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História Prazer, a filha do batman - Possessivo


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Bom dia galeraaaaa

Capítulo 25 - Possessivo


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - Possessivo





 

Quando finalmente chegamos em casa, desci do carro apressadamente, adentrando à mansão. Eu havia me limpado do sangue de Harvey no caminho para casa, então já estava livre de vestígios.
 

E na sala de estar, avistei Joker. Meu sorriso se estendeu de leste à oeste quando ele me viu. Corri em sua direção e pulei em seu colo, segundo pega por seus braços firmes, envolvendo minhas pernas em sua cintura.

 

Beijei seus atrativos lábios, quase que perdendo o fôlego. Nunca me cansaria de Joker. O amava.
 

- Ficarei o resto do dia com você, arlequim. Ok? - Questionou-me ao separar o beijo. Desci de seu colo, assentindo em concordância.

 

Joker então subiu para seu quarto para tomar um banho. Sentei-me em um banco de frente para o balcão da cozinha. Quando era por volta das nove da noite, ouvi o príncipe palhaço do crime se aproximar.
 

Virando-me para fita-lo, quase perdi o fôlego com a imagem dele sem camisa, apenas com uma bermuda preta. Suas tatuagens estavam todas expostas e seus cabelos meio umidos, em um estilo bad boy. Céus, ainda vou ter um ataque. Ele estava fodidamente sexy, como sempre!
 

- Cuidado para não babar, senhorita Margot.
 

Corei instantaneamente com aquilo.
 

Joker então caminhou até o frigobar e de lá retirou uma garrafa de whisky. Do armário pegou duas taças de vidro e pousou tudo sobre o balcão. Abriu a garrafa e depositou o líquido alcoólico nas taças, me oferecendo uma logo em seguida.
 

- Eu não bebo. - Recusando, informei-o. Só socialmente, pensei. Admito que no momento, lembrei-me de Jason.
 

- Vai beber. - Ordenou simplesmente, bebendo de sua taça. Suspirei enquanto olhava para o whisky. Teria de beber, afinal. Não queria irrita-lo.
 

Virei a bebida de uma vez, sentindo-a descer rasgando pela minha garganta. Fiz uma careta enquanto sentia meu corpo todo esquentar. Ouvi Joker rir alto.
 

- Vá com calma, Margot.
 

Suspirei mais uma vez. Como eu poderia ficar calma com aquilo?
 

- Como foi o seu dia? - Questionou-me.
 

- Normal. - Sorri ao meu lembrar de minha aventura no shopping - E o seu?
 

- Chato - Revirou os olhos - Mal vejo a hora de me livrar daqueles malditos gangster's do Sul.
 

Ri minimamente com suas palavras. Estava demorando para aquele diálogo deixar de ser algo "normal", afinal, nunca era. Bebi mais um pouco de Whisky. Até que não era tão ruim.
 

- Amanhã vou lhe ensinar mais sobre armas. - Disse o Joker, aproximando-se de mim. Corei ao me lembrar da sala de jogos. - Mas desta vez sem interrupções.
 

Arqueei uma sobrancelha para ele, o fazendo sorrir.
 

- Apenas se você quiser, Claro. - Rebateu, ainda com o sorriso nos lábios, logo em seguida beijando-me.
 

Sua língua se envolvia à minha, como sempre dominando aquele beijo, que aos poucos se tornava algo ardente e mais sensual, com um leve gosto alcoólico. Senti sua mão gelada pousar sobre minha coxa, a acariciando. Admito que naquele momento senti um calor me dominar.
 

- Senhor Joker? - Questionou um de seus capangas, adentrando ao recinto e cortando o clima. Revirei os olhos minimamente. Aqueles capangas não tinham folga?
 

O príncipe palhaço do crime não parecia contente. Ele virou-se para o capanga, que lhe lançou um olhar significativo, e então Joker já sabia que tinha algo para resolver.
 

Ele suspirou e virou-se para mim.
 

- Eu já volto. - Disse ao acariciar meu rosto. Assenti desfrutando de seu toque, que causava-me espasmos.
 

Ele levantou-se da cadeira e saiu com o capanga ao seu lado. Ele parecia sempre estressado com esses assuntos. Queria poder fazer algo por ele..
 

Ao ouvir passos se aproximando de mim, acreditei ser Joker. Virei-me radiante para fita-lo, mas deparei -me com um capanga.
 

- Parece decepcionada. - Ele riu. Suspirei, forçando o meu sorriso mais simpático.
 

- Desculpe, eu esperava pelo senhor Joker.
 

- Ele é um homem muito ocupado. - Disse sentando-se ao meu lado. O fitei para que prosseguisse com suas palavras - Talvez você devesse procurar um outro alguém.
 

O fitei confusa.
 

- Tipo quem?
 

Ele sorriu. Algo me diz que ele queria parecer sedutor, mas falhou miseravelmente ao meu ver. Ri com aquilo.
 

- O que foi? - Questionou.
 

- Nada, não. - Falei me recompondo - Prazer, Margot.
 

- Sei quem é você. A esta altura do campeonato, todos de Gotham sabem. - Disse descontraído, mas que me surpreendeu - Prazer, Bunk.
 

- Acho que já vi você...
 

- Com certeza - Ele riu - Estou sempre com Joker nos crimes.
 

- Não parece ser algo fácil, afinal.
 

- E não é. - Ele me fitou no fundo de seus olhos, e senti minha respiração descompassada por um momento - Sabe, Margot, às vezes penso em sair desta vida.
 

- E o que o faz pensar isso?
 

- Ter uma família e uma mulher linda, assim como você, para amar. - Ele dizia enquanto se aproximava de mim. Sorri desconfortável ao sentir sua mão em minha coxa - Não pensa em ter uma vida mais... normal?
 

- Desde que me mudei para Gotham nada mais foi normal.
 

- Mas gostaria que fosse? - Ele continuava a se aproximar. Eu já não via mais escapatórias para fugir daquele contato.
 

- E-eu não sei... Não sei se me adequaria.
 

- Não vai saber se não tentar.
 

- Ela não vai tentar. - E então uma terceira voz pôde ser ouvida no recinto. Já sabendo quem era, senti meu coração disparar - Por que eu não vou deixar.
 

Assim que nos viramos para trás, de onde a voz vinha, nos deparamos com Joker, que mirava uma pistola em nossa direção. E então, meu coração pulsou mais rápido do que nunca, e eu sabia que não era só o meu.
 

- S-senhor - Dizia Bunk, aparentemente aflito - N-nao é isso que está pensando.
 

Joker riu, sarcástico. Admito ter ficado apavorada àquele momento.
 

- Mas é claro que não. - Disse o palhaço - É pior do que eu imaginava.
 

E então dois barulhos de tiro puderam ser ouvidos. Gritei alto por conta do susto ao sentir um sangue que não era meu espirrar em mim. Ao olhar para o lado, deparei -me com o corpo de Bunk já sem vida, contendo um buraco de bala no peito e na cabeça.
 

Olhei assustada para Joker assim que ele veio em minha direção, agarrando meu braço.
 

- O que pensa que está fazendo?! - Questionou-me ele quase em um berro.
 

- E-eu não fiz nada.
 

- MENTIRA, SUA DESGRAÇADA! - E ao ele gritar, senti meu corpo ser jogado ao chão. Gritei de dor pois senti que havia caído em cima de meu braço.
 

- Senhor Joker, por favor... - Eu sussurrava suplicante, mas sabia que ele não me daria ouvidos.
 

- Você é uma traidora, Margot - Ele agaixou-se ao meu lado e apontou a arma contra minha cabeça - Uma vadia.
 

- VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTÁ DIZENDO!! -Gritei já farta de tudo aquilo. - No final das contas, você é apenas um louco possessivo!
 

E então paralisei de choque ao perceber o que eu havia dito. Céus, onde eu estava com a cabeça?
 

Antes que eu pudesse raciocinar, senti Joker desferir uma coronhada em minha cabeça com sua pistola. Logo em seguida, um filete de sangue escorreu de minha testa.
 

Gritei de dor e choque, enquanto agora recebia chutes na barriga, e logo em seguida mais socos.
 

As lágrimas escorriam de meus olhos enquanto pedia para Joker parar, mas ele não cessava as agressões. Estava cego de ódio.
 

- Margot, Margot - Dizia ele, puxando o cabelo de minha nuca e me obrigando a fita-lo - Você ainda não entendeu que é minha propriedade. Terei de lhe dar uma lição?
 

E com suas palavras, senti um desespero me dominar.
 

- L-lição?
 

Ele sorriu psicótico. Admito ter sentido um arrepio em minha espinha.
 

Ele arrastou-me para a sala enquanto eu me debatia e gritava. Senti meu corpo mais uma vez ser jogado ao chão, desta vez contra o tapete da sala. Eu tossia sangue e sentia minha visão escurecer. Estava prestes a desmaiar.
 

Seu corpo quente subiu em cima do meu e então ele começou a desabotoar minha calça.
 

- P-para - Falei segurando suas mãos em uma falha tentativa de dete-lo.
 

- Acho que a senhoria perdeu a noção do perigo. - Ele disse sorrindo quando finalmente retirou a minha peça de roupa - Precisa de um castigo.
 

Admito ter me arrepiado dos pés à cabeça com aquilo. Merda, Joker!
 

Senti ele colocar sua gravata ao redor de meus olhos, me privando da visão.
 

- S-senhor Joker. - Falei enquanto ele me colocava de quatro ali mesmo, no meio da sala. - Por favor...
 

E então senti um forte tapa em meu traseiro.
 

- CALADA! - Ele realmente estava com raiva - Ou vai sofrer as consequências.
 

Engoli em seco enquanto sentia meus braços e pernas tremerem. Me perguntei por quanto tempo suportaria aquilo.
 

Ouvi um braço de cinto ser desnivelado e então um desespero dominou-me ao imaginar o que ele faria com aquele objeto.
 

- Senhor Jok- Mas antes que eu pudesse completar minha fala, senti o cinto de couro estralar contra minha coxa direita, causando uma dor aguda na região. Não contive o grito em reflexo à sua atitude.
 

- Você. É. Minha. - Dizia pausadamente em um timbre tenebroso, fazendo-me estremecer. Em cada palavra era desferido uma chicotada em mim.
 

- Não era o que estava pensando... - Minha voz era trêmula, e tornei a berrar alto quando senti mais dois golpes com o cinto em meu traseiro - Senhor Joker!
 

Eu não queria aquilo. Doía tanto que a venda em meus olhos chegava a ficar úmida por conta de minhas lágrimas. Minhas coxas e traseiro latejavam de dor, e o senhor Joker parecia se entreter com meu sofrimento.
 

- Nunca mais vai me desobedecer.
 

E após mais alguns tortuosos golpes de cinto, senti Joker puxar meu cabelo para trás brutalmente, logo em seguida colando seu corpo ao meu por trás e tocando meu rosto com a mão livre.
 

- Diga-me, - Sussurrava em meu ouvido - Você mataria para salvar uma vida?
 

- Sim...
 

- Então fará isto por mim.
 

- O que quer dizer com isso?
 

- Logo você irá saber. - Senti seus dedos afrouxarem em meu cabelo.
 

- Então... acabou? - Falei aliviada, referindo-me à sessão de tortura.
 

Ouvi ele rir alto.
 

- É claro que não.
 

- Você vai me matar? - Aflita, questionei.
 

- Matar você? - Ele riu ainda mais - Eu não vou matar você.
 

- Então o que você quer?
 

- Só quero lhe machucar muito... muito mesmo.
 

Oh, céus, eu estou literalmente fodida!





















Notas Finais


EITA KKKKKK
Espero que tenham gostado
Até amanhã bjsss


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