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História Prazer, a filha do batman - Boate


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


GENTE MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS EU AMO VCS

Capítulo 17 - Boate


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - Boate




 

Pov Margot

 

Um dia após o ocorrido em Arkham, retornei para casa.
 

Joker havia perdido o controle do carro na noite em que estivemos juntos, o que resultou em uma batida contra um muro. Eu acabei por desmaiar no local do acidente e ele fugiu. Acordei apenas horas depois em uma hospital, com Bruce ao meu lado.
 

Aparentemente todos acreditavam que ele havia me sequestrado mais uma vez.
 

As vozes em minha mente haviam piorado ainda mais. A medida que eu me encontrava com o príncipe palhaço do crime, a minha insanidade aumentava.
 

E em poucas horas tive alta do hospital e Bruce me trouxe de volta para casa. Durante o trajeto, ele não citou se quer por um momento o assunto do príncipe palhaço do crime. Pelo menos até então;
 

- O que fazia em Arkham àquela hora da noite? - Perguntou o homem no qual eu duvidava que havia laços fraternais comigo. Suas mãos pousavam no volante e ele me questionara sem se quer tirar os olhos da estrada a nossa frente.
 

Me desesperei enquanto tentava buscar por uma desculpa convincente.
 

- Fui visitar uma amiga. - Respondi enquanto rezava para ele acreditar.
 

Bruce suspirou aparentemente cansado, encerrando o assunto e me aliviando.
 

Assim que chegamos na mansão, cumprimentei Alfred e avistei Jason e Barbara Gordon na sala de estar.
 

Bruce, Que estava logo atrás de mim, foi de encontro com os dois visitantes. Decidi ir atrás do Wayne.
 

Alcançando o recinto, Jason e Barbara me avistaram e cumprimentaram-me. Bruce não pareceu nada contente com minha presença ali, já que, provavelmente, esperava que eu subisse para meu quarto. Alternativa errada, paizinho!
 

- Bárbara, quanto tempo. - Comentei sorrindo. Barbara era filha do Comissário Gordon e irmã de Jason. Faziam uma linda família, pensei ironicamente.

 

- Sim, sim. - Concordou a mulher ruiva sorridente - Quase quatro anos longe de Gotham.
 

Forcei um sorriso ao me recordar que eu não vinha para Gotham nos últimos quatro anos por conta de minha mãe.
 

E sem mais paciência para aquilo, despedi-me de Jason e Barbara e fui para o meu quarto, onde passei o resto do dia.
 

Por um momento, perguntei-me qual era o "segredo" que rondava Bruce e Jason. E agora, aparentemente, Bárbara também. Eu sabia que não eram apenas assuntos de negócios. Aquele diálogo de dias atrás entre o Wayne e Jason não aparentava ser sobre esse assunto. Mas o que seria, então? O que eles tramavam?
 

Desistindo de pensar sobre isso, acabei adormecendo. E como de costume, sonhei com um certo príncipe palhaço do crime, que possuía olhos azuis penetrantes.

 

 


 

Eu já estava acostumada a sonhar frequentemente com Joker, mas desta vez parecia ter sido diferente.
 

Eu sentia uma grande necessidade de vê-lo mais uma vez.

 

E com o barulho de um trovão que caiu do céu, levantei-me da cama em um pulo. Meu coração batia tão rápido que imaginei que a qualquer hora ele saltaria para fora de minha garganta. Meu peito subia e descia freneticamente de acordo com minha respiração descompassada.
 

Olhei para a grande janela de vidro ao meu lado e percebi que algumas gotas de água caíam dos céus. Estava começando a se formar uma chuva.

 

Meu quarto estava completamente escuro, com apenas a iluminação da lua vindo da janela presente em minha visão.
 

Levantei-me de minha cama e saí do quarto. Desci as escadas silenciosamente e não avistei nenhuma alma viva no recinto. Os empregados repouzavam em seus aposentos e Bruce não estava em casa. O relógio marcava meia noite em ponto.
 

Fui até a cozinha para me servir com um copo d'água ao sentir minha seca garganta aclamar por água.

 

Assim que bebi o copo de água, parei para refletir sobre Joker. Acredito que, uma hora dessas, ele estaria em uma boate fora de Gotham. A boate
chamada B. B. King Blues.
 

O por que? Vários gangster's e milionários frequentavam aquele lugar, que por sinal era um cassino e boate ao mesmo tempo. Um dos mais populares do país.
 

E então, coloquei o copo sob a bancada e subi para meu quarto para vestir uma roupa mais decente. Eu iria atrás de Joker naquela boate. Era loucura, eu sei. Mas já nem me importava mais.
 

Ascendi a luz de meu quarto e fechei a porta. Soltei meus cabelos os deixando cair sob os ombros e coloquei um vestido vermelho colado ao corpo e um tanto decotado. No pescoço, coloquei uma coleira dourada escrito "Queen". Calcei saltos pretos e no rosto fiz uma maquiagem leve, porém caprichando na boca com um belo batom vermelho.
 

Ao me analisar no espelho, fiquei satisfeita com o resultado(1).
 

Em passos silenciosos, deixei a mansão o mais rápido possível após o táxi que eu havia pedido ter chegado para me buscar.
 

A viagem durou cerca de uma hora, e quando finalmente cheguei ao meu destino, agradeci ao motorista lhe dando o dinheiro da corrida.
 

Desci do carro e o vi partir e desaparecer nas ruas escuras daquela cidade vizinha de Gotham, que eu se quer possuía conhecimento de seu nome.
 

A minha frente, avistei o único estabelecimento ainda aberto na região; a boate B. B. King Blues. O local era muito bem iluminado e na portaria, o nome do cassino estava estampado em um enorme letreiro.
 

Ao adentrar o recinto, notei que a música era alta e fumaça de cigarros impregnava o ar. Como já era de madrugada, este com certeza era o horário que aquele lugar mais bombava.
 

Haviam tambem muitas estreeper's e milionários lhes jogando notas de dólares em resposta positiva aos rebolados das mulheres.

 

Senti alguns olhares maliciosos sobre mim e então me pus a andar em busca de Joker.
 

De repente, o avistei sentado em uma poltrona com dois capangas ao lado. Ele aprecia avulso das palavras dos homens e se quer os fitava nos olhos. Seu olhar estava vagando pelo salão da boate quando ele me viu. Admito que minhas pernas fraquejaram.
 

Ele não parecia surpreso, muito menos feliz em me ver. Seu olhar sob mim durou menos que dez segundos, já que logo ele começou a prestar atenção nos capangas.
 

Suspirei derrotada. Droga, como eu era idiota.
 

Mas antes que eu alcançasse a saída daquele recinto para ir embora, avistei algumas mulheres dançando em pequenos palcos com polidances, o que me fez ter uma ideia.
 

Subi no palco sem ser notada pelos seguranças e decidi me passar por dançarina. Já que eu estava aqui, por que não me divertir um pouco?
 

"- Está na hora de rebolar esse popozão" -Gritou uma voz em minha mente que se quer dei o trabalho para identificar qual era.

 

"- Pelo menos vai compensar o tempo gasto se arrumando " Disse outra voz.

 

"- Mate todos eles!" E então, mais um se pronunciou. Até que não seria má ideia, haha
 

Afim de me dispersar, comecei a rebolar em cima do palco assim que uma nova batida de música começou.
 

Eu me segurava na barra de ferro enquanto descia até o chão e subia novamente em uma posição sexy.
 

Logo várias pessoas, principalmente homens, começaram a rodear o palco em que eu me encontrava. Suas mãos jogavam notas e mais notas de cem dólares em minha direção enquanto pediam por mais dança.
 

E então, fiz o que eles mandavam. Joguei meu cabelo para o lado e rebolei mais ainda, deixando meu corpo mais amostra possível.
 

A música me contagiava e me divertia com aquilo. Amava dançar.
 

Um homem subiu no palco contagiado pelo clima do momento e então o preensei contra a barra de ferro enquanto rebolava para ele. Seus olhos ardiam em chamas em cima de meu corpo enquanto que seus lábios carregavam um sorriso malicioso.
 

Por um mísero momento, esqueci-me de Joker, mas minhas lembranças retornaram em minha mente quando, de longe, o avistei se aproximar de onde eu me encontrava enquanto seus olhos me fitavam.
 

Ele parecia... irritado?
 

E antes que eu pudesse raciocinar, vi ele retirar um revólver de sua cintura e disparar diretamente contra a cabeça do homem que estava comigo, fazendo-o cair no chão ensanguentado sem vida.
 

Na mesma hora, parei de dançar ainda em choque enquanto eu via todos correrem para longe dali desesperados e gritando de pavor.
 

Meu coração estava a mil por hora, e quase tive um infarto quando senti o príncipe palhaço do crime me puxar pelo braço e me arrastar para fora daquela boate.
 

Eu me debatia irritada enquanto ele se quer olhava em meus olhos. Sua mão apertava tão forte meu braço que a dor chegava a ser delirante.
 

- Para com isso - Falei me referindo à sua mão me puxando - Tá doendo
 

- Dor? - Disse com um forte sarcasmo impregnado em seu timbre - Você não viu nada, ainda.
 

Engoli seco e pude perceber que em sua outra mão estava a arma que ele usara para matar o homem e provavelmente a usaria para me aniquilar também.
 

Ele me puxou até uma rua completamente deserta e mal iluminada, preensando-me contra uma parede de tijolos de uma casa aparentemente abandonada.
 

- Você está louca? - Questionou-me - Perdeu a noção do perigo?
 

- Você não da a mínima.
 

Ele riu sarcástico.
 

- Foda-se se me importo ou não. - Ele realmente parecia irritado - Você não tem o direito de fazer isso.
 

- Ah é? - Questionei desafiadora sem saber de onde tirei aquela coragem momentânea - E quem vai me impedir?
 

E então, ele se afastou de meu corpo e senti um forte estalo em minha bochecha direita acompanhada de uma dor aguda na região. Meu ouvido começou a zunir e levei alguns segundos para raciocinar o que acabara de acontecer.
 

Olhei para ele indignada com o tapa que levei de si e sua risada irônica foi a única coisa que pôde ser ouvida na rua deserta.
 

- Nunca. Mais. Me. Desafie. - Disse pausadamente frisando cada palavra. - Ou eu terei de lhe dar uma lição.
 

Seu olhar então percorreu-me dos pés a cabeça analisador. Senti um arrepio na espinha com aquilo.

 

Meu coração batia forte eu não fazia a mínima ideia do que ele estava prestes a fazer. Joker era imprevisível.
 

- Você adora me provocar... - Disse ele com uma certa... malícia?
 

E então ele se atira em cima de mim, me preensando ainda mais na parede. Sua mão agarra meu cabelo o puxando para baixo, deixando meu rosto para cima para que minha boca pudesse alcança-lo, já que ele era bem mais alto que eu. Seus lábios então colam-se nos meus, surpreendendo-me.
 

Arfei baixinho enquanto minha língua se envolvia timidamente junto à sua em um beijo lento e erótico.
 

Suas mãos deslizaram-se para minha bunda. E de uma forma delicada, porém firme, suas mãos puxaram-me em direção à sua cintura, fazendo-me sentir o grande volume que se formava ali em baixo.
 

Arqueio as costas instintivamente em uma resposta positiva ao seu toque. Interrompo brevemente o beijo para que meus dentes pudessem morder seu lábio inferior enquanto eu ainda desfrutava da sensação do volume e as mãos firmes do senhor Joker em meu corpo.
 

E agora nossas línguas travavam uma feroz e sensual batalha, fazendo meus pulmões perderam o fôlego e implorarem por oxigênio.
 

Meu corpo estava tão quente que imaginei que eu incendiaria a qualquer instante. Minhas mãos puxavam delicadamente seus fios verdes para mais perto de mim e pude sentir sua nuca se arrepiar com meu toque.
 

Admito que ficava excitada com a consciência de que era meu corpo que o deixava assim.
 

Dando-me impulso para pular em seu colo, suas mãos agarraram firmemente minhas coxas por baixo. E assim o fiz. Minhas pernas envolveram a cintura do príncipe palhaço do crime e pude sentir nossas intimidades se chocarem por baixo do tecido das roupas, fazendo-me, com muita dificuldade, conter um gemido.
 

E então ele simplesmente me soltou, fazendo-me quase cair no chão, surpresa.
 

Sem se quer olhar em meus olhos, ele se afastou de mim.
 

Sua lamborghini estava estacionada perto de onde nos encontrávamos, e só agora percebia a presença do automóvel na rua.
 

Ele se pôs a andar em direção ao carro, deixando-me para trás. Fitei indignada o palhaço do crime se afastar de mim. De fato, ele era bipolar.
 

- Ei! - Exclamei tentando chamar sua atenção, o que fora em vão.
 

Me pus a correr atrás de si, rapidamente o alcançando. Minhas pernas bambeavam e eu me segurava para não desabar no chão.
 

E antes que ele pudesse tocar a porta do carro, entrei em sua frente.
 

Seus olhos azuis agora me fitavam com certa raiva por minha atitude.
 

- O que você quer, porra?! - Gritou ele sem se importar se alguém nos ouviria.
 

Respirei fundo juntando forças antes de dizer.
 

- Você é bipolar?- Questionei indignada.
 

Ele sorriu sarcástico.
 

- Não, apenas desinteressado.
 

Outch!
 

E então suspirei derrotada, desistindo daquele diálogo que não me levaria a lugar algum.
 

- Cansei de você. - Simplesmente falei, saindo da frente de Joker e pronta para sair dali.
 

Mas então senti sua mão me puxar mais uma vez pelo braço, assustando-me. Ele me preensou contra o carro e seus lábios vermelho sangue aproximaram-se perigosamente dos meus.
 

- Não pode se cansar de mim. - Sussurrou ele ameaçador.
 

Sorri sarcástica antes de rebater suas palavras.
 

- Já me cansei. - Afirmei convicta. Ok, agora eu iria morrer, certeza.
 

Senti sua mão apertar ainda mais meu braço. Droga, com certeza ficaria roxo no dia seguinte.
 

- Calada, sua vadia. - Desferiu ele com um misto de desprezo e raiva em sua voz.
 

O clima havia ficado mais macabro de uma hora para outra. Admito que, naquele momento, comecei a perceber minha real situação. Eu estava nas mãos de um assassino louco e sádico.
 

Me sentia tão vulnerável perto de sua presença que foi impossível conter meus tremores de medo.

 

- Me solta. - Sussurrei quase que sem forças para dizer mais uma palavra se quer. O medo dominava-me por inteiro e minha mente gritava para fugir dali.
 

Vi um extenso sorriso psicótico se formar nos lábios de Joker .
 

- Não mesmo, querida - Suas palavras se proferiram tão frias que me neguei a acreditar que ele fora sincero ao me chamar de querida. - Você vem comigo.
 

E com suas palavras, o fitei em choque.
 

- O que? - Questionei. - Para onde?
 

Ele revirou os olhos ainda com o sorriso nos lábios.
 

- Entra no carro. - Ordenou, agora com a arma apontada em minha direção. - AGORA
 

Com lágrimas se formando em meus olhos, entrei na lamborghini e ele se sentou ao meu lado no banco de motorista, como sempre ocorria.
 

Seu pé pisou fundo no acelerador e partimos para longe dali. E mais uma vez, eu estava nas mãos daquele louco sádico. Merda, eu era muito burra.






















Notas Finais


(1) http://imgur.com/M5QMkQr
GENTE SE PREPAREM PQ O PRÓXIMO CAP É DE FUDER, LITERALMENTE KKKKK


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