História Prazer, a filha do batman - Direto de Metrópolis

Ponto de vista da autora







 

Uma semana já havia se passado desde a prisão de Margot.
 

Bruce agora parecia mais aliviado com o fato de que sua filha já não estava mais ao dispor de Joker. O Wayne acreditava que a menina agora estava em total segurança longe das mãos do príncipe palhaço do crime. Claro que a cadeia não era a realização de um sonho, mas seria necessário.
 

E resolvendo essa questão, surgira desavenças paralelas.
 

Bruce já atuava secretamente como vigilante noturno, nomeado Batman, em Gotham city há quase duas décadas. E nos últimos tempos, já percebia os sinais da velhice surgindo, além de outros fatores;
 

Muitos acusavam o homem morcego de ser um falso justiceiro, utilizando sempre a violência como primeiro argumento. E claro que isto geraria discussões.
 

Trabalhando como jornalista do Planeta Diário, Clark Kent via Batman como sinal de perigo e procurava expô-lo.
 

Já o gênio e magnata Lex Luthor via Superman como uma ameaça para seus planos e buscou convencer a senadora June Finch a apoiar sua utilização da pedra de kriptonita confiscada pelo governo (criada na tentativa de terraformação do mutante nomeado Zod no Oceano Índico).
 

Embora a senadora barre a produção de armas biológicas, outro senador concede a Luthor acesso à nave caída e aos restos mortais de Zod, (que fora derrotado por superman 18 meses atrás), para buscar uma forma de deter o herói, se necessário.
 

Enquanto isso, Clark Kent, junto de sua equipe de jornalismo, iam televisionar um luxuoso evento em Metrópolis, que Luthor faria naquele mesmo dia mais tarde. Já Bruce decide se infiltrar neste mesmo evento para buscar mais informações e clonar dados do computador de Lex Luthor.
 

E com o cair da noite, Bruce vestira seu melhor terno e partira com sua proshe preta em direção à mansão de Lex Luthor, onde ocorreria a festa.
 

Com pouco tempo de trajeto, alcançou seu destino. Haviam várias pessoas da classe alta presentes em frente à mansão, além de inúmeros repórteres.
 

E assim que desceu de seu carro, vários jornalistas foram na sua direção em busca de fotos exclusivas e informações relevantes para suas manchetes.
 

Clark permanecia próximo de lá com sua equipe ao avistar o furduncio que o Wayne causara só com sua presença.
 

- Quem é ele? - Questionou o Kent sobre Bruce a um colega de trabalho que estava próximo de si.

- Pelo visto você é novato. - Respondeu o jornalista em um leve tom de humor. - Aquele é Bruce Wayne.
 

Enquanto a maioria das pessoas batiam palmas para o Wayne, Clark ainda o fitava com o cenho franzido. Aquele homem multimilionário e de grande influência era, de fato, intrigante.
 

Já dentro da festa, poucos jornalistas conseguiram adentrar. Mas Clark, por sorte, conseguira.
 

- Senhor Wayne, - Chamou Clark, que se aproximou dele. Assim que Bruce o olhou, ele continuou com as palavras. - Sou Clark Kent, do jornal Planeta Diário. - Apertou a mão do homem em um breve cumprimento. - Então, o que você tem a dizer sobre o vigilante noturno de Gotham? O direito de ir e vir está sendo esmagado na sua cidade. As pessoas vivem com medo. Ele acha que está acima da lei.
 

Bruce sorriu minimamente com as palavras do homem. Sabia que estava se tratando de Batman.
 

- O seu jornal criticar as pessoas que se acham acima da lei é um pouco hipócrita, não acha? - Rebateu Bruce. - Sempre que o herói de vocês salva um gato, você escreve um artigo extremamente enaltecedor sobre um alienígena que é capaz de reduzir uma cidade à cinzas.
 

- As pessoas não concordam com você, senhor Wayne.
 

- Talvez seja Gotham city em mim. - Recordava-se de tudo o que ocorrera em Gotham nos últimos tempos. - Nós já temos um histórico ruim de malucos vestidos de palhaços por lá.
 

Clark parecia indignado. Como Bruce atacava Supermam daquela maneira? Era claro para ele que Batman estava errado, mas era como se o Wayne se negasse a acreditar em seus argumentos.
 

Bruce se despediu brevemente de Clark e saiu a andar pelo salão da festa. E após mais algum tempo de diálogos sociais que pareciam intermináveis, Bruce pensava que não deveria se esquecer do principal motivo de ter se infiltrado naquela luxosa festa: conseguir o acesso à informações confidenciais do computador de Luthor.
 

Bruce partiu discretamente até seu destino; o escritório de Lex. O Wayne não tinha ideia do mapa daquela mansão, mas por sorte conseguiu encontrar a sala que procurava em pouco tempo.
 

E ao descriptografar os dados do computador assim que entrou, descobriu as experiências de Luthor com kriptonita. Teria então de roubar aquela pedra de kriptonita que ele possuía para lutar contra superman.
 

'Se há um por cento de chance do superman se virar contra a humidade, este um por cento deve ser considerado como certeza absoluta', pensava Bruce.
 

Nos próximos dias, mais confrontos indiretos ocorreram. Lex Luthor deu um jeito de incriminar superman causando uma chacina que matou milhares de deputados e senadores em uma convenção que discutiam sobre o herói. Claro que a culpa caiu em superman, como planejado por Luthor, o que deixou batman com ainda mais certeza de que devia aniquilar superman.
 

Luthor tinha o plano de reviver o mutante Zord como uma arma biológica, mas superman já havia o derrotado uma vez, então teria de tira-lo do seu caminho;
 

Clark Kent não confiava no vigilante mascarado misterioso de Gotham. Bruce Wayne não confiava no alienígena que quase destruiu Metrópolis. E Lex Luthor, que odiava Superman mais do que ninguém, estava manipulando ambos para seu próprio benefício.
 

O gênio do mal também sequestrara Martha, mãe do superman, para fazê-la de refém e assim obrigar o herói a lutar contra Batman.
 

O homem morcego havia criado uma armadura de kriptonita ultra blindada para lutar contra superman. Já estava decidido de sua escolha.
 

E na noite do confronto final, ele conseguiu atrair Superman para uma velha construção abandonada em um terreno baldio. Seria o cenário perfeito para a luta.
 

A chuva caía das nuvens quando Batman avistou o herói de capa vermelha descer dos céus e pousar no chão, à sua frente. Superman já não queria guerra, e sim resgatar sua mãe. Mas Batman possuía sangue nos olhos. Nada o deteria naquele instante.
 

- Aqui estou. - Disse o homem morcego com a voz sendo abafada por conta da máscara. Após tanto tempo, estavam então finalmente cara a cara. Superman rapidamente pôde perceber, pela sua visão de raio-x, quem era a pessoa por trás da máscara de morcego; Bruce Wayne.
 

- Bruce, por favor, - Dizia aflito. - Você precisa me ouvir. Eu estava errado. - A medida que superman dava um passo em direção à Batman, ele recuava. - Lex é o culpado...
 

Mas sua fala foi interrompida ao pisar em uma plataforma no chão que pareceu ter ativado uma armadilha feita por Bruce. Eram duas caixas de som que ecoavam um barulho alto e estridente. Superman se ajoelhou ao chão com aquela tortura, e então pegou uma tampa de boeiro do chão, a partindo em dois e jogando cada parte contra as caixas de som, as destruindo e assim parando com o barulho. Batman permanecia em silêncio a certa distância enquanto observava.
 

- Você não entende! - Dizia Clark, já sem paciência. - Não temos tempo!
 

- Eu não ligo. - Respondeu friamente. Superman então empurrou Batman para longe, que bateu diretamente contra uma parede. Estava cansado das travessuras do homem morcego.
 

- Se eu quisesse, já teria lhe matado! - Exclamou Clark.
 

Sem dizer uma palavra, o homem morcego sacou uma arma que estava cosigo. Mirou em superman e então disparou, que por sua vez conseguiu segurar a bala no ar antes que o atingisse. Mas o que Clark não esperava é que aquela bala jorrasse uma espécie de gás, que na composição possuía sua maior fraqueza: Kriptonita.
 

Sentindo seus músculos amolerecem e toda a sua energia escapar de seu corpo, Clark ajoelhou-se no chão enquanto aquela fumaça tóxica ainda era inalada por si. Ele se quer tinha forças para sair de perto daquele gás venenoso.
 

Batman então pegou um pedaço de cerâmica e aproximou-se dele. Bateu contra a cabeça de Clark, que caiu quase desacordado.
 

Ele sentia sua cabeça girar e todo o seu corpo enfraquecer. Batman então puxou uma adaga que estava amarrada em suas costas. No objeto, habia uma kriptonita afiada na ponta, que fora sido desenvolvida especialmente para matar superman. E mirando a adaga diretamente contra o pescoço do herói, prestes a matá-lo, Batman disse;
 

- Você nunca foi um Deus. Nem mesmo um humano. - Suas palavras eram amargas diante de tanto sofrimento vindo de superman, que ainda estava caído ao chão.
 

- V-você vai deixá-lo matar a Martha...? - Questionou o nosso herói com o único fio de voz que lhe restara, em uma última tentiva desesperada de salvar sua mãe, que estava nas mãos de Lex Luthor.
 

Batman então paralisou com as palavras do nosso herói. Clark não sabia, mas 'Martha' era o nome da mãe de Bruce, também.
 

- O que isso significa? - Questionou o homem morcego. - Por que disse este nome?!
 

- Ache ele... Salve a Martha... - Respondia com tamanha dificuldade. Lutava para não desmaiar. Tinha de salvar sua mãe.
 

Bruce então recordou-se de sua infância, no momento que viu sua mãe, Martha Wayne, ser assassinada em sua frente junto de seu pai. Recordava-se também do enterro deles e de quando caiu no buraco infestado de morcegos. Aquelas eram, de fato, dolorosas lembranças.
 

- POR QUE DISSE ESSE NOME?! - Questionou o morcego, impaciente. Estava decidido a matar Clark caso não respondesse.
 

- Pare! - E então uma terceira voz pôde ser ouvida no recinto. Era Lois, a noiva de Clark. A garota havia descoberto sobre toda a confusão entre os dois. Ela correu e se ajoelhou ao lado de superman enquanto olhava para Bruce suplicante. Temendo que o homem morcego o matasse, ela respondeu por Clark; - Martha é o nome da mãe dele!
 

E então Batman se deu conta da loucura que estava cometendo. Não podia matar superman. Não era o certo. Seus pais ficariam desapontados.
 

O homem morcego deixou Lois cuidando de Clark e partiu para salvar Martha.
 

A mulher estava em um galpão próximo do recinto, e lutando contra todos os criminosos que a faziam de refém, batman salvou-a e rapidamente a retirou dali, deixando-a em um lugar seguro.
 

Superman recuperava suas forças quando Batman retornou. Clark o agradeceu por salvar sua mãe, emocionado.
 

Mas nossos heróis estavam enganados ao acreditarem que o dia havia sido salvo mais uma vez.
 

Lex Luthor, descobrindo que já não tinha mais Martha como refém, antes de fugir decidiu por seu último plano em prática para acabar de vez com superman; Acionar o mutante nomeado Apocalipse. Um gigante que estava sendo controlado por ele para matar os heróis.
 

Batman e superman lutaram contra o Apocalipse com toda a força e determinação, mas o gigante soltava fogo e era bastante poderoso.
 

Superman então percebeu que o vilão era composto por Kriptonita, e ele era o único que poderia dete-lo, mas teria de se sacrificar para isso. Ele usaria a adaga de Kriptonita de Batman.
 

E enquanto o homem morcego lutava contra o monstro, Clark pegou a adaga, que estava jogada ao chão, e deu o seu último 'eu te amo' à Louis, que tentou impedi-lo de ir, mas infelizmente não havia outra maneira de vencer aquele mutante.
 

Superman agarrou a adaga e então voou até o Apocalipse. Ele sentia que aquela kriptonita começava a enfraquece-lo, mas nosso herói se mantinha firme.
 

Assim que ele se aproximou o suficiente do vilão, cravou a adaga em sua barriga, o que o fez gritar. Ele, por sua vez, agarrou Clark com apenas uma mão e então fincou uma estaca de madeira em seu peito. Superman urrou de dor, mas se manteve firme.
 

Com muita dificuldade, nosso herói enfiou um pouco mais a adaga, finalmente aniquilando o vilão e fazendo-o explodir, mas junto matando superman.


 

Tempos depois, ocorreu o enterro do herói.
 

Lois, Bruce e Martha foram alguns que compareceram. Era uma triste cena. Clark havia se sacrificado para salvar aqueles que tanto o julgaram. Superman era, de fato, um herói.
 

Toda a América também se comoveu com a sua morte, e então o governo lhe proporcionou um digno enterro, com vários guardas marchando e uma bandeira dos Estados Unidos sob o caixão. Quase toda a cidade de metrópolis havia comparecido, também.
 

E supermam finalmente foi visto como um verdadeiro herói pela população.


 

Mas ainda sim houve sequelas disto.
 

As pessoas temiam que novas forças do mau surgissem para aniquilar a humanidade. O país estava abalado.
 

E então a agente Amanda Waller teve a ideia de criar um esquadrão.