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História Powerful (Stony) - First kiss


Escrita por: IronyMan

Notas do Autor


OOOI, a tia voltou com mais um capítulo de Powerful. (Dessa vez nem demorei tanto!)
Perdoem qualquer erro ortográfico. Jarvis Jr está na crise. Ora português, ora espanhol, ora inglês, ora em Italiano... E Caps lock.
Uma pessoa, muito legal, estava ansiosa para a atualização de Powerful. Então, dedico o capítulo à ela. @LadyRakuen

Espero que todos gostem, afinal, o capítulo é de todos vocês!

Capítulo 2 - First kiss


Fanfic / Fanfiction Powerful (Stony) - First kiss

   A lua, iluminava cada centímetro, de paredes à piso laminado. O vento gélido da noite interferiria, mas, as janelas impediam qualquer interação com o mundo externo. Steve olhava para a lua, alva e brilhante, mas seus pensamentos perdiam-se no bem estar de certo bilionário. Sua curiosidade o impelia à checar o quarto de Tony, pela enésima vez. Em vão, afinal, o gênio não gastava suas noites dividindo o teto com os vingadores. Pelo menos achava isso, até encontrá-lo vagando pelos corredores, de moletom e camiseta.

  — Tony? — Steve aproximou-se, vagarosamente. Ainda desconfiado de seus olhos. Talvez fosse falta de uma boa noite de sono.

  — Hey, Cap! Não achei que encontraria alguém acordado. — olhou para seu relógio, em seu punho esquerdo. Duas e quinze da manhã.

  — Acho que deve ser insônia.

  — Faz todo sentido, afinal, dormiu por uns setenta anos, né?! — já estavam próximos, e apenas a luz da lua, e o reator, iluminavam à ambos.

  — E você, o que faz acordado? — pensou melhor e complementou a pergunta. — Aliás, o que faz aqui?

  — Não sei se você se lembra, Picolé. Mas… eu paguei por isso aqui. Acho que isso me dá o direito de ir e vir. — seus olhos, semicerrados, e um esboço de sorriso desenhando-lhe os lábios finos.

  — Pesadelos de novo? Por isso veio pra cá?

  Era irritantemente chato, para Tony, constatar que Steve acertava em seus palpites. Era irritante também, saber que poucas vezes na vida, dormiu tão bem quanto na noite que chegou assustado no complexo e Steve se recusou a sair de seu lado.

  Tony, naquela noite, tremia e suava, como se tivesse corrido uma maratona. Seus olhos desfocavam facilmente, deixando-o com feições confusas e perdidas. Steve não sabia o quê fazer, afinal, nunca viu Stark daquela maneira… tão vulnerável. A única atitude viável, fora entrar no quarto, junto ao moreno, forçá-lo a se banhar e permanecer a seu lado, até que caísse no sono. Consequentemente, Steve acabou por dormir na poltrona ao lado da cama.

  — Não se preocupe, não precisará ferrar as costas de idoso, dormindo na poltrona do meu quarto.

  — Não me recordo de reclamar.

  Eram amigos, ai de quem dissesse que não!

  Tudo guiou-os para essa amizade, meio confusa, mas ainda assim… confiavam a vida, nas mãos um do outro.

  Cada pequeno, ou grande, acontecimento fez com que criassem laços. O buraco negro em Nova Iorque. Ultron. Era evidente, para qualquer um com um pingo de percepção, que Steve Rogers se importava com o bilionário, isso, desde Nova Iorque. Quando percebeu que, apesar do jeito excêntrico, Tony Stark era uma boa pessoa, arriscando a própria vida, para salvar todos os outros. A amizade estreitou-se um pouco mais, depois da criação de Ultron. Mas, isso quase acabou com tudo, quase. Ainda assim, Steve compreendeu que Tony tinha as melhores das intenções. E foi antes disso, antes de Ultron… que Steve bancou a babá de Tony Stark. Zelando por seu sono, adormecendo ao seu lado. Tony não tocava no assunto, não falava sobre seus pesadelos, e Steve tampouco insistiria.

  E ali estavam, após os trágicos acontecimentos em Sokovia. Montaram e remodelaram os Vingadores. Eram uma equipe.

  — Café, então? — Tony perguntou, gesticulando com a destra, chamando a atenção de Steve. — Qual é, Picolé! Não brinca de estátua. Vou achar que se congelou de novo. Tipo um, modo hibernar.

  — Café? — Steve havia perdido todo o assunto, seus pensamentos o fizeram refém, de suas lembranças com Tony.

  — Aquela bebida escura, normalmente servida quente.

  — Sei o que é, Stark!

  — Então, está esperando o quê? Um convite formal? Vamos, Cap. Aproveita que está acordado e me faça companhia.

  Aquele, fora uma das muitas noites que Tony e Steve gastaram jogando conversa fora. Fosse Steve relembrando seu passado, ou Tony explicando - tentando até perder a paciência - as funcionalidades de muitos aparatos tecnológicos. Café, às vezes, whisky. Mas sempre, sempre com assuntos que pareciam não chegar ao fim, emendando sempre no próximo assunto, e no próximo, e no próximo. Sempre que Tony optava por passar a noite no complexo, apesar de suas “férias”, gastava suas horas com ninguém mais, ninguém menos que Steven Grant Rogers.



 

  — Só confia em mim, quando for sobre minha pontualidade? — Steve perguntou, sentindo o peso das palavras proferidas pelo moreno.

  Há quanto tempo não se viam? Quando fora a última vez que esteve cara-a-cara com Anthony Edward Stark? Claro que se lembrava, e com tamanha riqueza de detalhes. A luta, socos, golpes que não chegavam aos pés da dor, que as palavras causaram. Olhar novamente para as orbes castanhas de Tony, poder se aproximar para sentir seu cheiro, sem precisar buscar em sua mente a simples lembrança. Ele estava ali, ao alcance de seu toque, e ainda assim, tão distante.

  — T’Challa não estranhou sua saída repentina? — Stark aproximou-se do balcão, onde outrora havia deixado seu copo vazio. Destampou a garrafa de cristal, onde seu whisky ficava. Despejando uma grande quantidade em seu copo, servindo um segundo. Aproximou-se de Steve, entregando-lhe um dos copos.

  — Como você?

  — Achou mesmo que não soubesse onde estavam escondidos? Rogers, eu tenho um QI muito elevado, para não perceber o óbvio. — Stark afirmou, metodicamente, como se explicasse o porquê de dois mais dois, resultar em quatro.

  — Então, porquê demorou tanto para me contactar? — bebeu um gole do whisky, sabendo que em nada lhe afetaria.

  — Precisava ter certeza de que não socaria você. — uma golada única, rascante.

  — Que bom que descartou essa hipótese.

  — Não a descartei. Ainda não… — Tony perdeu-se nos pensamentos. Apesar do tempo… algumas feridas pareciam insistir em permanecer abertas. — Honestamente, não sei se te soco, por mentir por mim. Se falo sobre a carta, ou…

  — Ou? — Steve olhava-o com toda a atenção. — Se deixa o orgulho de lado e admite que estava sentindo minha falta?

  — Ou se beijo você, Rogers. Esquece o lance do orgulho, não vai rolar.

  Steve tomou a iniciativa, afinal, não era a primeira vez que se deixava envolver pelo charme de Tony Stark. Abandonou o copo, quase cheio, na bancada próxima à ele. Levou a destra a nuca de Tony, puxando-o para um beijo necessitado. Um beijo que não davam desde o início daquela guerra louca.

  E esse beijo, lembrava, e muito, o primeiro beijo do “casal”.


 

  Chovia e relampiava, Tony chegou a cogitar a possibilidade do deus do trovão estar voltando a terra. Mas, descartou a possibilidade. Seu relógio, marcava meia noite e dez, e lá estava ele em sua oficina, no complexo dos Vingadores. Trabalhando em mais um de seus inúmeros projetos.

  — Trouxe café. — Steve aproximou-se com duas canecas em mãos.

  — Ah, claro. — Tony pegou-a, deixando o líquido - quase fervente - passar por seus lábios, deliciando-se com o mesmo. — Obrigado, Cap. — quase inaudível, mas, ali estava um agradecimento. — Quem sabe da próxima, não venha com um bolo! — brincou, sorridente.

  — Tem na cozinha. Se quiser, posso pegar um pedaço pra você. — Steve afastou-se, seguindo para a saída do recinto.

  — Não é preciso. — Tony segurou-o pelo braço. Sentido uma estática percorrer seu corpo. Uma eletricidade diferente.

  Eles passavam muitas, muitas noites assim. Com café, conversas… aquilo já não era novidade para eles. Não foi novidade também quando Tony fora arremessado por um de seus protótipos, e Steve conseguiu evitar que o gênio caísse no chão… caindo nos braços fortes do Capitão.

  Naquela noite, eles sorriram demais, Tony bebeu demais, provavelmente falou demais, mas, não se lembraria.

  Mas Steve, ah, Steve lembrava.

  Lembrava de se sentir atraído, estranhamente atraído por Tony. Pelo charme natural do bilionário, pelo sorriso e o castanho de seus olhos. Steve só precisava de coragem, para se permitir tocar em Tony… e agora, agora Tony o segurava, impedindo-o de se retirar da oficina.

  — Steve, eu…

  Steve virou-se, quando não mais saíam palavras da boca de Tony. O moreno estava olhando para um ponto qualquer, evitando as orbes azuis de Steve.

  Impensado, um ato impensado por parte do loiro.

  Sua mão, afagou com o dorso, a superfície levemente áspera do rosto de Tony, deixando-se arranhar pela barba desenhada. Tony quebrou toda e qualquer distância existente, selando seus lábios aos do loiro. A maciez, e o carinho que provinha de Steve, fizeram a sensação de um choque lhe atravessar o corpo. A sensação que o gênio, desconhecia.


 

  Afastaram-se, mas Steve permaneceu com uma das mãos apoiadas nas costas de Tony. Talvez, para impedir que o gênio fugisse.

  — Não quero conversar… ainda não. Prefiro gastar meu tempo com algo… mais satisfatório, no momento. — Tony aproximou-se, selando seus lábios aos de Steve, novamente. — Mas, não escapou da conversa, Rogers.

  — Não tenho a intenção de escapar da conversa, Anthony.



“From the very first time we touched
Walking on wires and power lines
You put your body on top of mine
Every time that you lift me up
To the heavens and stars above…”


Notas Finais


Só escutei Powerful, major lazer.
E... Cure do Barcelona.

Blá blá blá whiskas sachê, beijos da tia, até os próximos!


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