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História Prazer, a filha do batman - A festa - Parte I


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Aqui estou eu!
Em algumas cenas da fanfic vou me inspirar no filme batman: o cavaleiro das trevas !
Boa leitura ;)

Capítulo 9 - A festa - Parte I


Fanfic / Fanfiction Prazer, a filha do batman - A festa - Parte I









 

Assim que levantei de manhã, já fui logo atordoada por aquela maldita voz em minha cabeça.
 

Tudo o que ela fazia era gritar e implorar pelo Joker.
 

Afim de me dispersar, tomei um banho, vesti meu uniforme de sempre, joguei minha mochila sobre o ombro e saí do quarto.
 

Cumprimentei Alfred e peguei uma maçã do balcão.
 

- Estou indo, Alfred! - Falei - Até mais.
 

" - Até mais, velhote! "
 

Por reflexo, dei um tapa em minha cabeça, para calar a voz.
 

Alfred me olhou assustado ao ver minha atitude.

 

- Está tudo bem, senhorita Margot?
 

- E-esta sim, Alfred - Afirmei sem graça, mesmo sabendo que na verdade não estava nada bem. Céus, que vergonha. - Até logo.
 

Virei-me apressada para sair logo daquele recinto. Estava quase dando um tiro nos meus miolos para calar aquela voz idiota.
 

Mas antes que eu pudesse sair da cozinha, avistei Bruce, que me fitava indignado.

 

- Onde pensa que vai? - Ele me questionou.
 

- Escola. - Respondi sem muita paciência.

 

- Você vai com o motorista.
 

- Não, vou andando.

 

- Não depois do que houve ontem.
 

"- Encontrei com o senhor Joker ontem! Aquilo foi maravilhoso!" - Suspirou a voz irritante, sendo então ignorada por mim desta vez.
 

- Claro - Falei sarcasticamente. - Pois se não fosse pelo homem morcego eu não estaria viva.
 

- Exato. 
 

Bufei e saí pisando fundo, divulgando toda minha fúria. Não havia um momento em que ele não me irritava.
 

"- Batsy idiota!"
 

- Ele não é o Batman, idiota. - Sussurrei para que apenas a voz pudesse me ouvir.

 

 

 

                        ​********


 

Na escola, cumprimentei alguns colegas de classe e fui em direção à minha carteira.
 

Sentei-me à mesa e espreguissei-me, enquanto observava Rebeca, minha amiga, se aproximar.
 

- Bom dia, Margot! - Disse radiante.

 

"- BOM DIA!" - Respondeu a voz super animada.
 

- Bom dia. - Falei sem nem um pingo de positividade. Não estava nem um pouco animada. Estava exausta.
 

- Parece muito desanimada para um final de semana que está próximo! - Disse bufante.
 

- Sinto muito se não sou como os adolescentes daqui - Ironizei - Gotham é muito exótica para o meu gosto.
 

Rebeca riu de minhas palavras.
 

- Claro, somos únicos, baby.
 

Revirei os olhos enquanto ria das graças de Rebeca. Ela sentou-se na carteira à minha frente assim que o professor alcançou nossa sala de aula, já escrevendo na lousa a lição.
 

O dia passou lentamente (ainda mais tendo de aturar aquela voz idiota em minha cabeça), e quando o sinal soou indicando o fim da aula, agradeci aos céus pelo ponto final da tortura.
 

Joguei minha mochila ao ombro logo após guardar meus livros. Despedi-me de Rebeca e assim que saí do Colégio fui de encontro ao motorista que me transportaria até em casa.
 

Quando cheguei, não avistei nem Bruce ou quaisquer empregados.
 

" -Essa casa parece estar sempre vazia e sombria" refletiu a voz. Fui obrigada a concordar.
 

Decidi optar por passar meu tempo assistindo à televisão, já que não tinha mais nada de interessante para fazer.
 

Fui até a sala e joguei-me no sofá preto de couro que com certeza valia mais do que um carro de luxo. Liguei a TV igualmente cara e de milhares de polegadas e explorei por canais que me entreteriam deste tédio.
 

Após alguns minutos na Netflix, decidi assistir a um filme de suspense qualquer, já que isso me manteria entretida, acreditava.
 

Dei play no filme e me pus a devorar um grande balde de pipoca enquanto assistia concentrada.
 

O filme parecia ser tão interessante que mal vi o tempo passar. Quando olhei no relógio pendurado à parede, notei que já era quase uma hora da manhã. Agradeci por hoje ser sexta feira e não teria de levantar cedo no dia seguinte para a aula.
 

Com o fim do filme, levantei do sofá e desliguei a TV. À caminho da cozinha para guardar o balde (que agora não continha mais nenhuma pipoca), deparei-me com Bruce.
 

- Você tem que parar com essa mania de aparecer do nada, Batman. - Brinquei ao pensar no fato de que Bruce e Batman tinham a mesma mania de aparecer repentinamente nos lugares.
 

Com seu olhar me transparecendo curiosidade, revirei os olhos com sua falta de compreensão a minha piada. Colocava o balde de pipoca sob o balcão quando ouvi Bruce falar.
 

- Amanhã haverá uma festa no meu apartamento no centro de Gotham, na cobertura - Comentou ele e o fitei com curiosidade, esperando sua procedência - Arrecadaremos fundos.
 

"- Festa? Obaaaaaa!" Gritou a voz.
 

Droga, cale a boca! - Pensei.
 

- Mais dinheiro? - Questionei à ele. Sempre vivi bem com minha mãe mesmo muitas vezes não havendo tanta renda - Você já é rico.
 

- Não é questão de dinheiro, Margot. - Rebateu - Eu, junto do comissário Gordon, ajudaremos o promotor Harvey Dent, pois percebi que ele pareceu ser sincero com suas palavras quando disse que nos ajudaria contra o Joker.
 

Quando ele citou que estavam contra o Joker, admito ter sentido uma pontada em meu coração.
 

"- PUDIM!"
 

- Oque está havendo? - Fui sincera ao questionar, preocupada - Nesses últimos dias, várias pessoas, inclusive juízes e promotores que estavam atrás do Joker, estão sendo assassinadas.
 

- Vou ser sincero, Margot - Disse ele, suspirando cansado antes de prosseguir - Joker descobriu que o Batman tem uma suposta filha, e disse que enquanto não descobrir quem é, vai matar todas as meninas que ele suspeitar que possam ser sua filha ou pessoas que entrarem no seu caminho.
 

Não consegui acreditar em suas palavras. Arregalei meus olhos e por instinto dei um passo para trás, trombando em uma cadeira e me assustando com o barulho. Meu coração estava a mil.
 

- Joker é um psicopata - Continuou ele - Por isso não quero que vá sozinha ao Colégio. Você corre perigo, Margot.
 

"- Joker é meu pudim!" - Gritou a voz. Balancei a cabeça levemente na tentativa de cala-la.
 

- Ele está atrás da filha do batman para se vingar então, acredito. - Refleti.
 

- Sim. - Concordou Bruce - Mas não se preocupe. Eu, Gordon e Harvey estamos lutando contra o tempo para o capturarmos o mais rápido possível.
 

- Eu entendo. - Falei com uma voz tão vazia que surpreendeu até a mim mesma - Gotham já não é mais a mesma.
 

- Olha - Começou ele, suspirando antes de prosseguir - Queria que fosse à essa festa.
 

- Porque? - Questionei enquanto escorava-me na parede de mármore. Estava cansada de ficar em pé e receber tanta notícia ruim sobre Joker.
 

- Porque você é minha filha.
 

"- E daí? Prefiro o pudim!"

 

Mais uma vez balancei a cabeça, desta vez mais forte, para calar a irritante voz.
 

- O que foi? - Questionou ao ver minha atitude.
 

- N-nada. - Sem graça, respondi. - Eu vou, então.
 

- Mesmo? - Ele parecia contente, mesmo não demonstrando.
 

- Claro. - Sorri - Já que insiste em ter minha ilustre presença nessa festa, eu vou.
 

Ele riu de minhas palavras enquanto sua mão bagunçava meus cabelos em um gesto ternuoso. Talvez eu devesse recuar, ou bloquear essa aproximação, mas depois de quatro anos sem Bruce ao meu lado, eu havia finalmente recordado-me brevemente de como era ter um... pai.
 

Sorri sincera, desta vez sem ironias ou rancores, e fui para meu quarto. Amanhã, sábado, seria o dia da tal festa, então logo pela manhã eu teria de ir em busca de uma roupa de gala.
 

Minha vida com minha mãe nesses últimos quatro anos foram os melhores, Mas não tínhamos as melhores condições. Por conta disso, eu não possuía tantas roupas ou coisas materiais. Claro que um pouco disso mudou quando eu vim morar com Bruce.
 

Então, como planejado, na manhã seguinte levantei-me cedo para o café. Expliquei a Bruce que precisava de algumas roupas e ele me entregou seu cartão de crédito, e disse que eu poderia comprar tudo o que quisesse. Admito ter ficado em choque com a tamanha riqueza de meu pai.
 

Passei o dia no shopping. Com a voz em minha mente me ajudando a escolher uma roupa, acabei optando por um vestido que avistei em uma loja de grife qualquer. Ele era divino. Até que essa coisinha irritante tinha bom gosto.
 

Fomos para o tal apartamento onde se realizaria a tal festa, e quando era por volta das oito horas da noite, arrumei-me apressada antes que os convidados começassem a chegar.
 

Bruce, ao analisar meu vestido(1), comentou:
 

- Pelo menos meu cartão gastado não foi em vão.
 

- Idiota! - Falei enquanto ria.
 

"- Idiota!" - Indignada, exclamou.
 

- Comporte-se - Disse Bruce, mudando de assunto enquanto ajeitava sua gravata de seu terno luxuoso - É um baile formal.
 

- Eu sei. - Falei irônica - Não vou subir em cima da mesa bêbada nem nada disso.
 

"- Não é uma má ideia!"
 

- Claro que não vai - Rebateu desafiador - Se não lhe mataria.
 

E com suas palavras, caímos na gargalhada.
 

Após esse breve diálogo, os convidados começaram a chegar.
 

Avistamos o comissário Gordon, policial chefe do departamento de Polícia de Gotham city, e seu filho Jason Todd. Um rapaz alto e moreno.
 

O comissário e seu filho vieram até o encontro de Bruce e eu para nos cumprimentar.
 

- Como vai, Bruce? - Começou Gordon, apertando a mão de meu pai.
 

- Muito bem, Comissário . - Respondeu - Esta é minha filha Margot.
 

- Muito prazer, Margot. - Disse o comissário.
 

- O prazer é meu. - Sorri educadamente.
 

Já Jason beijou as costas de minha mão gentilmente. Admito ter ficado intrigada com aquele rapaz.
 

Após mais algum momento em que nós quatro conversávamos coisas de negócios, decidi ir pegar uma bebida, saindo dali. Porém, o tempo inteiro senti o olha de Jason pesar sobre mim.
 

Fui até a mesa de bebidas para me servir. Durante o rápido trajeto, por onde eu passava haviam pessoas me cumprimentando, já que a notícia de que eu era filha do Wayne havia se divulgado rapidamente.
 

Assim que cheguei à mesa de bebidas, peguei uma taça com um champanhe caro qualquer. Uma segunda pessoa se pos ao meu lado e também pegou uma taça. Ao alcançar meu olhar na pessoa, percebi ser Jason.
 

Sorri simpática e me retirei, Mas ele veio atrás.

 

- Também gosta de champanhe? - Questionou.
 

- Não. - Falei sincera - Não bebo, na verdade.
 

- Pra ser sincero, eu também não. - Ele afirmou sorrindo - Apenas socialmente.
 

- Exato. - Afirmei sorrindo.
 

- Não consegui me apresentar direito com meu pai comigo, então... - Ele me estendeu a mão - Prazer, Jason Todd.
 

- Prazer - Apertei sua mão estendida - Margot Ghul Wayne.
 

- Nunca vi você em Gotham. - Comentou enquanto bebericava sua taça.
 

- Eu não morava aqui antes. - Afirmei, recordando-me de tudo o que ocorrera nesses últimos tempos.
 

- Ah, sim. - Disse Jason, retirando-me de meus devaneios - Mas é claro, afinal, se eu já tivesse visto uma garota linda como você eu iria me lembrar bem.
 

Soltei uma risada sem graça.
 

- Bem... - Coloquei minha taça intocada por mim na bandeja de um garçom qualquer que passava, afim de me livrar da bebida - Vou cumprimentar mais alguns convidados. Foi um prazer, Jason.
 

- O prazer foi todo meu, acredite. - Ele sorriu radiante, expondo suas covinhas nas bochechas.
 

Forcei um sorriso e saí daquele lugar o mais rápido que pude. Céus, isso estava me cansando.
 

"- Como as pessoas aguentam essas coisas chatas?!"
 

Fui obrigada a concordar previamente com a voz em minha mente, mesmo não sendo certo.
 

Fui para a varanda do apartamento, onde não havia ninguém, sentando-me em um banco de madeira que havia lá. Recordava-me da época que morava aqui em Gotham antes de minha mãe fugir comigo.
 

Sim, eu Bruce e Talia (minha mãe) moramos todos juntos, como uma família feliz, antes deles discutirem e ela ir embora comigo.
 

O que mais me magoou nessa história foi que ele preferiu ficar com o seu "segredo", do que conosco.
 

Minha mãe disse que ele não se esforçou por nós. Procurou-nos por uma semana e depois desistiu. Sim, fingiu que havíamos morrido.
 

Mas então, Talia morreu adoecida e após o enterro tive de vir morar em Gotham novamente. Estava de frente com o meu passado mais uma vez.
 

Tudo aconteceu tão rápido...
 

Respirei fundo, passando as mãos pelos meus fios loiros enquanto ainda assimilava meus pensamentos.
 

Mas de repente, ouvi uma gritaria vindo de dentro do apartamento. Ao olhar para as janelas, avistei várias pessoas correndo desesperadas, e homens mascarados e com armas, como no dia do banco, há 4 anos.
 

Eram os capangas do joker.
 

JOKER ESTAVA AQUI?!
 

"- PUDIM!"











Notas Finais


(1) http://imgur.com/U8qe3j8
Uooooooou
Até amanhã, e muito obrigada pelos comentários ♡


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