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História Prayers for louis; l.s - One


Escrita por: backtohstyls

Notas do Autor


Oiiii, aqui estou com mais uma fanfic!!

Boa leitura! xx

OBS: Zayn será o irmão mais velho de Louis.

Capítulo 1 - One


Estou no quintal de casa com os meus parentes e minha garota, Eleanor Calder. Todos se divertindo e meu pai insistindo em tirar foto de cada momento, principalmente entre eu e Els.

- Tá bom, vocês dois. Chega - minha mãe riu baixo nos interrompendo, saí de cima de Eleanor e nos levantamos. Fui até minha mãe e Els foi para outro lado.

- Eu gosto dela. - disse e sorri.

- Acho que ela também gosta de você.

- Você disse isso a ela, mãe?

- Não. - riu

Entramos em casa e Jay foi pegar o bolo de aniversário de vovó. 

- Ai vai, mamãe. - todos comemoramos e minha vó soprou as velas.

- Este é um dia tão legal! Quem conhece esse? - minha mãe começou. - "Sejam os que te amam como o sol quando se levanta na sua força." 

- Coríntios. - Fizzy respondeu.

- Juízes 5:31 - mamãe sorriu para mim e eu virei para vovó. - Então, vó, quantos anos a senhora tem mesmo?

- Nem vem. - todos rimos. - Você sabe que não deve perguntar a idade de uma senhora.

Mamãe entregou o presente para a vovó e meu pai voltou para sala com uma espátula para cortar o bolo.

- Essa é muito bonita! Quem te deu? - Mark perguntou assim que viu vovó segurando uma camiseta.

- Você e Jay! - vovó exclamou e todos na sala riram.

- A senhora está certa! Estava apenas testando.

- Lembra-se, mãe? Estávamos no shopping e você disse que gostou. - Jay disse. - Então voltei lá e comprei para a senhora.

- Nancy, querida, vai pegar a minha bolsa. - vovó pediu para minha prima e ela levantou-se reclamando.

- Sempre sou eu quem vai buscar a bolsa.

- As meninas mais novas da família Tomlinson são as "mulas da bolsa". - disse aumentando o tom de voz, rindo.

- Ei, vó. Abre o meu. - Lottie exclamou e vovó pegou o presente.

- Por que eu tenho que ser a "mula da bolsa"? - Nancy perguntou quando voltou e Zayn entrou na sala pegando a bolsa, colocando-a em seus braços e começou a desfilar pela sala.

- Sim, acho que fica bem em mim. O que vocês acham? - Malik brincou. - Vó, esse batom é ótimo. Lindo! - Vovó olhou-o com desgosto.

- Ei, Zayn. Para! - mamãe disse.

- Por que? O que tem, mãe? - Malik debochou.

- É nojento! - respondeu e eu engoli em seco.

- É. Bichas deveriam ser alinhadas e fuziladas. - vovó exclamou eu olhei-a com mágoa.

- Não foi o que você falou, ano passado, sobre os Gigantes? - papai perguntou.

- O que você falou?

- Nada... - mamãe riu junto com Mark e Zayn.

- O que é isso? - vovó perguntou enquanto tirava o presente de Lottie do embrulho.

- É um diário. Como uma agenda. - minha irmã respondeu animada.

- Eu não preciso de mais coisas. - vi Charlotte ficar triste e ela saiu do cômodo.

- Mãe!

- O quê? - fez-se de desentendida 

- Eu vou lá - disse me levantando.

Fui até seu quarto ouvindo Mark tentando quebrar a tensão que se formou na sala dizendo "Que bom que não compramos a caneta."

- Você não pode levar para o lado pessoal. É a vovó! - falei assim que entrei no quarto de Lottie e sentei ao seu lado na cama. - Você conhece a regra; às vezes ela é mesquinha então nós temos o direito de rir dela.

- Louis, ela implica comigo. - ouvi ela dizer. - Ninguém implica com você; você é o favorito. - sorri pequeno e neguei com a cabeça. - Então, como é ser perfeito?

- Eu sou perfeito? Você acha que eu sou perfeito? - zombei. - Tem se olhado no espelho ultimamente? Você parece um anjo, ok? - ela sorriu tímida e eu balancei o diário em minhas mãos. - Posso ficar com isso?

- Você não quer.

- Bom, eu vou pegar pra mim. Deve servir por uma semana. - vi ela sorrir e me permiti sorrir também. - Vamos voltar para o trigésimo nono aniversário de trinta e nove anos da vovó.

Charlotte gargalhou e me acompanhou de volta até a sala.

 

///

 

Eu e Eleanor estávamos nos beijando dentro do carro, sua mão no meu pescoço e eu não fazia ideia de onde eu podia colocar minhas mãos.

- Eu estou pronta. - ela disse parando de me beijar e eu olhei-a confuso.

- O quê?

- Quero ir mais longe. - comecei a suar frio e virei-me de frente ao volante. - Tem... Tem algo errado? Eu pensei que você ia querer...

- É... Quer dizer, não é bem o que eu tinha em mente.

- Não precisa ser aqui. - suspirei

- Eu preciso ir. Tenho que acordar cedo amanhã. - tentei fugir de sua insistência.

- Tem algo errado? - ela aproximou mais de mim.

- Não acho que vai dar certo. - ela me olhou confusa. - Acho que a gente devia terminar.

- Eu pensei que você gostasse de mim, eu... vim conhecer a sua família! - exclamou.

- Eu só não queria levar tanto a sério.

- Bom, não precisa ser sério, ok? - ela tentou fazer eu mudar de ideia, mas não era isso que eu queria.

- Não é você, sou eu. - suspirei. - Desculpa.

Ela bufou frustrada e revirou os olhos, saiu do carro e fechou a porta fortemente. Suspirei, era tão difícil assim para alguém aceitar um término?

Minha vida não é perfeita, na verdade, não chega nem perto. Minha família é extremamente religiosa, minha mãe é a pessoa mais fanática por Deus que eu conheço.  Não vou dizer coisas ruins sobre a igreja nem sobre os religiosos, eu costumo frequentar a igreja algumas vezes e até gosto, mas confesso que vou mais para agradar a minha mãe. Minha família, principalmente minha mãe e vovó, é homofóbica, não sei como ainda estou conseguindo viver dentro dela.

Sim, eu sou gay, e não tenho coragem suficiente para contar à Jay. Tenho certeza que ela não reagiria da melhor forma, por isso tenho medo. Não quero perder a minha família.

Estava dirigindo pela cidade e parei em frente ao Armory, uma boate gay que tem no centro. Comecei a observar as pessoas que passavam por lá e os casais que saíam do local, todos estavam bêbados, porém conseguia ver a felicidade no olhar de cada um.

Será que algum dia eu serei feliz ao lado de alguém que eu amo?

 

///

 

Cheguei em casa e vi que minha mãe estava assistindo um filme em preto e branco e comia pipoca.

- Hey! Quer assistir comigo? - ela perguntou assim que me viu.

- Estou cansado.

- Ah, fala sério. Quem mais pode ver um filme em preto em branco comigo? - Jay reclamou. - Sabe, se não é John Wayne seu pai não quer saber. É muito assustador.

Sentei ao seu lado e peguei um pouco de pipoca.

- Sabia que essa cena é famosa? - apontei para a TV. - Sabe como eles fizeram aquele copo de leite brilhar?

- Como?

- Bem, Hitchcock pôs uma lâmpada dentro do copo para que os espectadores soubessem que o leite está envenenado.

- Tá brincando! Jogada esperta... - ela virou para me olhar. - Como sabe disso?

- Eu sou brilhante. - ela riu e concordou com a cabeça.

- Você tem razão. - o pote de pipoca foi colocado no meu colo. - Pode ficar, eu já comi demais.

Eu sempre amei esses momentos que eu tinha com a minha mãe e não quero perde-los de jeito nenhum. 

Quero sempre agradá-la e, se for preciso, nunca contarei à ela sobre os meus sentimentos.

Nem que isso custe a minha felicidade.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Oi galerinhaaaa, gostaram?

Provavelmente alguém conhece o filme "Orações para Bobby", eu sou completamente apaixonada por essa história.

Resolvi fazer uma adaptação para larry stylinson. Bom, na verdade admito que isso não acontecerá tão rapidamente, o foco dessa fanfic não é o casal, mas sim a mensagem que passará.
Peço que não desistam de ler apenas por isso, quem nunca assistiu o filme então vá assistir e leia a fanfic!!!

Até a próxima!
Isa x


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