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História Powerless - Cafeteria, quarto, desejo


Escrita por: SonTata

Notas do Autor


Eu sei que demorei, mas estou de volta com mais um capítulo. <3
bjs """"""""""""""""""LEIAM AS NOTAS FINAIS""""""""""""""""
boa leitura

Capítulo 20 - Cafeteria, quarto, desejo


-São poucos os que me importo – Eu disse e levemente toquei seus ombros com as mãos. - Você é um deles.

Ele deu um leve sorriso, não parecia acreditar.

-Você, Lucy, é tudo o que eu tenho.

Eu sorri, não conseguindo acreditar no que ele dizia. Jace não tinha só à mim, ele tem toda uma instituição, apesar de ser modesto sobre isso. Ele gosta de dizer que não existe um líder maior, que todos estão no mesmo pare. Só que pude perceber, todo mundo do instituto tinha um certo respeito ao Jace, uma reverência. Eram leais à ele. Ele tem tudo isso, não só à mim. Jace tinha tudo. No entanto, eu precisava ir atrás de algum objetivo. Não podia ficar ali dentro, enfornada, para sempre. Precisava descobrir porque meu pai fez o que comigo, com minha família.

-Eu vou com você. - Ele ergueu uma sobrancelha, aparentemente curioso.

-Para onde?

-À sua missão contra os rebeldes. Tem algo haver com meu pai, não tem?

Ele suspirou.

-Sim, estamos atrás do seu pai, queremos encontrá-lo antes que a Família o encontre.

-Por que? - Perguntei o que tanto ficava na minha cabeça. Ele baixou a cabeça e saiu de perto de mim, dirigindo-se à saída da cafeteria. - Jace, não fuja!

Ele continuou andando. Por que ele sempre faz isso? Age como se eu não fosse capaz de lidar com meus problemas?

-Não posso falar isso para você, Lucy. - Novamente ele acha que sou uma criança.

-Faça um esforço. - Eu disse um pouco alto demais, chamando um pouco de atenção para nós, agora que estávamos no corredor, havia algumas pessoas.

Ele parou. Vi ele fechar sua mão, transformando-a em um punho furioso. Ele se virou para mim e vi o quanto ele tentava parecer controlado.

-Quanto mais você souber, mais perigo irá correr. - Ele falou como se isso fosse bastar para que eu me calasse e aceitasse.

-Eu sei me cuidar. - Eu disse cruzando os braços.

Ele deu uma risada, uma gargalhada, na verdade. Meu rosto adotou um tom de vermelho, deu vontade de matar Jace.

-Não mostrou isso durante todo esse tempo, estranho, não?

Revirei os olhos, incapaz de lidar com sarcasmo agora.

-Por favor, deixe eu ir com você?

Ele sequer considerou, apenas parou de rir e virou de costas. No entanto, antes que ele fosse embora soltei sem pensar:

-Preciso ficar do seu lado. Sinto que meu lugar é onde você está. - Eu disse e logo uma onda de insegurança me cobriu. Ele parou e virou, seu olhar ficou intenso. Ele veio para mais perto e segurou meu rosto. Fechei meus olhos ao sentir seus dedos quentes na minha pele.

Ele chegou tão perto que podia sentir sua respiração, abri meus olhos e me senti afundar naquele azul, completamente hipnotizada.

-Seu lugar é em algum lugar seguro e, do meu lado, você não estará segura. - Ele falou pesadamente e senti a decepção. Ele deu um sorriso de lado que me fez perder um pouco os sentidos. - Mas quando eu voltar... - Ele me puxou para mais perto, nossos corpos ficaram colados e senti como se meu plano de vida era esse: ter meu corpo junto do dele. E nada mais. - Seu lugar voltará a ser comigo. - E então ele me beijou. Seus lábios deslizavam pelos meus com leveza e garra ao mesmo tempo. Como se mostrasse que eu era dele, e de mais ninguém. Quando nos separamos ele me deu um selinho e saiu, deixando-me ali, sozinha e excitada em um corredor com pessoas me olhando, curiosas e espantadas.

Eu não tinha tempo para isso, tive um plano e preciso de alguém para me ajudar. O mais rápido possível.

 

 

 

 

-Não, nem pensar. - Disse Penny ao ouvir minha ideia.

Estávamos no quarto dela, mas pela quantidade de papel e pastas espalhadas pelo local, mais parecia a sala de arquivos do subtérreo. Ela estava andando inquieta pelo quarto, nervosa.

-Penny, por que não? É uma ótima ideia. Admita.

Ela me olhou com incredulidade e parecia estar pronta para jogar um livro na minha cabeça.

-Ótima idéia? Você pode ser morta, eu posso ser morta! - Ela disse apontando um dedo em minha direção. - Se Jace descobrir que te ajudei é uma questão de tempo até meu pescoço estar decorado com uma corda. - Fui até ela e a segurei pelos ombros.

-Penny, eu vou fazer de qualquer jeito. A enorme diferença é: com você eu tenho menos chances de ser pega. E eu prometo que você não será prejudicada.

Ela ficou me olhando por alguns segundos e soltou um logo suspiro. Percebi que tinha ganhado essa batalha.

-Certo, me explique o plano com mais detalhes e diga o que eu devo fazer.

 

 

 

 

***

 

 

 

 

Depois que expliquei todo meu plano para Penny fui para meu quarto e fiquei lendo um livro que ela havia me emprestado. Fui deitar quando deu dez da noite. Mas eu simplesmente não conseguia dormir, tudo estava me enchendo. Minha cabeça estava cheia e tudo que eu conseguia pensar era o quanto eu estava sendo uma péssima amiga, uma péssima irmã para Em.

Eu não penso sobre ela porque me dói, mas eu sequer quis imaginar a dor que ela estava sentindo. Me senti suja e egoísta. Me cobri até o pescoço tentando me esconder da vergonha que eu sou. Olhei para o teto tentando pedir ajuda a Deus, qualquer coisa. Apenas pedi que ele olhe ela hoje, por mim.

A porta foi aberta de repente e Jace apareceu. Ele olhou e fechou a porta atrás de si. Veio em minha direção sem hesitar e sentou em minha cama, olhando para mim ele limpou uma lágrima do meu olho que eu nem sabia que estava ali.

-Eu e Dylan tínhamos um irmãozinho – Ele disse, de repente. Eu o olhei, esperando ouvir o que ele tinha para falar, tentando acalmar as batidas do meu coração. Ele ficou calado, parecia buscar coragem. Mas como ele falou “tínhamos” vi que algo trágico deve ter acontecido.

-Qual era o nome dele? - Perguntei em sussurro. Deve ter sido horrível, perder um irmão por culpa do meu pai. Nunca pensei em perguntar qual o nome do irmão dele. 

-Mark – Ele sorriu, olhando para o nada, como se estivesse numa lembrança muito distante. Eu sorri junto com ele, incapaz de não guiar tamanha graça - zombávamos bastante com o nome dele e vejo o quão idiota isso foi. - E de repente seu sorriso cessou. - Ele foi morto quando tinha doze anos. E sabe por que ele morreu?

Eu estava paralisada, eu não sabia o que dizer. Peguei a mão dele e a segurei na minha. Foi aí que vi que ele havia perdido dois irmãos. Nem conseguia imaginar a dor dele. 

-Sinto muito.

Ele deu de ombros, claramente escondendo as emoções.

-Meu pai o matou porque ele se recusou a matar.

-O quê? - Meu choque foi óbvio e senti um nojo e uma irritação incontrolável. - Impossível. - Imaginei a dor que Jace e Dylan sentiram. - Jace eu... - Encarei ele e vi a dor em seus olhos, uma dor muito bem escondida. Levantei e o abracei o mais forte que pude. Quando eu ia sair para olhar em seus olhos ele me segurou, me deixando imóvel. Ficamos ali, abraçados no silêncio. Algo estava acontecendo, todos os momentos especiais que tive com Jace eram sexuais ou de tristeza extrema. Mas ali, nós simplesmente estávamos passando força um para o outro.

E então de repente ele se afastou de mim e deu uma risada sem graça, parecia envergonhado por ter se entregado ao momento junto a mim. Se ele queria esquecer o momento eu o apoiaria.

-Bom, eu tenho que dormir, vou acordar cedo amanhã. - Ele disse fazendo-me lembrar da missão que ele iria e que, se tudo desse certo, eu iria também. Eu assenti e ele se levantou.

Eu o olhei, não com pena, apenas com um certo respeito. Tanto para ele, como para Dylan. Como eles conseguiram perdoar o pai? Ou, se não perdoaram, viver com ele? Levantei da cama e fui até o banheiro, liguei a torneira e levei meu rosto.

Contei até cinco, tentando me acalmar. Tudo isso lembrou minha mãe e meu pai, a forma indireta como ele a matou, a forma direta como ele me matou aos poucos. Levantei meu rosto e me olhei no espelho, eu estava pálida, mas a água quente deixou meu rosto mais corado. Enxuguei minhas mãos e meu rosto. Voltei ao quarto, e parei na porta do banheiro ao ver Jace virando a garrafa de uísque em sua boca. Sem fazer sequer uma careta, tirou o vidro de sua boca, e virou-se para mim.

Tentei manter uma pose que demonstrasse o quanto eu estava incomodada em vê-lo tomando tanto uísque uma hora daquelas, apoiei-me na parede e cruzei os braços. Fiz a mesma cara que uma mãe faz ao ver o filho fazendo besteira. No entanto, seu olhar não ficou em meu rosto. Ele demorou-se em meu corpo, passando os olhos pelas minhas curvas como se pudesse ver através da camisola fina de linho que eu usava. Ele me olhava como um leão espreitava sua próxima refeição. Meu corpo ficou automaticamente mais quente.

Havia bastante espaço entre nós, mas seu olhar é como uma mão, eu praticamente podia senti-lo. É como uma brisa, leve e invisível, mas ainda assim, perceptível.

E então, seu olhar parou em meus olhos e quase fiquei sem ar ao ver tanta intensidade, tanto... Desejo. Ele colocou a garrafa em cima da cômoda, mas não se moveu ele, na verdade, apoiou-se na mesma cômoda que colocou o uísque. Meus braços caíram ao lado de meu corpo, desfazendo minha pose, assim como ele acabava com meu juízo.

E então senti como se fosse minha vez, minha vez de olhar para ele. Comecei por cima, prestando bastante atenção em como tudo nele era lindo, ao chegar em sua boca meus lábios secaram, necessitados por ela. Desci pelo seu pescoço forte até chegar aos braços. As veias neles são tão incrivelmente sensuais e viris, Jace é sensual e viril. Suas mãos estavam apoiadas na cômoda e então e ele apertou, fazendo seus dedos ficarem levemente brancos, imaginei aquelas mãos em mim, apertando a mim, e não a um pedaço de madeira antiga. Voltei meus olhos ao seu peitoral, lembrei como é tocar nele, lembrei das cicatrizes, a sensação de sentir sua pele quente, macia e dura em meus dedos. Meus olhos foram quase que inevitavelmente para o que tinha no meio de suas pernas e me assustei por encontrá-lo duro. Automaticamente fiquei envergonhada e tirei meus olhos de Jace, antes que eu pudesse me mover Jace já estava na minha frente, à poucos centímetros de mim. Fiquei chocada com sua rapidez, soltei um gritinho e pus a mão em meu peito, tentando regular minha respiração. Não olhei para ele, fiquei focada em olhar para sua camisa, era bem mais fácil e muito menos perigoso que seus olhos.

Ele me prendeu à parede, os braços dele me impedindo de sair com suas mãos presas a parede.

-Não faça mais isso. - Ele disse, a voz rouca rasgando minha mente. Eu o olhei. Um grande erro.

-O-o-o-o que? - Gaguejei, sentindo minha boca ainda mais seca. Lambi meus lábios, mas não adiantou. Era como se eu tivesse passado o dia todo no deserto. Seu olhar seguiu minha língua.

-Deixa que eu faço isso – Ele sussurrou tão baixo que eu não ouviria se não estivesse tão perto e o quarto não fosse tão silencioso. Com uma mão ele agarrou minha cintura me puxando violentamente para perto fazendo com que eu sentisse todo o seu corpo, com a outra ele segurou meu rosto e lambeu meu lábio.

Suspirei ao sentir a umidade da sua língua, me renovando, me molhando. Segurei sua cintura, querendo mais daquilo, mais dele. Tomei a iniciativa e o beijei. Segurei um gemido na minha garganta quando ele grunhiu.

Eu estava tão enfeitiçada que quase não percebi o toque de um celular, alto e irritante. Continuamos nos beijando, acariciando, só que tocou de novo, e de novo e de novo. Parei o beijo.

-Atende logo esse maldito telefone – Falei, quase sem ar. Ele sorriu e meu ar acabou pra valer.

Ele pegou o telefone no bolso, mas não me soltou, me deixou ali, ainda sentindo ele firme como uma rocha contra mim. Ele atendeu:

-Espero que seja caso de vida ou morte, Jack – Ele disse, sua voz mudando de tonalidade, de alguma maneira, achei-o ainda mais sexy. Ele me olhou e beijou a ponta do meu nariz, sorri. E então Jace ficou sério, sério até demais. Ele saiu de perto de mim e um frio me envolveu. -Não, eu não vou agora. Tenho certeza que você tem capacidade para investigar isso.

Fiquei prestando atenção em suas expressões, com medo de ser algo sobre meu pai, ou pior: sobre Emma.

-Amanhã de tarde eu vou e essa é minha decisão final! - Ele disse, baixo e frio. Um tom que faria qualquer um baixar a cabeça e concordar. Jace desligou o telefone e me olhou.

-O que houve? - Perguntei, torcendo para que não fosse nada de ruim.

-Você não precisa saber, não é da sua conta. - Ele disse com uma voz mansa e veio até mim. Eu me desviei dele, irritada.

-Você me nega informações e ainda quer ganhar alguma coisa? - Ele ergueu uma sobrancelha e adotou uma expressão divertida em sua face.

-Você está querendo me comprar Lucinda? - Ele sorriu, vindo em minha direção devagarinho. A cada passo dele para frente, eu dava um para trás.

-Chamo isso de troca de serviços. - Falei tentando esconder meu sorriso. Ele deu um passo grande e me puxou fazendo com que eu me batesse contra seu peito, nossos lábios ficaram a centímetros um do outros. Percebi que sua ereção ainda estava bem evidente.

Ele estava me olhando diferente, seu olho parecia brilhar.

-Quando tudo isso acabar, quero que saia comigo.

Eu ergui uma sobrancelha, de todos, esse foi o pedido mais estranho que Jace me fez.

-Tipo um encontro? - Eu sorri, sem acreditar. Ele assentiu. - Se eu aceitar, você me conta o que está acontecendo?

Ele fingiu pensar.

-Se você aceitar, eu direi o que me foi dito na ligação.

Também fingi pensar o que o fez ficar sem paciência, eu sorri e assenti.

-Tudo bem, eu aceito. - Ele veio me beijar, mas coloquei um dedo em seu lábio. Jace me olhou como se fosse me devorar. - Primeiro a informação.

Ele deu de ombros e sentou-se na minha cama. Senti meus pelos se arrepiarem.

-Jack está em Portland, Oregon...

-Na minha casa? - Perguntei pasma.

-Sim e...

-O que aconteceu? - Perguntei quase desesperada. Jace me olhou sem paciência.

-Se me interromper novamente eu paro de falar, entendido? - Ele perguntou com o mesmo tom que atendeu o telefone, o que me fez calar em um instante. Assenti e sentei ao lado dele.

-Jack está em Portland tentando descobrir quem pegou a Emma – Meu coração apertou e encolheu. - não sabemos contra quem estamos lutando. Não sabemos quem são inimigos e aliados. Mas pelo menos sabemos o motivo de terem pego a Emma...

-Qual era o motivo? - Não me importei se receberia um carão por ter me intrometido, então ele simplesmente me ignorou.

-E temos a certeza que estamos um passo a frente por termos você. Nesse momento Jack está investigando sua casa, parece que invadiram lá. - Arregalei meus olhos e logo os cerrei, irritada. Já acabaram com tudo que eu já tive e agora estão xeretando meu lar. - Estão procurando pelo chip, não sabemos ainda se é um chip, mas é o mais provável.

Senti que ali eu já podia fazer perguntas.

-Eu ainda não entendi sobre o chip, você disse que me explicaria. - Fiquei esperando, ele estava pensando se era seguro me dizer.

-No chip há informações que valem bilhões, informações que podem derrubar os homens mais poderosos desse mundo.

-Que tipo de informações? - Perguntei, deixando minha mente ir longe. Podia ser algo escandaloso? Como algum motivo sexual, uma amante, por exemplo? Ou algo mais perigoso?

-Disso eu não sei, só há especulações. Achávamos que a polícia estava do nosso lado, mas lembra do ataque à minha casa? - Assenti. - Eram policiais. Foi aí que vi que eles queriam o ship, queriam você, acham que você os levará até ele.

O meu choque foi evidente.

-Mas Jace, eu não sei onde está. - Ele não disse nada, apenas olhou para algum lugar da sala ficando em silêncio. - Amanhã você vai para Portland?

-Vou. Eu disse que ia de tarde, mas vou quando der tempo. Se eu me ferir, vou ter que cuidar do ferimento, o que demorará um pouco. Mas eu vou. - Ele suspirou, ainda sem olhar para mim.

-Não quero que se machuque. - Disse com sinceridade fazendo ele me olhar.

-Você não pode pedir algo assim, é inevitável. Meu trabalho é matar, e ao matar eu acabo me ferindo. - Ele disse como se falasse o que iríamos comer amanhã no café.

-Está bem. - Tentei parecer fria, mas a raiva me preencheu. - Quer saber? Se mata logo então. Anda, vai! - Ele me olhou como se não estivesse me entendendo. Eu já tinha cansado de ter pessoas ao meu lado se machucando. E me irritava mais ainda ele não me entender. - Emma foi estuprada! - Quase gritei, a dor em meu peito me dando dificuldade de respirar, as lágrimas já molharam todo meu rosto. - Minha mãe morreu. Meu pai... Ele não é mais meu pai. Você não pode ir, não pode me deixar... - Caí no choro desesperador. Jace me pegou em seu colo, me abraçando. Dei alguns murros dele, com raiva dele, com raiva de mim. Mas ele não me soltou, o que me irritou ainda mais.

-Eu não vou te deixar, amor – Ele beijou minha testa e me olhou. Balancei a cabeça.

-Não faça isso, não me dê esperanças para depois esmagá-las.

-Olhe para mim. - Esse tempo todo eu estava olhando para tudo, menos para ele. Me sentindo envergonhada por demonstrar o quanto eu me importava com ele. - Olhe para mim, Lucy – Eu o obedeci dessa vez. Encontrando seu olhar incrivelmente carinhoso, fazendo com que eu me derretesse. Ele enxugou minhas lágrimas com os dedos. Ele tirou os sapatos com os pés e me puxou para mais perto.

Deitamos na minha cama, ele estava me aninhando em seu peito e me deixei levar pelo conforto. Aspirei seu cheiro maravilhoso de cachoeira, de liberdade.

-Quando eu disse que você é tudo que tenho, foi verdade. - Ele sussurrou próximo ao meu ouvido, me enviando calafrios. - Todo o dinheiro, o luxo, as lutas que eu tanto amo, as guerras, eu deixaria tudo por você. - E então adormeci, acreditando em cada palavra dele e me sentindo sortuda por sentir seu cheiro naquele momento. 

 

 


Notas Finais


Meus amores, fiz um book trailer de Powerless que já se encontra no youtube
Este é o link: https://www.youtube.com/watch?v=LC2CebsWvFg&t=8s
Colocarei o link nos próximos 5 capítulos para que tenham a chance de ver, certo? beijos amores.
**********(Irei atualizar "Não se esqueça" e continuarei a escrever "Warrior Soul - Alma Guerreira" decidi que não deixarei nenhuma história/fanfic de lado. <3 )


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