História Possessive Love - It is so hard to live without it.

"When there's madness, when there's poison in your head"
        (quando há loucura,quando há veneno em sua cabeça)

"When the sadness leaves you broken in your bed"
         (quando há tristeza deixa você quebrado em sua cama)

"I will hold you in the depths of your despair"
         (vou te segurar nas profundezas do seu desespero)

"And it's all in the name of love"
      (e é tudo em nome do amor)
                                   In the name of love- Martin Garrix ft. Bebe Rexha 

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Jasmine Strouck POV

Eu estava feliz.A maior parte de mim estava feliz,iria voltar ao Brasil,rever minha mãe,as crianças iriam conhecer ela,meus pais estavam namorando.Tudo perfeito,tudo perfeito seria se a saudade que eu sentia de Justin não me desse um porre a cada dia.Eu queria a cada dia que passava mais ir correndo até ele e me jogar nos braços dele.Eu queria encaixar minha boca na dele e ter uma de nossas noites calorosas.Eu queria ter ele.

Eu não havia tido notícias dele,deis que eu me fui.Eu queria ligar pra Ryan,pra Chris,pra Chaz ou até mesmo pra Maria pra saber como ele estava,mas sempre que eu pegava o telefone pensando nisso,meu subconsciente sempre o largava por mim,como se ele mandasse na minha coordenação motora.

Eu voava com esses pensamentos tão pra longe,que nem percebi que fechava a minha mala nesse exato momento.Em menos de duas horas,eu estaria embarcando pro Brasil.A viajem seria longa de Los Angeles até Rio de Janeiro,mas eu realmente não me importava,apesar de estar ansiosa pra abraçar minha mãe.

As crianças ficaram bem animadas,quiseram até aprender a falar um pouco do português,consegui ensinar a elas o básico do básico,mas consegui.Elas já estavam arrumadas lá em baixo,meu pai viria nos buscar em minutos,e eu não continha a emoção,claro que eu queria que Justin estivesse com nós,mas não está.

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Já estávamos no aeroporto,meu pai havia ido fazer o check-in enquanto Jaxon pulava de um lado para o outro,e corria atrás de Jazmyn envolta das cadeiras,confesso que já estava ficando completamente tonta.A sensação de observação não havia passado,mas eu continuava me sentindo observada,comecei a olhar para todos os lados,como uma louca psicótica.Eu não aguentava essa sensação,mas tentava ao máximo me desligar dessa possível alucinação.

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Justin Bieber POV

Eu bebia quase todos os dias,eu achava que me embebedando eu pensaria em outra coisa,mas não funcionava,eu só lembrava mais,eu não era assim,eu não chorava como eu ando chorando,eu choro todos os dias,eu a amo tanto,que chega a ser doloroso.Eu a teria de volta a todo o custo.Em cima da mesa do meu escritório,eu via fotos dela.Fotos dela com as crianças passeando,tirando o lixo,com Josh..Quando Abram,chefe da segurança,me entregou essas fotos,meu sangue ferveu,eu achei que algum demônio havia tomado pose do meu corpo,eu não me aguentei,quebrei tudo,e sai gritando pela casa.

Era mais um dia da minha nova rotina,jogado no escritório bebendo algo que eu nem sei o quê era,até que Abram entra na porta ofegante,parecia ter corrido,e parecia mais ainda preocupado.

-O quê aconteceu,Abram?-perguntei me levantando.

-Isso senhor.-disse e jogou um envelope amarelo na minha mesa.Quando eu abri me deparei com fotos de Jasmine,Jazzy,Jaxon e Carlos,pai de Jas em um aeroporto,o quê ela estava fazendo lá?ela não podia ir embora,de jeito nenhum.-PRA ONDE ELA VAI?-Gritei,fazendo o homem robusto a minha frente se assustar.

-Pro Brasil,senhor.Foi o quê descobrimos.-Assim que ele disse isso,sai em disparada de casa,corri até meu carro e o acelerei.Eu quase o bati de tão rápido que eu corria.Não parei pra contar quantos sinais eu ultrapassei,eu só queria a minha Jasmine de volta.Minha Jasmine,e minhas crianças,eu queria minha família de volta.

Eu corria e tudo ao meu redor passava como um flash,eu não deixaria ela se livrar de mim assim,eu precisava dela,e eu sei que ela precisava de mim.É tão difícil viver sem ela.

Quando eu cheguei ao aeroporto,saí correndo até a moça do balcão de embarque.

-Moça,o voo pro Brasil,que horas ele saí?-perguntei ofegante por ter corrido

-Ele acabou de decolar,senhor.-disse ela,senti minhas pernas fraquejarem e meus olhos encherem de água.

-Que horar saí o próximo?-perguntei 

-Dentro de oito horas.-DROGA

Corri de volta até meu carro e liguei para Abram,pedi pra ele alugar um desses jatinhos,eu não me importava em pagar,eu só queria ir atrás dela,e eu iria.

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Jasmine Strouck POV

Nosso voo havia durado doze horas e quarenta minutos,o quê me fez dormir muiiito. Foi a maior dificuldade do mundo fazer Jaxon ficar sentado dentro daquele avião,parecia que ele tinha um bicho na bunda,por que o menino não parava quieto.

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Estávamos pegando a última mala,e caminhávamos atentos pelo aeroporto,tentando encontrar minha mãe.Eu não achava,estava começando a achar que ela não veio buscar a própria família,quando de repente vejo uma pessoa baixa,levantando um cartaz,escrito "Strouck".Larguei as malas em minhas mãos e corri para abraça-la,o abraço dela era tão confortante,fazia tanto tempo que não a via,que seu abraço me acalmou,eu esqueci dos meus problemas e me aqueci,por mais que o calor no Rio de Janeiro estivesse de matar,me aqueci no seu abraço materno,eu amava aquele abraço,e não queria sair de lá nunca mais.

-Mamãe,kein é exa?-perguntou Jaxon,me soltei de minha mãe e vi ela se agachando e o apertando

-Sua vó.-Disse sorrindo,eles se apresentaram e as crianças simplesmente ah amaram,fiquei esquecida por um momento.

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Havíamos nos instalado bem na casa de mamão,ela disse que iria nos levar para conhecer o Rio,iria nos levar até o Cristo Redentor,até o Pão de açúcar e vários outros pontos turísticos.Eu estava mais que animada,sempre quis conhecer esses lugares.

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-Aqui é o Cristo Redentor.-disse minha mãe,quando conseguimos chegar lá em cima,depois daquela escada enorme.

-É bem alto né.-eu disse olhando pra baixo.

-Você está com medo,Jasmine?-perguntou meu pai rindo 

-Medo?Eu?Claro que não.-na verdade eu estava quase infartando

-Ah que bom,por que nós vamos nos bondinhos.-disse minha mãe

-QUE?-gritei,assustando algumas pessoas.-Ah não,espera,tudo bem,é,tudo bem.-disse,minha vontade era me enterrar em algum lugar,pra não precisar subir lá em cima.

Okay,é agora,agora nós iriamos passear nos bondinhos.Quando entramos eu fui logo me segurando num canto com as duas mãos,eu parecia criança,enquanto as verdadeiras crianças da situação,estavam se divertindo sem nenhum medo.

Quando o bondinho começou a andar eu comecei a me desesperar.

-Pai,vai cair pai.VAI CAIR.-eu estava desesperada

-Jasmine,não vai cair.-Quando chegou no segundo bondinho,eu me agachei no chão e fiquei segurando,eu não me importava mais com a vista,eu só não queria morrer.A volta foi pior ainda,eu ficava ansiosa pra ele chegar logo no final pra mim descer que nem respirava direito.

-Jasmine,a gente já pode descer.-disse minha mãe,por que eu estava com os olhos fechados.

-Ai ainda bem,tô vivinha.-disse e sai correndo de dentro do bondinho,fazendo meus pais,as crianças e algumas pessoas rirem.

-Como você é medrosa mamãe-disse Jazzy. Eu apenas sorri e a peguei pela mão.

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Já era noite,nós tínhamos ido a uma churrascaria e estávamos voltando pra casa.Quando chegamos,minha mão disse que iria instalar as crianças nos quarto e subiu.Quando eu ia por meu pé no primeiro degrau da escada,a campainha tocou.

-JASMINE,ATENDE PRA MIM.-gritou minha mãe.Estava indo até a porta e pensando quem seria essa hora.Já era tarde.Quando eu abri,eu acho que tive a maior surpresa da minha vida,eu o vi ali,na minha frente,com os olhos avermelhados,e trazes despojados,era realmente ele,quase me belisquei pra ver se era verdade,e não uma alucinação.

-Justin?-perguntei apenas para ter certeza de que era real.