História Possivel futuro - Mãe e filha

Casa dos encantados

Logo cedo Branca acordou para ir conversar com Regina, sabia que aquela conversa não seria fácil, afinal a relação delas nunca foi fácil, mas branca tinha um carinho muito grande pela madrasta e também acreditava ter uma divida com ela por ter contado a cora sobre Daniel e por conta disso Regina ter perdido seu primeiro amor.

- Acordou cedo mãe – disse Emma que ja se encontrava no andar de baixo tomando café

- Vou conversar com a Regina – ela disse e Emma assentiu com a cabeça

- Só espero que ela não corte minha cabeça por ter te contado – Emma da um sorriso e branca sorri de volta

- Não se preocupe, nada vai acontecer, você só esta querendo ajudar, e no fundo Regina sabe disse – branca tranqüilizou a filha

- Bom, boa sorte – Emma disse – vou tentar segurar o Henry para vocês conversarem – Emma disse olhando para a escada – o garoto esta preocupado com a mãe, quer ficar lá o tempo todo

Branca sorriu e por fim disse:

- Certo, boa sorte, eu já vou indo – ela deu um beijo na filha e saiu

Casa de Regina

Regina havia acabado de acordar, estava um pouco enjoada, mas bem menos que das outras vezes. Fez sua higiene matinal e desceu para tomar café. Após terminar olhou o relógio que marcavam 8h00 e se encaminhou ate a escada para se arrumar para ir até a prefeitura. Colocou um tubinho preto, seu melhor salto, fez uma maquiagem suave, passou um batom vermelho e desceu. Quando ia pegando a bolsa para sair ouviu a campainha, “quem pode ser? Estou atrasada!”.

Abriu a porta e se espantou ao ver branca:

- Bom dia Regina, como vai? – branca disse sorrindo

- Com pressa...  - Regina disse ríspida – o que quer?

-Conversar um pouco com você – branca disse carinhosa

- Certo... – ela revirou os olhos – entre – as duas se sentaram no sofá - mas seja breve, preciso trabalhar

- Ah por favor Regina – branca disse – você é praticamente dona dessa cidade, sabe que pode chegar a hora que quiser

-Você veio até aqui para me dizer que posso dormir até as 10h da manhã? – Regina disse, com um tom de sarcasmo

- Não, olha... – branca parou por um momento, aquela conversa ia ser bem mais difícil do eu ela havia imaginado – eu vim aqui porque fiquei preocupada com você naquele dia no granny’s, você estava péssima, e alem disso, Emma me disse que estava com um problema e que talvez pudesse ajudar...

- TINHA QUE SER!! – Regina esbravejou – é de família não saber guardar segredo? – ela ia levantar mas foi atingida por um enjôo e por uma tontura muito forte – Aii – ela se segurou no sofá

- Regina – branca se levantou, e se não fosse por ela, Regina tinha caído – calma, sente-se, o que esta  sentindo? Esta pálida – ela disse, preocupada

- Uma tontura... um enjôo... e estou sem ar – ela disse, respirando profundamente

- Respira... – branca disse, tentando acalma-la – vou buscar um copo de água

Branca foi e voltou muito rápido, se sentando e entregando o copo para Regina que já estav mais calma e recuperando a cor. Branca já sabia o que Regina tinha, sentiu a mesma coisa com a gravidez de Emma. Depois de um longo silencio, ela se pronunciou:

- Regina? – ela chamou – você esta grávida?

Regina a olhou com surpresa e se formou um nó em sua garganta

- Como você sabe? – ela questionou, deixando uma lagrima escorrer

- Esqueceu que já estive grávida? – branca sorriu e Regina expressou um pequeno sorriso – Regina... – pegou na mão da madrasta – isso é... maravilhoso – ela disse sorrindo

Regina apenas sorriu e assentiu com a cabeça. Foi apenas o que conseguiu fazer, todas as emoções caíram sobre ela naquele momento, e ela não pode conter o choro. Branca a abraçou, e assim permaneceram por alguns instantes.

- Como esta se sentindo? – branca perguntou, quebrando o silencio

- Fisicamente? Bem – ela olhou para baixo – emocionalmente? Arrasada – ela disse, limpando as lagrimas que voltavam a cair

- Mas por quê? – branca questionou – você vai ter um bebê, não esta feliz?

- Estou... claro que estou – ela disse – mas, você sabe... sabe de quem é esse bebê – ela disse, colocando a mão na barriga

- Robin... – branca pegou na mão da amiga – sinto muito Regina

- Como eu queria... como eu queria que ele estivesse aqui para compartilhar esse momento com o homem da minha vida – Regina disse, chorando – mas eu não posso, porque ele esta com a esposa morta – ela disse irônica, enxugando as lagrimas

- Regina, conte a ele – branca disse – talvez isso mude as coisas, tenho certeza que ele te ama e muito – branca disse segurando as mãos da madrasta - eu vi vocês dois juntos e como estavam felizes

- Não quero que ele fique comigo por obrigação, e, além disso, ele tem o Roland, não posso deixar aquele pequeno sem o pai, ele já não tinha a mãe até pouco tempo – ela disse triste.

- Eu discordo – branca afirmou – mas, não vim aqui para brigar com você, vim porque você é como uma mãe para mim, antes de todas as nossas brigas, você estava lá quando eu era apenas uma menina sem mãe – branca disse emocionada -  apesar das circunstâncias, você me ensinou a acreditar, a ter esperança e nunca desistir

As duas se abraçaram, choraram, estavam se perdoando naquele momento. Tudo, a partir daquele momento havia ficado no passado, uma nova relação estava se formando, uma relação de mãe e filha, e o ser que Regina gerava podiam sentir. Depois de um longo abraço, Regina se pronunciou:

- Sabe branca – ela disse – minha nunca foi apenas uma historia, eu... eu quero começar uma nova historia, com esse bebê que estou gerando – colocou a mão na barriga – e essa historia... será mais feliz que a ultima – ela disse, emocionada

- Ficaria honrada em fazer parte dela... majestade – branca sorriu emocionada, colocando a mão na barriga de Regina  - e ajuda-la em tudo que precisar, eu e a minha família toda

- Já faz – Regina sorriu, deixando as lacrimas caírem e colocando a mão por cima das de branca