História Possessive (camren) - Capitulo 17

POV LAUREN JAUREGUI

Eu não sabia o que aquela garota me causava, mas eu sabia que eu precisava ter algum tipo de posse sobre ela, que ela fosse somente minha, nem eu entendia minha mente mais, isso nunca havia acontecido. Porém, eu sabia que era necessário tê-la, por mais absurdo que isso estivesse sendo e por mais que isso não combinasse comigo. Eu odiava aquela garota, eu poderia matá-la, mas eu também poderia salvá-la. Eu não estava me reconhecendo, um dia as garotas me zoaram dizendo que eu estava apaixonada e eu apenas ri, pois nunca me apaixono, então isso está fora de cogitação. Lauren Jauregui não se apaixona e também não é de ninguém. Tanto que ela é minha, mas eu continuo com a minha vida de solteira, sendo do mundo. Eu a tenho, mas ela não me tem. Todos sabem que eu sou uma pessoa ambiciosa, se eu não consigo o que eu quero sou capaz de explodir o mundo e se Camila Cabello está achando que isso é brincadeira, bom, ela está muito enganada. Ela não pode fugir, caso contrário... Eu estou disposta a matá-la, a mostrar meu verdadeiro eu, enquanto eu vejo seu sangue escorrer, mas se ela cooperar, melhor ainda, não vou ter tanto trabalho. Porém só tem um detalhe: estamos falando de Camila Cabello, a garota mais difícil que eu já lidei em minha vida e geralmente, garotas não são difíceis para mim, então eu sabia que as coisas não seriam fáceis sobre ter posse sobre ela.

Mas eu teria... Eu tenho.

Eu nunca amei ninguém, e não seria agora que isso aconteceria, nunca fui de ninguém, já quebrei inúmeros corações... Por que eu mudaria?

Acontece que aquela puta é irresistível, eu nunca me vi perdida assim por alguém, principalmente por uma adolescentezinha sendo que eu tinha várias gostosas bem mais experientes aos meus pés, mas Camila, ah Camila... Eu tinha necessidade de tê-la somente para mim, sem precisar ser somente dela, eu queria ser a única a poder fodê-la, eu não queria que ninguém mais encostasse nela, por mais que que apenas eu a tivesse levado ao mar intenso de prazer, eu queria que continuasse assim, ela somente minha... somente minha. 

Me chamar de possessiva, essa sempre foi minha fama... E talvez, sempre será. Pena que a pequena Camila foi ingênua, até eu tenho pena dela por ter se envolvido comigo...

Larguei o carro na garagem e subi, entrei me meu maravilhoso apartamento e fui direto para o meu quarto, onde o cheiro dela, misturado com o meu, pairava... suguei aquele ar para mim e fui para o banheiro, eu precisava de um banho... E mais do que isso, eu precisava dela sendo somente minha.

POV CAMILA CABELLO.

Entrei naquela porcaria de casa, quase derrubando tudo, como é que eu pude deixar me envolver por aquela garota? Me diz. Eu fui uma idiota e agora seria uma marionete. Porque essas porras só acontecem comigo? Porque que ela é assim? Meu Deus.

Fui para o banho e aquele foi considerado o banho mais demorado da minha vida, um banho perdido em pensamentos e em tentativas de tirar seu perfume de meu corpo, e parecia impossível, seu cheiro havia grudado em mim. Eu a odeio, simplesmente a odeio. O máximo que tinha que acontecer, era ser só uma noite com ela para salvar meu “amigo” o que eu me arrependo totalmente. Deveria ter deixado o Shawn morrer, se eu não tivesse me metido nesses troços de gagues eu não estaria nesta situação, sendo de alguém que não é meu, mas eu conheço Lauren, se eu relutasse, ela me mataria apenas.

Droga, porra, merda. Porque ela foi aparecer novamente? Porque ela teve que ir trabalhar naquela escola? Porque Fred tinha que estudar naquela escola? Até porque, se ele não tivesse roubado Lauren á mando de Shawn, Lauren não precisaria seguir seus rastros.

Ok, mas vamos a verdade: Lauren é dona de uma beleza intensa, tem que ser muito forte para poder resistir a ela, então porque eu resistiria? Sou uma fraca, todos saem disso. Eu não sei se tinha algo mais do que atração física, e se tivesse eu queria descartar isto. Todos sabem que Lauren Jauregui não vale nem o que come, que ela quebra corações de garotas e garotos e ainda sai rindo, então porque eu aceitaria ser dela? Eu estava disposta a lutar mesmo sabendo que isso valeria minha morte, mas acontece que eu não ia ver Lauren fodendo aquelas putas e ficar aplaudindo e em seguida parar em sua cama, porque ela simplesmente resolveu que eu pertencia á ela.

Mas algo me intrigava: Por que eu? Logo eu? Eu estava disposta a descobrir isto...

No dia seguinte, cheguei na escola com uma cara terrível, mas logo melhorei ao ver Bea vindo em minha direção

 - E aí Mila, tudo suave? – ela perguntou e eu ri.

 - Esse jeito de cumprimentar não combina nada com você. – falei e ri mais uma vez.

 - É que garotas descoladas falam assim, eu acho, e elas conquistam mais garotos mais fácil.

 - Você não precisa disso, Bea. – falei pegando alguns livros no armário. – você é uma garota inteligente. – falei ao me lembrar de Lauren que era linda, maravilhosa e uma porta. Mas na verdade eu nem queria me lembrar de Lauren.

 - Mas os garotos não ligam mais para isso. – ela disse apontando para sua cabeça. – E sim para isso – dessa vez ela apontou para o meio de suas pernas e foi impossível não rir. Bea estava sendo uma amigona nesses últimos anos que estudamos juntas, sem contar, que ela sabia fazer meu bom humor voltar. Todos naquela escola acham estranho eu falar com ela, pois tinham uma imagem minha como mais uma garota bonitinha que ama jogadores de futebol americano, sendo que eu nem olhava para eles naquela escola, passava reto como se fossem irrelevantes, e eles eram. Já Alexa, bom, preciso sem dizer. Já dormiu com metade do time e antigamente era capitã das cheerleaders, mas ela não fazia nada e as outras cheerleaders votaram para que ela saísse, lembro que eu ri tanto naquele dia. Foi no final do ano passado, quando elas se deram conta de que nunca haviam ganhado nenhum campeonato com Alexa, e que ela só sabia das em cima dos jogadores. 

 - Nossa, Bea. Assim você me ofende. – disse de brincadeira.

 - Com exceção de você. – ela disse meio sem graça. – espero não ter feito merda. – Para os outros, Bea não tinha o padrão de beleza almejado, mas se ela não fosse minha amiga e ela gostasse de garotas eu a pegava apenas porque ela é fofa.

 - Claro que não, sua idiota. EU estava brincando. – dei um soco de leve em seu ombro, ela riu e passou um de seus braços em volta de mim e nós fomos falando besteiras pelo corredor. Nisso, Mani passou e evitou me olhar.

 - Apesar de não saber o motivo de vocês não se falarem mais, eu sei que ela vai se arrepender. – Bea tentou me consolar quando viu me expressão mudar. – Uma amizade verdadeira não pode ser substituída. – Não consegui dizer nada, apenas a olhei e dei um sorriso.

Quando dobramos o corredor, Bea deu de cara com Lauren, ainda com o braço em volta de mim.

 - Desculpa aí, Jauregui. – Bea disse naturalmente, ela realmente não sabia com quem estava lindando. Lauren apenas a olhou com aquela sua típica cara de bosta e não disse nada. Logo lembrei-me do dia anterior e tirei os braços de Bea sobre mim, pois eu não me perdoaria se Lauren desse a louca e fizesse algo com ela. Bea ficou sem entender.

 - Aconteceu algo? – ela perguntou estranhando.

 -Nada, é só que... Bateu o sinal e nós precisamos ir. – a puxei e saímos correndo.

As horas passavam se arrastando e eu precisava da hora do intervalo para falar com Lauren, aquele lance de ontem estava me corroendo por dentro, eu precisava tirar isso a limpo e tentar dizer á ela que não era assim que as coisas funcionavam... e depois, levar um tiro, claro.

E finalmente, a droga do intervalo chegou.

Sai andando rapidamente pelos corredores da escola, atropelando geral e me metendo nas multidões, tentando encontrar aquela idiota, procurei por tudo, até na sala que ela costumava ficar, e nada. Minhas pernas já estavam doendo de tanto caminhar por aquela escola enorme, fui obrigada a parar para poder respirar um pouco.

 - E aí, Mila... vai ter uma festa lá em casa, se você quiser ir... – Erick, um dos garotos mais cobiçados daquela escola passou por mim me entregando um convite. – Lá vai ter meu quarto também, se quiser dar uma visitinha... – ele riu junto com alguns garotos que vinham atrás e saiu. Peguei o tal convite e atirei em um canto.

Fiquei parada ali mais um pouco, até que por um intuito resolvi ir até o sexto andar da escola, mais fui de elevador, porque eu ainda estava cansada, mesmo o elevador sendo apenas para emergência, mais isso era uma emergência.

Cheguei no andar e comecei a ouvir a voz de Lauren, talvez ela estivesse resolvendo algumas paradas pelo telefone, ou ameaçando Fred mais uma vez, por isso se afastou do resto da escola.

Comecei a me aproximar, a fim de falar com ela, e todas aquelas minhas ideias morreram ao ouvir outra voz feminina... Meu sangue ferveu. Fui devagar até uma sala de número 603 que se encontrava com a porta semi aberta, e então, comecei a ouvir gemidos... Elas não se prestaram nem para fechar totalmente a porta... Eu não precisava estar vendo aquilo