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História Pra onde eu devo ir? - Esperando por um amigo


Escrita por: shizuke

Notas do Autor


Eu não tenho muito a pedir pra vocês alem de desculpas. Sei que demorei muito mais que o normal para postar um misero capitulo. Mas eu passei por alguns problemas pessoais um pouco sérios, e só agora, quase dois meses depois tive tempo e coragem de escrever um capitulo novo pra vocês.
Peço perdão, e para as leitoras que continuam aqui, bom capitulo.

Capítulo 9 - Esperando por um amigo


Fizemos todo o percurso até o nosso quarto, tudo isso em silencio absoluto.Era claro o constrangimento entre nos dois, eu sabia que tinha feito besteira beijando Rafael, mas eu vi nos olhos de Samantha todo aquele desprezo que ela sempre teve por mim, e bom, beijar Rafael me pareceu uma boa maneira de mostrar o quão bem eu estava, mesmo que no fundo eu soubesse que não estava nada bem.

Entramos no nosso quarto e logo vimos nossas malas. E então notamos uma coisa que seria um problema, o quarto era pra um casal. Ou seja, cama de casal.

Olhei para Rafael assim que notei que estávamos num quarto de casal, ele fez uma cara de reprovação e eu fitei o chão por alguns instantes.

-Quarto de casal? Deve haver alguma coisa errada. –disse e Rafael concordou com a cabeça. –Eu vou ir falar com a recepcionista, vai arrumando suas coisas Rafa.

Sai do quarto rapidamente e logo fui para o elevador. Claro, eu queria resolver isso da cama de casal, mas admito que eu estava desesperada para ficar longe do olhar de reprovação de Rafael. Eu tinha certeza que ele ficou meio chateado com o beijo que eu dei nele, era nítido.

Finalmente cheguei ao térreo do hotel, e La estava a recepcionista no balcão, ela estava vidrada no celular e levou um pequeno susto quando apertei a campainha.

 -Oi querida. Então é que eu tive um problema com meu quarto. Era pra ser um quarto de solteiro sabe, e chegamos lá e eu só vi uma cama de casal.

-Qual seu nome mesmo meu bem?

-Maria Clara. Quarto 1508.

-Sim, já achei aqui. Sua reserva foi feita no nome de Carolina. E aqui está bem claro o pedido de um quarto pra casal. – a recepcionista disse e me mostrou no computador a reserva que foi feita.

-Carol só me trás problemas cara. –murmurei.

-O que disse senhorita? –perguntou a recepcionista.

-Não é nada. Mas você não pode arranjar um quarto com duas camas de solteiro não?

-Infelizmente por agora não dá, mas eu vou ver o que posso fazer pra amanhã.

-Ok. Obrigada de qualquer jeito. –disse e quando estava indo em direção ao elevador encontrei com Rafael. –O que está fazendo aqui Rafa?

-Bom, é que o evento começa já já e eu vou pra casa de um amigo pra irmos juntos sabe. –Rafael disse, ele parecia bastante desconfortável.

-Posso te acompanhar? –perguntei.

-Acho melhor não, vamos de carro e já está cheio e tudo mais. –Rafa respondeu e eu notei que ele ficava olhando para o celular enquanto falava comigo.

-Ah tudo bem, boa sorte então. –respondi, um tanto decepcionada.

-Obrigada. –Rafael saiu apressado do saguão do hotel.

-Não é querendo me intrometer não, mas acho que seu namorado está bravo com você. –palpitou a recepcionista.

-Ele não é meu namorado! –respondi e fui esperar o elevador.

[...]

Rafael estava bravo comigo, era a única coisa que eu conseguia pensar. Tudo bem, beijar ele tão repentinamente foi um erro, mas pelo amor de deus, foi só um beijo. Como que ele fica bravo daquele jeito por uma bobeira dessas. A não ser é claro se ele tivesse uma namorada, porém era pouco provável.

-Eu não vou mais me preocupar com isso. –disse a mim mesma.

Eu já tinha problemas o suficiente na minha vida, e por mais que eu gostasse de Rafael não dava pra dar tanta importância pra uma bobeira dessas.

Sentei na cama e suspirei. E naquele momento que eu reparei direito no quarto que estava hospedada. Era um quarto grande, com uma cama enorme, as paredes eram amarelas com alguns detalhes em preto. E havia uma sacada bem grande, onde eu pude ver que o sol já estava se pondo.

Estava ficando tarde e eu não tinha absolutamente nada pra fazer. Eu só iria ver o advogado no dia seguinte, e eu nem conhecia São Paulo direito.

Decidi pegar o cardápio, pois estava com muita preguiça de descer para comer algo. Fui passando aquelas folhas até que cheguei aos drinks. Eu sabia que não deveria beber, mas algo dentro de mim ignorou essa informação, e quando eu percebi já tinha pedido uma porção de hambúrguer com batata frita e algumas doses de tequila e caipirinha.

-Hoje eu me divirto de um jeito ou de outro. –sussurrei.

Quando minhas bebidas chegaram meus olhos até brilharam, desde que eu descobri a existência de Mathias eu aboli o álcool e as drogas da minha vida, mas sinceramente eu não me importava nem um pouco com isso naquele momento.

Coloquei uma música pra tocar e dei graças a deus pro fato de ninguém ter pedido minha identidade, era um saco ainda ter 17 anos, mas pelo menos daquela vez isso não foi um problema pra mim.

Depois de alguns minutos, animada pela música que tocava comecei a dar meus primeiros shots na tequila. Não era muito divertido beber sozinha, mas eu não tinha muitas opções.

E depois de alguns goles na caipirinha tudo começou a ficar meio turvo e eu simplesmente peguei meu celular e sai mandando mensagens para varias pessoas aleatórias, inclusive algumas para Eduardo.

Depois de mais tequila eu mal sabia o que estava fazendo mais, e bom, o pouco que eu ainda me lembrava era que em algum momento da noite Rafael chegou, ele parecia bastante bravo e nos discutimos e eu acabei vomitando.

Depois, eu apaguei.


Notas Finais


Espero que tenham gostado (e me perdoado), tentarei postar o proximo capitulo o mais breve possível.
Comentem, favoritem.
Beijos


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