História Prazer, a filha do batman - Resgate

 

 

 

Pov Autora
 

 

 

Batman corria em sua moto em direção ao bar de gangster's e milionários mais famosos e temidos da cidade.
 

Tinha esperanças de que alguém pudesse saber do paradeiro do joker. E se realmente houvesse, ele iria descobrir. Mesmo que para isso ele tivesse que matar alguém.
 

Cerca de vinte minutos depois, o homem morcego chegou ao local estimado. Estacionou sua moto e desceu da mesma, indo em direção ao famigerado bar.
 

A música era alta e a fumaça impregnava no ar. As luzes piscavam e haviam dançarinas por toda parte e milionários sendo servidos com vodka e whisky.
 

Assim que o homem morcego passou pela porta principal, avistou Jonny, um dos capangas de coringa, sentado ao fundo. Sua feição era seria e ele pareceu assustado ao notar o homem morcego indo em sua direção. Poucos haviam notado sua presença ali.
 

Batman o pegou pelo colarinho e com a outra mão, formou-se um punho fechado.
 

- Onde está Joker - O homem por trás da marcara perguntou sério.
 

- E-eu não sei. - Disse Jonny apavorado - Eu não sei eu juro!!
 

- Sim, você sabe. É bom começar a falar se não quiser ter seu sangue escorrendo por estes tapetes. - O homem morcego dizia com uma raiva inimaginável. Estava cansado das travessuras de joker.
 

- E-Ele está em um galpão!! - Confessou Jonny, apavorado - Por favor não me mate!
 

- Onde fica esse galpão?
 

- A uma hora daqui. É o único galpão da região Sul!
 

- Ótimo - Disse o homem morcego por fim - Se você estiver mentindo, voltarei atrás de você para lhe matar, nem que seja no inferno. VOCÊ ME ENTENDEU?
 

- SIM! - Gritou desesperado - EU ENTENDI!
 

Batman jogou Jonny contra o chão de mármore e saiu daquele recinto. Voltou para sua moto e partiu para a direção sul. Já tinha uma ideia de onde poderia ser: O antigo asilo arkham.

 

 

 

 

*****
 

 

 

 

Cerca de trinta minutos depois, o homem morcego finalmente chegou ao local indicado por Jonny, o velho galpão.
 

Deixou sua moto entre os arbustos para que não fosse notada. Logo ele partiu silenciosamente em direção ao galpão. Não sabia quantos capangas estavam com coringa, mas joker sendo como é, com certeza haviam milhares.
 

Batman escalou as paredes até alcançar o telhado. Entrou por um buraco e começou a andar pelas beiradas espreitando-se como um verdadeiro morcego.
 

Assim que avistou dois capangas de coringa, se viu na vantagem pois estavam de costas.
 

Lançou uma faca com formato de morcego em cada um deles, acertando seus pescoços fatalmente.
 

Mas claro, não demorou muito para que Batman fosse descoberto. Vários capangas o avistaram no andar abaixo, e o homem morcego lutou com todos, não vendo escolha.
 

Coringa percebeu a movimentação um pouco distante e sabia que Batman estava no galpão.
 

Sorriu satisfeito com seu plano indo de acordo. O homem morcego não imaginava oque estava por vir.
 

- Jack - Disse coringa, chamando por um de seus capangas.
 

- Pois não, Senhor?
 

- Leve todas as garotas para o tanque.
 

E com aquelas palavras, Jack rapidamente deixou o recinto para cumprir a ordem do chefe.
 

Joker vestiu seu blazer roxo um tanto quanto exótico e saiu da sala, acompanhado de mais alguns capangas. Foi para o primeiro andar do galpão, que guardava um imenso tanque de ácido, semelhantemente ao que ele havia acidentalemnte caído há alguns anos atrás.

 

Todas as seis garotas estavam posicionadas ao lado do tanque, inclusive Margot.

 

Já Batman lutava com um capanga quando o velho chão de madeira quebrou-se, fazendo com que o homem morcego caísse no primeiro andar, onde se encontrava joker e as meninas.
 

O palhaço riu com a cena. Havia sido mais fácil do que imaginava.
 

- Hellow, Batsy! - Disse joker animado. - Está pronto para o show?
 

- Que merda esta fazendo, joker? - Gritou Batman, mesmo sabendo que o pior estava por vir se tratando de coringa.
 

- Oh, não! - Gritou joker - Não estrague toda a brincadeira!
 

O palhaço sorriu e aproximou-se das garotas. Só então Batman notou suas presenças e viu que Margot também estava lá.
 

- Lindas, não é mesmo? - Perguntou Joker - Eu escolhi a dedo.

 

- Deixe-as em paz, Joker! É a mim7 que você quer, não elas.
 

- Basta me dizer então... - O palhaço caminhava ao lado de cada uma das meninas, que tremiam de medo - qual delas é sua filha?
 

- Nenhuma.
 

- MENTIROSO! - Gritou o palhaço, irritado - EU SEI QUE VOCÊ TEM UMA FILHA DE 17 OU 19 ANOS, LOIRA E QUE NASCEU EM GOTHAM. QUEM É?!
 

Margot impressionava-se com a mente insana do palhaço.
 

Já Batman se via sem alternativas. Sabia que se ele não respondesse, Joker mataria todas elas, inclusive Margot. Droga.
 

Em um milésimo de segundo, Batman Pulou contra Joker, empurrando-o para longe das garotas.
 

Primeiro Batman pegou Margot e deixou-a longe do tanque de ácido, em segurança. Logo levou as outras meninas também.
 

Imediatamente os capangas de coringa começaram a atirar no morcego. Mas como sua roupa era blindada, nosso herói não se feriu.
 

Joker levantou bufando. Seus olhos transbordavam um ódio imenso. Não iria deixar o batsy escapar dessa mais uma vez. Retirou a pistola de sua cintura e atirou contra duas garotas, que caíram sem vida.
 

Com as mãos suadas, Batman temeu que o tiro acertasse Margot.
 

- VÃO! - Gritou o homem morcego às meninas, que entenderam o recado.
 

As três que restaram, inclusive Margot correram para a porta de saída, mas que estava sendo barrada por um capanga.
 

Margot pulou em cima do homem e puxou seus cabelos, o fazendo gritar de dor, dando passagem para as outras meninas escaparem.
 

E assim que as garotas fugiram, Margot saiu de perto do capanga e correu para a saída, mas o homem a puxou pelo braço, mirando um revólver na sua cabeça.
 

- Pirralha desgraçada!!! - Gritou o capanga enfurecido.
 

Antes que ele pudesse atirar, um outro disparo foi ouvido. O capanga que atiraria em Margot caiu sem vida no chão e com um buraco de tiro no peito. Margot olhou assustada para a direção do tiro e viu somente Joker, que aparentemente havia sido o responsável do tiro e salvamento de Margot.
 

A garota olhou confusa para o príncipe palhaço do crime. Ele havia a salvado mais uma vez?
 

De seus lábios, Joker balbuciou um "Eu jamais vou deixar que machuquem você, Margot"
 

Por um instante, a Wayne se perguntou se ele havia sussurrado mesmo aquelas palavras. Seu coração acelerou e uma súbita vontade de agradecer ao palhaço lhe dominou. Se não fosse por ele, ela estaria morta afinal.
 

E em um piscar de olhos, Margot viu coringa desaparecer na escuridão e sentiu alguém agarra-la pelo braço e a puxar daquele lugar.
 

Ao perceber quem era, avistou ser Batman. Revirou os olhos "o salvador da pátria" Ironizou em seu pensamentos.
 

Assim que já estavam longe o suficiente do galpão, o homem morcego gritou.
 

- POR QUE TENTOU DESPISTAR AQUELE CAPANGA? VOCÊ PODERIA TER MORRIDO

 

- EU IRIA MORRER DE QUALQUER FORMA, MERDA!!! - Rebateu a menina.

 

- NUNCA MAIS - O homem morcego apontou o dedo no rosto de Margot - NUNCA MAIS FAÇA ALGO PARECIDO
 

- Ah, pode deixar, meu herói - ironizou, revirando os olhos em seguida.
 

- Margot, você poderia ter morrido.
 

- Mas não morri. - Virou-se de costas para o morcego e se pos a andar, dando fim ao assunto que tanto lhe perturbava.
 

- Onde você vai?

 

- Pra casa. - Respondeu sem se virar.
 

- Eu levo você.
 

- Não. - Negou prontamente - Eu sei voltar sozinha.
 

- Sabe tanto que foi sequestrada pelo joker
 

- Cala a boca.

 

- Você está ferida - Argumentou Batman, mesmo sabendo que seria em vão. E só então Margot lembrou-se  de seu ferimento. Mesmo não sendo grave, latejava. 

 

- Não importa.

 

Batman suspirou exausto. Não poderia insistir, Margot era teimosa como ele.
 

- Ótimo. - Se pos a andar ao lado da filha.
 

- Oque está fazendo? - Perguntou indignada.
 

- Não vou deixar você ir sozinha.
 

- Um homem fantasiado de morcego e uma pirralha toda esfolada andando na rua. - Ironizou - Apenas mais um dia normal em Gotham.

 

Batman se manteve calado o caminho inteiro. Margot andava sempre alguns passos mais a frente, bufante, ainda se lamentando também pelo seu pé ferido.
 

Depois de quase duas horas caminhando, eles finalmente alcançaram a mansão Wayne, e quando Margot virou-se para agradecer ao morcego, percebeu que ele havia misteriosamente desaparecido.
 

- Estranho. - Refletiu consigo mesma - Muito estranho.
 

Aproximando-se do portão principal, Alfred reconheceu a menina de longe e correu ao seu encontro.
 

- Margot! - Gritou o velho homem - Graças à Deus você está bem!
 

Margot sorriu leve para Alfred. Depois de tudo oque ocorrera, o cansaço finalmente havia batido.
 

- Você parece cansada - Disse Alfred, como se tivesse lido seus pensamentos - Vá tomar um banho sim? Prepararei algo para você comer.
 

 

 

Pov Margot

 

Apenas assenti com a cabeça e fui em direção ao meu quarto.
 

Como havia um banheiro em meu quarto, apenas peguei uma toalha e fui.
 

Eu estava coberta de terra e serragem, mas o pior não era isso. Aquele maldito joker ainda estava em meus pensamentos.
 

Por um momento, me questionei quem havia sido o meu "herói" do dia; Batman ou Joker.
 

Ah, que se dane.
 

Me submergi totalmente na água da banheira e fiquei lá por alguns segundos, até o oxigênio faltar e eu ter que voltar para a superfície em busca de ar.
 

E como um choque, todas as lembranças dessa noite voltaram em minha cabeça.
 

Joker me salvou... Porquê?




Flashback on




De seus lábios, Joker balbuciou um "Eu jamais vou deixar que machuquem você, Margot"




Flash back off


 

Droga! Por que estou pensando nisso?
 

Respirei fundo, recordando mais memórias e tentando esquecer aquele maldito palhaço.
 

E de repente
 

Batman...
 

Por que ele me salvou primeiro das outras meninas? Coincidência? Deve ser.
 

Engraçado, seu jeito teimoso e sua forma de falar eram idênticas ao do meu p...

 

Não.
 

Sim?
 

NÃO.
 

Batman não pode ser Bruce Wayne.

 

Batman não pode ser o meu pai!
 

Mas droga, eram tantas evidências...
 

 

Suspirei derrotada, por fim desistindo de tentar entender os ocorridos dessa noite.
 

Cheguei à conclusão que Batman era apenas um louco que se fantasiava de morcego, um completo estranho para mim, e que para Joker sou apenas sua isca.

 

Sua...
 

Droga, Margot! O que está havendo com você?!
 

Está cidade está me enlouquecendo.
 

Saí da banheira em um pulo, encharcado todo o banheiro. Alfred me daria uma bronca por isso.
 

Sequei-me com a toalha e vesti uma lingerie no banheiro mesmo.

 

Fiz um curativo no pé e depois fui ao meu quarto em direção ao guarda-roupas, em busca de uma peça confortável.
 

Enquanto buscava por um bom pijama, tive a estranha sensação de estar sendo observada.
 

Olhei rapidamente para a janela e não vi ninguém do lado de fora, no Jardim. Afinal, eu estava ficando louca?
 

Mas por um momento senti um arrepio na espinha e tremi dos pés a cabeça.
 

Decidi optar rapidamente por uma calça e um moletom. E após vestir os mesmos, saí do quarto e desci as escadas em direção à cozinha para esquecer essa loucura.
 

Estava morta de fome.
 

- Olá, Alfred! - Falei assim que avistei o senhor de meia idade parado a minha frente com uma grande bandeja de comida.
 

- Ola, querida! - Ele sorriu - Parece bem melhor, afinal!
 

- Sim, sim. - Sentei-me a mesa, enquanto Alfred servia a comida - O que um bom banho não faz, não é mesmo?
 

Ele sorriu mostrando suas linhas de expressão em sua face, enquanto servia meu prato.
 

Após a refeição, despedi-me de Alfred e fui para o meu quarto. Em momento algum perguntei sobre Bruce. Não queria me estressar mais naquela noite.
 

Assim que alcancei meu quarto, tranquei a porta e joguei-me exausta na cama. E como em um piscar de olhos, caí em um sono profundo, em que certos olhos azuis acinzentados invadiam meus sonhos mais uma vez.