1. Spirit Fanfics >
  2. Possessive (camren) >
  3. Capitulo 12

História Possessive (camren) - Capitulo 12


Escrita por: _XXVII

Notas do Autor


olá meus lindos leitores... Sei que vocês estão tão arrasados quanto eu... muita coisa acontecendo mas, agora temos que ser fortes e ficar unidos e lutar contra essa situação e ajudar nossas meninas.
Bom eu quero dizer que não vou abandonar a fic e espero que vocês também não me abandonem. Estou aqui para quando vocês quiserem conversar comigo, ok?.
Vou fazer uma mini maratona hoje, animar as coisas um pouco...
boa leitura e perdoem os erros...
:D

Capítulo 12 - Capitulo 12


Cheguei em casa e tive uma grande surpresa ao ver meu pai sentado na poltrona me esperando, ele abriu um sorriso assim que me viu entrar. Joguei minha bolsa no chão e fui correndo para seu colo.

-Pai. – falei aos prantos. –Senti sua falta. – engoli o choro.

-Também senti sua falta, minha filha. – ele disse me dando um beijo na testa. – Muito, muito.

-Vai dormir em casa hoje? – perguntei esperançosa.

-Bom, se o dever não me chamar, eu vou sim. – ele disse e eu pude ver um certo cansaço físico em seus olhos.

-Então tomara que o dever não lhe chame, pois o senhor está podre.

-O que? Estou cheirando mal? – ele disse se cheirando e eu ri.

-Não, podre no sentido de cansado, pai. – falei rindo.

-Ah, eu esqueço que minha filha é uma adolescente. – rimos

-Já sei. – falei saindo de aconchegante colo. – vou fazer aquela pizza que o senhor tanto adora, receita da mamãe. – falei e ele assentiu.

-Por isso que é ótimo estar em casa. – meu cansado pai disse sorridente, ele realmente fazia falta.

-E depois o senhor vai descansar.

-Repito: Por isso é ótimo estar em casa. – rimos e eu lavei minhas mãos e fui pra cozinha preparar a tal pizza, ela tinha um molho especial que só minha mãe (e eu, pois eu procurei aprender) sabia fazer. Claro que eu não fazia tão bem quanto ela, mas enfim...

Depois de algum tempinho a pizza ficou pronta, levei até a mesa e, eu e meu pai sentamos para comer.

-Mila? ... – meu pai me chamou.

-Sim? – disse levando o garfo a boca.

-Onde está Cindy? Liguei pra ela hoje e ela disse que estava em casa.

-Não sei... – disse de boca cheia e meu pai me repreendeu com o olhar. A verdade era que Cindy não voltou para casa desde o dia anterior quando ela saíra.

-Ela não está cuidando de você? – ele perguntou semicerrando os olhos. – Ela me disse que esses dias vocês saíram para almoçar juntas. – não me contive e dei uma gargalhada.

-Sério que ela disse isso? Pensei que o senhor fosse mais inteligente, pai.

-Olha o respeito, Camila...

-Ok, desculpa. Mas pensa bem, ela vive me difamando para você e eu vivo difamando ela. Nós somos praticamente cão e gato, aí do nada nós íamos estra almoçando juntas? Ah e sem contar que no horário do almoço eu ainda estou na escola, lembra? Eu almoço lá. E nos fins de semana ela não fica em casa. – Abri o jogo. Os olhos do meu pai se perderam, fazendo eu me arrepender de ter dito tudo aquilo. – Desculpa, eu não queria...

-Não, está tudo bem... – ele disse. 

Comemos em silêncio por algum tempo até que eu tive coragem de falar algo novamente:

-Aquela mulher não te merece, pai. Ela é interesseira, só quer seu dinheiro. Sem contar que é totalmente vulgar, não combina nada com você. Será que ela é uma ex prostituta? Tenho minhas dúvidas.

-Camila, controle mais a sua língua. – ele disse. – E Cindy tem seus defeitos, mas ela não é interesseira. Eu a conheço.

-Não, você acha que a conhece. Abra os olhos, pai. Por favor, é só isso que eu te peço. – implorei e nosso assunto acabou ali.

Pedi para que meu pai deitasse para descansar um pouco, porém ele acabou hibernando. Aproveitei a situação para dar uma caminhada, eu odiava caminhar, porém estava precisando espairecer, então foi o que eu fiz.

Saí de casa praticamente sem direção alguma, passei reto pela rua 6, onde vi Veronica e Dinah junto com outras garotas e alguns garotos que eu não conhecia, todos estavam rindo e sacaneando uns aos outros, por sorte ninguém me viu.

Continuei andando, andando e andando e quando eu fui ver já estava no bairro vizinho, andei mais um pouco e avistei o que eu queria: um banco. Para sentar.  Ficava numa praça que estava deserta, exceto por alguns garotos que estavam em uma cancha que havia lá. Porém estava um pouco longe. Sentei ali e me perdi em meus próprios pensamentos.

-Você por aqui? – ouvi alguém perguntar atrás de mim.

-Jeff? – arqueei as sobrancelhas ao vê-lo.

-Tudo bem com você? – ele perguntou estranhando eu estar lá – está aqui sozinha, bem próxima á cancha dos Killers.

-O que? – perguntei.

-Nossa cancha, logo ali. – ele disse apontando para a cancha que eu mencionei anteriormente. Olhei para trás e os garotos que eu havia visto antes conversavam e se batiam, mas se batiam do que conversavam, na verdade.

-Nossa, eu nem percebi. – falei. – Vocês gostam de praticar esportes? – perguntei pelo fatos deles ficarem em uma cancha.

-Alguns Killers sim, outros não. Isso não importa. Só escolhemos a cancha porque achamos que é um lugar legal para ficarmos de bobeira. – olhei novamente para a tal cancha e todos estavam vestido de pretos, The Killers era assim, cheio de frescuras. Costumavam se vestir com uma camiseta preta simples e calça jeans, já The Assassins era mais tipo “foda-se” se vestiam de qualquer jeito, elas não tinham um padrão, até porque elas não podiam se não seria mais fácil de reconhece-las, mas mesmo assim, The Assassins tinha muito estilo.

-E foi simples assim? Porque você sabe... É uma praça pública...

-Somos Killers, sempre conseguimos o que queremos...

-E a polícia onde anda nessas horas? – falei simples e Jeff me olhou meio irritado. Ele era realmente bonito, pele amorenada, olhos verdes... Porém não fazia meu tipo.

-Você quer mesmo nos foder, né?

-Não, claro que não... – falei com medo do olhar dele. – Bom, vou indo, desculpe vir até aqui. – falei, mas antes tinha que fazer uma pergunta. – E o Shawn, como está?

-Está ótimo. Quer falar com ele? Eu levo você até lá.

-Acho melhor não. Shawn é um garoto de muitas fases. – Vi Jeff conter um sorriso. Eu não sabia que ele sorria.

-Você que sabe. – ele disse simples, mas eu mudei de ideia.

-Pensando bem... acho que eu vou sim.

-Então vamos. – Jeff disse indo na frente enquanto eu o seguia.

-Você é algum tipo de servo? – perguntei e Jeff deu uma gargalhada.

-O que? Servo?

-Sim, você faz tudo o que o Shawn manda não é? Você e os outros.

-Nós somos uma gangue, Shawn é o líder porque sempre é bom ter alguém no comando para melhor organização na hora de assaltos, pegar carregamentos ou coisa e tal. – ele disse naturalmente. Como alguém fala de assaltos e tráfico de drogas naturalmente? Porém, trabalhamos em grupo, tipo um por todos e todos por um.

-Ah... Entendi... E quem teve a ideia super inteligente de eleger o Shawn para ser o líder? – perguntei irônica, mas para minha sorte Jeff não percebeu.

-Bom, ele teve a ideia de criar essa gangue. O mínimo de que nós podíamos fazer era eleger ele como líder.

-E ... The Assassins, eles também são assim? – perguntei e Jeff parou me olhando com uma cara terrível, apertou meu braço brutalmente e disse: - Nunca, jamais, mencione eles aqui. – apenas assenti com a cabeça, ele me dava mais medo do que Lauren.

Chegamos até o Shawn, ele estava em um canto da quadra fumando um cigarro, tossi ao aspirar aquela fumaça.

-O que ela está fazendo aqui, Jeff? – Shawn perguntou ao me avistar.

-Bom ver você também. – falei enquanto Jeff explicava tudo a ele.

-Ah então você veio parar aqui sem querer? – ele perguntou desconfiado, olhei em volta e tinham cerca de trinta homens na cancha, eles estavam em grupos. Também haviam algumas garotas bem estranhas. – E não a mando da Lauren? Porque até onde eu sei vocês estão bem amiguinhas. – eu e Lauren amigas? Ri ao ouvir aquilo.

-Não viaja, Shawn. Eu estava caminhando e então parei aqui nessa praça, logo Jeff veio falar comigo e então eu descobri que essa cancha era de vocês... Vim aqui ver como você está.

-Eu estou ótimo, agora vaza. – me assustei com tamanha grosseria.

-Quem é essa delicia, Shawn? – perguntou um garoto de aparência razoável, tinha uns vinte anos, mais ou menos.

-Ah, você sabe... mas uma dessas garotas que estão sempre correndo atrás de mim. – efeito da maconha, só pode. Fiquei sem entender aquilo.

-Pô, cara. Se não quiser, eu estou aqui, ela é boa demais. – o garoto disse.

-O que? Eu não sou nenhum brinquedinho... – tentei me pronunciar, mas Shawn me interrompeu.

-Não dá, cara. Ela só quer saber de mim, garanto que ela está louquinha para ir para em minha cama novamente, mas eu não quero mais essa putinha, muito inexperiente. – minha mente não estava raciocinando tudo aquilo, essa foi a pior coisa que ele havia feito, eu me senti mais vadia do que quando tinha perdido minha virgindade com Lauren, eu estava pronta pra sair correndo as, antes eu iria me defender.

-Na verdade, Shawn, eu vim aqui dizer que eu quero alguém que me satisfaça, você sabe, eu quero alguém que me dê prazer de verdade, mas você só sabe broxar. Tem apenas uma verruga mijadeira no meio das pernas e ainda é broxa, isso é decepcionante. – falei e todos começaram a zoar, olhei confiante para ele e saí da cancha, não sabia se ria ou se chorava.

Já estava longe o suficiente daquela cancha dos infernos, mas continuava correndo, até porque já estava noite e eu tinha medo de algo perigoso acontecer. Corri tanto que minhas pernas ficaram bambas e eu acabei tropeçando e indo de encontro ao chão.

-PORRA. – gritei comigo mesma enquanto tentava me levanta. Um farol de carro apareceu do nada, levei as mãos ao rosto tentando me defender daquela luz. O carro estacionou e uma filha da puta saiu de dentro. 

-Camila Cabello sem sofrer algum tipo de acidente não é Camila Cabello. – Lauren disse rindo. Até em outro bairro eu encontrava aquela merda.

-Aff, você... – disse descontente ao encontrá-la.

-Sim, eu estou indo na casa de uma gata que mora bem...  Aqui... Aliás, você está bem na frente dela. – olhei para trás tentando identificar aquela casa, eu conhecia aquele local, uma vez eu fui nessa residência com meu pai visitar um grande amigo dele... O pai da Alexa. Ela morava naquela casa, Lauren era uma filha da puta, me enchi de ódio.

-Alexa? – minha voz saiu falhada.

-Sim, algum problema? – ela disse com diversão em seus olhos. – Esse é o horário que não tem ninguém na casa dela. – ela disse simples. – Quer entrar e se divertir com a gente? To afim de pegar duas vadiazinhas de uma vez só. – ela disse maliciosa e aquilo me deu nojo. Eu estava com ódio e ciúmes, eu não podia estar com ciúmes, só ódio.

-Idiota. – falei. – Nunca mais encosta um dedo em mim. – ela chegou mais perto encostando o dedo no meu braço.

-Encostei. – encostei, ela disse. Era muita humilhação para um dia só eu estava com vontade de explodir o mundo de uma só vez.

Voltei para a casa e encontrei meu pai discutindo com Cindy, ignorei os dois e peguei o celular do meu pai que estava em cima da mesinha que havia na sala. Subi correndo para meu quarto e me joguei na cama.

Comecei a ver os contatos dele, eram mais de 1000 devido ao ramo que ele frequentava, procurei, procurei, procurei. Até achar quem eu estava procurando, dei um sorriso vingativo. Disquei o número.

*Alô, Sr. Strabão? – a voz falou do outro lado da linha.

*Não, Sr. Ferrer, aqui é a filha dele... – falei

*Oi? É Camila né?

*Sim...

*Então, ao que devo a sua ligação? É que você sabe, estou no trabalho...

*Ah sim, serei breve...

*Então fale...

*Passei na frente da sua casa e vi uma garota no portão...

*Uma garota?

*Sim.

*Continue... – o homem disse

*Perguntei pra garota o que ela queria, pois você sabe eu me preocupo com Alexa, me assustei achando que a garota queria fazer algum mal para sua filha... Mas... – dei uma pausa.

*Termine, Camila. Por favor. – ele falou preocupado.

*Ela não tinha cara de perigosa. – tinha sim, era Lauren. – Então, ela só disse que Alexa tinha convidado ela pra ir lá, porque esse é o horário que o senhor não está em casa...

*E o que ela foi fazer lá? – ele exigia respostas.

*Bom ela abriu o jogo comigo e disse que elas teriam uma boa noite de sexo, ela chegou a me convidar para participar da orgia, mas o senhor sabe, eu não sou dessas coisas... Respeito o meu pai. – disse inocente.

*COMO ASSIM. – ele gritou.

*Bom senhor, só achei que eu deveria te avisar Muito obrigada pela atenção, tchau. – desliguei e dei um sorriso vitorioso.


Notas Finais


olha meus lindinhos, dez comentários e eu estou de volta... :D


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...