_Bem vinda ao lar – sussurrou Eron ao ouvido de Lorena enquanto eles passavam pelas portas do confortável apartamento.
Dois guardas que vieram acompanhando-os e vigiariam de longe colocavam as malas para dentro do apartamento. Amélia os guiava pelo apartamento distribuindo os pertences para os lugares certos.
Lorena caminhou até a minúscula varanda cercada por uma grade ferro e olhou ao horizonte, as copas das árvores cheias de neve. Sentiu uma mão em suas costas e se virou para olhar, Eron exibia um sorriso em seus lábios e se aproximou, ficando ao lado dela dando um beijo de leve em seu ombro.
_O que está te preocupando Lola? – o apelido familiar na voz de Eron era tão gostoso de ouvir que Lorena podia ouvir ele a chamar por horas.
_Casa. Já estou com saudades de casa – ela deu de ombros o que fez Eron sorrir.
_Vou me esforçar ao máximo para fazer se sentir em casa Alteza.
Aquele seria o momento perfeito para um novo primeiro beijo, o momento tão perfeito que até o clima ajudou fazendo nevar, o que fez os dois olharem para cima e sorrir. Lorena olhou para Eron que colocou a língua para fora pegando alguns flocos de neve, uma pontada tomou seu coração, mas por hora ela sabia que era o certo a se fazer.
_Somos amigos novamente, sem Alteza, por favor – disse Lorena pondo a mão no rosto do rapaz, acariciando e adentrando o apartamento.
Enquanto Amélia fazia o jantar na cozinha, Eron saia apressado do seu quarto vestindo um casaco, o que fez tirar a atenção de Lorena do livro em que lia. Ela observou os movimentos dele e em como ele falava baixo com a tia, como se não quisesse que Lorena ouvisse. Sua curiosidade se atiçou e antes que ele chegasse à porta ela impediu sua passagem se pondo em frente à porta.
_Aonde você vai? – Lorena perguntou erguendo uma das sobrancelhas e cruzando os braços. Eron pareceu surpreso.
_Não sabia que havíamos casado para eu te dever explicações – ele disse em um tom de brincadeira, mas Lorena não desistiu e permaneceu em frente à porta. Eron suspirou e pôs as mãos nos ombros dela _Vou a um happy hour aqui perto encontrar alguns amigos, não me espere acordada – Eron sorriu e beijou a testa de Lorena, a fazendo abrir passagem para ele.
Amélia observava a situação da porta da cozinha enquanto esfregava as mãos em um pano de prato. Lorena notou e a olhou dando de ombros.
_Logo vocês estarão saindo juntos – Amélia sorriu para Lorena.
_Quando eu atingir a maior idade, Eron vai estar trabalhando em um restaurante correndo atrás de seus sonhos.
Lorena voltou para o sofá e para o seu livro e Amélia sem saber o que falar voltou para a comida.
O sofá parecia mais aconchegante do que sua nova cama, Lorena não imaginava que um dia gostaria tanto de lareiras. Enrolada em sua coberta sem conseguir dormir ela encarava a lenha queimar, aqueles estalinhos a fazia relaxar. Até que seus ouvidos captaram outro barulho, parecia uma chave na porta.
Sem pestanejar ela se sentou no sofá e encarou a porta, sentiu um aperto no coração e abraçou suas pernas contra o próprio peito. A porta se abriu e Eron entrou meio cambaleando. Ele estava sozinho, o coração de Lorena aliviou. Ela o encarou e quando ele se virou deu de cara com ela olhando para ele. Eron começou a rir baixo.
_Você chegou – Lorena sussurrou, Eron deu um grande suspiro e um sorriso de canto.
_Eu cheguei – disse abrindo os braços e dando alguns passos para perto dela. Passou a mão pelo cabelo, parecia pensativo enquanto encarava o chão. Seus olhos voltaram para Lorena e ele se aproximou mais _Que se dane – ele disse indo até Lorena e segurando o seu rosto com as mãos.
Eles se encaram e o coração de Lorena foi até a boca. Eron aproximou os lábios dos dela e a beijou com ternura, mas insaciável, como se aquele beijo fosse um antidoto de algum veneno.
Os dedos de Lorena se enroscaram no cabelo dele. Eron se ajoelhou em frente a ela e colocou as pernas dela em torno de si próprio, puxando para mais perto. Apertou com força das coxas de Lorena e começou a desatar o laço do roupão.
Seus lábios deslizaram pelo pescoço de Lorena até sua orelha, mordiscando o lóbulo.
_Me avise quando parar – Eron sussurrou em seu ouvido e Lorena mordiscou o lábio inferior.
_Nunca – ela disse convicta de que nunca iria querer que ele parasse.
Eron a encarou e afagou seu rosto, puxo-a para si e se deitou no chão junto com ela.
Lorena apoiou as mãos sobre o peito de Eron e retirou o roupão, os dedos dele passearam pelos braços dela. Ele se sentou com ela em seu colo e retirou seu casaco e camisa, Lorena contemplou o abdômen dele como se fosse o paraíso, o que fez suas bochechas avermelharem, percebendo Eron sorriu e beijou cada uma das bochechas.
Ele segurou a barra da camisola de Lorena e devagar puxou para cima, ela ergueu os braços ajudando. E logo começou a sentir o volume crescendo onde estava sentada. Eron olhou para cada detalhe do corpo seminu dela e passou os dedos pelo bico de cada seio, puxando de leve. Lorena pendeu um pouco a cabeça para trás e um arrepio passou por todo seu corpo, deixando escapar um gemido baixo.
Eron segurou o queixo dela com o polegar e o indicador, encarando-a nos olhos.
_Eu sei que não sou o primeiro, Príncipe Nicholas fez questão de se gabar sobre isso para o irmão e eu ouvi, mas eu não quero força-la a fazer nada e sabemos que isso no futuro talvez seja um impasse e que... – Lorena pôs o indicador sobre a boca dele o interrompendo.
_Eron Avalönn, você aceita ser meu futuro marido e meu futuro príncipe consorte? Porque tudo o que eu preciso é você, apenas você – Eron sorriu e apertou mais o corpo dela contra o seu.
_Eu aceito minha Rainha – Lorena sorriu e afagou o rosto de seu amado _Será o noivado mais longo da história real – os dois começaram a rir.
Eron deitou Lorena sobre o tapete e distribuiu beijos por todo o corpo dela e agora pensando melhor, o sofá não seria mais um lugar aconchegante, agora qualquer lugar em que eles estivessem juntos seria aconchegante, quentinho e com gostinho de lar doce lar.
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