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História Stay with me - Luxúria


Escrita por: Turings

Capítulo 2 - Luxúria


 Quantos copos que o loirinho bebeu antes de se encontrar no colo do assassino? Quinze? Sim, foram quinze.

Kayn não conseguia se lembrar exatamente o porque de estar com as mãos na cintura do loiro, nem o porque sua língua estava se aproveitando ao máximo do aventureiro obviamente bêbado, muito menos o porque de estar lutando uma vontade insaciável de agarra-lo mais forte do que já estava, de toca-lo deixando óbvio o quanto estava excitado com as habilidades com a língua do garoto. Kayn estava possuído pela luxúria, a vodka se juntou com o sentimento âmago de rejeição e fizeram isso, o assassino atacar a boca do loiro. Ezreal sempre foi cheio de surpresas e gostaria de naquele momento compartilhar cada uma com Kayn, mais especificamente na cama. Nenhum na mesa tinha errado tanta bola no copo quanto o Ezreal que aos poucos mesmo sobre os avisos de Kayn, bebia a cada rodada perdida. Em pouco tempo o loiro já aceitava qualquer coisa que propõem para ele. Em algum momento de alguma piada escrota do Ekko, Ezreal se sentiu desafiado e tomou os lábios do assassino em um momento de descuido. Não era como se Kayn estivesse odiando, não, ele estava até que gostando mesmo que o loiro não fosse o seu mestre. Kayn já ficou com vários homens (sim, homens, desde criança ele sabia sobre sua homossexualidade), mas nenhum deles fez Kayn não desejar que fosse o Zed, dessa vez conseguia sentir perfeitamente que era alguém que não fosse o mestre das sombras. Sim, existe uma enorme diferença entre o beijo do aventureiro e do possível beijo do Zed. Ezreal tinha mais cor e vida, sem controle, sem uma estratégia em mente não que fosse necessário fazer uma estratégia de beijo, sua língua passava de um ótimo jeito sua personalidade aventureira, explorando cada canto sem medo, apenas conhecendo. Do Zed, Kayn sempre imaginou algo mais controlador e carregado de sabedoria, com um curso todo em mente, movimentos precisos que nunca deveriam passar incerteza. Não foi fácil o assassino tomar controle da situação, mas mesmo assim, estava adorando explorar cada centímetro da doce boca que nem mesmo o álcool conseguia alterar. Kayn sempre teve uma leve suspeita sobre o gosto de Ezreal e agora, estava tirando suas dúvidas. Quando o assassino notou a situação nem mesmo o efeito do álcool em seu sangue foi o suficiente para permitir o que mais tarde levaria a uma transa com um aventureiro inconsciente por culpa do álcool. Kayn nunca foi do tipo bom moço, a sua real preocupação que fez empurrar o loirinho não foi só os olhares de todos do bar ou uma futura consciência pesada, foi pela sua futura solidão. Kayn tem medo, medo de perder uma pessoa que serviria como um ouvinte para o seu amor não correspondido. Ele tinha acabado de sentir que tinha alguém para compartilhar essa sua frustração e não queria perde-la. Assim que Kayn conseguiu empurrar Ezreal para cancelar o que pretendia ser um beijo curto, ouviu vindo de sussurros de Ezreal.

- Terminamos mais tarde.

E o loiro se encolheu no ombro do assassino por enquanto, sem reação.

- Isso foi... Estranho, mas sexy. – Ekko falou alterado pelo álcool.

- Sabe Ekko, eu nunca te vir bêbado e agora que vejo sei exatamente a categoria de bêbado que você é, o bêbado que solta a franga.– Vi comentou levando em um só gole um copo cheio até a borda de vodka. – Bem-vindo ao time LGBT, Ekko bêbado.

- Ei, eu sou macho só acho sexy dois homens se pegando. – Ekko respondeu a Vi antes de se dar o luxo de bater a cabeça contra a mesa de madeira cheia de marcas e nomes. Aquele grupinho pelo jeito já tinha uma história de bar, os nomes de cada um estavam empalhados na mesa.

- Então, é assim que ele fica bêbado? O Ezreal fica mais solto? – Kayn perguntou com o loiro no colo quase dormindo enquanto olhava diretamente para a Vi, a única que poderia responder a pergunta pelo simples fato que o álcool não fez muita diferença em seu cérebro.

Vi colocou a garrafa de vodka na mesa após beber em pouco tempo metade dela.

- Olha, as vezes não, as vezes sim. Depois da rejeição do Taric ele vivia chorando largando em um canto do bar em posição fetal. Bem, até agora.

Graves mexeu em suas coisas para pegar algo, provavelmente um charuto, mas se deu de cara com a hora.

- Droga. Já estar tarde, vou indo embora. – Graves se levantou. – Kayn, cuida bem do nosso pirralho.

- Mas o que por- Kayn iria pergunta, mas todos estavam bêbados e a única ainda normal era a Vi que já se altera ao ver a hora.

- Porra. A docinho vai me matar. – Vi expirou o ar sobre a sua mão, aquele seria o tão chamado bafômetro de pobre, ou de pessoas que não estão afim de correr atrás de um bafômetro. – Espero que ela não sinta o cheiro de álcool.

- Se ela ficar a dois quilômetros de distância talvez não sinta. – Kayn riu. Sim, riu. O álcool estava finalmente causando um pouco de efeito sobre o seu humor.

- Haha, engraçadinho. – Vi pegou uma bolsa que de longe dava para ver um presente com uma embalagem rosa dentro e saiu em disparada do bar.

- Bando de covardes. Só são meia noite

- Como? – Kayn interrompeu Twisted que de tão bêbado não podia se levantar direito.

- Meia noite. Cedo demais não? Ainda bem que tenho você, o loirinho e o Ekko. – Olhou para o Ekko dormindo sobre a mesa. – Mas que porra, quando foi que ele dormiu?

- Ele não dormiu, só deve estar em algum tipo de coma ou descansando profundamente. Mas quem se importa? – O assassino lembrou que estava com uma beldade loira adormecido sobre o seu colo. Mexeu as pernas. Nada. – Ele dormiu, mas que bela de uma porra.

- Beber soltou um pouco a sua língua. – Twisted Fate falou analisando o loiro no colo do assassino. – Por que ele tá... – Kayn olhou sério para Twisted, aquele olhar entregou toda a história. – É, você supera rápido.

- É. Pelo jeito o Taric não curtiu essa superada sua e do loirinho não. – Ekko surpreendeu a todos a levantar a cabeça e aparentar estar melhor do que antes. Apontou para o Taric sem vergonha, só levantou a mão em direção ao Taric olhando aquela cena do aventureiro sobre o colo de um assassino, que mais cedo atacava a sua boca enlouquecidamente. O homem olhou para o lado quando notou que foi pego pelo garoto que estraçalhou o tempo. – E. Nem um pouco. – Bebeu o resto de vodka que sobrou no copo.

- Estúpido.

- O que ? – Ekko perguntou.

- Ele. – Kayn respondeu amargamente. O jovem assassino estava sim alterado pelo álcool no sangue e provavelmente. nem se arrependeria do que iria fala. – Ei homem das gemas. – Gritou alto, mas não tão alto, só o suficiente para ele ouvir. Apontou para Ezreal dormindo e: - Você poderia ser eu nesse momento se não fosse tão burro, com um loiro de bunda linda no seu colo preparado para foder mais tarde.

- E... – Twisted Fate tentou falar.

- Isso vai ser do caralho para te contar amanhã. – Ekko riu.

- Alguém tem as coordenadas da casa do Ezreal? – Kayn puxou o dispositivo.

- Vou te passar. Ver se termina o serviço direito, ninguém merece baixa qualidade. – Ekko puxou o dispositivo de tele transporte.

********

Parado ali, na frente da casa do loiro sem ter a chave. Considerou acordar a beldade loira que dormia profundamente em seus braços, mas o olhar sereno e calmo que de alguma forma o loiro conseguia manter. Pensou sério sobre arrombar a porta com um chute, porém a casa não era dele e mesmo naquela área sendo umas das mais seguras de Piltover, Kayn não queria arriscar a invasão de alguém no meio da noite e roubar ou até mesmo fazer coisas piores com o aventureiro. Já tinha inimigos demais, um amigo seria bom para variar.

Bufou e deu um leve chute na porta, apenas para confirmar um pensamento que veio a sua mente, e se o Ezreal estivesse esquecido a porta aberta por algum caso do destino. A porta permaneceu fechada, mas o barulho do som produzido pelo o que pretendia ser um pequeno chute acordou o loiro. Ele despertou assustado, talvez pelo som inesperado, talvez por estar nos braços do assassino das sombras, ou melhor, talvez por não estar no bar ao lado dos amigos. Kayn respirou fundo, o loiro talvez tenha se recuperado da crise do álcool.

- Você quer sair do meu...

- Não! – Gritou. – Que dizer, não. Eu gosto de ser carregado.

Kayn iria coloca-lo para fora de seus braços com ou sem aquela confissão até que viu Ezreal botando a mão na cabeça e seu rosto abandonando aquela expressão calma para uma careta de dor. Suas sobrancelhas espremeram, seus olhos fecharam com força e sua boca se contorceu. Botou as mãos na cabeça para tentar amaciar uma possível dor. Kayn percebeu, até iria checar a temperatura do loiro se não fosse as suas mãos ocupadas e sua curiosidade alta, mas um interesse inexistente na saúde do loiro em questão emocional.

- Ressaca. - Ezreal respondeu só de olhar a expressão do Kayn, algo focado em um único lugar (o rosto) e calmo com um tom superior de curiosidade. – Quantas eu bebi?

- Em torno de 15 a 20 copos. Estamos em frente a sua casa, já pode sair. – Kayn falou seco.

Ezreal coçou os olhos.

- Mas o que– Olhou torto, porém compreendeu. Kayn sempre foi assim, frio, meio cuzão as vezes, meio bom com quem quer. Não era necessário muito para entender a personalidade do jovem assassino.

Ezreal deixou os braços do moreno e procurou as suas chaves dentro do bolso da sua calça aparentemente feita de couro com uma espécie de tecido diferente em determinadas partes. Pegou a chave depois de alguns segundos que pareceram horas na cabeça de Kayn que estava impaciente por algum motivo. O assassino não tinha percebido já podia ir embora, seu trabalho já foi concluído, ele pelo menos já poderia ir antes do rosto do loirinho ficar avermelhado e seu corpo se encolher enquanto destrancava a porta. Provavelmente o terminamos mais tarde o deixou pálido por suas palavras e ao mesmo tempo, de uma forma estranha, vermelha de vergonha.

Kayn olhou por cima dos ombros de Ezreal enquanto ele abria a porta devagar. Depois de algum tempo conseguiu entender a situação ficou nervoso em quantidade mínima.

Kayn fez um barulho com a boca e chamou a atenção de Ezreal.

- Vou embora. – Puxou um dispositivo de tele transporte e digitou os números de reconhecimento com pressa, certas horas os dispositivos de tele transporte começam a falha ou são completamente desligado.

Ezreal olhou para trás antes de se virou brutalmente. Seu corpo se moveu rápido para parar o Kayn com um toque suave, mas com força necessária o suficiente para puxar o Kayn para si e lhe dar um selinho.

O loiro se aproximou da orelha do Kayn e sussurrou sobre as suas pontas dos pés. Aquela cena fora tão fofa na mente do assassino.

- Você não vai querer terminar agora? – O jovem loiro fez uso da sua voz mais sexy para tentar seduzir o assassino. Ele conseguiu. Isso fez o Ezreal se sentir uma sereia que com o seu fabuloso canto conseguiu tomar toda a atenção de seu marinheiro.

Kayn abriu a boca para falar, porém não conseguia pensar em uma palavra para deixar sair de sua boca. Rhaast pretendia ficar quieto durante aquela situação inusitada, ele até tentou não puxar muito a atenção do assassino que aos poucos tinha suas mãos colocadas na cintura por ordens do Ezreal passadas pelo olhar.

Posicionado nas costas do assassino e perto do seu ouvido, Rhaast não perdeu a chance de sussurrar qualquer coisa para tirar Kayn do seu estado não tão normal.

- Me deixem virado de lado. Não quero contemplar essa cena horrível de você fodendo o Ezreal.

Kayn apertou a cintura do Ezreal que gritou baixinho de dor. Aquele pequeno ato resultado de uma ação do Rhaast e a reação do Kayn fez Ezreal pensar que aquilo seria um convite para um sexo mais específico, mais precisamente BDSM. O loiro já tentou entrar nesse mundo de chicotes e látex preto (ou couro), ele odiou com tantas forças. Depois de várias experiências sexuais, o jovem loiro sabia o que amava fazer entre quarto paredes, sexo normal ou oral. Oral era e é e pelo jeito sempre será o tipo de sexo favorito do loirinho desde que se descobriu gay.

- Calma. – Ezreal pediu. – Não curto BDSM apenas curto fazer sexo oral em homens como você.

Kayn não conseguia pronunciar uma palavra, ainda estava tentando sair do seu choque. O assassino sempre pensou que o loiro fosse doce, inocente e simpático, um pouco pervertido, mas não a ponto de proferir sem vergonha alguma palavras tão sexuais, praticamente um convite para uma foda rápida sem qualquer nexo. Agora, ele é um belo pervertido e depravado, simpático e sexy, bonzinho e sem nenhum tipo de vergonha de alisar o membro do Kayn sobre os tecidos, ahaa os movimentos do loiro deixaram claro que na sua mente não existia tecido ali para impedir os seus toques carregados de luxúria, seu desejo induzido pela rejeição, sua certeza sobre o futuro sexo que teriam na sua cama a sua vontade de encher pelo resto da noite seu quarto de gemidos e batida da cama na parede por conta da quantidade de força que ambos usariam para foder, sua cama não ficaria parada em um só lugar.

- Não vai falar nada? – Ezreal perguntou. – Hey, você pode transar comigo pensando no Zed.

O assassino começou a considerar dizer sim, mas não porque transaria com o loiro pensando em seu mestre, isso é impossível. Kayn não conseguia imaginar Zed no lugar do Ezreal, não sabia o motivo da imagem de seu mestre não sobrepor a do loirinho, porém estava gostando de vê-lo, estava gostando daquela bela imagem.

Kayn suspirou e olhou diretamente nos olhos azuis penetrantes do outro. Queria olhar o Ezreal quando falasse aquelas palavras que tinha em mente. Chegou perto de seu ouvido, não para sussurrar coisas igual ao loiro, não. Kayn não tinha confiança que que seria tão sexy quanto o loirinho que naquele exato momento puxava aquela espécie de saia, por sorte a vestimenta do Kayn sempre foi apertada e difícil de ser retirada. O assassino apenas queria dar um toque no Ezreal que talvez tenha esquecido que ainda estava no meio da rua

- Você quer se fodido no meio da rua? – Ezreal riu e ajeitou uma de suas mechas caídas sobre seus olhos azuis tais que, essa noite brilhava. Kayn mordeu o lóbulo da orelha suavemente fazendo Ezreal ficar arrepiado. O aventureiro não esperava que Kayn fosse toma um pouco de controle da situação. – Sempre tive o fetiche de foder um loiro contra a parede de um beco.

Ezreal deu um sorriso de orelha a orelha que não pode se deslumbrado pelo outro. Seu belo rosto estava afundado no pescoço cheia de marcas do assassino a sua frente.

Carícias, beijos, passadas de mãos, chupões. O loiro usava tudo que estava a disposição para hipnotizar o assassino até mordidas leves, isso enlouquecia o Kayn. O jovem assassino sempre imaginou o Zed nos caras que já pegou ou que estava pegando, mas agora, não conseguia ver o seu mestre sábio e cruel no loiro dócil e simpático de dia, a noite um simples pervertido.

Os planos de Ezreal era conseguirem ir até a cama, porém, se Viktor falhou em dominar Runiterra e transformar todos residentes em máquina de combate. Quem era Ezreal para completar um plano cheio de furos como esse? Qualquer um saberia que a coisa iria esquentar a um nível tão alto que nem o aventureiro mais preparado ou o assassino mais metódico conseguiriam enfrentar a quantidade de desejo acumulado. Todos esses anos que Kayn aturou o sentimento de amor e o seu medo da rejeição. Esse seu último ano estava sendo um inferno por diferente dos outros, ele sabia que gostava do Zed, mas nunca se confessou. Nesse último, ele amava Zed, mas tinha em sua mente que o seu sonho nunca se realizaria. Ele já tinha sido rejeitado, Kayn já sabia que suas chances com o seu mestre é inexistente.

Kayn entrou com tanta vontade na brincadeira que nem notou que largou Rhaast assim que ele e o loirinho começaram a se comer. Com todo a certeza que Rhaast não o perdoaria tão facilmente por ter sido largado em sem mais nem menos no chão. Ezreal passou as suas pernas pela cintura do assassino, deixando-o controlar o seu direcionamento (que foi até o sofá) enquanto apenas se preocupava beijar, chupar, morder e lamber do pescoço até o peitoral exposto do assassino.

Kayn colocou o Ezreal delicadamente do sofá ao mesmo tempo que, ele retirava a sua pouca roupa com fervor. O loiro quase às rasgou com as unhas, tanto desejo que queria saciar. Kayn não ficou para trás, retirou a jaqueta do Ezreal. Admirou o belo corpo do Ezreal. Nada musculoso, apesar de ser um aventureiro seu tipo físico sempre foi o oposto do que deveria. Algo mais simples, sem músculos exagerados, para falar a verdade, quase nada musculoso. Puxou a camisa branca do loiro. Tão branco, tão fácil de se marcar. Ezreal era todo diferente do resto dos campeões da liga, ele tinha uma aparência frágil, isso o fazia tão sexy para Kayn que via realmente o pequeno loiro embaixo de si que tentava se esgueirar para a altura do seu membro.

Ezreal tentava puxar a última roupa que faltava no assassino. O loiro ansiava para chupar Kayn que demostrava ter algo generoso no meio das pernas, um tamanho ideal para a boca do Ezreal, não que não fosse necessário uma garganta profunda para o assassino receber o máximo de prazer, apenas um tamanho bom para não machucar nem a boca delicada ou o corpo frágil do Ezreal. O loiro se debatia nos braços do Kayn. O assassino apenas queria um pouco de controle da situação que estava todo na mão do loiro.

Kayn puxou Ezreal a sua altura. Ele continuou a se debater nos braços de seu “amigo”, empurrou o assassino, mas nada fez além de um breve incômodo no peitoral do outro.

- Acalme-se! – Botou a mão no rosto de porcelana bem desenhado do loiro.

Ezreal bufou. Kayn suspirou fundo antes do loiro soltar uma risada. Ezreal abriu a boca antes de botar a língua para fora e lamber a mão. Não como uma brincadeira de criança. É sim como chuparia um pau, mais especificamente, o pau de Kayn que se mantinha duro igual a pedra sem qualquer tipo de fantasia mental. Ezreal pegou dois dedos da mão que estava sobre o seu rosto e botou em sua boca. Olhou para Kayn com olhos semiabertos com os dedos grossos dentro da sua boca.

Kayn entendeu a mensagem que aqueles olhos lotados de luxúria queriam passar. Mexeu os dedos para frente com cuidado para o outro não engasgar. Molhada e quente, muito quente. Essa era a boca do Ezreal. Sentiu a língua mole passando entre os seus dedos sem economizar saliva. A cabeça do loiro moveu para a frente tentando buscar mais contato. Kayn pegou firme na calça do Ezreal, ameaçando puxa-la em um só golpe. Moveu os dedos para trás. O movimento foi inesperado, pegou o loiro de surpresa. A boca de Ezreal largou os dedos de Kayn deixando-os molhados de saliva.

- Posso fazer o mesmo com o seu pau, e só deixar. – Ezreal falou.

Kayn beijou o loiro. Invadiu a boca do loiro em um momento de descuido. Puxou a calça do Ezreal mesmo com a grande quantidade de cintos. Sentiu algo batendo em sua barriga. Duro. Olhou para baixo e viu o membro de Ezreal pulando para fora.

- Você não usa...

Ezreal botou o dedo na boca do Kayn, pedindo silêncio com um simples shh.

- E-eu apenas não gosto. Acho mais confortável só uma calça mesmo.

Kayn sorriu. Ezreal deixou um riso escapar dos seus lábios. Empurrou o assassino e dessa vez, ele conseguiu. Kayn estava sentado em frente do loiro. Ezreal botou um beijo rápido sobre os lábios do assassino.

Ezreal desceu dos lábios até a o peitoral do Kayn, fazendo um caminho de beijos e lambidas até o membro do assassino coberto apenas por um pano fino inútil. O loiro conseguia ver tudo, até mesmo as veias marcando sobre o tecido branco, conseguia ver tudo.

- Posso?

Kayn balançou a cabeça.

- Vou cuidar bem dele. – Ezreal retirou a boxer do Kayn deixando finalmente livre aquele que clamava por liberdade. – Ele vai estar seguro entre meus lábios.

Ezreal lambeu toda a extensão em volta do pau de Kayn. Nem ousou encosta nem por um mísero segundo nele, mesmo que esse clamava pelo toque único de Ezreal, aquele que procurava explorar cada pedacinho da pele do assassino. O loiro não queria dar vantagem para Kayn, ele queria provocar o assassino, queria estar no controle da situação mesmo que ele que fosse o passivo naquela hora. Mesmo que fosse ele o que seria dominado logo, logo.

Ezreal sentiu a mão de Kayn sobre seu cabelo tentando acelerar o processo e pular aquela provocação antes que enlouquecesse de tesão. Ezreal pegou na base do pau, passou a língua na glande em movimentos circulares repetitivos antes de lambe da cabeça a base de forma lenta enquanto brincava com umas das bolas com a mão, com a maior delicadeza para não machucar o assassino. Assim que chegou na base passou para as bolas do Kayn que às vezes deixava um gemido vazar dos lábios. Chupou umas das bolas, dentro da boca de Ezreal elas recebiam um cuidado especial feito pela língua. Passou a língua enquanto sugava as bolas do assassino que entravam em constante conflito com os olhos azuis de Ezreal que faziam questão de encara-lo ao mesmo tempo que chupava Kayn. O aventureiro não permitiria que suas mãos não estivessem trabalhando, uma mãos continuava a massagear o saco e a outra, masturbava o membro em variado ritmo. Lento. Rápido. Lento. Rápido. Kayn começava a ficar impaciente com o loiro, só com pouco movimentos já se sentia prestes a explodir na mão do Ezreal.

Ezreal deu uma última sugada na bola que estava na sua boca antes de solta-la. Kayn soltou um suave gemido quando sentiu a boca, ou melhor, a falta dela na sua bola.

- E-Ezreal. – Kayn chamou.

- Sim?

- Termine.

Ezreal deu um sorriso elegante.

- Seja paciente, Kayn. É uma questão de tempo até a brincadeira começar de verdade.

- Que seja. Apenas pare com essa palhaçada. – O assassino passou a mão pelos fios loiros do cabelo do aventureiro.

- Palhaçada? Eu não estou fazendo nada além de...

- Me provocando. – Revirou os olhos e puxou levemente o Ezreal para mais perto do seu membro já latejando e saindo o pré-gozo. – Chupe.

Ezreal obedeceu. Não porque Kayn mandou, e sim, que queria ver como o assassino o fodia. Estava ansioso, ansioso para ter o pau de Kayn dentro de si.

Colocou a cabeça do membro dentro da boca depois de passarem a língua em toda a extensão, repetiu todo o caminho que tinha feito até às bola para chegar na cabeça. Com a cabeça na boca tratou de masturbar a parte que nem tão pouco cedo iria dar a sua devida atenção. A boca quente e molhada do loiro dava uma sensação que o assassino não conseguia explicar, para falar a verdade, Kayn nunca conseguiria explicar nada que Ezreal o fazia sentir naquele momento. Nem a sensação ou o seu toque maravilhoso que fundia com perfeição delicadeza com safadeza. A língua do Ezreal se concentrou apenas no que estava dentro da boca. As vezes sugava a cabeça antes de soltar e lamber todo o membro, arrancando suspiros profundos e gemidos curtos do Kayn. Repetiu esse processo por pouco tempo, mas foi aumentando a intensidade, suas mãos já trabalhava com rapidez, sua língua passava suavemente pelo seu membro com uma diferença significativa de velocidade. Kayn acariciava a cabeça de Ezreal tentando incentiva-lo a chupar todo o seu pau. O loiro passou a língua pela última vez antes de abocanhar todo o membro em um só segundo. Isso fez Kayn dar um espasmos de prazer, pela surpresa as mãos que estavam na cabeça do loiro acompanharam com brutalidade a sua chupada. Kayn forçou o seu pau na boca do aventureiro. Ezreal quase se engasgou quando sentiu a ponta do membro de Kayn cutucar a garganta antes de descer corretamente pela sua garganta, não que ele fosse grande ao ponto de doe para fazer garganta profunda, mas a forma que Kayn o puxou para perto durante a sua abocanhada para obter mais contato machucou a o pobre loiro, o fez sentir como se estivesse se engasgando por curtos segundos que pareciam minutos na cabeça do pobre aventureiro. Ezreal olhou desesperado para Kayn antes de solta-lo e murmura um pedido de desculpas que tentava ser frio para disfarçar uma clara preocupação.

Ezreal ignorou o pedido de desculpas e fui fundo no boquete. O clichê começou. Moveu sua cabeça para trás e moveu para frente em um vai e vem enquanto era assistido por Kayn que evitava colocar as mãos sobre a cabeça do loiro. O assassino gemeu cada vez que o loiro movia a cabeça para a frente e seu membro se encaixava perfeitamente na garganta do loiro, ele não era grande para fazer uma volta completa na garganta do loiro, mas era suficientemente grande para encostar um pouco na garganta do doce loirinho. O garoto era todo quente, pelo menos, todas as partes que Kayn experimentou passou essa sensação deliciosa de uma temperatura alta que não machucava. Kayn passou rápido a mão pela a cabeça do loiro tentando demostrar que estava adorando ter o seu pau sendo encaçapado de saliva. A língua do Ezreal brincava com o membro em movimentos variandos indo de direita a esquerda em toda a extensão do membro ou circulares na cabeça do seu pau. A boca do loiro estava com saliva misturada com pré-gozo. O Kayn aparentava ter um gosto tão bom, tão docinho para alguém tão frio, pelo menos o pré-gozo foi assim, Ezreal estava ficando viciado mesmo não sendo fã de açúcar. Ezreal foi aumentando a intensidade, mais velocidade, o pau indo cada vez mais fundo com forme a velocidade aumentava, sentia ele indo mais fundo mesmo não sendo grande. O aventureiro não estava tendo problema algum em ter um pau dentro da garganta quase gozando, o pré-gozo do assassino ia diretamente ao seu estômago e isso enlouquecia o loiro. Kayn apenas gemia baixinho e deixava suspiros baixos saírem. O assassino tentava se controlar, controlar o seu barulho para não acordar os vizinhos que de acordo com o seu mestre os habitantes de Piltover acordavam com tudo, até mesmo um alfinete caindo no chão, por isso, resolveu se controlar para não arrumar problema para o loiro.

Kayn apesar de não se expressar em gemidos o quanto a situação estava o levando a loucura. Em sua mente, estava ficando louco, sentia o clímax vindo e estava louco para que viesse. O assassino gemeu quando sentiu o seu pau indo mais fundo na garganta do loiro que mantinha semiabertos.

Kayn estava sentindo o seu clímax vindo, queria tanto que ele viesse. A língua do Ezreal brincava com o pau do assassino que não sabia decifrar se aquilo era bom pelo prazer de uma língua quente e molhada, ou, ruim por ser torturado com a ideia que aquele não era seu mestre, mas estava mesmo assim, amando a situação. Como dito antes, Ezreal é quente, macio e molhado. Isso foi mais que suficiente para Kayn segurar Ezreal suavemente pelos cabelos e força contra o seu pau. Ezreal não reclamou, apenas foi no ritmo do assassino, deixou-se a mercê do assassino que foi bruto para obter o que queria. Um vai e vem se iniciou, rápido e cruel. Kayn puxou o loiro da ponta até a base, fundo era pouco. Ezreal estava adorando aquilo a ponto de apoia-se na coxa do assassino até que, Kayn forçou contra o seu pela última vez contra a base do membro.

A boca do Ezreal foi tomada por um gosto doce, mas levemente amargo. Algo como chocolate amargo. Não, um açúcar meio amargo. Kayn abandonou a ideia de silêncio e tomou a sala para si com um gemido altíssimo, gemeu o nome do loiro. Ezreal retirou o pau da boca enquanto ainda engolia o gozo com uma cara de satisfeito.

- Ezreal. – Kayn chamou e foi surpreendido pelo loiro que pulou do seu colo e iniciou um grande amasso. A língua do Ezreal estava tão animado, essa língua que a tão pouco atrás estava ajudando a Kayn chegar o clímax. Ezreal rebolou em cima do membro nu do assassino que se encaixou perfeitamente no loiro sem penetra-lo.

Kayn encostou no pau de Ezreal, fazendo uma espécie de carinho na glande.

- Hahaah, Kayn. – Ezreal gemeu entre os beijos e as carícias.

Kayn olhou para o loiro observando sua bela expressão de prazer. Olhos semiabertos brilhando mais que o sol em dia de batalhar no campos da justiça, bochechas avermelhadas igual a cor de morangos recém colhidos, boca aberta suspirando profundamente e o corpo ofegante. Kayn estava sendo encantado pelo loirinho, talvez seja porque depois de tanto tempo estava finalmente curtindo alguém que não fosse Zed, se fosse isso, Kayn ficaria bem feliz, afinal, Ezreal é bem mais acessível que o seu mestre. Isso era ótimo para o jovem assassino que já estava cansado de roubar umas das cuecas do seu querido Zed para se masturbar ao mesmo tempo que, implorando para seus dedos fossem o pau do Zed. Com Ezreal ele nunca precisaria fazer isso, seria algo mais fácil, conseguia imaginar com perfeição o loiro implorando pelo seu pau, isso o deixava louco. No fundo, no fundo, Kayn tinha um fetiche por loiros de aparência frágil, então, ele nunca mentiu antes de entrar e começar a se agarrar com o loiro. Kayn respirou fundo e segurou com força os ombros do loiro.

- Vamos fazer. – Empurrou o loiro para o outro lado do sofá, o deixou de bruços dando uma bela amostra do seu traseiro nu. – Gosta com carinho ou selvagem?

Ezreal deu um sorriso de canto e olhou sobre os ombros para admirar Kayn tomando o controle. O loiro adoraria dizer selvagem, mas as condições do seu corpo não permitiriam um sexo bruto, algo selvagem a ponto da dor ser o pico de prazer mais intenso que conseguiria sentir.

- Carinho. Eu sou sensível. – Ezreal disse envergonhado. Viu uma expressão curiosa no rosto do Kayn, algo como deboche e uma coisa engraçada.

- Como assim Ez? – Perguntou distribuindo beijos na nuca do loiro. Ezreal olhou para Kayn, um olhar que entregou uma história toda, uma experiência maravilhosa. – Você... Você. Ezreal, você goza do pôr sentir um pau esfregando nas suas partes sensíveis? Isso é interessante.

- Sempre fui mais sensível do que a maioria das pessoas.

- Você pode gozar sem se masturbar durante uma penetração, isso é ótimo para você.

Ezreal riu.

- Não. Só posso gozar se tocarem diretamente na próstata. Ninguém faz, ninguém nunca se preocupou.

Kayn deu uma mordida nas costas. Ezreal lembrou de algo muito importante naquela hora.

- Kayn, tem lubrificante? – Ezreal perguntou puxando forte uma almofada, mordendo e puxando com a boca para se acalmar.

- Não. – A resposta saiu fria, seca, quase gelou o loiro mais do que Kayn falaria logo depois. – Mas podemos usar saliva.

Ezreal gelou. Estava chocado, louco. Saliva, com certeza iria machuca-lo. Suas falas a seguinte saíram desesperada, implorando para Kayn que não prosseguisse o que diabos passava na sua cabeça.

- Não, Kayn, não! Pelo amor Kayn, saliva é um péssimo lubrificante e você sabe disso. Eu sou sensível, Kayn, tenha piedade de mim. – Ezreal quase lacrimejava, suplicando para o assassino por misericórdia. Estava pensando seriamente em parar tudo e remarcar.

Kayn lambeu a marca que deixou de mordida no Ezreal, visível a quilômetros de distância. Provavelmente, ela ficaria roxa de manhã.

- Estou brincando. – Balançou o frasco de K.Y na cara do Ezreal que retirou a pouco tempo atrás da suas roupas. – tenho meus princípios.

- Um deles é não foder garotos sensíveis no reto? – Kayn riu pelas palavras ditas pelo Ezreal emburrado.

Passou uma quantidade generosa em seus dedos e no buraco avermelhado do Ezreal que soltou um gemidinho ao sentir o toque dos dedos junto com algo gelado contra uma das partes mais sensíveis do seu corpo. Fez movimentos circulares em volta do cú sensível do loiro que soltou suspiros impacientes para ter o pacote completo. Ezreal levantou a bunda em busca de mais e mais contato. Ezreal não queria os dedos de Kayn, queria o pau dele. Infelizmente, preparação é necessária, ainda mais para um garoto tão sensível igual ao Ezreal.

Kayn adentrou o loiro com o primeiro dedo. A dor não veio e nunca viria com aquela quantidade de lubrificante para ajudar na penetração. Ezreal murmurou algo incompreensivo para Kayn, mas pela rebolada do loiro que se mostrou impaciente, interpretou para acelerar a preparação. O assassino moveu os seus dedos, não na intenção de alarga-lo para uma preparação maior, queria encontrar a próstata para completar sua nova jornada pessoal, fazer o doce loiro “bipolar” gozar só com o atrito do seu pau batendo no ponto doce do mesmo. Kayn não era tão bom nisso, na maioria das vezes fodia por diversão e nem se preocupava com quem estava abaixo de si, mesmo fantasiando sempre que esses eram o seu Zed, mas lá no fundo, ele sabia quem eram de verdade e pouco se importavam.

Ezreal bufou impaciente pela demora. Kayn sussurrou um pedido de espera ao mesmo tempo que, tentava se concentrar com sua mente totalmente focada no rosto elegante do loiro, lindo igual a suas expressões que mesmo fofas tinha sua pitada de luxúria. Ezreal é lindo e talvez, apenas talvez seja isso que motivou ao Kayn a fode-lo com carinho, a parte que não conseguia fantasia o seu mestre no loiro também conta.

Ezreal já estava ficando entediado quando então soltou um alto gemido, Kayn botou a mão na boca lembrando dos vizinhos.

- V-você pode? – Ezreal olhou para o assassino, seus olhos famintos por mais, mais toque, mais dedos, não, o pau, melhor ainda.

- Você é sexy, Ez. – Kayn não mentiu. Desde homens a mulheres também diriam o mesmo para aquela carinha linda que o Ezreal tinha.

Ezreal deu um sorrisinho de um segundo. Kayn mergulhou o segundo dedo em lubrificante enquanto movia o primeiro em um velocidade desnecessária. O primeiro dedo batia na próstata já que estava na posição correta para surra-la a cada investida dada. Ezreal já estava fantasiando e ficando com hyper para a penetração real de Kayn, um assassino deve foder super bem. Kayn pegou o segundo dedo e penetrou no loiro esperando um grito de dor ou algo parecido, Ezreal só estava sentindo prazer graças a sua experiência e a quantidade exorbitante se lubrificante usado pelo assassino.

- Não doeu? – Kayn perguntou.

- Eu não sou virgem Kayn. – Ezreal respondeu com um riso.

O assassino olhou torto para Ezreal. Kayn começou a alarga-lo com movimentos de tesoura e tentar trazer mais prazer com uma investida usando dois dedos, massacrando o ponto de Ezreal. Aquilo era ótimo para Ezreal que realmente pensava se iria aguentar até o fim. O loiro estava se segurando para não gozar apenas com os dedos do assassino. Ninguém que o aventureiro foi para a cama fez isso, o tratou bem, não o deixou ali como mais um e o fez depender apenas de si mesmo para obter o clímax.

- P-por favor, seja mais rápido com is- Uma forte investida do Kayn em seu ponto foi o suficiente para encher aquela sala mais uma vez de gemidos doces e fofas.

- Shhh! Me deixe fazer o MEU trabalho. – Kayn falou com um leve tom de irritação na voz.

Molhou o terceiro e último dedo, não exagerou dessa vez até porque, não teria lubrificante suficiente para passar no seu pau já duro pelas caras e bocas do loiro incrivelmente sexy ao mesmo tempo que fofo. Ezreal continuou com os múrmuros quase chorando e implorando para ter aquilo que sentiu batendo na sua coxa.

Kayn fez a sua mão livre passear pelo corpo esbelto do loiro. O terceiro dedo penetrou a cavidade em uma só investida, não era só o loiro que ansiava pela parte mais emocionante, Kayn estava louco para experimenta-lo. Ezreal deu uns espasmos antes assim que sentiu os três dedos dentro de si se movendo de forma insaciável, era insano a quantidade de desejo que Kayn carregava e estava jogando em cima do loiro.

Kayn sentiu que Ezreal já estava preparado e abandonou as investidas no ponto doce, retirou os dedos dando esperanças ao loiro do grande final. Kayn sentou e puxou o jovem loiro para o seu colo. O membro de Kayn estava esfregando contra o cu de Ezreal, aquilo foi tão excitante para o loiro que se segurou nos ombros justos do assassino e rebolou em cima do Kayn sentindo a pontinha pressionar contra a sua entrada.

A mão do assassino segurou a bunda do Ezreal impedindo uma sentada violenta no pau do assassino.

- Espere. – A voz calma do assassino falou, saiu mais como uma ordem do que um pedido. Pegou o frasco de lubrificante é uma camisinha, colocou na mão para passar no membro.

Ezreal lambeu os lábios de Kayn antes de ataca-los. Um beijo com luxúria e um pouco de paixão se formou entre os dois. O loiro é bastante experiente com essa “matéria”. O aventureiro desceu, sentou, ou qualquer outra palavra que esteja presente no seu dialeto que represente bem a situação do jovem Ezreal sentando em cima do membro. Não teve dor ou sofrimento, a preparação e o lubrificante o deixaram distante de sentir qualquer coisa agoniante. Pela força que o pau de Kayn entrou no loiro, não seria inesperado o mesmo sentir a cabeça batendo na próstata com força, foi tão forte que o Ezreal estremeceu e arranhou o tórax do assassino abaixo de si. Kayn já recebeu coisas piores que essas, um simples arranhão não seria o suficiente para murmurar algumas palavras que indicam a sua dor.

Uma onda de prazer tomou a mente do jovem aventureiro. Tentou mais um pouco de contado rebolando no colo do assassino, a sensação foi igual a alguém acariciando sua próstata, não era isso que ele queria, queria um toque rápido e bruto, ele só iria conseguir fazer isso com movimentos de sentar e levantar. Deuses, Kayn quase não conseguia acompanhar o loiro insaciável. O assassino apenas conseguia se beneficiar com o interior macio e quente, fácil de deslizar graças a quantidade absurda de lubrificante. A proteção não atrapalhou o sentimento de prazer do Kayn em sentir as paredes macias do Ezreal em volta do seu membro, subindo e descendo, causando aquela sensação gostosa de aperto com algo suave, mole e macio. A ajuda de Kayn foi aumentar a força nos movimentos de Ezreal que cansava toda a vez que sentia o prazer após seu ponto doce sendo socado com força pelo pau do assassino.

Se Kayn fosse escrever em poucas palavras os barulhos que enchiam aquela sala, não conseguiria passar a mesma emoção. Era tanta coisa que acontecia, estava surpreso por ainda conseguir acompanhar os movimentos quase imprevisíveis do loiro. Gemidos, beijos, o som de corpos molhados batendo um no outro, mordidas e chupões que aos poucos deixavam as marcas no pescoço do Kayn. O assassino estava adorando cada segundo daquela deliciosa transa.

Cada estremecida do Ezreal quando provocado em seu ponto rendia a Kayn a mais gostosa sensação que já sentiu, o interior do frágil loiro exprimia o seu membro. Sentia como se seu membro estivesse sendo amaciado por almofadas chiques, aquelas que custam toda a sua família e ainda mais seis reencarnações. Todas as vezes que o aventureiro sentava no pau de Kayn, sentia seu clímax chegando, cada vez mais duro e implorando por um toque, Kayn não daria esse toque, o faria gozar apenas com o toque no ponto doce.

Algo molhado e regido bateu na barriga de Kayn, o aventureiro estava perto do clímax, perto demais. Os gemidos de Ezreal foram aumentando com forme os movimentos de rebola e sentadas que o mesmo dava, Kayn estava ficando perto, mas não no mesmo nível que o Ezreal. Qualquer mínimo toque do pau do loiro o faria se desfazer na barriga do assassino.

Os lábios de Ezreal buscaram os de Kayn para mais um beijo entre tantos os outros, esse foi mais intenso. Tinha mais desejo envolvido que os outros, antes apenas um interesse em comum, agora um sentimento mais recíproco, não era amor, Kayn sabia o sentimento de amor igual ao Ezreal, não era aquilo.

A língua do aventureiro brincava com o assassino que lançou os seus braços na cintura do loiro. Puxou ainda mais para perto enquanto o fazia continuar os movimentos para chegar o clímax.

O beijo foi encerrado com uma mordida no beiço do Kayn. Ezreal chegou perto do ouvido do assassino.

- Seu pau me faz bem. – A voz fina de moleque do Ezreal soou sexy demais. Gemeu perto do ouvido. – Kayn, vou gozar.

Kayn bufou. Estava quase perto, mas entendia perfeitamente o lado de Ezreal.

- Aguente um pouco. – Kayn falou calmo, sereno, tentando manter o máximo de calma possível.

Ezreal até tentou segurar um pouco mais, porém isso era impossível demais depois de tanto carinho na sua próstata. O enorme prazer tomou conta da sua mente quando a força de Kayn ultrapassou tudo que já tinha visto e socou com força o seu pontinho doce, o líquido quente de Ezreal molhou a sua barriga. Kayn já suspeitava que ele não duraria tanto, os gemidos, os arranhões, tudo que Ezreal demostrou deixou claro que ele é supersensível no reto.

O assassino pegou o aventureiro pelos ombros e o colocou de quatro com a bunda para cima e o rosto enterrado em um travesseiro, levemente, não, muito vermelho, e penetrou o loiro mais um vez sem aquela carga de fazer a sua parte.

O ritmo de Kayn sem os dedinhos do aventureiro era particularmente rápido, ir fundo não era a prioridade do assassino, só queria o prazer que o loiro poderia lhe oferecer. Ezreal parecia distante demais da situação, estava quase dormindo por conta do clímax tão forte que sentiu. Kayn saia completamente do interior do aventureiro só para se enterrar novamente no loiro, rendia suspiros profundos do Ezreal.

Kayn acelerou os movimentos com forme vinha o seu clímax. Estava louco por mais, não durou tanta tempo para ter o seu momento de alegria. A sua mente por alguns segundos ficou em claro ao mesmo tempo que saia de dentro do Ezreal e se apoiava no sofá. Sua respiração acelerada e descompassa que só piorou com os beijos selvagens que Kayn buscou no Ezreal.

O assassino puxou a proteção que usava e jogou em qualquer lugar que fosse interessante ou conveniente. Ezreal laçou suas pernas em volta da cintura. Murmurou mais pedidos para a Kayn, ele queria mais, porém o mesmo não conseguiria dar tudo, saciar o desejo. Kayn deu um leve empurram no Ezreal para o lado.

O assassino saiu do sofá e pegou as roupas no chão. Sentiu um toque em seu cabelo que ignorou de primeira, mas Ezreal não desistiu, puxou o Kayn para perto.

- Seu lugar é na minha cama. – Ezreal disse em uma frase que estremeceu o Kayn até a sua alma. O aventureiro deu uma fila de beijos dos lábios até a barriga antes que o assassino jogar o loiro para trás. - Fica comigo.

- Depois Ez. – Vestiu as roupas. – Preciso ir. – Deu selinho no Ezreal antes de pegar o Rhaast aparentemente de expressão ilegível.

- Você vai voltar? – Perguntou. – Posso fazer coisas melhores que essas.

Kayn riu antes de dar um cafuné no Ezreal com aquela cara de preocupado.

- Amanhã, no bar, por volta das nove eu estarei lá. – Kayn terminou de se vestir e foi em direção a porta. – Eu gosto de você, Ez. Portanto, pare de transar com qualquer um que aparecer na sua frente.

Dessa vez foi Ezreal que riu. Tão fofo, tão adoravelmente sexy. 


Notas Finais


Não me perguntem.

Próximo capítulo é o último.


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