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História Preciosa Liberdade - Desejo.


Escrita por: coldweather

Notas do Autor


Oi, meus amores! Como é que vocês estão? Tudo certinho? Comigo... Bem, neste exato momento estou escrevendo essa nota inicial deitadinha no meu caixão porque depois dos teasers de DNA foi impossível sobreviver. O QUE FOI AQUILO, PESSOAL? Minha ansiedade tá demais!

Mas, okay, vamos falar sobre esse capítulo super especial... Pelo título, acho que vocês já descobriram que precisam preparar os coraçãozinhos por que... Enfim... Vamos ler?

Espero mesmo que vocês gostem, viu? Vejo todos nas notas finais <3

Capítulo 17 - Desejo.


Fanfic / Fanfiction Preciosa Liberdade - Desejo.

— Eu compraria esta obra de arte, com certeza! — A voz de Jimin ecoou no ateliê.

Jeongguk pulou no banco de madeira e o pincel quase caiu dos dedos. Olhou para trás, deparando-se com Jimin em pé, próximo à porta.

— Nem acredito que você já está aqui! — Jeongguk abriu um sorriso espontâneo.

Jimin levantou as mãos, girando-as no ar, brincando, como se a sua aparição fosse pura mágica. Jeongguk colocou o seu pincel no apoio e se virou em direção ao amigo.

— A loja está cheia de eletricistas agora — Jimin explicou. — Estão fazendo algumas manutenções e liberaram os funcionários — deu de ombros, e se direcionou à cozinha.

Jeongguk permaneceu no ateliê, os olhos atentos à tela, o coração ainda batendo forte por conta do susto e satisfação. Segundos depois, Jimin apareceu no ateliê sem camisa, com um copo de água na mão. Os olhos do garoto desceram imediatamente para o torso nu.

— Entendi, o seu verdadeiro plano é me desconcentrar — comentou Jeongguk, o ar risonho. — Não que eu esteja achando ruim agora.

— É, você desvendou tudo. — Ele sorriu ao se aproximar e brincou com os cabelos de Jeongguk.

Os olhos de Jimin passearam pela tela devagar, prestando atenção nos detalhes enquanto bebia a água gelada. Se fosse outra pessoa, provavelmente Jeongguk se incomodaria. Não se pode analisar uma obra inacabada. Mas era Jimin. Jimin nunca incomodava. Pelo contrário; era ótimo ser presenteado com a presença dele numa tarde quente.

Quando a água acabou, Jimin passou as costas da mão na testa, afastando os cabelos grudados das têmporas, e disse que iria tomar banho.

— Ok, vou terminar isso aqui. — Jeongguk apontou para a tela e pegou o pincel.

Quando se viu sozinho novamente, lembrou-se do episódio do tapete na noite passada. Então, foi aí que se deu conta do quão agitado estava o coração dele.

Jimin estava levando-o à loucura. Mas Jeongguk gostava.

Ultimamente, seu coração denunciava muitas coisas. Jeongguk não conseguia fechar os olhos para todos os indícios e ignorá-los como se não fossem nada, seria idiotice.

O que sentia não era só uma curiosidade boba ou uma forte atração, era algo muito maior, e sabia que Jimin sentia da mesma forma. Ficava óbvio até mesmo pela maneira como olhava para Jeongguk. Havia um carinho diferente, algo bonito e único.

O sentimento era recíproco.

As pinceladas ganharam ritmo, o cheiro de tinta fresca brincava no ambiente e, perdido em pensamentos, não notou quando Jimin chegou de mansinho minutos depois, os cabelos molhados, a camisa branca moldando o corpo de forma impecável.

Desta vez, Jeongguk não pintava a natureza. O que se mostrava na tela era algo abstrato e agradável aos olhos. Os tons das tintas se abraçavam na frente de seus olhos em harmonia. Havia uma vivacidade peculiar, algo estonteante.

Talvez, além de pintor, Jeongguk fosse um mágico dos bons.

Jimin ficou de pé atrás dele, de braços cruzados durante um bom tempo. Gostava muito de observá-lo pintar, mas não tinha tantas oportunidades, já que Jeongguk geralmente pintava no período em que ele trabalhava. Por isso, aproveitou o máximo possível, temendo fazer qualquer barulho que o desconcentrasse.

Depois de um tempo, o garoto limpou o pincel e suspirou. O pintor ficou ciente da presença de Jimin e, de repente, pareceu um pouco envergonhado.

— O que está achando? — Jeongguk perguntou. — Você precisa ser sincero comigo.

— Eu sempre sou sincero com você.

— E então?

— É muito bonita. — Jimin foi franco. Sua voz reverberou pelas paredes com lentidão e seu olhar refletia o orgulho. — É muito bom ter a certeza de que você está mesmo feliz agora. É uma das nossas melhores fases, não acha? Como se, finalmente, o Universo estivesse se alinhando.

Jeongguk lambeu os lábios e observou o amigo, os cabelos castanhos úmidos, os lábios cheinhos se destacando como sempre.

— Sabe — Jeongguk começou, a voz meio incerta. — Eu estava pensando em começar algo um pouco diferente.

— Como assim?

Jeongguk virou-se no banco, com as mãos sujas de tinta apoiadas nas coxas. A franja caiu sobre seus olhos e ele a arrumou antes de falar:

— Você me acha talentoso, né? — Jimin concordou na mesma hora. — Tive a ideia de comprar um computador e uma câmera para tentar criar uma galeria on-line. Não sei, mas fotografar as telas e expô-las na internet é uma ideia legal, né? — Ele fez uma pausa, pensativo. — Ainda não sei mexer no computador, mas eu acho que a bibliotecária não vai se importar tanto assim de me dar algumas dicas. Quando fomos pesquisar os apartamentos para alugar, ela foi bem atenciosa com a gente, lembra?

— Como é o nome dela mesmo?

— Yubin — Jeongguk respondeu. — Eu acho que ela vai gostar de participar disso também, não sei. Talvez queira fazer algo diferente além de recomendar livros e fazer cadastros.

— Vai ser um sucesso — Jimin disse.

— Você acha mesmo?

Jeongguk tinha poucas certezas na vida, mas sua paixão pela arte era uma delas. Embora, muitas vezes, demonstrasse insegurança em seus trabalhos, imaginou que, talvez, algumas pessoas pudessem se interessar pela maneira como ele pintava o mundo.

Uma galeria on-line parecia ser uma ideia quase revolucionária em sua concepção.

Se a galeria desse certo e Jeongguk conseguisse vender os quadros, talvez fosse possível juntar uma boa quantia de dinheiro a fim de pagar o necessário para quebrar o contrato da Luminus. Talvez...

— Eu sei o quanto você se dedica e pinta com o coração. Tudo o que você se arrisca a criar é lindo, e eu tenho certeza de que você vai conseguir surpreender muitas pessoas. — Ele pontuou e levou as mãos para trás do corpo, adotando uma expressão séria. — Mas, para isso acontecer, você precisa começar a acreditar no seu potencial, precisa ver o quão incrível você é. Sou o seu fã número um. — Ele ergueu o dedo indicador. — Minha opinião deve ser considerada, não é?

Jeongguk sorriu.

— Ok, meu querido fã número um! — Jeongguk imitou o tom do amigo ao dizer tais palavras e, sorrindo, sua postura relaxou. Ele cruzou os braços, e o vento que soprava no ateliê era revigorante.

— Eu tenho privilégios! — Jimin afirmou.

Quando olhou para Jimin, Jeongguk viu muitas coisas naquele rosto bonito, e, de alguma forma, precisava tentar dizer o que sentia.

O pintor ajeitou-se no banco e tentou não demonstrar o rastro de nervosismo antes de começar a falar:

— Já perguntou como seria um Jeongguk sem um Jimin?

A pergunta era séria. Ainda com as mãos atrás do corpo, Jimin encarou o teto, pensativo. O silêncio prevaleceu durante um bom tempo, até Jimin dizer:

— A gente já está junto há tanto tempo... é difícil pensar em como seria.

— Muito difícil, né? Eu também não consigo imaginar algo assim.

Quando os olhos se encontraram, Jimin balançou a cabeça positivamente.

— Somos grudados desde que eu aprendi a ler, Jeongguk.

— É! Olha só para aquela tela em branco ali — apontou para uma tela apoiada na parede. — Ao invés de criar expectativas sobre ela, pensar num quadro bonito que a tela pode vir a se tornar, eu me sinto meio desesperado por não enxergar nada concreto. Existe a hipótese de ela permanecer assim pra sempre, uma simples tela em branco. — Jeongguk engoliu em seco. — É assim que imagino como seria a minha vida sem você aqui. Uma triste tela em branco. Completamente sem vida.

Jeongguk nunca se considerou bom com as palavras. Elas sempre rondavam em sua cabeça, mas raramente saíam de sua boca. Mas após ser sincero com os seus sentimentos, experimentou o alívio tomando conta de si. Sentiu as bochechas meio quentes também, mas acreditou fazer parte do processo. É difícil ser sincero, e é mais difícil ainda se declarar para uma pessoa que foi sempre tudo para você.

Jimin ficou mudo. Apenas sentiu o resultado das palavras.

Ele sempre sabia o que dizer em qualquer situação, mas foi a primeira vez que Jeongguk o viu completamente desarmado. Seus braços saíram de trás do corpo, seus lábios se entreabriram, mas nada saiu. Nada. Jeongguk remexeu-se no banco, sentindo o corpo inteiro agitado. Era fascinante perceber como cada parte dele parecia demandar pelo garoto à sua frente.

Ele precisava de Jimin. Precisava desesperadamente.

Jimin se aproximou do outro e se abaixou para que os olhos ficassem na mesma altura. No segundo seguinte, segurou a mão do pintor. Ela estava úmida — um detalhe tão simples, mas que evidenciava toda a sua sinceridade.

— Eu te amo. — Jimin confessou. — Eu realmente te amo, e não é pouco.

Foi impressionante a maneira como o coração de Jeongguk bateu mais forte.

Desde que se entendia por gente, imaginou que seria impossível escutar essas três palavras. Quando você cresce sabendo que já foi rejeitado pelos próprios pais, o amor parece uma grande fantasia.

Entretanto, Jimin disse todas as letras sem hesitar.

Como resposta, Jeongguk beijou-o com todo o carinho do mundo, como se nada mais importasse. E, na verdade, não importava mesmo.

Existia algo desigual naquele beijo, quase como se pudesse pronunciar a Jimin que ele também o amava.

Em seguida, Jimin beijou as bochechas do garoto, o queixo bonito, o nariz, a testa e, depois, voltou aos lábios como se sentisse sede.

Jeongguk acreditou na felicidade, embora ela sumisse misteriosamente em alguns momentos. Talvez fosse normal, porque logo retornava como se quisesse fazer uma surpresa agradável, do tipo que arranca o fôlego de uma vez só e te deixa atônito. E lá estava ele, tendo os lábios maltratados pelos dentes de Jimin, os dedos passeando pelas costas cobertas pela camisa macia de algodão.

Dando-se conta do quão bom estava sendo a decorrência de suas palavras sinceras, Jeongguk segurou a nuca de Jimin com cuidado, depositando selos lentos e carinhosos sobre os lábios macios.

Queria guardar tal momento em sua mente para sempre.

Ele não era tão bom assim em se lembrar de detalhes com precisão, mas com certeza seria impossível se esquecer daquele sorriso que o deixava aturdido.

Jimin tinha um sorriso tão lindo... Seu corpo parecia adormecer sempre que as bochechas espremiam os olhos que se transformavam rapidamente em pequenos tracinhos.

Alguns momentos exclusivos dispensam palavras, e os olhares tomam uma força muito maior como a de um vendaval.

Com as pontas dos dedos, Jeongguk tocou o rosto de Jimin, deixando uma carícia lenta em sua bochecha, descendo pausadamente até a linha do maxilar. As pequenas cócegas fizeram com que Jimin entreabrisse os lábios em resposta. Experimentar o toque do garoto era um grande êxtase.

Jeongguk poderia tocá-lo sempre que quisesse, na hora que quisesse, da forma que quisesse.

Era a única pessoa no mundo que poderia fazer o que bem entendesse com ele.

Jeongguk enxergava Jimin não apenas como o seu melhor amigo de todos os tempos, mas também como a pessoa certa para amar, a pessoa que gostaria de compartilhar todos os seus momentos para sempre.

Enquanto estivesse vivo, precisava de Jimin ao seu lado.

Sabia que não conseguiria deixá-lo por qualquer motivo que fosse, simplesmente não conseguiria desistir de alguém tão incrível assim.

Se isso não era amor, Jeongguk não sabia o que era.

Talvez, o que ele sentia, ainda não houvesse definição; era a melhor sensação que já sentira em toda a sua vida.

— Eu quero que sejamos um casal — Jeongguk disse de repente, experimentando a confissão na ponta da língua. — É o que eu mais quero.

Jimin segurou a mão de Jeongguk com mais firmeza, não queria soltá-la. Nunca mais. Era como se os espaços entre os seus dedos tivessem sido feitos para que Jeon os completassem com os seus.

Com as palmas quentes em completo contato e dedos entrelaçados, subiu o olhar para fitar o garoto.

— Eu acho que sempre fomos um casal, só demoramos em perceber — falou de maneira pausada. — Até os vizinhos perceberam primeiro.

— Até o senhor Chin! — Jeongguk falou, rindo. — A neta dele também já percebeu de cara. — Jeongguk balançou a cabeça, o sorriso alcançando os olhos. — Só a gente que não. Como isso é possível?

Jimin apenas riu porque não era como se ele soubesse a resposta.

— Acredito que a gente confundiu amizade com amor. — Jimin murmurou. — A gente sempre ficou junto o tempo todo, e não era como se fosse fácil identificar.

— Antes tarde do que nunca. — Jeongguk disse, e seus braços se apoiaram nos ombros de Jimin. Quando teve o rosto do garoto tão próximo ao seu, o pintor percebeu estar mesmo feliz como nunca.

Era um tipo de felicidade que parecia impossível de conquistar.

Trouxe os lábios até os de Jimin, forçando o corpo levemente para trás até eles estarem deitados na cama de solteiro do ateliê, puxando a cintura de Jimin para os corpos se colarem mais.

— Acho que deixar a cama no ateliê não foi uma ideia ruim, né? — Jimin perguntou durante o beijo.

A risada de Jeongguk ecoou no cômodo, reverberou pelas paredes, mas a única coisa que o pintor conseguia se concentrar, era em como ficavam bem juntos. O beijo era profundo enquanto Jimin também se aproveitava daquele momento tão especial. Suas mãos suavam, assim como as de Jeongguk ao desfrutarem daquele beijo tão viciante. Invertendo a posição lentamente até estar deitado sobre o corpo de Jeongguk, contornou sua cintura com os dedos curtos e ansiosos.

Os garotos não estavam confusos. O medo não existia — pelo contrário —, a certeza que sentiam era gritante.

Eles estavam prontos.

Queriam se amar além das palavras e olhares.

Com os peitorais juntos, Jeongguk deixou que o beijo se intensificasse enquanto os dedos subiam pelos braços dele. Os poros já estavam arrepiados. Deixou que os dígitos se embrenhassem nos cabelos castanhos que tanto gostava.

O beijo tomou um compasso diferente; completamente audacioso. Sentir a boca de Jimin sobre a sua era algo tão certo enquanto os dedos fechavam-se devagar nos fios dos cabelos curtos.

O calor pareceu aumentar quando Jimin pressionou mais a cintura de Jeongguk, que soltou um ofego em resposta, sentindo o ar escapar de seus pulmões no mesmo momento.

Enquanto as carícias se tornavam mais intensas, Jeongguk percebia estar cada vez mais entregue à situação, era bem mais forte do que ele. As línguas permaneciam se tocando quando acariciou a nuca do outro, fazendo um afago gostoso e suficientemente convidativo, deixando claro que deveriam prosseguir.

Jimin, praticamente anestesiado com o que estava acontecendo, deixou um selo bem demorado nos lábios de Jeongguk. Ofegantes, eles encostaram as testas, e abriram os olhos em simultâneo, experimentando a intensa química que existia entre eles.

As respirações se chocavam, os olhos brilhavam.

Jeongguk retribuiu o selo, o sorriso crescendo logo depois.

Jimin depositou mais um selo.

Jeongguk, outro.

E quando foram perceber, já estavam se beijando intensamente outra vez, as mãos de Jeongguk espalmando as costas de Park, os dedos firmes invadindo a camisa dele, deslizando-se na pele quente.

Os toques eram tão extraordinários que aquele momento pareceu um devaneio.

Jimin acariciou a bochecha do garoto, o dedo indicador afagando a pele até tocar no pescoço, próximo à pinta chamativa que, em silêncio, ele costumava observar durante um tempo considerável. E, exatamente por isso que interrompeu o beijo de maneira gentil para que depositasse os lábios úmidos no pescoço daquele garoto que o enlouquecia, exatamente sobre a pinta. A pele tão cheirosa, a quentura tão agradável.

Jeongguk acabou fechando os olhos ao tentar levar ar aos pulmões.

Seus pensamentos pareciam se dissolver a cada toque, a cada estímulo. A suavidade dos lábios em sua pele... Juntos, os garotos descobriram o que poderia proporcionar prazer.

Eles estavam envolvidos demais, as mentes concentradas exclusivamente naquele momento que não trocariam por nada.

Tinham paciência, vontade e uma curiosidade incomensurável.

Sentiu os dentes de Jimin rasparem no local e seu coração bateu forte, Jeongguk estava tão quente que parecia febril.

Foi exatamente por isso que, com Jimin ainda judiando a pele do pescoço, procurou pela barra da camiseta de Park com as pontas dos dedos e a ergueu devagar. Quanto menos roupa, melhor.

Jimin fechou os olhos no momento em que Jeongguk deslizou os dedos na pele dele, proporcionando uma sensação incrível. Jeongguk notou que Jimin se arrepiou e, imediatamente, arqueou a cabeça para trás para ter a camiseta arrancada do corpo. As ações eram lentas, quase como se eles quisessem gravar cada detalhe que acontecia com precisão.

Assim que a pele de Jimin surgiu, Jeongguk não sabia para onde olhar quando o tecido fora largado em algum lugar daquele cômodo especial, era muita informação e intensa beleza.

Lidar com o fato de que Jimin estava deitado sobre si, sem camisa, o deixava mais eufórico. Era impressionante. Jimin, com um sorriso praticamente lascivo nos lábios — e que era, definitivamente, irresistível — beijou o queixo de Jeongguk lentamente, antes de insinuar também que estava prestes a tirar a camisa do garoto, que continha alguns respingos de tinta próximo ao ombro direito.

Os dedos não quiseram mais perder tempo e tiraram a camisa de Jeongguk de uma vez por todas.

— Bom, agora estamos quites. — Jimin sussurrou quando os peitorais se colaram.

Havia diversas coisas em Jimin que deixava Jeongguk insano. Mas, se começasse a listar cada detalhe, não pararia nunca. Naquele momento, ele amou o jeito como a boca de Jimin deslizava sobre a sua pele de maneira natural, como o seu perfume permutado com o aroma do sabonete na pele morna se espalhava pelo cômodo. Era bom. Era bom que o deixava tonto.

Basicamente, era como se todas as partículas de seu corpo clamassem desesperadamente por Jimin e tudo parecia queimar naquele momento.

Ele não conseguiu resistir e forçou outra vez sua cintura contra a de Jimin e as bocas se toparam, o que resultou em um beijo desesperado, recheado de paixão e desejo.

Um arrepio intenso subiu pela espinha de Jeongguk quando os corpos foram pressionados com vontade, e Jimin deixou um gemido rouco escapar pelo ateliê. As mãos, curiosas e necessitadas, exploravam o abdômen do pintor, fazendo-o se contrair involuntariamente.

Foi assim que os garotos se completaram naquela tarde atípica.

E quando os corpos se uniram em apenas um, de forma lenta, como a brisa que lambe o ateliê, Jeongguk olhou nos olhos de Jimin.

Sentindo-se eufórico, o prazer escorrendo na pele, ele teve certeza de que amar Park Jimin era como começar a pintar uma tela em branco.

 


Notas Finais


Para quem ainda não sabia, a fanfic é flex sim. Hue. ♥


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