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História Prazer, Luna. - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 1: O laboratório


Escrita por: mrsbolinho e luhlipop

Notas do Autor


Oi, gente, tudo bom com vcs? Esse capítulo vai ser dividido em duas partes :) Se vcs tiverem alguma pergunta/sugestão deixem aí nos comentários. Esperamos que gostem.
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Desculpem se tiver erros.

Capítulo 15 - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 1: O laboratório


Fanfic / Fanfiction Prazer, Luna. - O destino de Mr. e Mrs. Albbins- Parte 1: O laboratório

                                                  P.o.v. Louis

- Você tem mesmo que ir?- perguntei enquanto Luna terminava de arrumar as malas

- São só uns dias, Lou.- ela me abraçou- E vai ser bom pra mim passar uns dias a sós com ela, como nos velhos tempos.

   Deixa eu explicar. Você já deve ter ouvido falar que mulheres grávidas tendem a ter ideias malucas. Pois bem, Lana, do nada se lembrou de seus pais e está numa inquietação para descobrir que fim eles levaram. Depois de passar noites em claro, ela não aguentou e comprou uma passagem para o Brasil, destinada a chegar ao inquérito final, e não contente, resolveu levar sua melhor amiga.

  Eu, sinceramente, concordo de elas passarem um tempo juntas, mas se não consegui passar um dia sem Luna, imagina uma semana.

- Então, o que planejam para conseguir tal informação?- perguntei

- Absolutamente nada- Luna respondeu calmamente- Nosso horóscopo dizia para “deixar o coração e a intuição nos levarem”. SE ISSO NÃO É O DESTINO, EU NÃO SEI O QUE É.

   De repente, me lembrei daquela crise de ansiedade que tive após nosso término. Ainda não tinha conversado com ela sobre isso.

- Lun... preciso falar com você.

   Ela me lançou um olhar extremamente preocupado por uns segundos. Então assentiu e indicou o caminho do sofá

- É que... no dia que nós terminamos, eu senti uma coisa diferente... um turbilhão...

- Um turbilhão de sentimentos, que resultavam numa ansiedade e numa bipolaridade, como se uma parte de você quisesse fazer algo e a outra tentasse impedir?- ela me interrompeu

- Exatamente. Você sentiu a mesma coisa?

- Na verdade, eu sinto isso todo mês. Mas enfim... – ela segurou a minha mão- Tá tudo bem agora, eu não vou mais deixar você se sentir assim.

  Passamos um tempão conversando sobre isso. Luna é minha melhor amiga nessas horas, ela costuma afirmar que é ótima dando conselhos, mas não sabe se auto aconselhar. Ela é do tipo de pessoa para conversar, pode passar horas conversando sobre o mesmo tópico e argumentar incrivelmente até você concordar com ela. No final da conversa, estávamos falando sobre o tempo médio de gravidez de um elefante.

- QUASE DOIS ANOS! E eu não sei nem o que eu tô fazendo com a minha vida, imagina duas. Não que eu esteja insinuando...

- Quanto mais crianças, melhor- ri

                                                               -

                                                      P.o.v. Luna

  Não sei bem explicar como chegamos no Brasil, porque eu estava devidamente medicada, então vou pular essa parte. Chegamos no Galeão de manhã, pegamos um táxi com destino a nossa modesta casinha perto da Saens Peña (onde antes residia Dora Albbins).

- Então- começou Lana- Eu estava pensando no avião, as únicas pessoas que sabem o que realmente aconteceu trabalham naquela empresa. Então, temos que nos infiltrar.

- Como você sugere? Tipo... você não quer dizer que uma de nós vai ter que... trabalhar?

- É uma alternativa, mas eu não conseguiria segurar os nervos.

- Mas eu conseguiria- ô menina burra pra entender as coisas- Eu posso colocar uma peruca, sei lá, e falsificar um currículo, e entrar lá como intercambista.

- COMO VOCÊ VAI FALSIFICAR UM CURRICULO?

  Verdade, Luna, como eu vou conseguir falsificar um currículo? Me lembrei do ensino médio, quando o pessoal do fundão falsificava carteira de identidade para entrar nas festas. É isso. EU SOU DEMAIS.

- EU SEI, EU SEI- Levantei a mão sinalizando a resposta- Lembra daquele garoto... aquele da nossa sala... aquele que eu ajudei a passar no teste de física...

- O Lenny?- Lana perguntou com nojo- Aquele viciado em vídeo game, que cheirava a bife acebolado?

- Ele mesmo- corri para a gaveta para achar o caderninho de contatos- Ele que falsificava as carteirinhas, lembra?

- Lembro... Mas ele não deve mais fazer isso, não acha?

- Vamos descobrir.

  Ele atendeu o telefone que por sorte ainda era o mesmo. Perguntei se ele ainda fazia essas coisas, e fiquei pasma de saber que essa era a sua profissão. Não era à toa que ele não ligava para cinemática. Marcamos de nos encontrar ás duas horas

   Era uma pequena porta, que quando aberta revelava uma escada íngreme. Subimos até uma salinha à esquerda, e a primeira coisa que vimos foi a enorme figura de Lenny Rivera de frente para um computador.

- Luna! Lana! Há quanto tempo!- ele se levantou para nos cumprimentar (ele ainda cheirava a bife acebolado)

    Era um sujeito menor que meus meros 1,67 de altura, gordo, ruivo e cheio de espinhas na cara. Pelo menos ele não usava mais o cabelo longo.

  Explicamos a história, e ele concordou numa boa. Bati uma foto 3x4 com uma peruca preta, e me nomeei Flora Rivera (não tenho criatividade com sobrenomes). Em seguida, inventamos um currículo de biologia.

- Vocês podem pegar amanhã- ele começou- Que saudade dos velhos tempos... quando nós fazíamos graça om o professor de literatura, para não termos aula, quando a Luna me deu cola na prova de física... bons tempos!

-  É mesmo...Foi muito bom te ver, Lenny. Muito obrigada pela ajuda

                                                          -

    Meu primeiro dia como Flora Rivera começara. Uma moça que aparentava uns 35 anos me mostrava todos os cantos do andar em que ia estudar. Fiquei muito feliz de ter assistido “Procurando Nemo” umas 47 vezes na infância. AI JESUS EU ESBARREI NUM AQUÁRIO. Tá vivo, tá vivo. No final, ela me levou pra uma salinha, onde estava um homem parecido com Lúcio Malfoy. Ele me deu uma papelada de fichas para preencher.

     O dia estava passando, e eu estava ficando desesperada. Gente, esse cara não fala nada. Como eu vou puxar um assunto?

- E aí? Você trabalha há muito tempo aqui?- será que pareceu flerte?

-34 anos- ele respondeu secamente

- Nossa você deve ter praticamente feito história nesse laboratório.

    Seus olhos brilharam. BINGO, eu toquei no ponto fraco, claramente ele gostava de se exibir. Devia ser leonino.

- Sim, e me orgulho de falar. Meu nome está em todas as pesquisas já feitas. EU estou aqui há mais tempo que ninguém.

- O senhor é muito dedicado mesmo. Deve ser tão legal fazer parte de algo. Conhecer todas as histórias trágicas...

- Acredite em mim, eu sei todas.

- Mas um laboratório não tem histórias trágicas, não é?

- Oh! Claro que tem. Desde a tartaruga Marieta até os Albbins...

- Albbins? Aquela moça mencionou alguma coisa sobre esse nome. O que aconteceu?- É AGORA JESUS

- Ah... eles estavam liderando uma pesquisa naquele seu laboratório medíocre, e nós percebemos que eles poderiam ficar famosos. Naturalmente, tivemos que tomar certas... Providências.

- Tipo o que?- fiz minha melhor cara de criança inocente

- Não me recordo bem, acho que os sequestraram para uma ilha perto de Cuba. Não se sabe o que aconteceu com eles.

- Pelo menos vocês conseguiram terminar a pesquisa

- Não tenho certeza. Parece que eles haviam guardado com alguma garota... Não me recordo do nome... Acho que era Ana.

- Que triste

   EU. CONSEGUI. Caramba, eu sou mesmo geminiana. O universo deve estar orgulhoso de mim. EITA, O CARA ACABOU DE PERGUNTAR PORQUE EU NÃO ESTAVA PREENCHENDO AS FICHAS. Estou me sentindo importante, mas preciso terminar esse relatório sobre a vida das esponjas.

                                                             -

   Quando cheguei em casa, contei toda a história pra Lana. Ela pareceu satisfeita com a verdade, afinal já tinha pensado em teorias de conspiração muito piores, e voltou a comer sua coxinha.

   Me lembrei do Louis, ele estaria orgulhoso de mim. Eu admito que sinto falta daqueles olhinhos azuis

                * Ligação on*

Eu: Oiii, Lou

Louis: Oi, Lun. E aí? Conseguiu alguma coisa?

Eu: Consegui. Parece que os pais dela foram sequestrados para uma ilha. Trágico

Louis: É. Quando vocês voltam?

Eu: Daqui a 5 dias.

Louis: Sinto muito a sua falta

Eu: Eu também. Te amo, tá?

Louis: Eu te amo também. Beijo

Eu: Beijo

              * Ligação off*         

                      -

- ACORDA, LUNA- Lana pulou em cima de mim

- Ainda está muito cedo...

- São 11:35 da manhã- ela disse

- Exatamente- respondi

- Eu passei a noite inteira pesquisando ilhas e descobri uma onde há uma filial do laboratório. E adivinha? Nós estamos indo pra lá. Agora

                 CONTINUA...


Notas Finais


E aí? Mandem sua opinião, ficaremos muito felizes de saber o que estão achando da fic :)


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