História PPI (Programa de Proteção Para Idols)- Kim Taehyung - Um idol vem morar na nossa casa.

(...)

Depois de pagar baratinho em um táxi, já me encontrava na frente da porta da casa da minha mãe, toquei a campainha e uma louca abriu a porta esbaforida me abraçando e me dando beijos. Sorri.

        - Tá mãe, carinho demais, carinho demais.

              - Você não sabe a saudade que eu senti, garota chata! - sorrimos, até que tínhamos nossos momentos fofurices.

                -  Leva minha mala?  - fiz biquinho.

             - Você tem mão garota, leva você. Além do mais você nem lembrou de ligar para mim. - minha mãe e sua mania de me chamar de garota.

              - Já começou! Tá, sai da frente. - joguei a mala no sofá da sala. O que fez minha mãe quase voar em mim e fui direto tomar banho. Relaxante e quente. Deitei na minha cama arrumadinha verifiquei a hora, 1:30PM e quando ia ligar para meu pai, entram no meu quarto. Me assustei, por perceber que não era ninguém que podia ser visto de cara, olhei para o chão e uma border collie em crescimento estava já pulando em cima de mim e me lambendo.

   -  Nina! - chamei a cachorra. - QUE SAUDADES DE VOCÊ! - disse  a abraçando e recebendo um empurrão logo em seguida, por ela odiar qualquer afeto que se assemelha a aperto.

             - Garota. - minha mãe me chamou, e eu quase morri de susto. - Tira a Nina da cama, e vai comer. Precisamos conversar Kyung Soon. - meu coração quase saiu pela boca. O assunto devia ser muuito sério para ela me chamar pelo nome todo. Bati palmas para Nina sair da cama. (cachorra treinada)  e respondi com um pouco de incerteza.

                  -  Tá...Bom.

(...)

          -  O QUE? - gritei desesperada. - PORQUÊ, COMO, ONDE? MÃE! NÃO ME DISSE ANTES ISSO POR QUAL RAZÃO?

  - Você não ia querer ficar em casa e ia acabar alugando um lugar e... Meioqueserialongedemim. - ela disse rápido.

- Porque você acha? Porque eu ia querer evitar a situação que eu ia ter que enfrentar!

- Filha, eu não podia deixá-lo, ele faz um aegyo muito fofo, eu não resisti.

- Você deixou ele morar na NOSSA casa por causa do seu aegyo!??? Inacreditável!  

- Filha, e que…

- Nem vem com esse filha, sabe que errou. Eu to perdida, eu sei que estou.

- Tem mais…

- O QUE?  NADA QUE SEJA PIOR QUE ISSO!

- Olha, calma! É que, um paciente meu deu crise e eu preciso ir até a empresa atendê-lo e resolver umas outras coisas, e ele vai chegar às 7 horas e sabe… Eu vou chegar as 9:00 então… Você vai precisar recebê-lo sozinha. Desculpa…

Meu mundo caiu. Só podia ser um sonho, quer dizer! Pesadelo. Eu evitei essa situação e qualquer outra que envolvesse o trabalho dos meus pais por 21 anos, e mesmo assim, vai acontecer da pior forma. Por culpa da “”""””bondade”””””"" da minha mãe. Não, tenho que ficar calma. Deixar acontecer! 

- E, Kyung Soon. Eu QUERO que você se comporte e seja gentil com ele. Ele não é um monstro, é um hóspede. Você consegue ser gentil? Faça ele se sentir à vontade. - lá vinha minha mãe com esse papos. Como se eu fosse mal educada! 

- Tá mãe, eu sou a pessoa mais gentil desse mundo! Ele que deve ser um mal educado e metido.

- KYUNG SOON! 

- É a verdade mãe! Se você tivesse me avisado UM mês antes do que ia acontecer e não faltando apenas 5 horas e meia teria ficado com meu pai que assim poderia evitar de uma forma melhor que talvez daria mais certo! Até porque ele não envolve a casa dele com os nojentinhos que ele dá aula. A maioria das vezes.

- Por isso eu não te contei! Você é muito dramática e mal educada, para de dar chilique e aceita. Se você pensar em fugir daqui eu mato você, porque se eu te coloquei no mundo eu posso te tirar também. - ela aumentou o tom de voz e Nina latiu. - AGORA, APRENDA A SER GENTIL E EDUCADA E TRATE BEM O TAETAE!

- Até apelido deu pro nojento. Tá mãe, vai embora logo. - disse com com as mãos no rosto.

- Se eu souber que você o fez se sentir deslocado de uma forma rude,  já sabe! - ela disse pegando sua bolsa,saindo de casa e batendo a porta forte. Primeiro desentendimento em menos de 2 horas. Legal.

Dei um grito abafado pelo vidro da mesa de jantar, peguei o celular na mão. Faltavam ainda 5:20 minutos para ele chegar, posso usar esse tempo para fazer minha mãe mudar de ideia.

(...)

(Depois da quarta ligação)

- Eu não to dando chilique! Você que é louca! Desliga então ! - e assim que minha mãe fez, desligou.

Olhei bufando para Nina, e ela fez aquelas carinhas de cachorro sem dono. Acho que ela  estava triste também. Nossa paz tinha acabado.

É Nina. Pensei. Tentei dizer o que estava por vir tentando me conformar e aceitar a situação. 

-  Um idol vem morar na nossa. 

Acho que tá na hora de explicar. Onde e em que meus pais trabalham.