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História Prazer, a filha do batman - A festa - Parte II (final)


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Ca estou eu!
Boa leitura amores

Capítulo 10 - A festa - Parte II (final)


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - A festa - Parte II (final)






 

Apressadamente levantei-me e me pus a correr para dentro. Passei pelas porta dos fundos, e sem ser vista caminhei silenciosamente até o salão principal.
 

Todas as pessoas da festa estavam apavoradas, enquanto haviam uns dez ou onze homens mascarados e armados até os dentes.
 

Olhei ao redor à procura de meu pai, porém não o avistei. Todos estavam lá, menos ele. Um misto de medo e preocupação invadiu-me, enquanto rezava para ele estar bem.
 

E da porta principal, surgiu joker. Ele estava trajando um terno roxo, com várias correntes douradas em seu pescoço.
 

Com o coração palpitante, mal consegui acreditar que o príncipe palhaço do crime estava ali, na minha frente e de mais outras dezenas de pessoas.
 

E então um silêncio se instalou por todo o recinto.
 

- Chegamos! - Aparentando estar tranquilo, Joker exclamou diante de tanto pavor alheio - Senhoras e senhores!
 

Andando pelo salão, ele analisava cada um. Seus capangas estavam com suas armas às mãos, apenas a espera de que alguém tentasse algo contra si.
 

- Somos a diversão da noite! - Gritou Joker para que todos pudessem ouvir. Pegou uma taça de champanhe de uma bandeja, a virando de uma vez, logo colocando a taça agora vazia novamente sob a mesa - Eu só tenho uma pergunta: Onde está Harvey Dent?
 

Após alguns momentos de puro silêncio da "plateia", Joker, ao perceber que ninguém responderia-o, ergueu sua arma e a mirou, descontraído, para alguns reféns próximos de si, que gritaram.
 

- Sabe onde Harvey está? - Perguntou ele à uma pessoa qualquer, mesmo sabendo que provavelmente não teria a reposta por tamanho desespero dos demais - Sabe onde ele está?
 

Harvey Dent era apenas um promotor de justiça. O que joker queria com ele?
 

Joker então puxou um senhor pelo colarinho enquanto questionava por Harvey.
 

- Eu quero falar com ele só uma coisa - Disse psicoticamente descontraído, de uma forma que apenas o Joker conseguia ser.
 

Joker então, impaciente, mirou a arma contra mais algumas pessoas, que gritaram desesperadas.
 

Com meu tamanho pavor que ele disparasse contra algum inocente, decidi intervir, mesmo sabendo que seria suicídio.
 

- Chega! - Gritei, saindo do meio da multidão e me vendo cara a cara com o príncipe palhaço do crime - Pare com isso, Joker.
 

Conringa então virou-se para mim, me analisando dos pés à cabeça enquanto mantinha um sorriso nos lábios.
 

- Margot - Disse ele - Docinho.
 

Minhas pernas tremeram ao perceber sua aproximação. Ele andou em torno de mim, analisando-me com um sorriso divertido, que agora dava-me tamanho pavor.
 

- Porque está tão seria? - Comentou percebendo meu olhar assustado. Suas mãos agarraram meu cabelo pela nuca, fazendo-me arrepiar instintivamente. Seus lábios aproximaram-se do meu ouvido para que ele sussurrasse. - É por causa das minhas cicatrizes? Quer saber como as ganhei?
 

Seus olhos azuis cinzentos fitavam-me com curiosidade à minha resposta. Após um tempo sem me pronunciar e com ele percebendo que eu não responderia, decidiu prosseguir.
 

- Foi no asilo Arkham. - Ele começou. - Fugi com a ajuda de meus capangas e de uma psicóloga burra que agora está morta. Eu deixei um recadinho com o sangue de um guarda que esfaquiei...
 

Percebi que com sua mão livre, ele agora mantinha uma faca, que era erguida por si lentamente em direção à minha barriga. Um sentimento de pavor dominou-me ao imaginar que ele me feriria.
 

- Está com medo, Margot? - Me questionou enquanto a faca se aproximava de mim cada vez mais - Não se preocupe. Jamais irei machucar você...
 

E então, uma terceira voz pôde ser ouvida:
 

- Mas eu irei machuca-lo, Joker.
 

Batman!
 

E no próximo segundo, o homem morcego socou o estômago de Joker, que foi pego desprevenido, arremesando-o a alguns metros de distância.
 

Em seguida, os capangas de coringa correram em direção ao morcego e ele lutou contra todos. O primeiro, ele chutou-o para longe, nocauteando-o, enquanto que o segundo foi arremessado em direção à um terceiro que se aproximava, levando os dois comparsas ao chão.
 

Meu coração batia tão rápido que eu mal conseguia respirar com aquela cena de luta.
 

Mais três capangas se aproximaram, um deu um disparo contra Batman, mas falhou miseravelmente o alvo, logo em seguida levando golpes no rosto e barriga, sendo desmaiado. Os outros dois comparsas foram atingidos por Batman na nuca e estômago, também sendo nocauteados.
 

Conringa levantou-se e foi em direção ao morcego. Um capanga de Joker conseguiu imobilizar Batman por trás, enquanto que o príncipe palhaço do crime, com sua faca em mãos, tentou acertar fatalmente Batman, que por sorte conseguiu desviar.
 

Batman chutou o capanga que o imobilizava para longe e socou coringa, que caiu ao chão. Minha nossa, que porra estava acontecendo aqui?!
 

Joker pegou uma arma que estava jogada ao chão e antes que eu pudesse fazer algo, ele me deu uma chave de braço e mirou a arma contra minha cabeça.
 

Batman parou imediatamente com a cena.
 

- Deixe ela em paz. - Disse ele - Agora, Joker.
 

Enquanto sua gargalhada preenchia todo o recinto, sem olhar, Joker mirou a pistola para uma imensa janela que havia atrás de nos, atirando contra a mesma em seguida, quebrando o imenso vidro.
 

Uma forte rajada de vento invadiu o apartamento. Estávamos no último andar do prédio, onde era o lugar mais frio e ventoso.
 

Joker então me agarrou desta vez pelo braço e me deixou na beirada da janela, prestes a me jogar de quase dez andares de altura.
 

Meu coração batia forte e as lágrimas me invadiam, eu queria gritar, mas de que adiantaria? Eu me sentia uma inútil.
 

- Vou solta-la assim que você me disser quem é sua filha. - Disse o Joker - Seria ela? Margot?
 

- Solte ela, Joker. - Insisitiu Batman, enfurecido.
 

- Resposta errada. - Respondeu o príncipe palhaço do crime com um sorriso divertido em seus lábios.
 

Eu não queria acreditar no que ele estava prestes a fazer, mas ele fez. Sua mão coberta por sua luva roxa largou meu braço, fazendo eu cair, propositalmente, da janela.
 

Um grito alto ecoou da minha garganta, enquanto uma onda de pavor e adrenalina já se instalava em todo meu corpo.
 

Vi Batman pular da janela atrás de mim, logo abraçando-me fazendo eu me proteger da queda.
 

E após despencar de 9 andares, caímos em cima de um carro, amassando o teto do mesmo e causando um grande estrondo.
 

Várias pessoas na rua nos olhavam curiosos e assustados, não entendendo a cena. Acreditem, nem eu estava entendendo.
 

- Você está bem? - Questionou o morcego.
 

- S-sim. - Gaguejei, ofegante - Só não faça de novo.
 

- Não se preocupe.
 

- Onde está Harvey? - Questionei ao me lembrar das palavras do Joker afirmando que estava atrás de Harvey - Joker está atrás dele.
 

- Harvey está em segurança, não se preocupe.
 

Assenti, ainda inquieta.
 

- Por que coringa está atrás dele? - Decidi perguntar.
 

- Como deve saber, Joker está atrás de minha filha - Disse ele, fazendo-me questionar quem seria a azarada - E Harvey decidiu se entregar ao coringa afirmando ser o Batman, para ele desistir desses assassinatos em massa que está fazendo.
 

- Joker é sádico... - Refleti.
 

- Sim, é. - Concordou o morcego, descendo de cima do carro e me ajudando a fazer o mesmo logo em seguida - Mas acredito que no fundo ele sabe que Harvey não é realmente Batman. Joker está apenas se divertindo com isso.
 

Eu realmente não duvidava. Joker era insano.
 

Batman então se pos a andar em direção ao prédio. Corri atrás de si.
 

- Onde vai? - Aflita, questionei.
 

- Joker ainda está la em cima. - seriamente respondeu - Alguém tem de detê-lo.
 

Ofegante, cessei meus passos enquanto o via prender uma corda com um ganjo na ponta, no alto do prédio. Então, em um pulo e com o auxílio da corda, ele subiu novamente para o alto do edifício.
 

Mas é claro que eu não iria ficar aqui sem fazer nada, como uma moça indefesa.
 

Corri para dentro do prédio e entrei no elevador. Em poucos minutos já estava na cobetura.
 

Entrei pela porta, que estava arrombada, e não avistei Joker nem Batman, apenas dois dos capangas do palhaço, que ainda faziam as pessoas da festa de refém.
 

Sem pensar duas vezes, peguei uma garrafa vazia de champanhe que havia em cima da mesa e quebrei-a na cabeça de um dos capangas, que caiu desacordado.
 

O outro, percebendo a movimentação, começou disparar contra mim. Escondi-me atrás da mesa e por pura sorte, encontrei uma pistola jogada ao chão.
 

Assim que ouvi o capanga se aproximar de mim, levantei em um pulo e atirei contra seu peito, o fazendo cair no chão ensanguentado.
 

Livre dos vilões, corri até a porta principal e a abri, dando passagem para as pessoas escaparem.
 

Assustadas, todas correram para fora do apartamento.
 

De repente, avistei o comissário Gordon e Jason Todd vindo em minha direção.
 

- Margot! - Exclamou Jason - Você está bem?
 

- Estou - Respondi - Não se preocupe.
 

- Menos mal, então. - Respondeu o rapaz, aparentemente aflito com tudo o que ocorrera.
 

- Devemos acionar a polícia - Disse o comissário Gordon - Joker ainda está aqui.
 

- Onde? - Espantada, questionei.
 

- No teto - Gordon apontou para cima - da cobertura.
 

- Desçam e acionem a polícia - Sugestiva, falei.
 

Sem pestanejar, os dois concordaram e sairam do apartamento, em busca de um telefone para contactar a polícia de Gotham.
 

Por um momento questionei-me se eu estava fazendo o certo. Joker sofreria nas mãos dos policiais? Não consigo nem imaginar.
 

"- Coitado do meu pudinzinho..." - Entristecida, comentou a voz em minha cabeça.
 

Fui retirada de meus devaneios ao ouvir uma movimentação no teto do apartamento. E antes que eu raciocinasse, através da janela vi Joker cair do prédio. Oque Estava acontecendo afinal?!
 

Logo então vi Batman pular atrás dele, o resgatado.
 

Ótima tentativa de fuga. Irônica, pensei.
 

Decidi descer do apartamento atrás do comissário e Jason.
 

Ao chegar na portaria da rua, avistei milhares de pessoas curiosas que assistiam à cena, e dezenas de políciais.
 

Avistei Jason, que veio ao meu encontro.
 

- Precisamos que você venha conosco à delegacia - Disse Jason - Para depor contra o Joker.







Notas Finais


Até amanhã! bjssss


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