História Prazer, a filha do batman - Submissa

E, pela milésima vez, eu estava na Lamborghini roxa de Joker, sem se quer saber quais seriam suas próximas intenções comigo (pra ser sincera, já havia perdido a conta de quantas vezes isso já me aconteceu).
 

Mas, após longos minutos de trajeto, o príncipe palhaço do crime finalmente parou com o carro em frente à uma mansão luxuosa. Haviam vários guardas mascarados ao redor da casa e no portão principal, que logo nos deram passagem ao avistarem a lamborghini.
 

Deduzi que aquela seria uma das dezenas propriedades de coringa.
 

Joker estacionou o carro e desceu do mesmo sem se quer trocar uma palavra comigo. Temendo que ele poderia se irritar mais, desci da lamborghini e o segui pelo extenso jardim que havia antes da mansão.
 

Por onde andávamos, haviam capangas andando para lá e para cá. Céus, quantos capangas Joker possui no total?
 

Assim que alcançamos a porta de entrada da mansão, ele virou-se para mim.
 

- Você vai passar a noite aqui. - Ele dizia sem se quer pedir minha opinião - Amanhã decido o que vou fazer com você.
 

Respirei fundo repelindo todo o misto de sentimentos que eu sentia no momento.
 

- O que vai fazer comigo?
 

Ele sorriu.
 

- Se você for uma boa garota desta vez, - Dizia ele enquanto se aproximava de mim. Foquei em seus olhos, hipnotizada - não farei nada.
 

Mesmo não acreditando muito em suas palavras pelo simples fato de que Joker era louco e imprevisível, assenti em concordância.
 

E após aquele rápido diálogo, entramos finalmente em sua mansão. O primeiro cômodo era a imensa sala de estar. A decoração era super moderna e luxuosa(1). Até que Joker tinha um bom gosto.
 

- Venha - Disse o príncipe palhaço do crime, chamando minha atenção - Vou lhe mostrar onde você irá ficar.
 

O segui até o segundo andar que dava em um imenso corredor. Na penúltima porta, ele abriu-a e virou-se para mim.
 

Com olhares significativos, eu já sabia que aquele seria meu aposento. Passei pela porta e tive a visão de um luxuoso quarto(2). Uau.
 

Virei-me em direção ao Joker para agradecer e pude perceber que seu olhar transpassava curiosidade sobre mim.
 

- Talvez você não seja um completo vilão.
 

Seus lábios tão atrativos para mim formaram-se em uma extenso sorriso, enquanto que de sua garanta ecoou-se um breve riso sarcástico.
 

- Não confunda isso com bondade... - Disse ele, aproximando-se de mim, fazendo minha respiração falhar por um instante - ... Eu não sou bondoso.
 

- E o que quer em troca? - Perguntei sem maldade alguma em minhas palavras.
 

E então vi seu sorriso divertido se transformar em algo malicioso.
 

- Tem certeza que quer me fazer esta oferta? - Questionou ele enquanto seu olhar percorreu todo o meu corpo.
 

E enquanto eu tentava arquitetar minha respiração descompassada, em resposta à sua pergunta, balancei minha cabeça negativamente, mesmo que no fundo eu ainda quisesse saber mais sobre suas intenções.
 

- Imaginei. - Disse ele sem tirar o sorriso dos lábios por um mísero segundo - Cuidado para não ter pesadelos esta noite.
 

Essa era sua forma psicótica de dizer "boa noite"?
 

E então ele retirou-se do recinto, deixando-me sozinha apenas com meus pensamentos. Agradeci por essa noite as vozes irritantes não terem dito nada.
 

Desistindo de tentar compreender minha situação atual, apenas tomei um rápido banho e logo após vesti uma blusa qualquer que encontrei no closet do quarto.
 

A peça de roupa era confortável e ia até a metade de minhas coxas. Como eu não encontrei nada para usar na parte de baixo, fiquei apenas de calcinha e blusa mesmo.
 

Joguei-me na imensa cama de casal e fechei meus olhos à espera do sono.

Mas é claro que eu não iria conseguir dormir. Minha mente estava a mil por hora.
 

E após uns vinte minutos de várias tentativas em vão de dormir, decidi ir em busca de um copo de água.
 

Levantei -me preguiçosamente da cama e saí do quarto. Descendo as escadas, não avistei ninguém, nem mesmo os capangas de Joker. Que estranho.
 

Assim que alcancei a cozinha, (que como todos os outros cômodos também era muito luxuosa) peguei um copo do armário e me servi com água, bebendo logo em seguida.
 

Encostei-me na pia de frente pra a mesma enquanto agora pousava o copo já vazio sob a bancada quando senti uma respiração em minha nuca, assustando-me.
 

- Já falei para não me provocar. - Sussurrou em meu ouvido, e na hora reconheci ser Joker.
 

- D-desculpe. - Falei sem muito jeito. Repreendi-me internamente por ter gaguejado.
 

O ouvi soltar uma risada.
 

- Não lhe perdoo. - Disse sedutor de uma forma que apenas ele conseguia ser - Você precisa de um castigo.
 

E com suas palavras, senti meu coração palpitar. O certo era eu temer por aquilo, mas isso era tudo o que eu mais queria naquele instante. Ele conseguia me desarmar com pequenas atitudes. Joker me transformava em um poço de confusão e desejo.
 

Meu coração batia forte em meu peito e eu tinha a plena certeza de que estava arfando. Céus, eu havia me transformando em uma amoeba trêmula e excitada, e ele se quer havia me tocado ainda.
 

Prendi meu lábio inferior entre os dentes quando ele me virou para si, me prensando no balcão. Joker estava tão sexy. Trajava uma calça moletom preta enquanto que não usava nenhuma blusa. Seus músculos e tatuagens estavam à mostra, o que só o deixava mais belo e sedutor.
 

Sem mais delongas, seus lábios atacaram os meus em um beijo desesperado e erótico. Eu precisava do calor de Joker junto ao meu.

Suas mãos apertavam meu quadril enquanto que as minhas apertavam fortemente a beirada do balcão atrás de mim, equilibrando-me.
 

Agora suas mãos gélidas invadiam minha blusa, tocando minha barriga. Minha pele estava super sensível, e por onde seus dedos passevam, deixavam um rastro de formigamento excitante.
 

E então senti suas mãos alcançarem meus seios. Respirando fundo, não consegui conter um gemido quando ele começou a rodea-los e massagea-los de uma forma delicada, porém firme.
 

Suas mãos ainda me atacavam com pura erotização quando ele parou para me fitar antes de pronunciar suas próximas palavras.
 

- Você tem sido uma garota muito má, Margot. - Disse ele completamente malicioso, fazendo-me arfar só com aquilo - Venha
 

E então ele me puxou dali apressadamente. Subimos as escadas, dando no corredor. Ele abrira a primeira porta que viu, que dava em um quarto luxuoso.
 

Adentramos ao mesmo e Joker trancou a porta atrás de si. Jogou-me na cama e eu já sabia o que estava por vir.
 

Eu nunca havia feito isso antes, mas eu tinha a plena certeza que ele me queria. O príncipe palhaço do crime me queria, e eu também o queria, aqui, agora, nesse quarto.

Eu queria ser sua. Sua propriedade. Cada célula de meu corpo implorava por seu calor, seus toques. E eu já não me importava com mais nada a não ser aquele momento.
 

Joker então subiu em cima de mim. Do criado-mudo que havia ao lado da cama, retirou uma gravata prata. Me questionei o que ele faria com aquilo.
 

E com grande agilidade, prendeu meus pulsos com a gravata, impedindo meus movimentos com as mãos e amarrou a outra ponta numa das colunas da cabeceira da cama.

Eu estava presa e completamente vulnerável à suas ações. Aquilo era tão excitante e quente que pensei que meu corpo arderia em chamas.
 

Seus olhos brilhavam em luxúria, enquanto que seus lábios se estendiam um sorriso sacana, fazendo-me morder o lábio inferior instintivamente.
 

- Você é minha submissa, Margot. Se você se debater, amarro seus pés, também. Caso fizer algum barulho, eu a amordaço.
 

E então, ele rasga a blusa que eu trajava, deixando-me exposta. Corei instantaneamente com aquilo.
 

Ele amarra o tecido em volta de minha cabeça, cobrindo meus olhos como uma venda, privando totalmente minha visão.
 

Sem enxergar absolutamente nada, sinto seus dedos percorrerem minha barriga até a barra de minha calcinha. Ele puxa a mesma para o lado e sinto seus dedos invadirem minha intimidade, estimulando-me.
 

Arqueei minhas costas enquanto contorcia-me de prazer. Seus dedos, em certos momentos, iam ágeis. E em outros, iam tortuosamente lentos, explodindo-me de tensão sexual.
 

Mesmo sabendo que seria em vão, eu debatia meus braços em reflexo aos seus toques. Eu estava completamente refém de senhor Joker, e aquilo apavora-me e excitava-me ao mesmo tempo.
 

- Diga-me, Margot. Está com sede?
 

Assenti em concordância ao seu questionamento.

Ouvi ele pegar um cubo de gelo que mais cedo vi em um copo de whisky no criado-mudo e sinto ele colocar um pouco da bebida gelada e forte em minha boca, logo em seguida deixando o gelo em meu umbigo.
 

- Se derramar o gelo não a deixo gozar.
 

- Ah... Senhor Joker... por favor... - Eu gemia baixinho em resposta negativa às suas palavras.
 

Ouço-o rir. Ele está me deixando louca.
 

Meu corpo fervia. E sentia que o gelo começava a derreter.
 

Seus dedos que agora se encontravam mais gelados ainda, deslizaram mais uma vez para minha intimidade. Senti-o enfiar dois de uma vez e gemi alto em resposta. Em recompensa, ouvi-o gemer baixinho.
 

- Margot, o gelo derramou. - Ele praticamente murmurava por tamanha excitação, mas eu ainda conseguia escuta-lo - qual castigo lhe darei?
 

Sinto então seus lábios fazerem várias sucções por minha barriga, seios e coxas.
 

E ao alcançar minha coxa interna direita, sinto seus dedos puxarem minha calcinha para o lado e sua língua quente invadir minha vagina.
 

Gritei de prazer enquanto sentia sua língua rodar lá dentro e me chupar lentamente. Eu me contorcia na cama e mal conseguia conter tamanho tesão. Minhas pernas tremiam e minha respiração era alta e descompassada. Estava começando a enlouquecer com aquela situação deliciosa.
 

Mas então, ele parou com os movimentos, deixando-me à beira do delírio.
 

- Como eu disse... - Sussurrou ele em meu ouvido - Você foi uma menina muito má.
 

Senti ele colocar algo que se assemelhava a uma mordaça em minha boca e me vi em uma situação que não poderia gemer. Céus, eu não iria aguentar tanta excitação.
 

Ele desamarrou a gravata de meus pulsos e virou-me de bruços na cama.
 

- Ah, Margot - Mais uma vez murmura em meu ouvido - Está tão pronta para mim...
 

E sem mais dizer uma palavra, sinto ele arrancar minha calcinha.
 

Ele começa a me dar palmadas leves nos glúteos, depois mais fortes. Começa a descer, e quando desce, solto um gemido abafado pela mordaça quando sinto seu dedo entrar sem aviso prévio em minha intimidade. Empino em resposta àquilo e sinto seus dentes morderem levemente meu ombro direito, causando-me arrepios.
 

E então, ouço-o retirar sua calça moletom e boxer e automaticamente tensiono todo o meu o corpo.
 

Joker, parecendo perceber meu nervosismo, sussurra em meu ouvido;
 

- Confie em mim.
 

Assenti em concordância, relaxando meus músculos. Sinto ele se posicionar em minha entrada e logo em seguida empurra seu membro para dentro de mim, dando a sensação de estar rasgando-me por dentro.
 

Gritei de dor sendo abafada pela mordaça e Joker para com os movimentos.
 

Após algum tempo com ele parado dentro de mim, ele retoma com as estocadas, desta vez menos firme.
 

Com o tempo, a dor transformou-se em algo prazeroso e não contive os gemidos.
 

Joker em resposta colou seu corpo ao meu e começou a forçar mais as estocadas.
 

Explodindo de pura excitação, sinto meu corpo estremesser e um líquido quente sair de minha intimidade, logo em seguida, fazendo-me amolecer. Aquele havia sido o primeiro orgasmo de minha vida? Oh, céus, fora incrível.
 

Mas ele não parou com as investidas.
 

Enquanto sua mão agarrava fortemente meu quadril e a outra meus fios dourados, ele estocava cada vez mais forte e mais fundo. Com suas caprichosa investidas, torno a gozar, e depois de novo e de novo. Desmontei-me abaixo de ser corpo quente igualmente ao meu enquanto ele ainda estocava de uma forma tão deliciosa que eu delirava de excitação.
 

Eu já não aguentava mais aquela situação. Eu sentia que estava próxima de mais um orgasmo. Céus, não é possível...
 

- Goza pra mim, Margot - Sussurrou eu meu ouvido deliciosamente - de novo...

E então, mais uma vez, me vi entregue ao meu ápice, enquanto gritava por seu nome, abafada pela mordaça.
 

Torno a me desmoronar e Joker finalmente se vê entregue também, desabando em cima de mim com sua respiração ofegante chicoteando meu pescoço.
 

Após alguns momentos no silêncio, apenas nos mantinhamos calados. Arquitetando nossas descompassadas respirações, ouço fortes baques contra a porta vindo do lado de fora.
 

- Senhor! - Gritou do outro lado. Deduzo ser um capanga de Joker - Estamos com problemas com uma gangue do Sul!
 

Senti seus lábios beijarem rapidamente minha nuca e então se levantou e colocou sua roupa novamente.
 

Ele saiu do quarto para resolver seus problemas de criminoso e fechou a porta, me deixando sozinha com meus pensamentos.
 

Céus, isso realmente aconteceu? Não foi um sonho?
 

Com o relógio marcando quase quatro horas da manhã, eu ainda me encontrava deitada naquela cama, mas desta vez com uma outra blusa. Tendo a plena consciência de que Joker demoraria para retornar, adormeci rapidamente por tamanha exaustão.