1. Spirit Fanfics >
  2. Possessive (camren) >
  3. Capitulo 3

História Possessive (camren) - Capitulo 3


Escrita por: _XXVII

Notas do Autor


voltei ...qualquer erro eu arrumo depois

Capítulo 3 - Capitulo 3


-Ganguezinha de merda? – Lauren se afastou de mim e eu a vi ficar irritada. – você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa irritada é alguém cagar numa criação minha, The Assassins passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? – Um silencio se criou, eu apenas a olhava. – HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. –Lauren se alterou. – Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. – Ela disse, totalmente “emputecida”

-O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês. – falei algo, finalmente. 

-Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

-Eu nunca ia querer estar na sua cama, Jauregui, você é suja, podre e de gente assim eu quero distância... – Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Lauren, mas ela me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nois era mínima.

-Tem certeza? – ela disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. – Você é gostosa. – ela sussurrou em meu ouvido. – Poderia ser mais uma das minhas vadias. – Agora ela havia extrapolado, afastei-me dela e com toda a coragem e força do mundo lhe dei um tapa no rosto. 

-SUA VADIA DE CAMELÔ. –Ela gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. – Você está mesmo brincando com sua vida né? Mais aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. – ela disse se controlando.

-Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. – falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali. 

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saia da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama lendo algo desinteressante que haviam naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando lembrava que só haviam mais duas semanas de férias. O telefone tocou. 

-E ai putinha de GTA, já está na sua esquina? – era Normani, minha melhor amiga.

-Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

-Vai te foder Karla. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué. 

-Ok, fala...

-Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. – Normani fez drama. 

-Garanto que você não quer uma puta na sua casa. – falei, Mani riu. 

-Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. – ela me amava.

-Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ferrada Normani Kordei. – ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. –Vou tomar um banho e daqui a pouco colo ai. 

A casa da Mani ficava algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o que aconteceu a três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mais para mim. 

Finalmente sai de casa. Enquanto caminhava tranquilamente, sem pressa alguma com os meus fones no ouvido e praticamente em outro mundo, pude observar assim que dobrei a rua (a mesma rua onde eu havia encontrado aquelas podres) uma agitação onde haviam mais ou menos vinte garotas e garotos que formavam um círculo e no meio desse círculo humano havia algo que eu não conseguia ver direito, eles gritavam feito loucos, algo do tipo “isso, bate nele”. Ou “cara você tem que reagir”. E droga, quando eu vou entender que eu devo ignorar essa rua?  Pensei em voltar, mas a curiosidade falou mais alto, tentei me aproximar o máximo a ponto que eles nem ligassem para mim, e porra, no meio daquele círculo humano havia duas pessoas brigando.

Podia ver um garoto apanhando loucamente, enquanto seus lábios sangravam, mas havia muitas pessoas em minha frente então não conseguia ver direito, até que um garoto qualquer abriu uma brecha e eu pude enxergar quem estava apanhando, e também quem estava batendo. Os outros se mantinham em volta gritando idiotices, não me controlei ao ver aquilo e quando dei-me conta, eu já estava gritando.

-SHAWN. –Gritei desesperada indo para o meio. –Larga ele, Jauregui. Sua idiota. Larga meu amigo. – antigamente quando erámos menores, Shawn, Mani e eu erámos melhores amigos. Andávamos sempre nós três, e no decorrer do tempo Shawn foi mudando as atitudes até que de repente, ele também fazia parte de uma gangue, conhecida como The Killers, foi aí que eu e a Mani percebemos que havíamos o perdido, odiávamos isso, mas nós não podíamos fazer realmente nada e desde que ele havia formado essa gague a qual era líder, Shawn nunc mais foi o mesmo, nem falava mais com a gente direito e se falava, era algo totalmente desnecessário. Mas eu era idiota, coração mole, burra, jumenta, ainda me importava com ele muito, muito mesmo, era como se nossa amizade nunca tivesse acabado, como se fosse nós três para sempre. E eu não sabia que essa preocupação me proporcionaria consequências.

Me ajoelhei ao lado de Shawn que parecia um omelete esparramado no chão, ele estava quase desacordado e com o rosto todo sujo de sangue, Lauren olhava com cara de “eu sou foda” e só tinha um pouco de seu supercílio cortado, mas bem pouco mesmo, o que me deixou com mais raiva ainda. 

-Que merda de gangue é essa? -falei.  – Porque não ajudaram ele? Porque não acabaram com a Lauren? Porque deixaram ele nessa sozinho, seus porras? – falei para uns caras da gangue do Shawn, pelo menos eu achava que eles eram Killers, não sabia ao certo. 

-Em briga de Líderes, membro nenhum se mete. – Lauren falou com um sorriso marav... vitorioso.

-Lauren, eu te odeio, olha o que você fez com meu amigo, cara. Eu quero que você morra, droga! – eu falei desesperadamente. 

-Você não é a única. – Lauren disse e riu. Que garota bem pau no cu mesmo.

-Shawn não desmaia. – beijei seu rosto, foi nojento, pois havia muito sangue. 

-Eu... eu... – Shawn tentava falar algo, mas estava difícil. Agora estavam um cada lado, The killers de um lado e The Assassins do outro. Alguns Killers me ajudavam, enquanto Lauren, Dinah, Vero e Ally entre outros membros riam da situação.

-É, quem mandou se meter com a mamãe aqui. – ouvi Lauren falar.

-Hey, Jeff. Coloque o Shawn no carro e leve-o pra casa da Mani, explique tudo para ela e diga que daqui a pouco eu chego lá. – falei pra um dos amigos do Shawn.

-Mas você não vai? – ele perguntou confuso.

-Agora... não. – olhei séria para Lauren.

-Mas eu não posso te deixar aqui com.... elas. – Jeff disse.

-Não se preocupe, Jefferson. Eu sei com que eu estou lidando. – Jeff não disse nada, apenas assentiu ainda confuso, logo os outros Killers também se retiraram. The Assassins comemorou a porra da vitória. Cheguei mais perto.

-Olha aqui, seus vermes. Nunca mais encostem um dedo no meu amigo. – Disse e a atenção delas se voltou pra mim. 

-E porque você acha que nós faríamos isso? Se liga garota, você não tem moral nenhuma, e se eu fosse você eu não me envolvia tanto assim....- Dinah disse com um tom ameaçador, pude ver que entre elas, ela era a que mais me odiava.

-Ei meninas, vão dar uma volta, deixa que com essa vadiazinha de camelô... Eu me entendo. – as garotas obedeceram. 

-Sem brincadeira, Jauregui... – falei nervosa

-E quem está brincando aqui? – ela disse com seu olhar perdido em meu corpo.

-É sério, Jauregui... Nunca mais encoste nele. Você viu o que você fez com meu amigo?

-Ele é seu amigo? Não sabia... Desculpa

-O que? – falei surpresa. 

-Se soubesse... tinha batido mais. – ela completou. Idiota.

-Isso não tem graça. – falei dando socos em seu peitoral. Mas acho que doeu mais na minha mão. – Shawn é muito importante para mim. 

-Isso se chama “já transei com meu amigo”

-Eu não quero saber se você já transou com Dinah, Vero ou Ally. – sacaneei. –Eu só quero que você deixe Shawn em paz. Eu imploro. – pisei no meu orgulho. 

-Hm, você implora? – ela disse com uma voz rouca de deixar qualquer garota louca... – Quer ficar de joelhos? Mas tem que ser no meu quarto.

-Nunca. –Ri sarcástica.

-Nunca mesmo? – ela disse chegando mais perto. – Deixo seu amigo Veado em paz com uma condição... – gelei.

-Condição? Não tem condição nenhuma, seu idiota. 

-Então ok... amanhã vou acabar com ele de vez, aqui nesse mesmo local, se quiser ver a morte do seu amiguinho... Só comparecer. – ela disse simples, e pude perceber que aquilo era verdade, ela não brincava, por mais que eu duvidasse dela. Logo ela virou as costas.

-Não, Lauren. Volta aqui. – falei a puxando. Respirei fundo. – Que condição? – confesso que fiquei com medo da resposta, ela riu vitoriosa novamente, e falou:

-Você, lá e casa, hoje a noite. – Estremeci.


Notas Finais


obrigada pelos favoritos meus amores e pelos comentários...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...