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História Predestinados - Shawmila - Marcas de amor.


Escrita por: jujubs021

Notas do Autor


Oláaaa. Desculpem pela demora, mas ainda estou sem notebook :'(
Mas hoje consegui vir aqui só pra postar capítulo novo pra vocês <3
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 15 - Marcas de amor.


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Shawmila - Marcas de amor.

   Abri os olhos com a pouca e fraca claridade que passava pelas frestas fina da janela branca. Tentei me virar, mas me vi presa. Instantaneamente lembrei da noite anterior e sorri, provavelmente com a cara mais idiota do mundo.

    Cuidadosamente tirei sua mão da minha cintura para não acorda-lo. Virei-me lentamente olhando para aquela carinha de anjo que dormia tranquilamente. Parecia estar flutuando nas nuvens.

   Ele tinha os olhos fechados e a boca levemente aberta, dando um charme a ele. Seus cabelos estavam desgrenhados e ele tinha um semblante leve e feliz na cara.

   Levantei-me contra minha vontade procurando por minhas roupas. Meu short estava preso na beirada da cama enquanto minha blusa havia ido parar perto da porta. Dei alguns passos pegando-a no chão, juntamente com meu sutiã. Ué, cadê minha calcinha? Pensei. Dei mais alguns passos em volta da cama encontrando a mesma ao lado da cabeceira.

    Primeira coisa que eu fiz foi coloca-la e posteriormente por o meu short. Eu estava morrendo de vontade de permanecer ali e com sua camisa, mas poderia ser arriscado demais. Logo logo  todos deveriam acordar e a primeira coisa que Sofi faria iria ser ir me acordar também.

    Tirei sua blusa colocando a minha enquanto segurava meu sutiã em mãos. Então dei uma ultima olhada para ele antes de tomar o caminho do meu quarto. Saí dali como se fosse uma criminosa, olhando para todos os cantos possíveis daquela casa.

  Subi as escadas na ponta dos pés me certificando se estava tudo certo. Entrei praticamente correndo no meu quarto enquanto olhava o relógio em cima da cômoda: 06:14. Ninguém havia acordado ainda. Amém.

   Mordi minha própria boca tentando segurar um sorriso que escapava dos meus lábios. Cada lembrança daquela noite surgiram novamente em minha mente e meu corpo aqueceu-se na hora.

- Preciso de um banho – eu sussurrei para mim mesma enquanto sacodia a cabeça tentando tirar aqueles pensamentos maliciosos da minha cabeça.

 Abri o armário em busca de algo confortável e logo depois fui em direção ao banheiro. Empurrei a porta entrando devagar enquanto fechava a mesma atrás de mim. Virei-me de frente para o grande espelho.

- PUTA QUE PARIU – Eu quase gritei embasbacada olhando para o meu próprio reflexo. Estava fodida, sem menos.

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   Escutei barulhos e vozes não tão conhecidas e permaneci de olhos fechados. Estiquei o braço para o lado na tentativa de encontra-la ainda ali e nada. Abri os olhos vendo que realmente estava sozinho. Será que tudo não havia passado de um sonho? Uma alucinação? Fiz menção em levantar-me e percebi que estava somente com a boxer branca. Passei os olhos rapidamente pelo cômodo vendo minhas roupas espalhadas por todo canto. Sorri com meus pensamentos. Não! Não havia sido apenas um sonho.

       Estiquei-me com o intuito de despertar por completo e senti minhas costas queimarem.

- Auch – Eu me encolhi rapidamente tentando ver alguma coisa por cima dos meus próprios ombros, virando minha cabeça o máximo possível. Sem sucesso.

     Passei a mão pela cama procurando pelo meu novo celular, estava embolado em alguns lençóis. Indicava 09:17. Todo mundo já devia estar acordado e as meninas já deviam estar chegando, pensei. Levantei-me indo em direção ao banheiro (que ficava dentro do quarto) tomei uma ducha rápida e coloquei a mesma roupa que estava usando quando havia chegado lá: uma calça jeans escura e uma camisa de manga cumprida, mas com as mangas puxadas.

     Abri a porta passando pelo corredor e encontrando o senhor Cabello e Sinu tomando um farto  café da manhã juntamente com Sofi. Nem sinal de Camila.

 - Bom dia – eu disse sem graça, pois esperava ver Camila ali.

    Alejandro respondeu-me um bom dia enquanto colocava sua xicara de café na mesa procurando algo em uma revista.

- Bom dia querido. Sente-se! Camila já deve estar descendo – Sinu apontou uma das cadeiras pra mim – Sirva-se. Fique a vontade – Ela disse e eu me sentei fazendo rapidamente um cafuné em Sofia, peguei um suco e uns biscoitos. – Sofi querida, vá chamar sua irmã, por favor – Ela pediu e Sofi prontamente esticou-se para frente a fim de descer da cadeira e seguir rumo ao quarto da Camila.

- Então você é do Canadá? – Alejandro me perguntou olhando por cima dos óculos. Eu não esperava. Assenti com a cabeça enquanto mastigava um biscoito. Se estivesse bebendo o suco provavelmente estaria engasgado – E acompanha algum esporte? – Sinu olhou ele de lado.

- Eu quase não tenho tempo, mas quando tenho assisto a alguns jogos – Ele me fitou novamente e quando ia perguntar mais alguma coisa o celular em cima da mesa tocou. Ele pegou o celular e levantou-se indo atender.

- Bom dia, papa – Ouvi a voz da Camila atrás de mim, mas não virei para olhar. – Bom dia mama – Ela disse passando por mim com Sofi enquanto dava um beijo no rosto de Sinu. Esfregou a mão rapidamente em meus cabelos e então sentou-se ao meu lado.

- Você está doente? – Sinu perguntou com uma cara de dúvida, e então que me liguei: Camila estava usando uma blusa que a gola quase cobria seu pescoço todo. Aquilo era roupa de frio, e podia estar tudo ali, menos frio.

- Estou com frio – ela disse olhando pra vários lugares. Sinu fitou a cara dela alguns segundos e riu, então se levantou da mesa. Olhei pra ela pronto pra dar o maior sorriso do mundo, mas ela estava com uma cara muito puta e eu não entendi nada.

   Ela cerrou um pouco os olhos olhando pra mim e então se virou pra tomar seu café. Eu fiquei completamente perdido. Ué gente. A campainha tocou e Sofi correu para atendê-la. Então as meninas entraram fazendo a festa.

- Chegamos mamaaaa, saudades – Dinah foi a primeira a invadir a cozinha seguida por Normani, Ally e Lauren. Sinu abraçou-as e depois elas voaram em cima da Camila – Shawn?! – Dinah falou mais como uma pergunta do que como uma afirmação.

- Ei – eu disse sem graça enquanto acenava com umas das mãos. Elas se sentaram e tomaram café com a gente. Eu apenas assistia a conversa delas e de vez em quando mexia no celular.

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      O tempo estava bom, as meninas com as roupas mais frescas possíveis e eu igual a uma retardada com aquela blusa quente. Shawn se distraía com meu pai, o pai da Lauren e o Chris, irmão dela. Miserável.

- Mila, por que você não entra? – Normani perguntou com as canelas dentro d’água e eu sorri sem mostrar os dentes, mas puta da vida por dentro. Fiz um não com os dedinhos e Dinah se aproximou de mim.

- O que houve? – Ela perguntou baixinho – Você está passando mal? – Ela estava preocupada com coisa boba, tadinha. Eu respirei pensando se deveria mostrar aquilo pra ela. Ela me zoaria até a morte.

  Olhei para os lados me certificando que minha mãe não estava por perto, muito menos meu pai. Sofi brincava com Taylor. Olhei pra cara e abaixei apenas um pedacinho da gola da blusa.

- OMG – Ela ia gritar quando eu tampei sua boca.

- shhhh – arregalei os olhos assustadas.

- Mila, você caiu? Quem te bateu? – Ela perguntou séria. E eu olhei pra cara dela não acreditando naquilo. Como que um tombo ia me deixar um chupão? Quer dizer, vários chupões?! – PUTA MERDA – Ela se tocou – Eu não acredito. Camila, você não presta!

- Eu? Eu sou a vítima Dinah. Falei mil vezes. – Eu disse enquanto olhava pra ele, que de relance olhou pra mim na mesma hora. Dinah riu escandalosamente, que cheguei a ficar com vergonha.

- Qual a graça? – Ally perguntou se aproximando.

- Nenhuma! – respondi rapidamente me levantando da cadeira.

- Vai aonde? – Dinah perguntou e eu sai antes que ela falasse alguma besteira.

Fui pra cozinha atrás de um copo d’água. Escorei a barriga na pia enquanto observava as meninas pela janela. Então, do nada, senti alguém me abraçar por trás e tomei um susto me virando tão rápido que joguei água na pessoa.

- Ei – ele disse tão assustado quanto eu. Ainda estava decidindo se beijava ou se batia nele. Ele se aproximou com a camisa ainda molhada enquanto me dava um beijo no rosto.

-Por que você está zangada? – Ele perguntou se afastando um pouco para olhar nos meus olhos, mas ainda tinha as mãos em minha cintura.

- Olha o que você fez, seu maldito! – Eu disse com voz de vingança enquanto mostrava os chupões dado no meu pescoço, na minha clavícula e no meu colo. A princípio ele ficou assustado e coisa de, segundos depois abriu um sorriso que poderia iluminar Miami inteira. – Não tem graça. Eu tô rindo? – Eu disse dando alguns tapinhas no peito dele.

- Calma amor, tá linda assim – Ele disse rindo enquanto tirava uma mexa do meu cabelo do meu rosto. Nossa, eu devo ser muito trouxa, pensei.

- “Tá linda assim” é porque não foi com você. Eu falei, Shawn. Eu pedi pra você não me marcar – eu disse emburrada como uma criança. Ele aproximou-se me dando seguidos selinhos.

- Me desculpa – Ele disse como um cãozinho abandonado e eu resolvi dar um abraço nele, mas como ele estava com a camisa molhada, me separei rapidamente.

- Tira essa blusa, senão você vai ficar doente – Eu disse praticamente tirando a blusa do corpo dele. Ele me deu uma olhada maliciosa nível hard e eu tive que rir – Não é pra isso, idiota.

  Ele riu e separou-se de mim, dando três passos para trás e virando para fazer sei lá o que e PUTA QUE PARIU de novo. Ele estava com as costas completamente arranhada. TODA arranhada. E como ele era muito branco, os arranhões ficavam ainda mais visíveis.

- Volta aqui – eu dei três passos correndo até ele segurando em seus ombros e virando-o pra mim – Coloca essa blusa de novo!

- Camila Cabello não resistindo aos meus encantos? – Ele brincou sem se tocar que a parada era séria. Se ele saísse da cozinha daquele jeito provavelmente meu pai o mataria.

- Você está todo arranhando – Eu disse rindo, mas não rindo de achar graça e sim de nervoso.

- O que? – Ele fez uma cara séria e eu ri mais – É sério ou você tá me zoando?

Eu continuei rindo sem conseguir parar e ele foi em direção à um espelho que tinha no corredor, virando-se de costas para ver o que realmente tinha acontecido ali.  

- Parece que eu briguei com um gato – Ele disse rindo – Uma gata né – ele piscou pra mim com um dos olhos enquanto colocava rapidamente a blusa ainda molhada - Prefiro ficar doente do que ser morto pelo seu pai – completou e eu ri, mas dessa vez não de nervoso.

    Ele foi se aproximando de mim enquanto eu tentava chegar pra trás. Encostei as costas no balcão gelado e ele me pressionou contra o mesmo. A cara mais safada e mais linda do mundo.

- Para com isso. Alguém pode entrar – Eu disse mexendo no cabelo dele.

- Sabia que eu amei a gente ontem? – Ele disse sincero e eu corei, certeza – Digo, eu gostei da nossa noite. Muito. Gostei de ficar junto com você. – Quanto mais ele falava mais eu ficava corada – Você fica linda com vergonha. Você é linda de qualquer jeito, mas vermelhinha assim você fica incrível.

- Para - eu disse sem graça espalmando as mãos eu seu peito enquanto tentava olhar para qualquer lugar da cozinha que não fossem aqueles olhos intensos.

    Ele colocou uma das mãos no meu queixo levantando-o levemente enquanto se aproximava para me beijar. Primeiro ele me deu um beijo de esquimó, roçando lentamente seu nariz no meu para logo depois juntar sua boca à minha. Ele deslizou sua língua quente e aveludada para dentro da minha boca indo diretamente de encontro com a minha e eu senti um frio na barriga, mas um frio bom. Eu senti uma de suas mãos escorregar para minha cintura por dentro da blusa e meu alerta foi ligado. Empurrei-o levemente enquanto dava nele um selinho demorado.

- Vem comigo – Eu disse por fim conseguindo desencostar do balcão e segurei fortemente sua mão, entrelaçando nossos dedos enquanto tomávamos o caminho da área externa.

 


Notas Finais


E aí, o que acharam? Aguardando comentários!
Vamos indicar a fanfic para os amigos também, né kkkkk
Próximo capitulo já está sendo escrito. Se alguém tiver alguma ideia, só me mandar mensagem. Aberta à sugestões!
Adoro vocês.


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