História Precisa-se de um submisso - Café da manhã com muito ranço

Pepois de muitas tentativas frustadas eu consegui abrir os olhos, e demoro ainda mais para processar exatamente aonde eu estava e o pior, com quem eu estava.

O cheiro de sexo, a cama bagunçanda, os corpos nús, só isso mesmo e mais nada, se fosse em um cio normal meu -que geralmente eu passo sozinho- eu estaria lambuzado do meu próprio sêmen de tanto gozar, mas diferentemente das outras vezes nem eu e nem o alfa que ainda dormia serenamente ao meu lado estávamos sujos desse jeito, e não foi porque ele nos limpou posteriormente não, e por que o filha da puta não me deixou gozar uma vez sequer.

Tem duas coisas que me tiram do sério nessa droga de vida.

A primeira é a insistência de um alfa a querer passar meu cio comigo, eu não passo o meu cio com ninguém e tenho meus motivos, e a segunda é ter um sexo insatisfatório.

Um sexo incompleto de deixa tão puto, que as vezes me comparam a uma idosa mal amada que vive falando da vida do outros por falta de foda.

E olha que beleza, o inergumeno do park Jimin tinha feito os dois ao mesmo tempo.

Minha carranca não deveria esta das melhores quando eu o olhei, e nem mesmo o fato de ele parecer um anjo dormindo me impediu de desferir vários tapas em todo o seu tórax.

—Ei,ei, EI! —o alfa acorda ainda sobre meus tapas, e logo tenta segurar minhas mãos, o que não dá muito certo, já que eu estou com muita raiva e continuo lhe dando tapas sem parar.

— Você não era pra ter feito isso! Seu IDIOTA!— ele arregala os olhos.

— Mas foi você quem pediu!— ele falou e acreditem, fiquei com mais raiva do que antes.

— Não era para encostar em mim! Nem ao menos para me ajudar — falei convicto, ele não me satisfez em nenhum momento e de propósito —NÃO SABE COMO DOI PARA UM ÔMEGA! — e apartir daí meus olhos começaram a arder, eu estava a beira de um choro de raiva, não tinha como segurar — NAO SABE COMO DOI PARA MIM…— aos poucos os tapas que eu desceria nele foi dessa do e dando lugar ao meu choro de fracasso, eu simplesmente odiava quando tocavam em mim nesse período, é lógico que no momento em si não tenho muito o que pensar a não ser o sexo, mas quando isso passa não me resta nada além de sofrimento.

Jimin por outro lado, ficou quieto assim que meus tapas cessaram, e ficou me observando enquanto eu chorava.

— Não sou omega, mas também tenho cio e sei como dói— falou indiferente me fazendo fita-lo.

— A dor do cio é o de menos para mim— minha voz saio tão seca e fria que vi a expressão do alfa vacilar.

Como não estava mais amarrado, eu me levantei da cama sem me importar com a nudez e fui até o banheiro, eu queria tirar aquela sensação de mim, se me sinto ainda mais patético por não poder me conter diante de um cio.

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Depois do banho eu não estava com a coragem de antes, apesar que já termos feito mas do que deveriamos, eu não queria que elee visse praticamente nú, não por agora.

Abri a porta um pouco para espiar pela greta, e vi que o alfa não estava mais no quarto, o que me aliviou um pouco, sair apenas com a toalha enrolada na cintura e parei ao fitar uma roupa perfeitamente dobrada sobre a cama.

Uma camisa larga branca e um short que estava curto demais para o meu gosto, encrispei os lábios desconfiado e resolvi, vesti-la parcialmente, vai que é uma preferência dele?

Assim que me vestir, substituindo o short por uma calça minha eu sair do quarto, eu só queria voltar para o meu apartamento e relaxar estava exausto por conta do cio.

Ainda não tinha me acostumando com o tamanho da casa do alfa o que me deixou bastante confuso para desçidir em que lado eu iria, depois de dois minutos andando pelos corredores eu me bato com uma senhora de meia idade, que pela falta de cheiro era beta, e mesma se assustou um pouco e logo ficou vermelha de vergonha.

Tá ok, eu já estava desconfiando que ela ouviu mais do que deveria nas últimas horas.

Sorri gentil e ela me retribuio meio sem graça — você pode me mostra a saída?— falei apontando para os diversos lugares, os olhos da beta duplicam de tamanho.

— Não pode ir embora agora, o senhor Park está aguardando por você!— ela falou, e eu fechei a cara na hora, o que aquele alfa queria comigo agora?

— Me acompanhe, sim.— quando olhei de volta para a beta não pude negar o sorriso é minha mão, ela tinha uma feição gentil que me lembrava minha própria mãe.

Segui ela por todos os lugares da casa até chegarmos a sala de jantar, onde Jimin estava tomando café da manhã, esse comodo não era muito diferente da sala, tudo era de luxo mas o ambiente era escuro demais pelas cortinas.

—Sr. Park ele está aqui— a beta falou gentil.

—Muito obrigada Suhi-Omma— sua voz saio surpreendentemente suave o que me deixou espantado, ela era a omma dele?

A beta logo saio do local deixando nós dois a sós e eu implorei internamente que ela voltasse.

O alfa olhou para mim e depois levou um copo de leite a boca indiferente, revirei os olhos, eu só queria ir para casa.

— Ainda precisa de meus serviços hoje? — eu perguntei so por perguntar não contendo a minha voz um pouco debochada, ele não parecia ter muitos anos a minha frente apesar de seu comportamento apresentar outra coisa, então teria o mesmo tratamento dos outros clientes.

— Não, só precisarei de você quando formos ao clube — falou simplista ao que colocava o copo de leite devolta a mesa, fiquei analizando a resposta dele por alguns segundos para saber que eu tinha ouvido errado ou não, ele queria mesmo me levar para aquele clube escroto outra vez?!

— Eu não vou voltar lá — minha voz falhou no meio do percurso, suando tão baixo que por um momento me confundido com um pensamento.

— Vai sim — ele sorriu de ladino, maldita audição de alfa — ao contrário do que pensei, sua indiciplina deixou os alfas intrigados e ainda mais curiosos sobre sua "desenvoltura" -fez aspas com a mãos- então se não quer que eu revele tudo sobre voce, terá que entrar comigo naquele palco semana que vem, não se preucupe, apesar de não merecer, você ainda será pago — depois que falou isso ele pegou um croassan e comeu como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, ignorando minha existência.

Eu tentava processar tudo, e cheguei a conclusão de que eu estava mais fudido do que eu pensava.

Me preparava para sair de lá quando sua voz se fez presente outra vez.

— Aonde pensa que vai? — não era preciso olhar para trás para saber que ele estava com uma face debochada.

— Ir para minha casa, não precisa dos meus serviços hoje — falei o óbvio sem me virar para encara-lo.

— E quem disse que você irá para aquele apartamento mecetrefe outra vez?

Agora sim ele estava cutucando a cobra de vara curta.

Me virei até tê-lo no meu campo de visão outra vez, ele apoiava o queixo sobre a mao, atento a qualquer reação minha, parecia está se divertindo com tudo isso.

—Aquele apartamento é minha casa!— eu estava realmente ofendido.

—Não, não é, essa é sua casa agora, e você vai morar nela de hoje em diante— o alfa falou, ele não parecia está brincando, o que diabos estava acontecendo na minha vida agora?

—Mas você disse que não iria precisar dos meus serviços, só daqui a uma semana.

—Sim eu disse.

— E por que diabos está querendo que eu fique aqui?

— Primeiro, olha como fala!— apontou pra mim —segundo, visto que você não leu o contrato todo eu vou te explicar, nele diz que você não pode ter relações com terceiros além de mim, e como eu nao confio em você nenhum pouco, terei que mantê-lo aqui sobre meu olhar até que… eu queira.

—Eu tenho faculdade, não posso ficar preso nesse… nesse lugar!— falei apontando para as cortinas que deixavam o ambiente escuro deixando claro a minha insatisfação, ele olhou para as cortinas e depois para mim.

Falou que meu apartamento era mecetrefe por que quis!

—Não vou intervir nos seus estudos, o meu motorista te levará e te buscará todos os dias — falou simplório ao que limpava a boca com um lenço e se levantava da grande mesa.

—Só voltará para o seu apartamento para pegar suas roupas, o motorista já esta esperando, depois disso direto para cá— ele apontou para o chao, e depois passou por mim desaparecendo do meu campo de visão dando lugar a um beta vestido formalmente como se me esperase.

Eu me perguntava se isso não poderia ficar pior.