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História Predestinados - Shawmila - Onde os sonhos acontecem.


Escrita por: jujubs021

Notas do Autor


Hello :)
Mais um capítulo pra vocês.
MAS ANTES: ATENÇÃO AQUI!!!!!
Eu fiz uma curta camren baseada nos últimos acontecimentos - tristes - e nas músicas No Way e Bad Things.
Vou deixar o link nas notas finais.
E dedico esse capítulo pra Danna, que me ajudou muito e indicou a música.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 47 - Onde os sonhos acontecem.


Fanfic / Fanfiction Predestinados - Shawmila - Onde os sonhos acontecem.

 

      Eram exatamente 8:52 quando embiquei o carro no condomínio simples, porém estiloso em uma das ruas de Miami. Um dos guardinhas aproximou-se conforme eu ia abaixando o vidro do carro. Ele sorriu abaixando a cabeça e me desejando bom dia.

- Bom dia, amigo. Residência dos Cabello.

    Ele olhou para a guarita assentindo com a cabeça para outro cara me dando a liberação para entrar. Provavelmente Camila já havia dito que eu estava a caminho, ou caso contrário eles teriam que interfonar para sua casa.

       De forma lenta, após entrar e virar à primeira esquerda pude estacionar o carro em frente à casa de Camila. Os enfeites natalinos ainda estavam presentes ali. E diante da escada que dava acesso à grande porta branca Sofia estava sentada. Quando desci do veículo pude vê-la abrir um sorriso como o da irmã e arregalar um pouco os olhos.

- ELE CHEGOU KAKI! 

    Ela berrou se levantando rapidamente. Só então pude ver uma pequena mochila presa em suas costas. Eu sorri e uma pequena gargalhada saiu de mim vendo a expressão exasperada da pequena criança. Me aproximei enquanto ela descia os três pequenos degraus, agarrando minhas pernas.

    Sofi era criança, baixinha... e eu, bem, não preciso nem falar nada, não é mesmo?

- Oi pequena, está animada para o nosso passeio? – Minhas mãos voaram para o topo de sua cabeça bagunçando levemente seus cabelos.

- Animada? Sofia nem dormiu direito! – A voz de Camila fez com que eu levantasse a cabeça observando a mais velha escorada na porta observando a cena. Sinu apareceu logo atrás dela sorrindo também.

- Não quer entrar para tomar um café, querido? – Ela perguntou daquele jeito de mãe.

- Eu agradeço, Sinu. Mas já tomei café no hotel.

      Camila sorriu pra mim e então virou-se para sua mãe dando um beijo no rosto e falando alguma coisa baixa que não pude entender. Sofi afrouxou o abraço, mas ainda mantinha-se agarrada em minhas pernas.

- Vamos, Kaki.

- Divirtam-se e cuidado. Qualquer coisa me liguem.

- Ok, mama. – Camila disse descendo as escadas e parando ao meu lado.

       Ao lado oposto de Sofi. Passou um dos braços temporariamente por cima dos meus ombros enquanto se esticava para depositar um beijo no meu rosto. Dois. Três. Quatro.

- Para Kaki, larga ele senão a gente não vai sair daqui nunca – Sofi resmungou e Sinu riu na porta.

      Camila se afastou dando uma língua rápida para a pequena e enlaçou seu braço ao meu. Sofia soltou das minhas pernas e saiu andando na frente, indo em direção ao carro estacionado.

      Destino: Orlando – Parque da Disney.

      Como era começo de ano, segundo dia pra ser exato, provavelmente o parque não estaria tão cheio. E mesmo que estivesse, devido aos contatos – sim, a música pode lhe dar esses privilégios – seria fácil de fazer qualquer coisa ali.

      Eu abri a porta para Sofia e depois para Camila. Após as meninas entrarem eu dei a volta entrando no meu lugar e antes de qualquer coisa, passei o cinto de segurança. Camila estendeu a mão em direção ao rádio do carro ligando-o enquanto sua irmã se arrumava melhor no banco de trás. A viagem seria longa. Entre três e quatro horas, ou seja, chegaríamos lá quase na hora do almoço.

    Fomos pela estrada Florida Turnpike, que desce em diagonal pelo interior até chegar à costa em West Palm Beach.

    Camila e Sofia cantavam alegremente me arrancando risadas sinceras. Eu estava tão leve com a presença delas, tudo estava tão tranquilo e relaxante. Minha mão esquerda segurava firmemente o volante enquanto eu depositava minha mão direita sobre a perna de Camila, mas sem maldade. Ela sorriu diante do meu ato e pôs uma das mãos por cima da minha fazendo uma carícia ali.

     Com mais ou menos duas horas de trajeto – já havíamos passado da metade – Sofia havia cochilado no banco de trás, fazendo com que Camila diminuísse o volume do som e se concentrasse em mim. Em mim? Enquanto eu dirigia e prestava a atenção na estrava podia sentir seu olhar me fitando intensamente.

- O que foi? – Perguntei ainda olhando pra frente.

- Hm? Ah, só estava pensando.

- Sobre?

- Sobre em como sou sortuda. Digo, essas coisas maravilhosas que têm acontecido comigo. As pessoas que me cercam, e sabe, eu sou grata por tudo. As vezes acho que nada disso é real.

- Claro que é real. Você merece isso e muito mais – Eu olhei rapidamente para seu rosto.

- Nós merecemos – Ela me corrigiu.

       Naquela altura do campeonato minhas duas mãos estavam sobre o volante. Mais uma vez escorreguei minha mão direita em sua direção e ela entrelaçou sua mão na minha, começando a brincar com os meus dedos de forma distraída.

- Eu fico me perguntando o que vai acontecer quando tudo isso acabar.

      Ela disse vagamente, mais para si do que para mim. Parecia que ela estava pensando em voz alta. Seu olhar perdido no horizonte e a boca fechada numa linha reta. Por alguns segundos a Camila feliz não estava ali, mas sim uma mulher séria.

- Você quer que acabe? – Parei no sinal vermelho e olhei fixamente para dentro de suas bilhas castanhas.

- Claro que não, mas um dia infelizmente isso vai acontecer.

      Ela me respondeu prontamente e eu senti seu tom de voz com um pouquinho de desespero.

- Não fique desse jeito. Aproveite o que está acontecendo agora. As pessoas te amam, Camila. Sua família, suas amigas, seus fãs, as meninas, e bem, eu.

     Eu disse de forma tranquila, mas rápida. Ela sorriu quando eu disse que também a amava, mas isso não era segredo pra ninguém. Eu vivia dizendo isso pra ela.

- Eu também te amo – Ela se esticou sobre o banco chegando perto de mim e me dando um selinho antes do sinal abrir.

- Então não pense nisso. Pense apenas na tarde maravilhosa que vamos ter. E guarde uma coisa com você: Se um dia isso acontecer, ou quando, pode ter certeza de que eu estarei do seu lado.

       O sinal abriu atraindo minha atenção mais uma vez e Camila calou-se enquanto tomava o celular em mãos.

 

-------

 

      O grande letreiro “Walt Disney World” já aparecia na linha do horizonte. Memórias rápidas começaram a passar na minha cabeça como um filme, quando eu havia saído com minha mama de Cuba. Ela havia me dito que estávamos indo para a Disney. Eu tinha sete ou oito anos e estava dormindo, apenas me lembrava vagamente do que havia acontecido naquela noite.

     E nós não estávamos indo para a Disney, estávamos apenas procurando um lugar melhor para viver. Eu havia ficado um ano sem ver meu pai, sim, eu e Mama havíamos conseguido ir, mas ele não. Então, um ano depois, quando ele também conseguiu ir é que eu fui, finalmente, conhecer a Disney.

      Um suspiro saiu dos meus lábios, atraindo a atenção do garoto ao meu lado.

- Está tudo bem?

- Uhum – Me ajeitei sobre o banco – Melhor acordar a Sofi.

    Ele assentiu com a cabeça e eu me estiquei acordando a pequena atrás de mim. Ela acordou um pouquinho grogue, mas dez segundos depois estava tagarela dentro do carro contanto os minutos para chegarmos.

 

*

 

- QUERO, EU QUERO KAKI – Ela parou diante de um brinquedo esquisito.

- Acabamos de comer Sofia, você vai vomitar.

- Não vou, por favor. Por favorzinho.

- Eu não vou nisso, se o Shawn quiser ir... – Eu dei de ombros enquanto dava dois passos para trás.

        O garoto ao meu lado arregalou os olhos engolindo em seco. Eu quis rir. Então Sofia virou em sua direção sorrindo daquele jeito que ela fazia quando queria as coisas. Estava jogando sujo, muito sujo. Ele passou as mãos pelo cabelo de forma desajeitada, pensando provavelmente numa desculpa para não ir.

- Sofi, eu... – Ele estava meio gago.

- Vai ficar com medinho? – Eu disse de forma cínica.

       Ele me lançou um olhar do tipo “depois a gente conversa” enquanto Sofia segurava ele pela mão praticamente arrastando-o até o brinquedo. Eu estava com calor, então resolvi fazer um coque.

      Eles entraram no brinquedo e eu nunca havia rido tanto em toda a minha vida. Sofi toda sorridente, feliz, gritante e Shawn mais branco do que já era com a boca meio aberta. Cara de desespero. E quando eles desceram eu ri mais ainda. Os dois pareciam tontinhos, minha irmã ria e o garoto estava pálido.

- Tudo bem por aí? – Perguntei rindo.

- Tonto. Estou tonto.

     Sofia parou ao meu lado segurando minha mão rindo também.

- Ele é muito fraquinho, Kaki. Vamos procurar outro brinquedo.

     A felicidade estampada no rosto da menor me contagiava. Shawn se recuperou, pelo menos aparentemente, e arriscou-se em ir nos brinquedos menos malucos. Aproveitamos a tarde toda em meio à brincadeiras, sorrisos e abraços.

     Iriamos voltar pra Miami quando desse 20:30, mas antes disso o céu fechou-se e uma tempestade absurda começou a cair. Ligamos para mama e ela disse que achava melhor que ficássemos por lá mesmo. Realmente. O trajeto era longo, com a chuva tudo piorava e como havíamos saído cedo e aproveitado o dia todo com toda certeza do mundo eu podia afirmar que Shawn estava cansado.

     Às 23 horas nós já estávamos dentro do quarto. Um quarto com uma cama de casal e uma cama de solteiro. Então Sofia dormiria comigo na cama de casal e Shawn na cama de solteiro. Já de barriga cheia Sofia começava a fechar suas pálpebras lentamente. Ela estava morta de cansaço, ainda mais por quase não ter dormido na noite anterior.

     Eu também estava cansada, e por mais que tivesse de olhos fechados eu não conseguia dormir. Era como se o sono que eu estava sentindo antes tivesse se evaporado. Me virei para um lado, para o outro e me revirei novamente. Nada do sono vir. O ar geladinho tocou meu rosto e eu puxei o cobertor sobre Sofia, que parecia uma estátua.

     Apoiei o peso do meu corpo sobre meus próprios cotovelos, estendo a cabeça para frente procurando pelo garoto que também estava ali e apesar da escuridão do quarto, eu podia vê-lo através da pouquíssima luz que passava pela cortina. Sua respiração parecia leve e controlada. Tirei as cobertas de cima de mim colocando meus pés no chão geladinho. CAMILA VOLTA PRA CAMA, CAMILA OLHA A SOFIA ALI. Meu lado consciente tentava me avisar.

     Minha mão tocou a barra de sua coberta puxando-a para baixo. Enfiei-me ali sorrateiramente e ele estava quente e sem camisa.

- Hm, o que houve? – Ele sussurrou com a voz rouca. Parecia confuso.

- Não estou conseguindo dormir – Sussurrei também.

- Vem cá.

      Ele ajeitou o braço de forma que eu pude apoiar minha cabeça ali. Passei um dos braços por seu corpo, meio que o abraçando de lado. Ele respirou profundamente e manteve-se quieto de barriga para cima. Seu cheiro de baunilha chegou até mim e eu senti minhas mãos esquentarem. Elas coçavam para sair passeando por ali. Eu fechei meus olhos levantando um pouquinho a cabeça enquanto depositava um beijo molhado e demorado em seu pescoço, mas não havia sido o suficiente, então eu dei mais um e mais outro.

 

https://www.youtube.com/watch?v=9WbCfHutDSE - Ariana Grande - Dangerous Woman

 

- Camila... – Ele meio que deu uma resmungada misturada com um gemido passando uma das mãos pela minha cintura – A Sofia.

- Ela está completamente desmaiada – Minha voz saiu fraca, mas rouca e eu parei a boca bem em seu pescoço fazendo movimentos circulares com a língua.

     O que estava acontecendo comigo? Eu jamais faria aquilo na presença da minha irmã, bom, pelo menos era o que eu pensava, antes daquilo. Eu não pude raciocinar muito. O garoto ao meu lado virou-se lentamente procurando minha boca de forma desesperadora.

    Quando elas se chocaram um barulho úmido preencheu o ambiente, mas de forma baixa, apenas ali para a gente que estava compartilhando aquele momento e aquelas sensações. Mais do que depressa nossas línguas de encontraram travando uma batalha.

    Sua língua era quente, macia, rápida, porém contida. Ele se inclinou um pouco pra cima de mim enquanto as mãos desciam pela lateral do meu corpo, eu usava uma blusinha de um tecido fino que havia colocado na mochila de Sofi por precaução.

   Seus lábios voaram para o meu pescoço, precisamente meu ponto de pulso e ele chupou tal região com violência, fazendo um gemido escapar da minha boca.

- Shiiiiiiiii. Se você quer fazer isso, vai ter que ficar em silêncio.

      Eu assenti com a cabeça mordendo meus próprios lábios. Desci a mão por suas costas, passando pela base de sua coluna e parando um pouco em cima de sua bunda e ele estava só de cueca. A temperatura pareceu se elevar em questão de segundos e ele voltou a brincar com o meu corpo.

     Suas mãos eram rápidas e intensas, seu toque era intenso num nível hard. Ele intercalava entre meu pescoço, minha clavícula, minha boca e meu colo. Ele havia beijado praticamente todas as partes possíveis do meu corpo naquele momento. Minha resposta era beija-lo na maneira que eu conseguia, prender os gemidos que me arranhavam a garganta – ou ao mínimo, tentar - e arranhar a pele de seus braços e suas costas.

     Ele se deliciou com cada um dos meus seios me deixando em êxtase. Eu tive quase certeza de que estava arrancando os cabelos dele, pois quando dei um puxão ele xingou baixinho.

- Amor... – Minha voz saiu manhosa e ele subiu novamente pra minha boca, roçando o volume de sua cueca em mim.

     De um jeito estabanado – e incrivelmente fofo – ele tirou sua cueca e se esticou o máximo que pôde tentando alcançar a cômoda, pegando então sua carteira. Eu não sabia dizer se era o quarto, o roçar dos nossos corpos ou o simples fato de estarmos tentando fazer aquilo debaixo da coberta, mas estava um calor infernal.

    Ele tirou uma camisinha da carteira e a colocou rapidamente. Se ajeitou sobre o meu corpo e eu arrumei a coberta sobre suas costas. Ele arrumou minhas pernas posicionando-se entre elas e me olhou profundamente nos olhos, soltando uma respiração pesada e aproximando o seu rosto do meu colando mais uma vez nossos lábios. No mesmo instante que ele deslizou sua língua pra dentro da minha boca eu senti ele penetrando em mim.

      Um gemido falho e rouco saiu da minha boca, mas foi abafado pelo beijo. Ele já devia esperar que eu gemesse daquela maneira, mas eu mal tive tempo de pensar. Ele começou a se movimentar lentamente num vai e vem constante, e para respirar afastou sua boca da minha grudando-a mais uma vez em meu pescoço.

     As mãos dele espalmadas sobre o colchão macio, para que pudesse apoiar o peso de seu corpo. Eu mordi meus próprios lábios e tentei controlar os gemidos e minha respiração descontrolada, completamente descompassada e atrapalhada.

- HM – Eu gemi quando ele estocou beeeeem fundo.

- Geme pra mim, Camila. Bem baixinho – As palavras saiam meio travadas, pois ele também estava tentando controlar sua respiração – Geme no meu ouvido.

      Ele estocou mais algumas vezes enquanto eu tentava gemer o mais baixo que podia, então, do nada ele parou de se movimentar dentro de mim. Eu agarrei suas nádegas de forma violenta e tentei apertar minhas pernas em volta de sua cintura, numa tentativa de forçar o contato.

- Maldito, por quê parou?

     Um sorriso ordinário e completamente cafajeste apareceu em seu rosto e eu levantei uma das mãos dando um tapa na cara dele, não foi um tapa forte, mas foi estalado.

- Continue! – eu praticamente ordenei, a voz saiu raivosa da minha garganta e ele movimentou-se mais rápido do que antes – Aaain.

     Nossos corpos conectados, anestesiados e suados. A respiração dele era descontrolada e se fundia com a minha. Suas mãos hora de apoiavam sobre o colchão e horas passeavam pelo meu corpo, tocando-me na cintura, costela, seios e bunda. Minhas mãos percorriam suas costas arranhando ele e quando eu sentia que o gemido viria mais alto eu simplesmente colava minha boca em seu ombro mordendo-o ou tentando abafar o som.

         Meu coração se acelerou numa proporção bizarra e eu senti meu ventre formigar ao mesmo tempo em que meu sexo se contraía. Eu fechei os olhos tentando controlar a sensação e minhas pernas deram uma pequena bambeada, mas o garoto sobre mim não parava de se movimentar. Eu iria gozar.

- Olha pra mim – A voz rouca sussurrou no meu ouvido – Quero que você goze olhando pra mim.

        Eu senti minhas bochechas esquentarem, provavelmente com vergonha, mas eu não tinha motivos para aquilo e acho que não cansaria nunca de me sentir envergonhada diante de uma situação daquelas, mesmo assim eu abri os olhos fitando-o fixamente.

        Seus olhos brilhavam e sua mandíbula estava trancada, uma feição fechada e prazer e aquilo me enlouqueceu ainda mais. Seus cabelos bagunçados e um pouco de suor passando por suas têmporas. Eu disse que estava quente!

        Minha visão ficou turva por alguns segundos.

- Shawn... Amor – Minha voz saiu rasgada e ele intensificou os movimentos fazendo eu sentir cada célula do meu corpo explodir em um orgasmo maravilhoso.

     Eu prendi ainda mais minhas pernas em volta de sua cintura e tentei empurrar meu ventre para baixo tentando intensificar o contato. Ele gemeu roucamente e eu gozei ainda mais, sentindo meu corpo fraquejar... parecendo pó.

    Ele respirou fundo e deitou a cabeça sobre mim, apoiando um pouco o peso de seu corpo enquanto afundava a cara no meu pescoço, entre meus cabelos.

- Que feitiço você fez comigo?

      Eu ri diante de sua pergunta e passei a mão de forma carinhosa por seu cabelo, nuca e costas. Mais precisamente com a ponta dos dedos.

- Eu ia perguntar a mesma coisa.

- Nós acabamos de transar com a sua irmã no mesmo quarto – Ele disse e eu senti minhas bochechas esquentarem. Dei graças a Deus por ele não estar olhando para a minha cara – Isso foi insano.

- Eu sei – Sussurrei mais para mim do que para ele – Você me faz perder a cabeça.

- E o coração?

- Oh, esse eu já perdi há muito tempo para um garoto Canadense.

         Ele riu roucamente e afastou o rosto do meu pescoço se levantando de vagar, e antes de desconectar seu corpo do meu, ele me disse.

- Eu te amo!

- Tenha certeza de que é recíproco – Sorri realizada.

 


Notas Finais


Deixem nos comentários o que vocês acharam.
Link camren AQUI: https://spiritfanfics.com/historia/o-contrato--camren-7422825
Vamos compartilhar com os amigos.
Love u guys.


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