História Prazer, a filha do batman - O homem morcego entra em ação

Eu não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo comigo.

Eu me sentia como aquelas mocinhas indefesas das novelas quando estava em apuros, nas mãos do vilão mauvado, que no caso era esse maldito palhaço.

Eu fui muito idiota se, por um mísero momento, ter me sentindo confortávelmente segura ao seu lado.

Eu não estava segura nem com ele, nem com ninguém.

Porque? Por que essa cidade é um caos.

E agora eu estava aqui, sentada no banco de passageiro de uma lamborguini, com um palhaço sádico dirigindo ao meu lado, que me levaria para sei la aonde.

Ele corria absurdamente rápido, enquanto gargalhava macabro. Minha visão estava totalmente turva por conta de minhas lágrimas de pavor. Será que meu "pai" sentiria minha falta? Duvido muito. Ó, céus, acho que apenas Alfred iria em meu enterro.

Chorei mais ainda ao pensar nisso. Estava desesperada, enquanto ia a encontro de minha morte.

 

Pov Autora

Meia hora.

Já havia se passado meia hora e nada de Margot chegar em casa.

Alfred andava de um lado para o outro enquanto olhava impacientemente o relógio, à espera de que Margot aparecesse a qualquer momento.

"Ela pode estar na casa de algum amigo", pensou Alfred. 

Mas não. Ela não iria sem avisar

"Talvez tenha se perdido?"  Também não. Ela sabia o caminho de cor.

Com sua testa soando de nervosismo e preocupação, correu até a porta principal ao ouvir que alguém havia chegado, na esperança de ser a menina.

Mas não. Era seu patrão, Bruce.

- O que houve, Alfred? - Disse o homem sério, de postura ereta ao perceber a aflição do velho empregado.

E com as seguintes palavras de Alfred, Bruce desabou;

- Margot sumiu!

- OQUE?! - gritou o milionário - COMO ASSIM SUMIU?

- E-eu não sei, senhor - O velho se embolava com as palavras - Ela já devia ter chegado da escola há meia hora.

Bruce imediatamente correu para seu escritório, com o primeiro reflexo que veio em sua mente: Havia instalado um rastreador no celular de Margot para caso de uma emergência dessas ocorresse, mas claro que Margot não sabia da existência desse rastreador, pois jamais permitiria essa invasão de privacidade.

Após alguns instantes de um silêncio perturbador e Bruce aguardando o funcionamento do GPS, finalmente o aparelho apitou, indicando onde Margot supostamente estaria.

Rua Westerfild, próximo ao parque. Não ficava muito longe de la.

Mas afinal, o que Margot fazia até essa hora naquela rua?

Sem pensar duas vezes, Bruce saiu do escritório e foi em direção à sua bat-caverna, que ficava em baixo da mansão Wayne.

Rapidamente vestiu seu traje de homem morcego e montou em sua moto de última geração e saiu em partida de sua filha.

Em poucos minutos, alcançou a rua que o GPS indicava estar Margot.

Porém, não encontrou nada além de uma mochila jogada ao chão, que percebeu ser da menina.

Rapidamente o homem morcego desceu da moto e catou a mochila, percebendo que seu celular estava lá dentro.

Com rápidas suposições, Batman chegou à uma conclusão.

Joker.

O palhaço havia descoberto que o homem morcego possuía uma filha de 17 ou 18 anos, e  provavelmente iria atrás de Margot, já que ela tinha 17 anos.

Claro, isso não faria o menor sentido se fosse na mente de uma pessoa normal, mas na mente de joker, era como a última peça do quebra cabeça.

O homem morcego montou em sua moto e saiu em partida enquanto bolava um plano em sua mente. Tinha de correr contra o tempo agora se ele quisesse ver sua filha ainda com vida.