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História Possessividade - Único


Escrita por: Marimachan

Notas do Autor


⌂ Leve Okikagu, porque Okikagu é amor.

⌂ Presente de niver da @Batsü. Feliz aniversário, senpai! :3

Eu juro que tentei fazer com que ficasse mais Okikagu, mas não consegui. E não consegui ver outro fim senão esse pra fic. jdgfsjkdfkjg' Desculpa. :c
Enfim. Espero que gostem! Fiz de todo o coração. :3
Boa leitura! ;)

Capítulo 1 - Único


O caos cercava-os por toda parte. A guerra já se estendia por horas e os samurais continuavam a lutar fervorosamente, defendendo seu lar.

Com o yorozuya não era diferente.

Os três seguiam tentando abrir caminho para chegarem ao Distrito Kabuki e, dessa forma, já haviam perdido as contas de quantos inimigos tiveram que mandar para o chão enquanto corriam incansavelmente para chegar ao distrito mais arruaceiro de Edo. Claro que isso também era uma tática inteligente para enrolar os capítulos do último arco do mangá, mas ninguém precisa saber disso, certo?

Shinpachi acabara de acertar um amanto e Gintoki já corria um pouco à frente, quando Kagura foi cercada por cinco dos aliens inimigos. A garota conseguiu derrubar dois com um chute duplo, mas os outros três aproveitaram a abertura apara avançar contra a ruivinha. O tempo que levou para Shinpachi gritar o nome da companheira e Gintoki olhar para trás, foi o tempo que os soldados levaram para chegar muito perto de atingir a menor.

Por sorte, porém, também foi o tempo que duas figuras levaram para alcançar a frente de Kagura e impedir que o ataque triplo fosse finalizado.

Kagura conseguiu deter um dos três, enquanto os outros dois foram parados pelas duas pessoas que mais improvavelmente estariam num mesmo local com o mesmo objetivo. A yato olhou abobada para aquela possibilidade ínfima e logo depois enxergou Gintoki e Shinpachi encarando a cena com a mesma expressão sonsa e abismada. Enquanto isso, os dois jovens se encaravam num misto de desconfiança.

― Por que está aqui? – Kamui foi quem se pronunciou primeiro, o sorriso costumeiro escondendo todo o desejo de atacar o policial à sua frente.

― Eu moro aqui. – Sougo respondeu, levemente irônico, mas sem mudar em nada sua expressão entediada de sempre.

― Não foi isso o que perguntei. – retrucou, ainda no humor anterior.

― Então eu pergunto a mesma coisa. – devolveu.

Àquela altura, os três telespectadores assistiam a discussão inusitada com uma gota escorrendo de suas testas.

― Eu estou aqui fazendo o papel de irmãos mais velho. – explicou com a mesma forma de se expressar. ― E você? – insistiu.

― Apenas eu posso bater na china. – afirmou categoricamente, olhando de forma superior para os amantos inconscientes no chão.

― O que você quis dizer com isso, maldito?! – a voz da garota fora ouvida, mas fora ignorada pelo jovem. Kamui, entretanto, aproveitou a frase da irmã mais nova.

― É. – começou, sua mão começando a erguer o guarda-chuva. ― O que você quis dizer com isso, maldito? – repetiu, o sorriso ainda reinando sua face, mas complementado com algumas veias que saltava em sua testa.

Okita sorriu misturando o tom de desafio ao deboche e ao sadismo comumente embreado em seus sorrisos.

― Você deveria agradecer por estar protegendo sua irmãzinha, não? – debochou, também preparando sua katana.

― Eu não preciso da sua proteção, idiota! – gritou mais uma vez, indignada.

― É! Ela não precisa da sua proteção, idiota! – repetiu mais uma vez, mas agora avançando furiosamente sobre o policial.

E uma briga curiosamente mortífera e sem sentido começara. Kagura não sabia se ignorava os dois idiotas e seguia adiante com seu chefe e seu companheiro ou se juntava-se à briga, para poder espancar os dois até a morte.

― Kagura! – o ruivo mais velho a chamou enquanto desviava de um golpe perigoso do samurai sádico. ― Nós estamos voltando pra casa agora mesmo! – informou alterado.

― Do que está falando, irmão idiota?! – uma veia saltou em sua têmpora.

― Ela não voltará pra casa até a acertar as contas comigo! – gritou o outro, enquanto atacava o inimigo pensando em acertar o pescoço dele. ― Vou levá-la e fazê-la pagar o que me deve, se arrastando aos meus pés como a cadela que é. – afirmou sorrindo sadicamente.

Uma segunda veia saltou ao lado da primeira em Kagura.

E a briga continuaria, caso um terceiro não tivesse se metido no meio, largando dois murros certeiros e bem dados no lado direito do rosto de cada um. Ao pararem os golpes, pasmos pelo que os havia acertado, puderam enxergar um samurai extremamente irritado, com os cabelos prateados sobre os olhos, naquele momento escuros, e a têmpora saltando em várias veias e artérias espalhadas.

― O que vocês pensam que estão fazendo numa guerra, idiotas?! – gritou enquanto os outros dois ainda o observavam abobados com a cena inusitada. ― E quem vocês acham que são para pensarem em carregá-la daqui?! – continuou irritadiço. ― Ninguém vai levar minha garota pra lugar algum! Seu malditos! – avisou xingando, enquanto ao mesmo tempo, Kagura passava por entre ambos os jovens capitães, sorrindo alegremente.

Shinpachi ainda tentava entender as coisas, com mais algumas gotas lhe escorrendo pela cabeça, quando Gintoki passou como um furacão perto dele, chamando-o, ainda irritado. O mais novo resolveu seguir o chefe sem mais palavras, ao que Kagura fez o mesmo.

Num último instante, a ruivinha virou o rosto para os deixados para trás, sorrindo sapeca e dando língua. Kamui e Sougo, por sua vez, observavam os três voltando a correr em direção ao distrito, começando a se recuperarem da surpresa de terem sido esmurrados pelo chefe do yorozuya e então entreolharam-se, constatando que continham o mesmo pensamento em mente.

― Pais são mesmo assustadores. – murmuraram juntos, enquanto ainda observavam o trio se afastar.

Afinal, pais podem ser muito mais possessivos que irmãos mais velhos ou pretendentes...



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