História Prazer, a filha do batman - Escolhas

Ponto de vista da autora

 

Em um luxuoso apartamento de Gotham, na cobertura, vários mafiosos e gangster's compareciam para uma importante reunião.
 

A maioria deles sentara à uma imensa mesa que se encontrava no meio da sala, enquanto que o restante ficou de pé, ao redor.
 

Na ponta da mesa, para que todos pudessem ver, encontrava-se uma televisão que logo foi ligada, mostrando a imagem de um criminoso e contador chinês, chamado Lau.

- Como sabem - Começou o contador. - um de nossos alvos, o banco de Gotham, foi roubado.
 

- Quanto? - Questionou um dos mafiosos.
 

- 68 milhões de dólares. - Respondeu Lau. - uma quantia relativamente grande.
 

- Quem seria burro o suficiente para roubar nosso dinheiro? - Perguntou um outro gângster, irritado.
 

- Joker. - Respondeu um mafioso chefe. E de repente, o clima pareceu mais sombrio. - Por conta disto, alguns de meus homens sequestraram uma de suas vadias. Ela está bem longe daqui, agora.
 

- Aquele louco sádico não tem medo da morte. - Comentou um gangster.
 

- Mas não se preocupem. - Interrompeu Lau, chamando a atenção dos demais. - Todo o nosso dinheiro já está em segurança em um banco de Hong Kong, longe de Gotham city.
 

- Por que acha que está em segurança? - Questionou um outro criminoso.
 

- Por que a China jamais suspeitaria de um chinês, como eu. - Respondeu Lau simplesmente, orgulhoso de sua brilhante mente. - O comissário Gordon não pode nos incriminar desta maneira.




 

E enquanto isso o comissário James Gordon, junto de sua tropa de policiais, adentravam ao banco central de Gotham em busca do dinheiro sujo dos criminosos. Mas era tarde. Lau já havia levado as notas para longe dali.
 

Decepcionado com sua própria falha, Gordon chutara violentamente os poucos dólares que restaram no chão do cofre. Havia perdido para os mafiosos. Não possuía mais provas para prende-los.



 

- Saibam que o dinheiro está seguro. - Disse Lau, tranquilizador.
 

E então, uma risada se ecoou por todo o recinto. Os mafiosos questionaram-se quem era o autor daquela gargalhada tão peculiar.
 

Olhando para a porta de entrada, avistaram ninguém menos que Joker, se aproximando. Todos agora fitavam-se, confusos. O que o príncipe palhaço do crime pretendia, afinal?
 

- E eu pensei que as minhas piadas que eram ruins. - Comentou sarcasticamente o príncipe palhaço do crime em relação às palavras de Lau.
 

- Me dê uma razão para eu não mandar meu capanga arrancar sua cabeça. - Disse um dos chefes mafiosos à Joker, impaciente.
 

- Olha, irei fazer uma mágica. - Começou o príncipe palhaço do crime, colocando um lápis de pé em cima da mesa.
 

Um capanga, irritado, levantou-se e foi em direção à Joker para matá-lo, mas o palhaço imobilizou o homem puxando seus braços para trás e então bateu sua cabeça contra a mesa, atingindo o lápis. Fazendo-o enfiar inteiro no olho do homem, o matou e fez o lápis desaparecer.
 

- Tcharam! - Gritou o palhaço quando o capanga caiu ao chão com o lápis enfiado em seu olho - O lápis desapareceu!
 

Os mafiosos ainda o fitavam, esperando que prosseguisse com suas palavras.
 

- Aliás, não acho que sou o único que deve temer a morte aqui. - Comentou o palhaco sorridente.
 

- O que você quer, afinal?

- Margot, ou a vida de todos vocês.
 

No mesmo instante, todos os criminosos levantaram-se, efurencidos. Lau, vendo aquela confusão, desligou a vídeo chamada pela televisão e partiu para a sua viagem, ignorando Joker e todo o restante. Não se importava. O dinheiro já estava consigo.
 

- Eu não faria isso se fosse vocês! - Exclamou o príncipe palhaço do crime ao perceber as armas apontadas para si. Ele puxou seu casaco, revelando as incontáveis granadas em sua cintura e bolsos. Claro que isso os surpreendeu. - Gotham inteira agora vê vocês como ratos de esgoto. Foi nisso que Batman os transformou?
 

- Não é como se você também não o temesse.
 

Joker riu alto com as palavras do criminoso chefe.
 

- Prefiro dizer que ele é minha piada favorita. - E então ele mirou sua arma contra o mafioso. - Como vocês.
 

E no próximo segundo, o príncipe palhaço do crime atirou contra os três principais chefes da gangue. Surpresos, os mafiosos fitaram Joker, que continuou com suas palavras;
 

- Juntem-se à mim, rapazes. - Disse sorrindo - Tenho certeza que será um ótimo negócio. Batman não perde por esperar.
 

Todos os mafiosos decidiram então se unir à Joker. Apesar de ser um louco psicótico, o príncipe palhaço do crime ainda sabia lidar com os fatos.
 

Um dos mafiosos disse então à Joker onde Margot se encontrava: em uma fábrica abandonada de Gotham.
 

O palhaço pegou sua lamborghini roxa e saiu de lá as pressas. Durante o trajeto, acabou se encontrando com o icônico batmovel, que era pilotado por ninguém menos que o homem morcego.
 

Sem paciência para aquilo, Joker acelerou e deixou batsy para trás. Batman, claro, acionou seu carro de última geração a partiu atrás de coringa.


 

E enquanto isso, Margot encontrava-se no galpão. Estava sentada em uma cadeira velha e amarrada dos pés à cabeça. Haviam dois homens altos e fortemente armados em seu lado. Vigiavam a todo instante.

- Isso aqui está muito chato. - Falou entediada. - Por que não fazer uma brincadeira? Vocês se jogam de um predio.
 

- Ótimo. - Disse um deles, sorrindo sarcasticamente. - Comece por você.
 

- Apenas me desamarre e o farei. - Sorriu travessa. O homem bufou, ignorando suas palavras.
 

E então uma fumaça esverdeada, como no dia do banco, se fez presente ao recinto. Os dois homens inalaram aquela fumaça e logo em seguida desabaram ao chão, desacordados. Margot continuava intacta, e sabia bem quem estava por vir:
 

- Chegueeeei! - Exclamou a bela mulher ruiva pela porta da frente com um sorriso nos lábios. - A estrela da noite.
 

- Hera! - Sorriu.
 

A mulher então correu em sua direção, logo em seguida desamarrando Margot.
 

- Garota, em que furada você se meteu? - Questionou a ruiva enquanto ria.
 

- Se eu dissesse, não acreditaria. - Afirmou enquanto levantava-se da cadeira já livre das amarras. - Como chegou até aqui?
 

- Pois saiba que eu sei bem a história. - Rebateu, sorrindo. - Há um tempo atrás eu dormi com o chefe da gangue inimiga do seu Joker. Mantive contato com ele e então fiquei sabendo do babado. Resolvi vir aqui escondida para lhe salvar.
 

- Hera, você não existe! - Riu.
 

- Eu sei. - Beijou o ombro, travessa. - Mas agora que estou reparando, seus cabelos estão platinados e com as pontas coloridas. Gostei do novo visual!
 

- Pois, é. - Falou enquanto passava os dedos entre meus fios compridos. - Não imagina o preço que paguei por eles.
 

De repente, um barulho de carro estacionando do lado de fora pôde ser ouvido.
 

- Precisamos ir. - Falou Hera prontamente.
 

A ruiva subiu as escadas em direção ao segundo andar daquele galpão e Margot foi atrás de si.
 

Pararam em frente à uma grande janela, e então puderam perceber que era a icônica lamborghini roxa de Joker do lado de fora.
 

- Senhor Joker! - Margot parecia contente. Hera revirou os olhos.
 

- Ele é um gato, mas vale menos do que eu.
 

- Eu vou ficar aqui.
 

- Imaginei. - Comentou a mulher enquanto ia em direção à janela dos fundos. Margot mais uma vez foi atrás dela. - Mas saiba que onde Joker está, a confusão também estará.
 

- O que quer dizer com isso?
 

- Provavelmente Batman também vai aparecer por aqui. - Ela se preparou para pular da janela e fugir dali. - E, bem, digamos que eu e o morcegão não somos muito amigos.
 

Margot riu. Imaginava a confusão que já passara com Batman.
 

- Até mais, baby. - Hera disse sorridente, e então saltou da janela, sumindo das vistas de Margot.
 

E então a garota pôde ouvir uma movimentação no andar de baixo.
 

Desceu rapidamente as escadas e deu de cara com Joker, acompanhado de Jonny, seu capanga.
 

Sorriu ao pensar que ele estava lá para resgata-la.
 

A garota correu para os braços do príncipe palhaço do crime, que a abraçou. Seu sorriso ia de orelha à orelha.

Joker selou seus lábios com o de Margot mas então um barulho de janela sendo quebrada foi ouvida. Ao virarem-se para fitar a confusão, perceberam que era ninguém menos que Batman e Robin invadindo o galpão.
 

- Temos companhia. - Disse Joker sorridente. O capanga rapidamente mirou a arma contra o menino prodijo e o morcego, os impedindo de qualquer ação contra eles.
 

- Margot! - Exclamou Robin. - Que bom que está bem!
 

- Falando assim parece até que você me conhece. - A garota arqueou uma sobrancelha para ele enquanto dizia.
 

Robin sorriu minimamente com aquilo. Ela nem sonhava que ele era, na realidade, Jason.
 

- Margot, - Começou Batman, chamando a atenção dos demais. Joker o fitava divertido. - Venha conosco.
 

- Por que ela deveria? - Questionou coringa desafiador.
 

- Porque ser o vilão não vale a pena. - Respondeu ríspido. - Vamos, Margot.
 

O olhar da menina agora oscilava entre Batman e coringa. Tinha de decidir agora seu destino.
 

Tinha de decidir entre o bem e o mal.
 

Batman a fitava aflito e Joker analisador. Todos tinham expectativas de sua resposta final.
 

E então a menina simplesmente sorriu e deu a mão à Joker. Sem dizer uma palavra, os dois passaram pela porta, sendo acompanhados pelo capanga, que ainda mirava a arma contra Batman e Robin.
 

Mas antes que a garota desaparecesse das vistas de nossos heróis, virou seu rosto para trás e por cima do ombro fitou Batman e Robin, que agora pareciam surpresos e decepcionados.
 

Margot não precisou dizer uma palavra para saberem sua reposta. Havia escolhido Joker. Havia escolhido o vilão.