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História Predestinados - Shawmila - Até o sol se pôr.


Escrita por: jujubs021

Notas do Autor


Hellooooo. Mais um capítulo pra vocês.
Perdão pela demora, ainda não estou com meu notebook em mãos e está tudo nele.
Espero que gostem do capitulo.
Boa leitura!

Capítulo 16 - Até o sol se pôr.


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Shawmila - Até o sol se pôr.

Duas semanas haviam se passado. Eu ainda estava em turnê com a Taylor e a Camila estava fazendo shows e mais shows com as meninas. A gente mantinha contato por whatsapp, facetime e ligações. Elas estavam em Madrid, Espanha, e voltariam em três dias. Nós estávamos combinando um passeio em grupo quando elas chegassem.  

     Sentei-me na cadeira que havia no camarim esperando pela minha vez de entrar e meu celular começou a tocar em cima da mesa à minha frente. Estiquei a mão para pega-lo abrindo um sorriso sincero quando a foto dela apareceu. Eu estava morrendo de saudades delas, do cheiro dela, do sorriso, do toque dela, enfim, estava com saudade de tudo nela. Até das mordidas.

- Hey – Eu disse todo bobo apaixonado. Ainda bem que não tinha ninguém ali para me zoar depois.

- Oi lindo – Ela disse com sua voz maravilhosa e ouvi risadas ao fundo – para gente – ela ordenou com sua voz um pouco distante, provavelmente com vergonha, e eu pude ouvir sua risada gostosa – como você está? – ela voltou a falar comigo. Eu não havia falado com ela desde a manhã passada.

- Tô bem. Com saudades! – Eu disse meloso demais, escapou. Sorry. Ela sussurrou um “eu também” – E você, está bem? – Perguntei enquanto com a mão vaga procurava por minha garrafinha d’água. Fiel escudeira.

- Estou bem – Ela respirou fundo quando alguém disse algo que não consegui entender direito – Baby, preciso ir, nos falamos depois – Ela disse.

   Momentos como esse que eu falava com ela por poucos minutos me deixavam um pouco triste. Ossos do ofício. Mas pelo menos eu havia escutado sua voz, pensei.

- Hm, tá bom amor, vai lá. Beijo. – Eu disse, ela me mandou um beijo em alto e bom som e por fim desligou o celular. Tirei o meu da orelha antes de coloca-lo novamente em cima da mesa. Estiquei-me mais um pouco tomando o violão em mãos e me levantando para o show.

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   Eu desliguei o celular e olhei pra caras das meninas. Elas não valiam nada. NADA. Faziam cara de idiotas falsamente apaixonadas fazendo corações com as mãos.

- Suas bestas – Eu disse rindo enquanto tacava uma almofada do estúdio nelas. Faríamos umas fotos para uma revista local e encerrei a ligação justamente porque haviam nos chamado para fotografar.

    Após muita insistência, procurando por métodos no google de “como tirar um chupão do meu pescoço” eu já estava normal, com meu pescoço sem por cento.

   Fizemos as fotos juntas e depois algumas separadamente, o que resultou em algumas horinhas. Depois da sessão fomos comer alguma coisa para então finalmente dar uma entrevista á radio local. Saímos já à noite e fomos direto para o hotel descansar, pois no dia seguinte faríamos nosso ultimo show ali e então, finalmente, voltaríamos para os Estados Unidos com alguns dias de folga.

Aeroporto Internacional de Barajas - Madrid, Espanha

07:20 – Destino: EUA

  Estávamos em uma sala reservada justamente para não causar tumulto no aeroporto, mas não adiantou muita coisa, pois já havia centenas de fãs ali. Lauren dormia sentada na cadeira com papa Mike ao seu lado. Ally conversava com big bob, nosso segurança e Mani e Dinah prestavam atenção em seus aparelhos celulares. Uma ao lado da outra.

- Nem acredito que finalmente vamos para casa – Eu disse me esticando ao lado do papa Mike. Do outro lado do papa Mike. Hehe.

- Eu só quero minha cama. Dormir talvez por alguns dias – Ally comentou dividindo conosco sua vontade de hibernar. Linda. Big bob riu dela, pra variar.

   Pra sair daquela sala foi um inferno no melhor dos sentidos, pois era uma forma de amor dos nossos fãs. Teve gente puxando o nosso cabelo, nossas roupas, tentando tirar foto à qualquer custo, uma loucura. Total.

    Sentei ao lado de Dinah e Normani no avião, mais a frente Lauren com papa Mike e Ally. O resto da equipe iria depois em um voo comercial.

 

Nova Iorque – 14:20

     Chegamos em Nova Iorque após exatas sete horas de viagem. Como estávamos bastante cansadas fomos direto para o hotel, para comer algo e descansar. Mais tarde, ainda naquele dia teríamos algumas entrevistar e depois, poderíamos, GRAÇAS A DEUS ir pra casa.

    Saindo do hotel havia muitos paparazzi, chegava a ser bizarro.

- Não sei como eles não desgrudam – Normani comentou bastante emburrada. Ultimamente andavam fazendo uma perseguição horrível com ela, logo com ela que era uma pessoa tão doce.

- Não sei como não descobriram do lance da Mila – DJ disse querendo tirar uma com a minha cara. Claro que eles não iam saber. Só quem realmente sabia eram elas. Nem meus pais sabiam. Mama desconfiava, mas não tinha certeza. Dei uma olhada fatal pra ela – Tô brincando Mila – Ela disse sentindo no ar um cheirinho de morte.

       Entramos na vã indo novamente rumo ao aeroporto. Dali para Miami de carro era aproximadamente 18 horas e meia, já de jatinho demoravam apenas 3 horas.

    No meio do caminho resolvi pegar o celular para dar uma stalkeada básica nas redes sociais do boy: fotos com fãs, fotos sozinho, em programas, rádios, participações, aquelas fotos bizarras quando se é jovem, que eu ficava me perguntando de onde eles conseguiam tantas fotos zoadas assim. Fui passando até chegar em uma publicação que me incomodou um pouco. Ok. Me incomodou bastante. Algumas fãs estavam reclamando de uma suposta entrevista que ele havia dado, mas que a repórter estava dando descaradamente mole pra ele. Na cara dele.

- Mas o que... – eu disse abrindo a boca e já clicando no tal vídeo. Ah miserável, de olho no que é dos outros. Respirei fundo sentindo meu sangue correr mais fortes por minhas veias e meus ouvidos zunirem. Minha cabeça dizia: relaxa que ele não tem culpa, ele não fez nada. Eu era bastante ciumenta, na medida certa, mas ainda não havia rolado nenhuma crise de ciúmes. Nem minha e muito menos da parte dele.

      Chegamos em Miami já ao anoitecer. Cada uma foi para sua casa, mas como no dia seguinte faríamos o tal passeio em grupo todas as meninas dormiram lá em casa. Acordei no dia seguinte com minha bateria completamente carregada. Eu estava uma peste. Olhei ao redor do quarto vendo aquela fofuras ainda desmaiadas. Sorri sozinha. Amava tanto aquelas meninas.

     Levantei-me indo fazer minhas higienes matinais. Assim que sai do banheiro peguei meu celular vendo uma mensagem do Shawn, dizendo o tal lugar que iríamos e a hora. CACETE, JÁ ESTAVA QUASE NA HORA. Pulei acordando todo mundo.

- Ai Camila, não faz isso não – Ally resmungou enquanto Lauren apenas se espreguiçava ao seu lado.

- Vamos levantar suas preguiçosas. Vamos levantar porque já esta quase na hora. O Shawn já está esperando a gente – Eu fiz como minha mãe fazia: apressava as coisas. Minha mãe dizia “Camila, já são meio dia” e eu acordava toda feliz com o sentimento de dever cumprido. Quando eu levantava: eram 10 horas. Failed mission.

         Levantamos e mama já havia feito nosso café. O combinado seria a praia, e como era dia de semana provavelmente ela não estaria cheia, optamos também por um lugar mais vazio. Papa levou-nos até o local e certificou-se se ficaria tudo bem. O carro foi se aproximando de uma área mais reservada e eu pude vê-lo, juntamente com mais dois amigos, um deles era o Cameron, o outro eu não conhecia.

    Descemos do carro e a primeira coisa que fiz foi abraça-lo.

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  O Jeep branco se aproximou e eu tive certeza: elas haviam chegado. Meu coração acelerou mas me mantive calmo, na medida do possível.

 Camila desceu com o sorriso mais lindo do mundo no rosto e quis beija-la no momento em que a vi, mas Alejandro desceu logo atrás juntamente com as outras meninas. Ela veio praticamente correndo e me abraçou tão forte que eu pude sentir seu coração bater no mesmo ritmo que o meu. Ela se afastou e eu sorri.

- Bom dia rapazes – Alejandro cumprimentou-nos e nós obviamente respondemos – Tá tudo certo por aqui? Não precisam de nada? – Ele perguntou enquanto passava os olhos pelo lugar.

- Tudo bem Sr. Cabello. Nós temos companhia – Disse enquanto apontava dois caras mais afastados pertos de um quiosque. Eram seguranças para caso algo desse errado. – Ele me fitou pensando se deveria deixar sua princesa ali.

- Vai ficar tudo bem papa – Ela disse enquanto as meninas me cumprimentavam e os meninos. Ele assentiu com a cabeça e falou algo um pouco baixo não possível de entender e então saiu novamente.

     Ela me olhou e minha mão coçou para toca-la, mas ali na praia, não dava mesmo. O lugar onde seria mais fácil de ter paparazzi ou alguém que tirasse alguma foto seria ali.    Eu sorri enquanto esperava ela e as meninas andarem na frente. Paramos perto de uns coqueiros e uns lugares pra sentar, como se fossem de uma pousada. O lugar onde provavelmente teríamos mais privacidade. As meninas embalaram numa conversa rapidamente com Cameron e Lee, um amigo de infância.

- Vem cá – eu disse sentado em uma toalha. Camila aproximou-se de mim sentando-se ao meu lado. – Como foi o voo?

- Até que tranquilo. Estava uma loucura na Espanha – Ela disse Espanha com um sotaque espanhol maravilhoso e eu fiquei encarando ela, ela percebeu e então resolveu me fazer de trouxa - Te extrañé – Eu olhei para ela achando aquilo tudo maravilhoso, mas não entendí o que ela havia falado – Senti a tua falta.
 
-  Eu também – Eu estava morrendo de vontade de beija-la. Ela percebeu que meu olhar havia caído em sua e passou a língua pelos labios, como ela sempre fazia. – Vem comigo – Eu disse levantando e puxando ela pela mão.
 
-  Calma – ela disse rindo, mas me seguindo. Nos afastamos do resto do pessoal e fomos para perto de uns coqueiros – Se alguém ver a gente aqui nós estamos muito ferrados.

-  Ninguém vai ver. Fica quieta. – Eu disse enquanto colocava uma das mãos no pescoço dela e beijava urgentemente a sua boca. Ela passou as duas mãos pela minha cintura me abraçando de frente enquanto me beijava. Sua língua quente e macia dançava dentro da minha boca, junto com a minha num ritmo frenético de movimentos. Ela afastou-se um pouco para respirar.

 

 Ela olhou novamente pros lados, talvez incomodada com o fato de não estarmos sozinhos ali, mas ninguém prestava atenção na gente, estávamos num lugar tranquilo, vazio, paradisíaco. Ela não ficaria tranquila. Me afastei novamente pegando sua mão e puxando ela pela praia.
 
- Vamos pra onde? – Ela perguntou seguindo os mesmos passos que eu.
 
- Vamos entrar no mar – Eu disse ela gritou um “não” tentando correr. – Vem logo Camila.
 
- Não amor, a água tá gelada, é serio – Ela disse e realmente a água estava um pouco fria, mas quem ligava? Ela havia me chamado de amor. Olha eu sendo trouxa novamente.
 
- Eu te esquento – Ela parou de relutar e me seguiu entrando na água mas toda hora ameaçava voltar. Peguei ela no colo.
 
- Nãaaaao, me coloca no chão. Tá gelada, tá gelada – Ela ia surtando enquanto eu ia entrando com ela na água. Quando já estávamos numa parte boa de profundidade, no meu peito, provavelmente cobrindo ela eu mergulhei ainda segurando ela, submergi por alguns segundos e voltei a superfície – Seu idiota. Eu vou te matar quando a gente sair daqui.
 
- Se for de beijos, por mim tudo bem – Eu disse com ela agarrada em mim como um bicho preguiça.
 
- Não me solta, aqui está fundo – Ela disse emburradinha.
 
- Não vou te soltar. Jamais. – Eu disse dando dois selinhos nela.
 
- Fofo. Você é um fofo, mas eu ainda quero te socar.
 
   Eu ri da sua sinceridade e me aproximei colando ainda mais nossos corpos e beijando-a novamente. Suas pernas rodeavam minha cintura, um pouco em cima do meu short. Uma das minhas mãos segurava fortemente suas costas enquanto a outra, sem querer, escorregou para sua bunda. Ela me deu um tapa forte no ombro.
 
- Para com isso, maldito. Apaga esse fogo! – Ela disse ainda com a boca colada na minha.
 
- Não tem ninguém vendo – Eu apertei levemente a bunda dela e ela deu uma gemida fraca e rouca na minha boca.
 
- Amor, não faz assim. Aqui não é lugar pra isso. Alguém pode ver – Por fim ela mordeu meu lábio superior e afastou-se um pouco olhando seriamente nos meus olhos.
 
- Ok, desculpa – eu disse subindo novamente a mão para a base de sua coluna e fazendo um carinho ali.
 
- CHAMA O BOMBEIRO – Alguém gritou e nós olhamos juntos. Era Dinah fazendo escândalo rindo da nossa cara juntamente com os outros.
 
- Eu disse – Camila disse baixinho ficando completamente vermelha na mesma hora. Eu dei uma gargalhada sincera e levei mais um tapa no ombro – Não ria – Ela me mordeu.
 
- Auch – Eu fiz uma careta – Doeu.
 
Ela riu e deu um beijinho no mesmo lugar que havia mordido segundos atrás.
 
- Vamos voltar – Ela disse pulando para minhas costas agarrada como uma macaquinha enquanto eu nadava em direção à praia novamente.
 
    Passamos um dia maravilhoso na praia. Sem aborrecimentos, sem estresses, apenas risadas e sem fotos. Os únicos registros daquele dia ficariam em nossa memória, porque estava todo mundo tão animado, tão entretido que ninguém sequer se ligou de tirar uma foto. Ficamos na praia até o sol se pôr apenas exalando amor.

 

 


Notas Finais


E então, o que acharam? Aguardando comentários.
Falando em comentários, amei que vocês estão participando de alguma maneira, tipo, comentando kkkkk isso só dá mais força e vontade de escrever e fazer bonito pra vocês. Obrigada <3


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