1. Spirit Fanfics >
  2. Prazer, a filha do batman >
  3. Menino prodijo

História Prazer, a filha do batman - Menino prodijo


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Espero que gostem!

Capítulo 32 - Menino prodijo


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - Menino prodijo







 

Dois dias haviam se passado.
 

E durante esses dois dias, as coisas haviam mudado. Eu começava a ter aulas em casa, já que não iria para a escola, além de Joker que estava diferente. Estava melhor em relação às atitudes. E eu tinha a plena certeza de que havia feito a escolha certa, até então.
 

Mas hoje cedo ele havia dito que estava com um plano em mente.
 

Sequestrar Robin.
 

Mas eu não havia levado tão a sério suas palavras. Eu não me importava, afinal. Mas como ele faria aquilo? Uma ótima pergunta.



 

Ponto de vista da autora


 

Joker havia saído cedo da mansão junto de Jonny Frost para concretizar sua mais nova trama.
 

Estava com o plano de armar contra Robin, para assim sequestra-lo. O príncipe palhaço do crime havia descoberto a identidade secreta do menino prodijo, além de mais algumas informações.
 

Jason era adotado por sua família, os Gordon. Sua mãe biológica, Catharine Todd, era uma viciada em drogas que morreu tempos depois de Jason ir morar nas ruas. O comissario James Jim Gordon e sua falecida esposa Sara Gordon o adotaram quando Bárbara tinha dez anos de idade e ele por volta dos quatro.
 

E Joker, tendo conhecimento disto, teve a ideia de contratar uma mulher para se passar pela suposta mãe de sangue de Jason. Nomeada Sheila, a mulher o procurou durante um fim de tarde nas ruas desertas de Gotham.
 

E o encontro de Jason e Sheila mexeu com a cabeça do garoto. Ele acreditara em suas palavras e se via emocionando, já que a história que era sempre contada para si era que sua mãe biológica havia falecido.
 

Sheila marcou de encontrar com Jason em uma casa distante do centro da cidade, dias depois. Segundo ela, gostaria de conhecer melhor o garoto.
 

E na data marcada, Jason compareceu ao galpão que, segundo Sheila, era o ponto de encontro.
 

Mas esse encontro não foi primoroso, já que Jason descobriu que ela estava trabalhando para Joker.
 

Assim que chegou ao galpão, dois capangas de coringa o desmaiaram ali mesmo. Amarraram seus braços e pernas, limitando seus movimentos.
 

O clima daquele dia era frio e nebuloso. Um verdadeiro cenário de terror.
 

E momentos após, Joker aparece.
 

- O que temos aqui? - Perguntou o palhaço sorrindo ao ver o garoto jogado ao chão.
 

- Eu devia ter imaginado que você estava por trás. - Disse o garoto. Joker riu alto, logo em seguida desferindo um golpe em si com um pé de cabra.
 

- Acho que isto doeu. - Disse se referindo ao golpe e as falsas esperanças de Jason sobre sua mãe. E então, desferiu mais alguns golpes - Não... acho que agora doeu mais.
 

Jason arfava quando sentiu uma quantidade significativa de sangue escorrer de sua testa.
 

- Vamos acabar logo com isso, sim? - Questionou retoricamente o príncipe palhaço do crime. - Diga-me...
 

Ergueu o pé de cabra.
 

- Qual dói mais: alternativa A, - desferiu mais um golpe - ou B?
 

E com a última frase, caprichou no ferimento, fazendo Jason gritar de dor.
 

- De um lado, ou do outro?! - enquanto questionava, não cansava-se de golpear o garoto com a barra de ferro. - Por que está tão sério?
 

Sua risada agora se ecoava por todo o galpão abandonado enquanto Jason estava jogado ao chão, contorcendo-se de dor.
 

Joker então aproximou-se de Jonny para que Jason não escutasse suas palavras. Não queria estragar a surpresa.
 

- Traga-me dinamites. - Ordenou ao capanga, que assentiu em concordância e partiu dali atrás do pedido do chefe.
 

Na mansão de Joker havia um asenal de dinamites, bombas e granadas. Seu destino então era aquela propriedade.


 

 

 

 

Jonny parou com a porshe preta em frente à casa e desceu do carro, adentrando ao imóvel logo em seguida.
 

Margot estava sentada no sofá da sala de estar quando avistou Jonny passar pela porta, apressado.
 

A garota correu atrás de si.
 

- O que está havendo? - Questionou ao homem, que agora tentava se recordar de onde se encontrava o arsenal.
 

- Joker. - Respondeu simplesmente.
 

- Seja mais claro.
 

- Sequestrou Robin. Vim buscar uma coisa para ele.
 

Margot parou com aquelas palavras.
 

- Onde ele está? - Queria ver aquilo de perto.
 

- Você não pode ir.
 

- Eu vou. Me espere aqui, vou me trocar.
 

E então Margot subiu as escadas, ignorando aos protestos de Jonny. O homem pensava consigo mesmo o quanto a menina era teimosa, assim como Joker.
 

A loira vestiu uma roupa de inverno (1) por conta da neve e rapidamente desceu as escadas. Jonny havia acabado de encontrar as dinamites, então os dois partiram dali em direção ao galpão abandonado.

 

Margot não sabia o por que, mas tinha um mal pressentimento. Decidindo ignorar, resolveu esperar o fim do percurso e a chegada ao destino.

 

 

Pov Margot

 

Quando finalmente chegamos ao tal galpão abandonado, suspirei aliviada. Não aguentava mais esperar.
 

Descendo do carro em um pulo, corri para dentro do galpão.
 

Adentrando ao recinto, avistei Joker com um pé de cabra nas mãos e Robin ensanguentado no chão.
 

Joker me lançou um olhar de confuso e então ouvi Jonny se pronunciar atrás de mim;
 

- Desculpe, senhor. Ela insistiu para vir.
 

E só então Robin virou seu rosto para me fitar, transpassando surpresa em seu olhar ao finalmente perceber que era eu.
 

- Venha, querida. - Joker sorriu, estendendo a mão para mim. Peguei a mesma e então ele me puxou até Robin. - Você será minha cúmplice.
 

- Tudo o que você quiser, senhor Coringa. - Falei apaixonante. Não resistia a si.
 

- Senhor, - Disse Jonnym - Esta foi a única dinamite que encontrei.
 

Joker, ao analisar a bomba nas mãos do capanga, bufou.
 

- Não era esta. - Disse irritado. - Isso não mata nem uma formiga.
 

- Sinto muito, senhor.
 

Joker sorriu, revirando os olhos.
 

- Margot, - Virou-se para mim. - Preciso sair para pegar a dinamite certa. Fique aqui vigiando o menino prodijo.
 

Assenti em concordância, logo em seguida vendo Jonny e Coringa deixarem o recinto. E então, apenas eu e Robin nos encontrávamos no velho galpão.
 

- Margot... - Ele sussurrou. Parecia exausto. Fitei a espera de que prosseguisse com suas palavras. - Você está... diferente.
 

- Gostou do meu visual novo? - Questionei enquanto sorria e meus dedos passavam pelas minhas madeixas brancas.
 

- Olha, eu preciso te contar uma coisa.
 

- Desculpe, garoto. Sem diálogos com o inimigo. Ordens do chefe.
 

- MARGOT!
 

- O que foi?! - Questionei irritada. O que esse menininho queria, afinal?
 

- Você não pode fazer isso... - Ele balbuciava, sem fôlego. - Eu... Eu...
 

Me aproximei dele, ajoelhado ao seu lado.
 

- Você o que...? - Questionei enquanto retirava alguns fios de cabelo de sua testa. Agora, o vendo tão de perto, ele me parecia familiar. - Fala alguma coisa, tá' me deixando agoniada.
 

- Sou eu... - Ele ergueu seu rosto para fitar-me no fundo dos olhos. Não é possível... - Sou eu, Jason Todd.









Notas Finais


(1) http://imgur.com/pd5kKuI
eitaaa traz a pipoca


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...