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História Possessive (camren) - Capitulo 9


Escrita por: _XXVII

Notas do Autor


se vocês virem qualquer erro, siga em frente. Depois eu concerto ;D
Boa leitura...

Capítulo 9 - Capitulo 9


-Seus filhos da puta, PAREM... –Gritei ali mesmo da sacada e logo sai correndo, com tanto lugar para brigar, resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ferrada.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangster, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda.

-É SÉRIO, PAREM. –Gritei novamente, enquanto Lauren e Shawn quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

-Esse viadinho que começou, eu estava de boa aqui na minha... –Lauren disse como uma criança, mas sempre com seu típico sorriso debochado.

-Essa pau no cú queria entrar na sua casa para falar com você, Camila. Vai saber o que ela queria... – Shawn falou ofegante e quase que eu disse “continuem ai brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza” mas não, ao invés disso apenas disse: - está tudo bem, Shawn. Para mim Lauren não é nenhum pouco perigosa, mas agradeço por bater nela, quando quiser fazer isso mais vezes, fique a vontade.

-Esse garoto não consegue nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. – Lauren disse como se estivesse ameaçando Shawn, e ela estava.

-Tem certeza, flor? – Shawn debochou. – Então vem, guerreira. Quero ver se tu e foda mesmo.

-Você sabe muito bem que eu sou sua bichinha. – Lauren disse. – quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então ta. – Lauren partiu para cima do Shawn, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

-Eu vou falar só mais uma vez... – respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. – PAREM. – gritei novamente. – Se não eu corto eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. – Lauren e Shawn se olharam rapidamente.

-Você me assusta, Camila... E olha que ninguém me assusta. – Shawn disse.

-Cala a boca, você é um cagão e todos os sentidos. – Lauren implicou. – Mais enfim... para que cortar os meus dedos, gata? Se você pode fazer outras coisas. – Lauren disse mordendo os lábios, totalmente maliciosa. Foi ai que Shawn tentou ir pra cima dela novamente, mas eu o impedi.

-É o seguinte, gente... acabou o show. – me dirigi aos vizinhos. – Podem voltar para suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... – a senhora fez uma cara de ofendida e saiu. – Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo.

-Mas eu não estava fazendo nada. – o homem retrucou.

-Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada.

-Vão indo todo mundo, que o show desses palhaços já acabou. – os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Lauren e Shawn discutiam. Me virei para os dois.

-Pronto, agora vai cada um para uma lado e parem com essa porra de infantilidade. – falei.

-Mas eu quero falar com você. – Lauren insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito Bad Girl.

-Mas ela não quer falar com você. – Shawn decidiu por mim.

-Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas. – nossa, olha quem está falando, Lauren Jauregui, a garota mais nervosinha que eu conheço. Mas ela falou aquilo só para implicar.

-Eu não sou virgem, florzinha. Comi sua mãe, lembra? – porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Lauren mudar sua expressão suave, para a VERDADEIRA Lauren.

-O que você disse seu cuzão? Repete, quero ver... – Lauren disse

-Comi sua mãe. – Shawn repetiu, e então, Lauren partiu pra cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nos três saindo no pau.

Havia um sms do meu pai dizendo que ele “dormiria no escritório” ... dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Cindy entrou, droga, não poderia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com três metro do altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo “sou vadia”.

-Oi pirralha, a janta já está pronta? – ela perguntou e eu ri ironicamente.

-Quem deveria cozinhar pra mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

-Que Deus a tenha. – ela debochou. – mas agora... eu mando aqui.

-Não sonha, Cindy... um dia sua máscara cai. – falei.

-Deus o livre minha máscara facial cair. – ela disse massageando o rosto. – imagina só, eu cheia de rugas. Não consigo nem pensar. – “oi burrice”, pensei comigo. – Então pirralha, já que você não fez a minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. – isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. – Ah, depois vou pra casa da minha querida vó. –Mentira. – Só volto amanhã.

-Você vai pro seu ponto que eu sei. – impliquei

-Olha o respeito, pirralha. – ela disse.

-Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. – falei enquanto pegava uma maça e mordia. Cindy ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, que queria que ela fosse pelo sol e tivesse câncer de pele bem forte, mas estava de noite.

É nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei pra outro mundo, e sem querer vi Lauren nesse mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Lauren vivíamos em mundos completamente diferentes, ela estava fora de cogitação.

Tirei os fones porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulho, do tipo um estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração na boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento... eca...

-QUE PORRA! – não consegui reprimir um grito ao ver aquilo, Lauren estava atirada no pé da escada toda ensanguentada, provavelmente ela conseguiu entrar, foi até as escadas mais perdeu as forças ou foi tentar subir e caiu ali mesmo... Havia sangue em tudo quanto é parte de seu corpo, principalmente em seu rosto. Confesso que até fiquei com pena... mas em pouco, aquilo chegava a ser nojento.


Notas Finais


volto mais tarde ...


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