História Prazer, a filha do batman - Prove seu amor por mim

Eu sentia raios de sol baterem contra o meu rosto. E quando acordei, deduzi que era por volta de meio dia.
 

Desesperada, levantei-me da cama em um pulo. Era pra mim ter voltado para casa de madrugada. Bruce deve estar louco atrás de mim!
 

- O que foi? - Ouvi Joker se pronunciar atrás de mim, ainda deitado na cama. Só então percebi que ele estava presente no recinto.
 

Virei-me para fita-lo e percebi que ele estava sem camisa. Deus, obrigada por ter me dado os olhos para ter essa visão maravilhosa.
 

- Eu preciso ir embora - Respondi enquanto procurava pelo meu vestido, e só então me lembrei que estava no outro quarto, e eu nem me lembrava qual era. Droga.
 

Joker então levantou-se da cama enquanto vestia sua calça moletom, já que estava apenas de cueca box. Oh, céus, Vou desmaiar.
 

- Um de meus capangas vai te levar em casa. - Informou-me antes de sair do quarto.
 

Cinco minutos depois ele retornou com meu vestido e sapato em mãos.
 

- A empregada lavou o vestido.
 

Agradeci-o enquanto pegava a peça de roupa. Novamente, ele saiu do quarto e então me pus a vestir rapidamente a roupa e calçar a sapato. Tinha de ir embora logo.
 

Assim que eu já estava devidamente trajada, abri a porta e saí do quarto, não avistando ninguém no corredor.
 

Ao descer as escadas da luxuosa mansão, avistei Joker conversando com um de seus capangas, que trajava uma máscara de palhaço, como sempre.
 

Ao meu ouvir se aproximar, o príncipe palhaço do crime virou-se para mim, fitando-me.
 

- Pode ir. - Disse ele simplesmente. Admito que aquilo foi frustrante, mas já me acostumara.
 

O capanga ao seu lado fez em um sinal com a cabeça para que eu o seguisse. Ele andou em direção à porta de saída e tratei de o acompanhar. Mas antes que eu desse mais que cinco passos, senti Joker me puxar pelo braço.
 

- Você me ama? - Questionou. Surpreendi-me com sua pergunta - Responda.
 

Assenti.
 

- Então prove. - Disse.
 

- Como?
 

Enquanto seu olhar analisava-me, ele parecia pensar em uma boa resposta.
 

- Com três testes. - Respondeu finalmente.
 

- Como seriam estes testes? - Admito que estava curiosa.
 

- Sabe, na minha forma de existir não existem regras. E você vai ter de me provar que também não segue.
 

Eu o fitava calada, perguntando-me internamente onde isso iria chegar.
 

- Lhe darei três testes. - Disse ele, levantando três dedos de sua mão para significar o número - e você terá de cumpri-los.
 

- Quais seriam?
 

- Você vai descobrir com o tempo. - Ele sorriu com as próprias palavras - Mas de primeiro, você será minha cúmplice, sim?
 

- Em um assalto? - Deduzi.
 

- Não. - Respondeu agora com um sorriso ainda maior. Com aquilo, já sabia que uma coisa ruim estava por vir. - Sabe, o comissário Gordon colocou vários políciais em Gotham para me procurar, e ele está prendendo até mesmo alguns de meus capangas. Isso está me irritando.
 

- Você vai matá-lo?
 

Ele riu, negando.
 

- Não. Mas nós - Disse a palavra "nós" enquanto seu dedo apontava para mim e ele - Vamos machucar aquilo que ele mais ama na vida.
 

- Sua filha?
 

- Cheque mate! - Gritou sorrindo, colocando sua mão com a tatuagem de um sorriso em cima de minha boca - Você é esperta, Margot.
 

Sorri minimamente com aquilo. Assentindo em concordância ao seu plano, ele deu-me um breve selinho de despedida antes deu deixar a mansão com seu capanga ao meu lado, que deixaria-me em casa.
 

Adentramos em um Audi r8 preto. Uau. Joker tinha um ótimo gosto pra carros.
 

Sentei-me no banco de carona e o capanga no de motorista, ao meu lado.
 

Como o comparsa correu com o carro, não demorou muito para mim chegar em casa. Durante todo o trajeto, me perguntei o que Joker faria com Bárbara Gordon.
 

Chegando em Gotham, o capanga estacionou o carro uns quarteirões antes de minha casa, para que ninguém visse. O agradeci e desci do Audi, logo vendo o carro acelerar, cantando pneu e sumindo de minhas vistas.
 

Assim que cheguei à mansão, não avistei ninguém. O relógio marcava cerca de duas da tarde quando vi Alfred descer as escadas.
 

- Senhorita Margot? - Disse ele - Pensei que estivesse em seu quarto.
 

- Ah. - Ri nervosa buscando por uma desculpa. Obviamente eu não iria dizer algo como 'olha, eu estava com o príncipe palhaço do crime' - Na verdade vou sair agora.

- Ah, entendo - Confirmou o velho homem, dando fim ao assunto.
 

Agradeci pela sua falta de suspeitas sobre mim.
 

- Bruce está em casa? - Decidi mudar de assunto.
 

- Não. Ele precisou fazer uma rápida viagem de negócios. Vai retornar amanhã a noite.
 

- Ok, então.
 

Subi rapidamente para o meu quarto para que Alfred não fizesse mais questionamentos. Ao pegar meu celular, avistei várias mensagens de Rebeca. Ela me chamava para ir ao shopping contigo. Seria perfeito, já que falei a Alfred que iria sair. Ele não suspeitaria de nada.
 

Mandei uma mensagem para Rebeca avisando que iria, e logo ela respondeu confirmando o local.
 

Saí de casa e pedi um táxi até o shopping. O trajeto foi rápido, e quando percebi, já havia chegado em meu destino.
 

Agradeci ao motorista lhe entregando o dinheiro da corrida, logo em seguida descendo do carro. Vendo-o desaparecer entre as ruas engarrafadas de Gotham, ouvi Rebeca gritar-me.

- Hey! - Exclamei enquanto a abraçava. Já fazia um bom tempo que não nos víamos, já que eu não estava indo na aula por conta dos ocorridos passados.
 

- Que saudades! - Disse ela - Estive muito preocupada consigo quando descobri que àquele criminoso havia lhe sequestrado.
 

Senti uma leve pontada de incômodo quando ela referiu-se à Joker daquela maneira.
 

- Pois é - Forcei um sorriso, prontamente mudando de assunto - Bom, que tal tomarmos um sorvete?
 

- Ótima ideia! - Disse a morena a minha frente, me puxando para dentro do imenso shopping em busca de uma sorveteria.
 

Ficamos de duas da tarde até sete horas no shopping, fazendo compras e nos divertindo. Rebeca era uma linda morena que tinha um astral lá em cima. Era impossível não me contagiar com ela. Por uns instantes, esqueci-me de toda a confusão que era minha vida.
 

No dia seguinte, o calendário marcava ser quarta-feira. Aprontei-me para a aula e despedi-me de Alfred.
 

Pelo que ele havia me dito, Bruce, Barbara Gordon e Jason haviam viajado à negócios. Muito estranho...
 

Na escola, recebi uma mensagem em meu celular de um número desconhecido.
 

" Me encontre no galpão abandonado da zona leste, às 19hrs em ponto. Não se atrase. Esta será sua primeira prova de amor XxX JK "
 

E eu pude perceber ser Joker. Com o coração batendo forte, questionei-me o que o príncipe palhaço do crime tramava agora.
 

Assim que as aulas terminaram, fui para casa, tomei um banho e vesti uma roupa(1). E às 19hrs, claro, fui ao galpão. Pedi um táxi, passando as coordenadas ao motorista e em pouco tempo cheguei ao meu destino.
 

- Tem certeza que é aqui, senhorita? - Questionou-me o homem visivelmente chocado ao avistar o lugar macabro.
 

Acabei por rir, imaginando o que esses motoristas de táxis pensavam sobre mim.
 

- sim - Confirmei lhe entregando o dinheiro da corrida - Obrigada.
 

Desci do carro e logo o táxi partiu para longe dali. Sem mais escapatória, adentrei ao galpão abandonado.
 

Eu já havia vindo aqui na primeira vez que Joker me sequestrara, e já não me parecia mais tão macabro assim.
 

E enquanto eu andava por aquele lugar mal iluminado, senti alguém agarrar-me pela cintura e tapar minha boca. Soltei um grito abafado, mas tranquilizei-me ao ver a luva roxa. Sabia quem era.
 

Ele então soltou-me ao me ver mais tranquila e me virei em sua direção. Joker estava lindo, como sempre.
 

Seus lábios vermelho sangue ergueram-se em um sorriso enquanto ele fazia um sinal se silêncio com o dedo.
 

- Bárbara Gordon já chegou em Gotham. Ela está em seu apartamento com o pai - Dizia ele, aparentando tramar um plano em sua mente insana e deslumbrante - Vamos.
 

Assenti em concordância e o segui para fora do galpão. Damos a volta pelo mesmo, chegando na parte de trás. Sua lamborghini roxa estava em nosso aguardo. Ele me entregou uma pistola dourada, surpreendendo-me. Sem dizer uma palavra, adentramos no carro de luxo.
 

Sentei no banco do carona e ele do motorista, logo dando partida dali. Enquanto eu analisava a bela arma em minha mão, imaginei qual seria a primeira oportunidade para mim usufrui-la.