena.

Nick: Aqui sua água Marina. Entregou um copo de água para fotografa. – Clara não esqueça a reunião com os investidores hoje à tarde e de buscar a Maria mais cedo porque não terá a última aula por ser reunião dos professores. Falou e a morena assentiu.

Clara: Obrigada Nick eu não vou esquecer. Sorriu para assistente o que fez Marina fechar a cara. – Vem Mari eu vou te mostrar alguns quadros antes de negociar algumas telas. Puxou a morena pela mão levando ela até uma sala cheia de quadros pendurados. Foi falando o significado de cada quadro que nem viu a hora passar.

Nick: Clara você tem que almoçar agora e só tem vinte minutos até a negociação com os Gullar e depois a reunião com os investidores. Avisou e saiu deixando as duas sozinha novamente.

Clara: Desculpa não poder lhe dar mais atenção, mas prometo qu sábado lhe darei toda minha atenção assim como a Maria. Sorriu doce.

Mari: Eu posso almoçar com você? Perguntou meio nervosa Marina sentiu uma empatia com Clara e faria de tudo para ter a morena ao seu lado pois sabia que tinha encontrado o amor da sua vida só pelo jeito simples e amoroso de Clara.

Clara: Claro, tem um restaurante Tailandês aqui pertinho. Falou e foram ao restaurante, conversaram até Nick ligar para Clara pedindo para voltar o que fez Marina fechar a cara novamente, terminaram de almoçar, se despediram e foi cada uma por um caminho uma pensando na outra Clara pensava o quão doce Marina estava sendo e Marina em como conquistar a morena e sua filha.