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História Predestinados - Shawmila - Sensaciones.


Escrita por: jujubs021

Notas do Autor


Hello :)
Demorei pra postar? Demorei... mas esse capítulo tá um pouco maior do que os outros <3
Se é pra escrever, que seja direito...
Escrevi com carinho.
Espero que gostem.
Boa leitura!
PS.: No momento HOT eu indiquei uma música, mas fica a critério de vocês! :)

Capítulo 28 - Sensaciones.


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Shawmila - Sensaciones.

 

    NOVA IORQUE

     A cidade que não para. Era onde estávamos. Eu e Camila havíamos sidos convidados para participar de vários “programas” no mesmo dia, pois eram como se fossem terceirizadas pertencentes a I Heart Radio, uma companhia enorme de rádio espalhada não somente pelo Estados Unidos, como também no Canadá, Austrália, Nova Zelândia, e México.

     Camila estava fazendo a promo do novo single das meninas e para não rolarem mais viagens escolhemos parar ali, em Nova York. Eu já estava pensando seriamente na possibilidade de comprar um apartamento ali, por mais simples que fosse. Os hotéis estavam cheios e era impossível fazer qualquer movimento sem ser reconhecido, o que de certa maneira era ótimo, mas qualquer chance de privacidade ou descanso era mínima.

    A parte da manhã estava livre e eu havia conseguido descansar tudo o que eu precisava. Camila estaria em algum lugar por ali fazendo a divulgação do novo álbum do Fifth Harmony e na parte da tarde nos juntaríamos.

- Vocês têm duas entrevistas nas rádios e vão participar de uma pequena brincadeira por lá também – Andrew disse enquanto checava alguns e-mails. – Hm, assim que Camila acabar sua divulgação ela virá pra cá com Roger e então iremos juntos.

- Que horas? – Perguntei enquanto batucava os dedos nas costas do violão que estava no meu colo.

- Entre 14:00 e 14:30, porque a transmissão da rádio vai começar ás 15:00. – Ele disse.

       Ficamos enrolando um bom tempo até dar mais ou menos quase duas horas, quando começou a acontecer uma movimentação maior no hotel e então pude perceber que a integrante do Fifth Harmony havia chegado. O quarto dela ficava perto do meu. Como a gente estava meio adiantado Andrew disse que iria dar uma saída rápida, antes de pegar seus pertences e fechar a porta me deixando no quarto. Não deram nem dez segundos e escutei batidas na porta. Deve ter esquecido a chave, pensei.

    Coloquei o violão escorado na poltrona enquanto levantada completamente desajeitado para abrir a porta.

- Esqueceu a chav... – Fui surpreendido com uma Camila sorridente segurando uma sacola com alguma coisa que provavelmente deveria ser de comer.

- Oi – Ela disse me pegando completamente de surpresa.

- Oi – Foi o que pude dizer também sorrindo exageradamente. Ela se aproximou em dois passos enquanto me abraçava. Dei um beijo singelo e puro em sua bochecha antes de fechar a porta.

- O que estava fazendo? – Ela perguntou passando uma olhada rápida pelo cômodo enquanto se aproximava de uma pequena mesa que havia ali.

- Nada. – Me aproximei a vendo colocar a sacola ali em cima antes de se virar pra mim.

    Dei mais três curtos passos antes de alcança-la enquanto enlaçava meus braços em volta de sua cintura. Ela esticou-se um pouco colando seus lábios nos meus num beijo simples.

- Trouxe cookies pra gente. São os melhores de Nova Iorque, posso garantir! – Ela disse fazendo um leve carinho nos meus braços.

- Primeiro eu posso te beijar decentemente?

- Eu confesso que ainda não entendi porque você está demorando tanto – Ela deu de ombros soltando uma risada tímida e gostosa.

     Seus olhos fecharam lentamente enquanto eu chegava mais perto, pude ver seu sorriso no canto de sua boca antes de alcançar a mesma. Seus lábios doces e macios entraram em contato com os meus e pude sentir uma pequena onda de eletricidade passar pelo meu corpo. Meus braços permaneciam rodeando sua cintura enquanto suas mãos estavam levemente espalmadas sobre o meu peito. Ela deslizou sua língua para dentro da minha boca antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa e um sorriso quis escapar da minha boca, mas não dessa vez. Suas mãos subiram para o meu pescoço no momento em que minha língua tocou a sua e minhas mãos saíram de sua cintura para fazer uma carícia em suas costas, num movimento de subir e descer. Ela suspirou na minha boca e minha reação foi aperta-la um pouco entre meus braços.

     Ela retirou a língua da minha boca e focou somente no meu lábio inferior, sugando-o antes de passar levemente os dentes ali, numa mordida fraca. E então eu ri antes de finalizar tal ato com alguns selinhos. Ela se afastou sentando-se ali enquanto abria sacola e retirava dali alguns cookies.

- Como foi com a divulgação? – perguntei sentando ao seu lado.

- Normal. – Ela respondeu quebrando um dos biscoitos no meio e comendo uma metade, e então estendeu a outra bem na minha cara esperando eu abrir a boca.

- O quê? – Eu perguntei querendo rir.

- Abre a boca, oras. – Ela fez uma cara tipo “obvio seu idiota”.

     Eu por fim ri pela sua reação antes de abrir a boca e ela ameaçar colocar o cookie ali e então fez o caminho de volta colocando a outra metade também em sua boca. Eu fiz uma cara de lerdo.

- Ué?!

- Isso é pra você aprender a não brincar comigo – Ela disse rindo com alguns farelos do biscoito na boca – Quem tem que se fazer de difícil aqui sou eu, meu amor.

- Falando em difícil, qual a chance de você dormir aqui comigo hoje? – perguntei pegando um cookie para comer.

     Ela passou a mastigar lentamente enquanto me lançar um olhar de lado.

- Andrew não está dormindo aqui com você?!

- Ok, isso soou estranho – Eu fiz careta e ela riu – Posso expulsa-lo.

- Há, e ele vai dormir aonde? No corredor?

- Vou mandar ele dormir com o Roger – Eu disse rindo imaginando aquela cena. Roger iria querer me matar só por ter pensado naquela possibilidade.

- Roger vai morrer com isso – Camila disse colocando a mão na boca segurando uma risada. Sorri com nossa conexão de pensamentos – Hm, você bem que podia ir lá pro meu quarto.

- Sua mãe?

- Minha mama não veio. Estoy sola.

   Estiquei-me sobre os braços apoiados na mesa enquanto encostava novamente minha boca a sua, escutei um barulho na chave e voltei à minha posição inicial enquanto Camila ria colocando um biscoito na boca. Olhei por seus ombros e pude ver Andrew entrar no quarto. Ele olhou pra mim e então para ela.

- Oi Camila, que surpresa você por aqui.

   Ela acenou com uma das mãos enquanto terminava de mastigar. Andrew atravessou o pequeno espaço parando ao meu lado.

- Chegamos antes do previsto e resolvi passar aqui para trazer alguma coisa para esse cabeçudo comer antes de irmos para a I Heart.

- Hm, claro – Ele sorriu – Eu só vou pegar um casaco e nós já vamos, ok? Shawn, sua mãe pediu para você ligar pra ela. Não esquece. – Eu assenti com a cabeça enquanto ele se afastava dali. Olhei pra Camila de novo que fitava o celular enquanto tinha resquícios de cookie espalhado pelo rosto. Mas era uma criancinha mesmo, pensei comigo mesmo.

-----

 

  Era como se fosse uma sede, separada em setores. Faríamos duas rádios e teríamos uma pequena participação em uma brincadeira “quem conhece quem melhor” algo assim, que seria meio que um teste para ver se eu conhecia mais o Shawn ou vice versa. A primeira parte que fizemos foi o Elvis Duran Show. A entrevista correu de forma tranquila e engraçada, foi nos perguntando como havíamos nos conhecido e Shawn simplesmente disse:

- Foi na turnê do Austin Mahone, mas eu odiava ela e ela me odiava.

( Link.: https://www.youtube.com/watch?v=njc1iVBUY6Q ) - Elvis Duran Show

      O que obviamente era brincadeira. A gente simplesmente tinha um contato mínimo, até mesmo pelo fato de naquela época eu estar namorando com Austin. A entrevista demorou aproximadamente dez minutos, e assim que saímos Andrew e Roger nos avisaram que eles meio que haviam mudado o cronograma e que o Mashup Songs também havia sido incluso nos nosso planos. No começo o Paul, que era meio que o entrevistador, entregou o violão para o Shawn e algo para eu batucar.

- Você quer o violão? – Shawn me ofereceu.

- Não – respondi meio ressentida por ainda estar aprendendo.

- Você pode fazer isso! – Ele me incentivou.

- OKAY – Saiu mais feliz do que eu esperava fazendo Shawn abrir um sorriso enquanto estendia o violão pra mim e pegava a coisinha para batucar. Eu arrisquei uns sons iniciais como teste e ele riu pelo meu jeito um pouquinho desajeitado ao trocar as notas.

      Paul explicou com funcionaria. O nome das pessoas, ou músicas ou palavras apareceriam numa tela pra gente e teríamos que incluí-la na música, e então a palavra ia trocando e a gente continuava cantando e colocando a palavra trocada na música e por aí ia. No começo foi muito engraçado, porque simplesmente apareceu o nome “Drake” e a gente não tinha combinado nada, então cantamos juntos a mesma música e eu fiquei com vontade de rir porque a gente meio que não esperava aquilo.

( Link.: https://www.youtube.com/watch?v=arcboJKpPxQ ) - Mashup Songs

      Havia sido muito engraçado, então partimos para uma terceira parte, que era o “Who Knows Who Better” o tal programa para saber quem se conhecia melhor. A gente fez uma pequena introdução novamente de como havia começado tudo e como tinha rolado a música e como o violão já estava ali do programa anterior nós demos uma pequena palinha da música. Também estava sendo bastante engraçado. Estava uma vibe boa em volta da gente, como se tudo estivesse dando certo.

( Link.: https://www.youtube.com/watch?v=JO6pERbzYHs ) – Who Knows Who Better

        Então iríamos para a última entrevista do dia, falando assim parece que é rápido né, mas nós havíamos passado a tarde toda ali e já beiravas às 18:30. Teríamos dez minutinhos de descanso antes da radio começar. Seria um chat; Sentamos já nos lugares esperados apenas aguardando o Mo Bounce, que era o “apresentador” se é assim que podemos dizer.

- Aqui tá muito gelado – Shawn reclamou enquanto esfregava os braços, realmente o ar estava machucando. Ele morava no Canadá, então pra ele falar aquilo é porque realmente estava frio.

- Vocês querer um casaco? – Alguém dali perguntou.

- Yep, por favor – Shawn pediu enquanto olhava pra mim, eu neguei com a cabeça. Minha roupa meio que era de lá, ou algo bem parecido, então ela meio que me esquentava.

     Cinco minutos depois chegaram com um casaco preto entregando pra ele.

- Tem certeza que você não quer? Eu te dou esse – Ele disse estendendo o casaco na minha direção.

- Não, estou bem – Eu disse sorrindo pra ele enquanto Mo Bounce finalmente entrava no cômodo.

     Ele cumprimentou a gente e pude ver Shawn esfregando levemente as orelhas e guardando as mãos no bolso do casaco, numa tentativa de aquecê-las. O chat havia começado e logo no comecinho eu me estiquei um pouquinho para trás me espreguiçando e então estendi meu braço direito colocando o capuz do casaco em sua cabeça, mas ele tirou pra não desarrumar aquele cabelinho.

   Eu sempre falava nas entrevistas sobre o fato da gente ter que crescer na marra, digo pelas meninas, quando havíamos participado do X-Factor e saímos de lá com 15, 16 anos assinando contrato já com uma responsabilidade enorme e que na verdade parecia que nós carregávamos o peso do mundo nas costas.

   O Shawn sempre havia sido aquele garoto muito seguro de si. Ele ajudava, fazia rir, ria das nossas graças e então eu o via muito seguro, com sua jaquetinha de couro e seu violão preso aos seus ombros, e vê-lo ali cansado enquanto coçava os olhos usando um moletom qualquer me fez pensar em como também deveria ser difícil pra ele. Mais ainda do que pra gente, porque éramos cinco meninas e tínhamos umas às outras para nos segurarmos, e querendo ou não de certa forma ele era “sozinho”.

  Óbvio que quando dava ele estava com a família, seus amigos, inclusive Andrew que era seu empresário e seu amigo, mas apenas ele sabia o que se passava ali dentro, somente ele podia sentir a pressão sobre seus ombros e uma responsabilidade de uma pessoa com uma idade superior. Por Deus, ele era mais novo do que eu. Foi achado “por acaso” na internet e do dia pra noite havia virado um dos maiores cantores jovens, às vezes sendo até mesmo chamado por “novo Justin Bieber” coisa que ele não gostava muito por sinal.

 

*

 - Pizza? – Perguntei sorridente enquanto olhava o número de telefone já aberto no meu celular.

- Pode ser – Eu só vou tomar um banho antes – Ele disse no momento em que entrávamos no elevador juntamente com Andrew e Roger. Assenti com a cabeça enquanto ligava para o número.

   Mais ou menos uns quinze minutos depois pude ouvir uma batida na porta e dei uma corridinha para atendê-la. Eu estava com uma calça de moletom cinza escura, meias de banana e uma camisa fina de manga cumprida. Meu violão estava em cima da cama e a mesma estava completamente bagunçada.

- Chegu... mas que bagunça – Shawn disse entrando e fechando a porta atrás de si.

- Hehe – eu ri sem graça.

- Tava dormindo? – Ele perguntou com cara de dúvida enquanto apontava para a cama. Eu balancei a cabeça negativamente devagar – Então por que tá tudo desarrumado? – Ele se aproximou pra tentar dar um jeito ali.

- Não faz isso. Tenho fobia a lençóis presos. – Eu disse segurando seus braços e puxando ele pra longe da cama.

- Tem o que? Isso existe? – Ele perguntou por fim olhando pra mim e pude ver o quão gostoso e cheiroso ele estava. Puta merda, pensei.

- Claro que existe – eu disse mais baixo do que antes e sacudi a cabeça espantando aqueles pensamentos perversos – É tipo uma claustrofobia à lençóis presos. Um belo namorado você, não sabe nada sobre mim – Eu disse me fingindo de chateada enquanto cruzava levemente os braços.

    Ele riu baixinho enquanto colocava as duas mãos no meu rosto me puxando para si.

- Doida – Ele disse me dando um selinho e vendo que eu ainda tinha uma figura emburrada na cara – E linda – acrescentou antes de chegar mais perto e seus lábios vermelhos tocarem os meus. Minhas mãos foram desmanchadas e haviam ido parar em seus braços, fazendo um leve carinho ali.

     Shawn mais alguns passados na minha direção ainda com sua boca colada na minha e senti minhas costas se chocarem com algo gelado, ok, era a parede. Ele não estava desesperado, mas estava um pouquinho afoito, e o beijo não estava rápido e nem lento. Na intensidade certa. Ele se afastou levemente para respirar um pouco de ar enquanto tirava uma de suas mãos do meu rosto e pousava na minha cintura, esquentando tal região.

   Eu inclinei levemente a cabeça para o lado enquanto deslizava minha língua para sua boca de encontro com a sua. Seu beijo estava doce. Sua língua quente e suave. Eu poderia ficar ali fazendo aquilo pra sempre. De repente o ar nos meus pulmões acabaram e senti um calor descer da ponta dos fios dos meus cabelos até a ponta do meu dedo do pé no mesmo momento em que minhas mãos subiam por baixo de sua camisa na base de sua coluna. Passei as unhas levemente por ali traçando um caminho de fogo.

     Ele fez um som que saiu entre um sussurro, um gemido e um suspiro, eu não soube identificar muito bem o que era. Ele largou minha boca descendo até o meu pescoço enquanto dava uma mordida leve e logo em seguida depositando uma lambida no mesmo local.

*Barulhos de batida na porta*

- Hora da pizza – eu sussurrei com a voz falha enquanto ele suspirava “desapontado” em meu pescoço soltando minha cintura e virando-se em direção à cama.

    Eu ri por sua reação e gritei um “já vai” me estiquei até a bolsa ali perto pegando um dinheiro e indo em direção à porta buscar a tal pizza. Eu amava pizza e Shawn sabia muito bem disso.

*

- Camila, escolhe um canal pelo amor de Deus -  Shawn disse deitado na minha cama comigo ao seu lado. Eu estava mudando de canal duzentas vezes sem parar em nenhum.

- Mas não tem nada de bom passando – Eu disse tentando arrumar uma desculpa.

- Claro que tem, é que você passa tão rápido que nem vê. Me dá esse controle – Ele estendeu sua mão livre. Seu outro braço estava preso embaixo de mim.

- Não – Eu segurei o controle forte enquanto tentava tirar da direção dele. Sorri com a língua entre os dentes, carinha de demônia. Ele ameaçou subir em mim e eu sai correndo de debaixo das cobertas e indo parar perto da porta. Ele levantou na mesma velocidade andando rápido até mim – Não, não, não! – Eu dei vários gritinhos e vários pulinhos vendo que estava fodida. Não tinha pra onde correr.

     Eu tentei esconder o controle atrás de mim e ele me apertou pegando o controle da minha mão logo de primeira, e quando eu achei que ele ia tirar sarro com a minha cara e voltar para ver sei lá o que ele quisesse ele simplesmente desligou a televisão, olhou pra minha cara e tacou o controle pra algum lugar à sua direita.

Indico essa: https://www.youtube.com/watch?v=HhuGQUZJot8

- Mas o que? – Eu ia começar a dizer quando vi ele fazer a cara mais safada da vida dele. Era um cretino, apenas. Sorri de novo com a língua entre os dentes enquanto pulava no colo dele enlaçando minhas pernas em sua cintura e então ele me segurou pela bunda enquanto me pressionava contra a parede – você não vale nada, Shawn Mendes.

- Aprendi com você, Cabello – Ele disse antes de juntar sua boca à minha e deslizava sua língua por ali traçando um caminho de tentação.

   Eu voei com as mãos em seus cabelos apertando ali e puxando freneticamente. Eu podia sentir sair um calor absurdo do meu corpo mesmo com aquele ar ligado. Num pegada rápida ele sugou minha língua arrancando um gemido baixo de mim, e então quando ele largou eu fiz a mesma coisa com ele. Ainda me beijando ele virou-se comigo agarrada como um macaquinho agarradinho e se aproximou da cama.

    Ele tentou apoiar o joelho para me deitar, mas ele havia ido para a parte onde a cama já tinha acabado. E eu me vi toda arrebentada no chão com ele em cima de mim, mas antes do meu pensamento se concretizar ele conseguiu, NÃO SEI COMO, virar os corpos e cair por baixo, batendo com as costas na beirada da cama e depois caindo no chão, comigo em cima dele.

- AUCH – ele resmungou baixinho antes de começar a gargalhar.

    Eu achei que ele tinha se machucado, mas a cena realmente tinha sido muito cômica e eu fui obrigada a rir juntamente com ele daquela pequena desgraça. Ele foi parando aos poucos de rir enquanto passava suas próprias mãos pela base de sua coluna.

- Você tá bem? – Eu perguntei saindo de cima dele e estendendo a mão para ajuda-lo. Ele se levantou rapidamente sentando na beirada da cama enquanto tirava sua própria blusa.

- Estou. Vem cá – Ele estendeu as mãos enquanto eu sentava no seu colo. Achei que ele fosse dar uma pausa, pois aquele tombo havia meio que dado uma pequena quebra no clima, mas ao invés disso ele colocou uma das mãos no meu pescoço enquanto me puxava para perto novamente e colava nossas bocas mais uma vez.

------

 

    A queda foi feia, mas eu iria sair por cima, literalmente. Beijei Camila mais uma vez enquanto a via ficar mole em meus braços, quando pensei em deita-la ela me surpreendeu. Espalmou as mãos nos meus peitos me empurrando levemente para a cama enquanto jogava uma perna de cada lado e sentou-se em cima de mim.

- Estoy a cargo aquí! – Ela disse com aquele sotaque de deixar qualquer um louco e então tirou sua própria blusa revelando um sutiã branco de renda.

- A cubana mais gostosa do mundo... – Eu disse baixinho chamando a atenção dela que fixou os olhos em mim – é a minha namorada – completei enquanto fazia uma leve carícia em sua cintura fininha. Ela soltou uma risada maravilhosa enquanto começava uma tortura com a minha pessoa.

      Ela ameaçou beijar a minha boca só que ao invés disso resolveu brincar com meu pescoço. Lambeu, mordeu, chupou, beijou, passou o dente numa mordida leve, chupou mais uma vez. Em um momento ela deslizou sua língua pelo meu pescoço chegando até o lóbulo da minha orelha e mordendo ali suavemente. Então desceu lambendo de novo até minha clavícula.

    Minhas mãos intercalavam entre sua cintura, a base de sua coluna e sua bunda. E que bunda. Camila ainda estava com uma calça de moletom, então me senti mais do que na obrigação de tira-la. Escorreguei a mão para sua pele lisinha por debaixo do pano enquanto escorregava o mesmo por suas pernas com a ponta dos dedos. Normalmente era eu quem ficava por cima, mas experimentar aquela sensação com ela está sendo bastante prazerosa.

    Camila afastou sua boca de mim enquanto sentava sobre o meu membro, ainda debaixo dos panos. Ela deu uma rebolada lenta me fazendo gemer e sentar em busca de sua boca, mas ela havia resolvido ser filha da puta aquela noite. Ela vira o rosto de um lado pro outro rindo da minha falha tentativa de beijá-la, por fim cansou-se e colou seus lábios aos meus puxando a parte inferior da minha boca.

      Num movimento mais do que rápido ela saiu de cima de mim parando na minha frente e ficando em pé entre minhas pernas. Segurou minhas mãos levanto até sua cintura e depositando elas ali. Cheguei mais perto dela dando singelos beijos em sua barriga enquanto meus dedos vacilaram na renda de sua calcinha. Levantei os olhos queimando de desejo e pude ver Camila do mesmo jeito. Ela me empurrou mais uma vez sobre a cama subindo em cima de mim, mas dessa vez sem torturas.

   Suas mãos voaram em direção a minha calça. Eu segurei seus braços com ela no meu colo enquanto tentava me arrastar mais para cima, para ficarmos mais confortáveis. Camila mordeu tão forte a minha boca que eu podia jurar ela tinha tirado sangue.

- Uh – gemi de dor.

- Desculpa – Ela sussurrou enquanto depositava um beijo ali.

       Em questão de minutos eu já estava devidamente protegido com Camila em cima de mim. Ela encontrou meus olhos passando todo o amor que eu tinha por ela. Só aumentava. Entrelaçou uma de nossas mãos enquanto a outra ela apoiou no meu abdômen levemente “trincado” e então se posicionou conectando nossos corpos.

      A minha mão livre foi parar em seio, apertando cuidadosamente com o intuito de excita-la mais, se é que isso era possível. Camila parecia cavalgar em cima de mim, como se fosse a melhor do mundo naquilo, e ela estava sendo. Ela ficou assim por um bom tempo e a cada contato ela soltava um gemido que tentava prender na garganta. Percebi que ela estava cansando quando ela apertou mais firmemente nossas mãos entrelaçadas e pude sentir sua perna dando uma leve tremida.

- Amor – Ela conseguiu sussurrar. Largou minha mão ficando agora apoiada sobre suas duas mãos. Então minha mãos livres voaram para sua cintura a segurando firmemente e ajudando-a da maneira que eu conseguia. Ela deu três ou quatro reboladas sobre o meu membro e eu pude ver estrelas. Murmurei alguma coisa que simplesmente havia saído da minha boca, porque nem eu mesmo tinha entendido.

    Suas pernas tremeram mais uma vez e eu pude sentir que ela estava perto.

- Nã-o para agora... pequena – Ela arqueou a cabeça quando eu comecei a me movimentar rapidamente e fortemente em baixo dela.

- Oh-h m-eu deus – Sua voz saiu entrecortada por conta das estocadas cada vez mais fortes. Camila rebolou mais uma vez e cavalgou mais algumas antes de gemer alto e cair por cima de mim.

     Seus cabelos macios e cheirosos pousaram sobre meu rosto. Seu seio colou ao meu corpo enquanto eu trocava de posição com ela rapidamente, mas sem interromper o contato. Ela relaxou o quadril enquanto eu começava a penetrar nela novamente, alcançando o orgasmo logo depois. Sentimentos diferentes sensações mais três vezes antes de finalmente dormir exausto e realizado ao lado de uma das pessoas que eu mais amava no mundo.

 


Notas Finais


E então, o que acharam? Espero que tenham gostado.
Como demorei pra postar esse vou tentar finalizar o próximo ainda hoje e postar aqui também!
Estou amando que vocês estão participando <3
Continuem comentando, favoritando, compartilhando... Isso só dá mais animo pra escrever mais e mais.
Obrigada por tudo. Adoro cada um de vocês, mesmo sem conhece-los! <3<3<3


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