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História Possessive (camren) - Capitulo 16


Escrita por: _XXVII

Notas do Autor


Sei que demorei e peço desculpas por isso... mas eu voltei :D
BOA LEITURA

Capítulo 16 - Capitulo 16


-Olha, Lauren... Já está tarde acho melhor eu ir embora... – falei tentando fugir.

-Não. – ela falou grossa e autoritária. – Você vai subir. – e por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava Lauren servir um copo de whisky.

-Você quer? – ela me ofereceu.

-Eu não bebo. – pensei que ela já sabia.

-Ok, você não sabe o que está perdendo. – ela deu de ombros.

-É, devo estar perdendo muita coisa mesmo. – murmurei ao ver sua careta após dar um gola na bebida... – você pode ser um pouco mais direta? – falei.

-Ah, claro... – ela deu mais um gole. – você é uma vadia e está sabendo e se envolvendo demais nas coisas... – ela disse naturalmente.

-Vadia não! – levantei-me. – Eu sou ouro perante as putas que você pega, e pode confessar que você também acha isso, Jauregui. – cheguei mais perto, a encarando.

-Ah, não se iluda, Camila.  Você não está com essa bola toda. – ela disse largando o copo com a bebida.

-Não estou? –falei logo tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. – tem certeza? – ri ao ver o olhar de Lauren para o meu corpo enquanto ela mordia os lábios hipnotizada. Ela avançou segundos depois me pegando com tremenda força.

-Ok, talvez um pouco... – ela sussurrou em meu ouvido.

A empurrei e me agachei para pegar minha blusa de volta. Inútil. Lauren foi mais rápida e pegou antes de mim.

-Me devolva. – gritei.

-Mal tirou e já quer colocar? Ah sem graça. – Lauren disse com um sorriso totalmente maliciosa.

-Me devolva, Lauren. Eu não estou brincando. – falei séria.

-Ninguém mandou você tirar. – ela disse indiferente.

-Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na rua. – falei indo até a aporta, a abrindo, e depois indo até o elevador apertando o botão.

-Volta aqui. – Lauren disse me colocando para dentro do apartamento e trancando a porta. E dessa vez, as coisas haviam mudado, eu estava gostando.

-Nossa, Jauregui. Como você é possessiva. – falei provocativa. – e olha que eu nem sou sua.

-Você não é minha? Tem certeza?

-Absoluta! – exclamei. – porque eu seria sua? Você é grossa demais. Tem que ter romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, Jauregui. – me fiz de boba e cruzei os braços. Ela riu irônica.

-Ai, é que está – ela começou a falar. – um dia eu estava pensando...

-Não, espera um pouco... – interrompi – você pensa? Ai meu Deus, que orgulho! –impliquei.

-Cala a boca, porra. Não me interrompe, eu odeio que me interrompam. Já não basta eu estar com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. – tentei falar algo, mas ela não deixou. – Ah e sem contar que você é burra... – ela partiu para as ofensas. – preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você... E hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? – Lauren estava sabendo como me atingir perfeitamente.

-Você não cumpriu o trato – falei.

-Cumpri sim e muito bem, desde quando eu quebro tratos? – ela disse firmemente. – no dia seguinte eu não lembro de ter batido nele.

-SUA FILHA DA PUTA – gritei – você me enganou.

-Eu não te enganei, gata. Você que foi burra e acabou entendendo tudo errado. Nosso trato só valia para eu não acabar com o Shawn no dia seguinte e não para a vida toda. Ou você acha que aquele merdinha ia mandar cinco pessoas baterem em mim, mandar invadir meu cofre, roubar quinze milhões, entre outras merdas e eu, Lauren Fodona Jauregui, ia ficar batendo palmas pro show dele porque você passou uma noite comigo? Se liga garota, vadias é o que menos falta para eu comer. – meus olhos se encheram de lagrimas por causa da enorme raiva que me consumia, peguei um vaso médio de vidro que enfeitava a mesa de Lauren e quando me dei conta, o vaso havia a atingido no braço e quebrado.

Lauren levou a mão esquerda ao seu braço direito que agora sangrava, logo ela me olhou incrédula com os olhos em chamas de tanto ódio, foi ai que eu percebi: eu nasci para fazer merda.

-Eu vou matar você – ela tirou a arma da cintura. Engoli em seco. Dinah adoraria estar presente naquele momento. Lauren apontou aquele troço para mim, chegando mais perto e mirando bem no meio da minha testa. Todo o medo o medo que eu não havia sentido todo esse tempo, estava ali. Eu tremia e me sentia fria, mas em nenhum momento deixei de olhar nos olhos verdes de Lauren.

-Ninguém, ninguém mesmo, tem o direito de tocar em mim, causando algum tipo de estrago. – olhei para o seu braço sangrando.

-Na verdade, foi o vaso que tocou em você... – como eu tive coragem de falar aquilo?

-Você adora brincar né, Camila? Até nas horas erradas, desculpe dizer mas, ninguém faz meu sangue escorrer e sai vivo.

-Mas aqueles caras que o Shawn mandou bater me você...

-Estão mortos. – Lauren gritou, em nenhum momento ela tirou a armada minha testa, eu odiava aquele seu jeito, eu a odiava. Comecei a entender mais ainda porque as pessoas a temiam.

-Lauren, pa-para com isso. – disse nervosa e tremendo.

-Você quer que eu pare, vadia? Repete, quero ver você sofrendo. – ela riu.

-Eu não sou vadia. – eu odiava quando ela se referia a mim dessa maneira.

-Você realmente não tem medo de morrer mesmo né? – ela disse.

-Jauregui, para de enrolar, me mate logo. – falei já cansando daquilo.

-Seria muito fácil. – ela abaixou a arma. – eu não gosto de coisas fáceis. – mentira, ela não tinha coragem me de matar, eu podia ver e sentir aquilo. – deveria ter deixado pra Dinah. – ela largou a arma em cima da mesa. Respirei novamente, nossa eu havia me esquecido como se respirava. – Agora, pegue algo para fazer um curativo na merda que você fez, antes que eu mude de ideia. – Lauren disse autoritária (como sempre) e eu peguei minha blusa a vestindo novamente.

Seguimos para o banheiro, passei água e fiz um breve curativo, o corte não havia sido tão grave assim, até porque, na hora que eu fui atirar o vaso, minha mão meio que afrouxou diminuindo o impulso.

-Você não tem medo que as autoridades descubram que você é uma Assassins? – aquilo saiu da minha boca automaticamente.

-Porque? Quer me entregar para a polícia? Eu te mataria...

-Mas você estaria na cadeia. – falei indiferente.

-Você não tem jeito mesmo, vai chegar um momento em que a única maneira vai ser estourar sua cabeça. – Lauren disse irritada e eu ri, logo ela entrou no corredor desaparecendo.

Fiquei sentada ali por um tempinho, até estranhar o desaparecimento da senhora irritadinha. Fui atrás, pois eu realmente precisava ir embora e lembrei-me que ela havia escondido a droga da chave. Andei pelo seu corredor enorme e logo avistei a porta do seu quarto semi aberta. Abri ela totalmente e avistei a Jauregui deitada em sua cama com uma calça moletom, top e de barriga para cima fitando o teto.

-Ah que lindo. – falei. – você ia dormir e me deixar aqui trancada, eu tenho que ir embora, sua idiota.

-Garota, não enche. Eu já estou de saco cheio de você.

-Ok, abre a porta, e eu vou para minha casa e te deixo em paz, com todo o prazer. – ela me olhou rapidamente e voltou a fitar o teto.

-Estou com preguiça. – ela disse simples.

-Porra, Jauregui. Não fode minha vida e abre a droga dessa porta. Ao contrário de você, eu não sou independente, devo satisfações ao meu pai.

-Sempre esqueço que você é uma pirralha filhinha de papai. – ela disse. – mas enfim, ele trabalha muito, nem deve estar em casa.

-Depois sou eu quem estou sabendo demais. – falei sarcástica.

-Foda-se. – ela deu de ombros.

-Que garota de merda mesmo. – falei entrando totalmente em seu quarto, pegando sua calça que estava atirada no chão e procurando as chaves no bolso da mesma. Lauren continuava deitada, tranquila, numa calmaria sem fim, Apenas de implicância, claro.

-Ihh, tá frio... – ela disse como se fosse aquelas brincadeiras, cujo alguma pessoa esconde algo e a outra tinha que procurar. Era quase isso. Abri as gavetas, mexi em tudo... – polo norte para você hein... – ela continuava a brincar, incrível como ela conseguia ser completamente infantil as vezes.

Subia na cama onde ela estava e comecei a procurar por baixo de um travesseiro que havia ali, pois a cama era de casal e procurei até embaixo do próprio travesseiro que Lauren estava deitada.

-Porra. – gritei. – Onde estão as chaves, Lauren. – perguntei parando de joelhos ao seu lado, ela puxou meu braço me fazendo desequilibrar e cair por cima dela.

-Você quer mesmo saber? – ela perguntou com diversão em sua voz.

-Sim. – disse séria.

-Segue esse caminho aqui. – ela disse se referindo á aquele caminho chamado “caminho da felicidade” ou seja, do seu abdômen definido até o seu sexo.

-De novo, Jauregui? Chaves dentro da calça? Que porra mesmo. – falei tentando estapeá-la.

Lauren continuava deitada, enquanto eu sentei ao seu lado da cama. Minha mão partiu do seu abdômen, até ir de encontro com a cintura de sua calça, enterrei minha mão levemente para que ela passasse por baixo de sua calça e calcinha e logo pude sentir que ela estava ficando molhada. Soltei um riso.

-Com apenas um toque, Jauregui? – ri enquanto ela mordia seus lábios. – não estou sentindo as chaves? – disse estranhando.

-Ah, as chaves... elas estão em cima da pia do banheiro. Larguei lá quando você foi fazer meu curativo, se você não viu, eu não tenho culpa. – ela disse e logo começou a rir. Filha da puta. Montei nela e comecei a bater nela até não poder mais, ela conseguia me irritar, era como se ela tivesse nascido especialmente para isso.

Lauren com sua força tremenda segurou meus dois braços e me puxou para si, logo me lascando um beijo, o qual eu não fui capaz de resistir... Ela passava as mãos por dentro da minha blusa e eu comecei a passar as minhas pelo seu cabelo, beijei o pescoço dela e a vi ficar louca com isso.

Em um movimento brusco, Lauren tirou minha blusa e a jogou em um canto qualquer do quarto, nossos lábios se encontraram novamente e nós parecíamos estar travando uma batalha. Logo ela tomou o comando, ficando por cima de mim. Tirou meu sutiã e olhou meus seios como um prêmio e então, caiu neles de boca me fazendo dar um gemido alto, ela lambia e chupava meus seios como se aquilo fosse algum tipo de doce, e talvez para ela, fosse. Meus seios estavam totalmente enrijecidos. Logo ela desceu e começou a beijar todo o meu corpo, chegando em meu shorts e o tirando, me deixando apenas de calcinha... Eu já estava totalmente molhada. Lauren apertou minha boceta com força, fazendo eu me contorcer naquela cama. Eu a odiava, mas era incrível que mesmo com todo esse ódio, ela conseguia me levar ao paraíso e fazer meu corpo precisar dela cada vez mais.

Fiz questão de tirar a calça moletom que ela vestia, a deixando apenas de calcinha box e top. Lauren beijava meu pescoço enlouquecidamente, me fazendo apertar sua costa com toda a força do mundo, e por um segundo, nos vimos totalmente nus.

Ela desceu por todo meu corpo e foi para em minha boceta, pediu para que eu abrisse mais minhas penas e começou a beijar minha região intima, dando leves sugadas de vez em quando, eu me contorcia de prazer apenas, dando altos gemidos.

Em seguida ema subiu novamente meu corpo e me penetrou de surpresa com dois dedos, meus gritos eram arremessados da minha boca por conta no prazer. Lauren começou a fazer movimentos mais rápidos e nossos corpos se enchiam de prazer, ela gemia baixo em meu ouvido me estimulando ainda mais.

-Lauren, mais rápido por favor. – falei enquanto ela brincara com minha sanidade começando a dar leves movimentos bem devagar.

-Mais rápido? 

-Sim... – falei soltando um gemido.

-Assim? – ela aumentou os movimentos e me penetrou com mais um dedo, fazendo eu me contorcer de tanto prazer. De repente ela parou e me olhou como sorriso mais sacana do mundo, minha raiva começou a volta.

-Porque parou? – mas logo em seguida veio a resposta, ela deitou na cama e puxou meu corpo colando nossos sexos, o encaixe parecia perfeito. Numa sincronização, começamos rebolar uma para a outra. Lauren segurou em minha cintura me fazendo ir mais rápido, nossos gemidos se misturaram e eu sentia que já estava chegando ao meu ápice e percebi que ela também.

-Vai Camila...  eu estou quase lá, ahhhh. 

Ouvir ela pedindo mais me fez aceleram ainda mais o ritmo e então, chegamos ao ápice. Meu corpo caiu sobre o dela e logo em seguida me joguei para o outro lado da cama. Caralho, essa tinha sido minha melhor transa.

Até eu voltar ao normal e perceber que realmente, eu tinha que ir.

-Agora é sério, Lauren. Eu tenho que ir. – disse levantando-me da cama ainda ofegante e com certa dor nos quadris. Vesti minhas roupas rapidamente. – E você vai me levar. – falei pra ela.

-Te levar? Ela perguntou ainda deitada.

-Sim, já está tarde e eu não vou andar 4 quadras sozinha. Seja uma cavalheira pelo menos uma vez na sua vida, não vai doer, eu juro. – eu disse revirando os olhos e Lauren levantou vestindo sua roupa novamente.

-Não dá nem pra gente tomar um banho? – ela perguntou agarrando minha cintura e beijando meu pescoço.

-Sim, eu tomo na minha casa e quando você voltar, você toma na sua. – não era falta de higiene, mas eu realmente precisava voltar.

Fomos no carro em silencio o tempo todo, se bem que para chegar a minha casa de carro, dava uns 7 minutos, mais ou menos. Lauren estacionou e antes que eu descesse do carro ela disse: Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio se seja assim, você não tem escolha.

-O que?

-Isso que eu acabei de falar. – ela disse simples, sem demostrar nenhum sentimento. – está decidido.

-Como assim, Lauren? Você está louca?

-Se a garota transa comigo mais de uma vez, automaticamente, ela se torna minha. – ela disse.

-Ah, então tem mais um milhão de garotas que são “suas”? fiz aspas com os dedos e ela riu debochada.

-Não... isso só vale para você... – era efeito da maconha, só podia.

-Essa é uma maneira de dizer que você me quer, Jauregui? – falei provocativa.

-Não, essa é uma maneira de dizer que eu tenho posse sobre você. – ela disse com a mão no volante me olhando séria nos olhos.

-Ou se não? – perguntei arqueando as sobrancelhas.

-Simples, você morre. – ela deu de ombros e acendeu um cigarro.

-Deixa eu ver se eu entendi... Eu sou sua, mas você não é minha. Você é do mundo.

-Correto. – ela disse – pela primeira vez eu vi esperteza em você. – ela piscou pra mim. – agora desce, quero ir pra minha casa tomar banho, você deveria fazer o mesmo... a noite foi frenética. – desci do carro incrédula, ainda não raciocinando, quando ela ia arrancar o carro gritei pedindo pra que ela parasse.

-Se eu quiser ficar com outras pessoas... eu fico. – disse séria, com os braços cruzados.

-Sim, e eles morrem. – Lauren arrancou o carro novamente e se foi.


Notas Finais


eai? gostaram?


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